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Paraíba

Dia Internacional da Mulher é marco de luta e reflexão na Assembleia Legislativa da Paraíba

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Marco de luta e resistência a uma grave desigualdade social de gênero, o Dia Internacional da Mulher é uma data simbólica para a reflexão da condição da mulher no Brasil e no mundo. Uma certeza com relação ao tema é de que elas não querem flores, mas respeito, dignidade e direitos iguais aos homens. Esse tema foi levado à tribuna da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) pelos deputados estaduais nesta primeira semana do mês de março.

Ao falar sobre o Dia Internacional da Mulher a ser comemorado neste domingo (8), a deputada Cida Ramos, que preside a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Feminicídio da ALPB, lembrou que a data 8 de março marca a luta de operárias norte-americanas mortas em uma fábrica que queriam um lugar para deixar seus filhos enquanto trabalhavam. A parlamentar observou que aquele fato tomou uma dimensão de luta universal de todos os seres humanos, não apenas pelo simples direito a se ter um local para as mulheres deixarem seus filhos, mas para que homens e mulheres possam viver digna, fraternal e solidariamente, desfrutando de direitos iguais.

A presidente da Comissão da Mulher na Assembleia, a deputada Camila Toscano, disse que o 8 de Março é um momento de trazer para a sociedade o debate sobre o papel das mulheres, a evolução dos seus direitos e a constante luta empreendida pela conquista da igualdade de gênero.

“Evoluímos muito, crescemos, estamos nos empoderando cada vez mais e hoje temos total liberdade. Mas, também sofremos muito com o machismo e com o crescimento absurdo da violência contra a mulher. Esse é um dia para a gente parar e refletir, trazer esse debate à tona. A reflexão deve acontecer em nível de sociedade e também uma reflexão interna da próprias mulheres: o que queremos para a nossa vida e onde queremos chegar para estarmos bem e felizes”, ressaltou.

Para a deputada Pollyana Dutra, as mulheres precisam dialogar mais, exercer a sororidade, ter uma relação de irmandade. “O Dia Internacional da Mulher é um momento para a reflexão sobre o papel da mulher na sociedade e a luta pelos direitos. Nós conseguimos evoluir e ocupar os espaços, embora mínimos, mas é um espaço que precisa ser debatido. Nós precisamos contar o que estamos fazendo na política ou em outros cargos de poder, na justiça, na saúde, na educação, no empreendedorismo. As mulheres precisam sentar para discutir essa evolução para que essa evolução não fique de qualquer forma”, comentou.

Mulher na política

O deputado Buba Germano disse ser fundamental incentivar as mulher a ingressarem na política e a participarem das eleições como candidatas às Prefeituras municipais, às Câmaras municipais, além de incentivá-las a ocupar cargos estratégicos em secretarias estaduais, municipais e ministérios. “O reconhecimento da importância do papel da mulher na sociedade não deve ser só no dia 8 de março, mas uma ação permanente, com incentivo à sua participação na política e a ter seus direitos transformados em políticas públicas. Tratar com respeito às mulheres é cuidar da saúde mulher, é dar dignidade, dar oportunidades iguais”, afirmou.

Para a deputada Jane Panta, a mulher já cresceu bastante no seu papel social, mas ainda tem muito que conquistar. Ressaltou, porém, que é preciso enfrentar e dar fim ao crescente índice de violência contra a mulher, que considera um absurdo. “É muito triste acompanharmos o noticiário hoje e constatarmos os crescentes casos de feminicídio no Brasil e no Estado. Infelizmente, temos o desprazer de constatar esse fato e é preciso encontrar fórmulas eficazes para o combate à essa violência”, afirmou.

No entanto, apesar das adversidades, Jane Panta destaca que  as mulheres já conquistaram grandes avanços. “Até um tempo atrás, que não é muito distante, a mulher não tinha sequer o direito de votar e hoje a mulher já ocupa o seu espaço na política. Espaço esse que precisa ser ocupado por um maior número de mulheres”, observou.

“Que todos os dias sejam o Dia Internacional das Mulheres”. A afirmação foi da deputada Dra. Paula, ao ressaltar que as mulheres querem mais respeito, igualdade de gênero, maior participação na política, presença nas grandes empresas e em cargos de relevância, nas universidades e mais mulheres trabalhando com dignidade. “Nós queremos menos torturas, sofrimento, discriminação, violência contra a mulher, pois isto é o que nos entristece”, acrescentou.

Violência doméstica

Dados estatísticos colhidos pela CPI do Feminicídio da ALPB, junto ao IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apontam que a violência contra a mulher no Brasil é alarmante. Segundo o Instituto, nos últimos 12 meses, 1,6 milhão de mulheres foram espancadas ou sofreram tentativas de estrangulamento; nove, em cada 10 assassinatos de mulheres, são praticados por companheiros ou ex-companheiros.

O levantamento aponta também que apenas quatro, dentre 100 mulheres assassinadas por feminicídio, chegaram a fazer Boletim de Ocorrência. “Não existe sociedade democrática, verdadeiramente civilizada, enquanto tivermos dados como o do Brasil”, afirmou indignada a deputada Cida Ramos, que preside a CPI do Feminicídio.

Segundo o IBGE, as mulheres que exercem alguma atividade profissional dedicam 73% de horas a mais para tarefas domésticas, em comparação aos homens; e apenas 7,9% dos municípios brasileiros possuem Delegacias Especializadas no atendimento a mulheres. Os dados apontam, ainda, que de janeiro a setembro de 2019, 165 casos de estupro e estupro de vulnerável foram registrados na Paraíba; e que o Estado registrou um crescimento de 11,76% no número de feminicídio.

“Essa sociedade não pode ser fraterna, justa e igualitária de oportunidades enquanto esses dados não forem reduzidos e, até, banidos do nosso País e do nosso Estado. Nós estamos falando de mulheres, mas estamos falando, sobretudo, de que tipo de sociedade nós queremos para o nosso filho e para todos os que nos rodeiam. Não é possível que a gente fale em democracia, em redução de índice de violência com esses dados tão terríveis que o Brasil estampa nacional e internacionalmente”, declarou a presidente da CPI do Feminicídio.

Calendário de ações

A Comissão Parlamentar do Feminicídio da ALPB  divulgará nesta semana um calendário de visitas aos serviços relacionados aos cuidados e proteção da mulher e de realizações de audiências públicas a serem realizadas em João Pessoa, Campina Grande e no Sertão. A programação de atividades será entregue pela presidente da CPI, deputada Cida Ramos, ao presidente da Casa Epitácio Pessoa, deputado Adriano Galdino.

A parlamentar defendeu a formação de uma grande frente, agregando os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, para ampliar as políticas públicas para as mulheres, relacionadas à proteção feminina. Defendeu também o aumento dos recursos destinados à Secretaria da Mulher, pelo Governo do Estado. Cida Ramos fez um balanço positivo das atividades da CPI do Feminicídio, afirmando que a Comissão já realizou inúmeras sessões, oitivas e plenárias, contando com a parceria do Ministério Público e do Tribunal de Justiça.

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Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Redação do Portal da Capital

Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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