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Paraíba

OS implanta ponto biométrico nas escolas para reduzir a falta e o abandono de postos de trabalho

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Quando bem aplicada, a tecnologia é uma importante aliada na gestão de serviços e pessoas. Reduz custos, modifica comportamentos e se traduz em bons resultados no dia a dia. Um exemplo prático é a adoção do ponto biométrico para colaboradores da Ecos (Espaço Cidadania e Oportunidades Sociais) que atuam nas escolas da rede estadual de ensino. Desde 2017, a Organização Social (OS) oferece suporte a mais de 300 unidades escolares da Paraíba por meio de gestão pactuada com a Secretaria de Estado da Educação Ciência e Tecnologia (SEECT). Entre janeiro de 2018 e dezembro de 2019, a economia decorrente de descontos na folha de pagamento chegou a R$ 1.804.985,44.

A Ecos conta hoje com 294 pontos biométricos instalados e em pleno funcionamento e 39 estão sendo preparados para instalações futuras. Além disso, há 23 equipamentos em estoque. “Nossos colaboradores utilizam ponto biométrico para seus registros diários, como batidas de entrada na jornada de trabalho, batida de fim de jornada de trabalho bem como horários de almoço e intervalos. Isso assegura o controle de assiduidade de cada funcionário da Ecos e reduz o absenteísmo”, explica Maria Cavalcante, analista de folha de pagamento.

Caso haja registro de falta ou atraso, o colaborador da Ecos tem desconto na folha de pagamento. Até agora, o menor volume de descontos foi de R$ 23,4 mil (janeiro 2018) em função de atraso e falta de funcionários da OS; já o maior chegou a 112,7 mil (novembro 2018). Em janeiro de 2020, houve descontos na folha no montante de cerca de R$ 38,4 mil — sendo R$ 36.053,24 em relação a faltas e R$ 2.444,22 a atrasos.

O primeiro ponto biométrico foi instalado em novembro de 2017 na Escola Cidadã Integral Técnica Alice Carneiro, localizada em João Pessoa. “Superou muito a nossa expectativa com relação à frequência e à assiduidade do funcionário. O ponto biométrico foi uma estratégia eficaz para esta instituição, que deveria se estender aos servidores efetivos da rede estadual”, propõe Neuzângela Dantas de Tácio Pinheiro, gestora da escola Alice Carneiro. Para ela, o controle de jornada dos colaborados da Ecos funciona, justamente, por causa da biometria.

“Há servidores efetivos que faltam porque não precisam bater o ponto, eles só assinam. E aí não há desconto de salário quando há falta ou atraso de horas, pois se utilizam de justificativas verbais, sem comprovação de veracidade” diz, ressaltando que esse tipo de problema não existe com relação à maioria dos colaboradores da Ecos, visto que, quando há alguma ocorrência, é algo pontual e as medidas cabíveis são tomadas. Conforme a diretora Neuzângela Dantas, esse sistema ainda pode ser aprimorado. Ela sugere que o funcionário deva passar por um período probatório. Se houver muitas ocorrências de absenteísmo e atraso, com o colaborador passando por unidades escolares diferentes, ele deve ser desligado.

CONTROLE E SEGURANÇA

O trabalho de sensibilização e engajamento dos colaboradores da Ecos em relação à nova ferramenta é feito pelo SAE (Serviço de Atendimento à Escola), a quem também compete o recolhimento da documentação referente à frequência mensal dos funcionários, inclusive o recebimento de atestados de saúde e declarações.

O SAE recolhe o arquivo de importação com todos os registros dos colaboradores e recebe todos os atestados médicos e ocorrências do mês referente ao ponto. Há situações em que o funcionário esquece de bater o ponto ou não apresenta atestado, e isso também gera descontos. Nesses casos, a falta é avaliada e, se ficar provada alguma inconsistência, o valor descontado é colocado para estorno. “Todos os atendimentos para estornos são avaliados pela Ecos e, em casos de divergência no ponto biométrico, nosso departamento SAE é acionado para solucionar o problema”, argumenta Maria Cavalcante.

Os pontos são instalados e supervisionados pelo setor de Tecnologia da Informação da Ecos, que também disponibiliza todo o suporte necessário ao funcionamento efetivo do equipamento. Em casos de faltas de bobinas, o SAE se dirige-se até a unidade escolar para regularizar a situação, e os colaboradores não ficam sem utilizar o ponto. Em casos de danos, o setor de Tecnologia da Informação da Ecos é acionado imediatamente para resolver o problema. Caso seja necessário, o equipamento é trocado.

Por se valer de um recurso biológico para identificação do funcionário, como é o caso da impressão digital de um dos dedos, o processo oferece maior segurança, pois a biometria representa a “assinatura” do colaborador. Com a adoção do ponto biométrico pela Ecos, também houve redução de despesas com papel (pois antes predominava o registro da jornada de trabalho por meio de folha de ponto) e agora não existe mais possibilidade de fraude. Isso porque o ponto biométrico exige a presença do colaborador em seu local de trabalho no momento do registro e não há como outra pessoa se passar por ele.

“A utilização dos pontos tornou a assiduidade dos nossos colaboradores mais segura e frequente. Antes, tínhamos um cenário de faltas, abandono de posto de trabalho, problemas com falta de pessoal no horário das aulas e outras ocorrências. Hoje o cenário é completamente diferente: temos assiduidade, frequência, comprometimento e responsabilidade com o ponto, e as notificações sobre faltas são minoria. Isso é um reflexo positivo dos pontos biométricos nas escolas, com os colaboradores sendo sempre acompanhados de perto”, argumenta a analista Maria Cavalcante.

SAIBA MAIS –  A Ecos – Espaço Cidadania e Oportunidades Sociais é uma organização sem fins lucrativos, de natureza filantrópica. A organização social foi criada em 1997 a partir da união de profissionais de diversos segmentos da sociedade. Desde 2017, a Ecos desenvolve importantes ações na rede estadual de ensino da Paraíba por meio de gestão pactuada, contribuindo para o aperfeiçoamento da estrutura escolar e pedagógica das 318 unidades assistidas (inclusive em aldeias indígenas), localizadas no Litoral, Agreste e Sertão.

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Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Redação do Portal da Capital

Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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