Nos acompanhe

Brasil

Número de milionários no Brasil deve crescer 81% até 2022, diz Credit Suisse

Publicado

em

O número de milionários no Brasil deve crescer 81% até 2022, passando dos atuais 164 mil para 296 mil, de acordo com relatório do banco Credit Suisse publicado nesta terça (14).

O banco ressalta que, como outros países latino-americanos, o Brasil tem uma parcela maior de pessoas na faixa de renda entre US$ 10 mil e US$ 100 mil que o restante do mundo, mas uma fatia menor nas esferas superiores, informa reportagem da Folha.

“Isso pode dar uma impressão incorreta de que a desigualdade é menor que a média”, diz o estudo. “Na verdade, a desigualdade é relativamente alta, como indicado pelo coeficiente de riqueza Gini de 83%, e nossa estimativa é que 1% dos brasileiros detenha 44% da riqueza do país.”

O maior avanço percentual será registrado pela Argentina, com alta de 127%, de 30 mil para 68 mil. No mundo, o crescimento previsto no número de milionários é de 22% nos próximos cinco anos, de 36 milhões para 44 milhões, indica o Credit Suisse.

“Enquanto o número de milionários em economias emergentes ainda está bem distante dos níveis de Estados Unidos e Europa, eles devem aumentar substancialmente até 2022”, afirma o banco.

A China terá um aumento de 41% no número de milionários, até 2,7 milhões, e alcançará a terceira posição no ranking mundial, atrás de Estados Unidos (17,784 milhões) e Japão (3,821 milhões).

O Credit Suisse indica que, desde 2000, o número de milionários aumentou 170% no mundo. Já o número de pessoas com altíssima renda aumentou cinco vezes.

O estudo do banco teve como objetivo principal analisar a geração de riqueza global, que cresceu 6,4% neste ano e atingiu US$ 280 trilhões. Até 2022, a cifra deve alcançar US$ 341 trilhões, com crescimento de 3,9%, ritmo semelhante ao dos últimos cinco anos (3,8%).

Segundo o relatório, o avanço refletiu “lucros generalizados nos mercados de ações” e “aumentos similares em ativos não financeiros, que pela primeira vez neste ano ultrapassaram o nível de 2007 antes da crise”. Ativos não financeiros podem ser imóveis, equipamentos, maquinários, ouro e petróleo, embora o banco não detalhe no estudo.

O banco indica que a riqueza média global por adulto cresceu 4,9%, atingindo o recorde de US$ 56,540 por adulto.

A participação dos emergentes na riqueza global praticamente dobrou entre 2000 e 2017, passando de 11% para 19%. No relatório, o banco diz que o “ritmo de geração de riqueza em economias emergentes deve continuar a ser maior que nos mercados desenvolvidos, embora esse diferencial seja menos impressionante nos próximos cinco anos”.

O Credit Suisse estima que os emergentes devem atingir uma parcela de 22% da riqueza global no fim do período de cinco anos. No entanto, indica, o ritmo da geração de riqueza nas economias emergentes é mais lento do que estimado anteriormente.

Continue Lendo

Brasil

Efraim é relator de projeto para tornar punição mais severa em crimes de roubo de fios de cobre

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

Em conversa com jornalistas nesta sexta-feira (22), o senador Efraim Filho (União-PB) se manifestou sobre sua relatoria ao Projeto de Lei nº 3780, de 2023, que aumenta o rigor da legislação penal para coibir novos crimes de furto, roubo, estelionato, receptação e interrupção de serviço telefônico, e outros de utilidade pública.

O parlamentar disse que é preciso aumentar as penas e incluir na legislação a proteção de bens jurídicos caros à sociedade como, por exemplo, roubos e furtos de cabos e equipamentos de telecomunicações.

“A população não pode ficar à mercê desses bandidos que prejudicam a coletividade, colocando em risco a segurança de todos e gerando estragos irrecuperáveis. O código penal precisa ser atualizado para evitar uma legislação branda para esses delitos. Não dá para ficarmos lenientes com crimes dessa natureza”, desabafou.

Efraim relembrou, ainda em tom de indignação, a recente invasão e o roubo de fios de cobre na Paraíba que afetou a distribuição de água na Região Metropolitana de João Pessoa afetando cerca de 760 mil pessoas.

“Hoje, existem quadrilhas criminosas especializadas que operam de forma criteriosa na subtração de equipamentos de alto valor, como cabos de cobre e baterias. Essas ações infratoras comprometem, muitas vezes com danos irreparáveis, serviços de utilidade pública como emergências médicas”, disse.

Em 2023, mais de 5,4 milhões de metros de cabos de telecomunicações foram subtraídos, um aumento de 15% em relação a 2022, e mais de 7,6 milhões de clientes tiveram seus serviços interrompidos.

“Nosso trabalho legislativo vai ser firme no sentido de punir severamente esses criminosos. O PL 3780 definirá como crime qualificado, com penas mais rigorosas, e não mais como crime comum, o furto e roubo de celulares e de cabos de energia elétrica e telecomunicações ou outros que afetem serviço essencial,” concluiu.

O relatório já está em fase de conclusão e será apresentado em breve pelo parlamentar na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

Continue Lendo

Brasil

Relatório final da PF aponta Bolsonaro como “líder da organização criminosa” em tentativa de golpe

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

O relatório final de 884 páginas da Polícia Federal (PF) sobre o plano de golpe de Estado no Brasil aponta o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como “líder” do grupo de 37 pessoas que, de acordo com a PF, organizou um plano para mantê-lo na Presidência após a derrota nas urnas para o presidente Lula (PT).

O documento, enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (21), relata que Bolsonaro “permeou por todos os núcleos” a organização criminosa apontada pela investigação. A Polícia aponta, ainda, que, apesar de transitar em todos os núcleos, “atuou diretamente na desinformação e ataque ao sistema eleitoral”.

Indiciados

Após um ano e dez meses de investigação, a PF indiciou nesta quinta-feira (21/11) o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas nesse inquérito que investiga tentativa de golpe de Estado no Brasil e plano de assassinar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do STF, Alexandre de Morais.

Também estão entre os indiciados alguns ex-ministros do governo, como Anderson Torres (Justiça), general Augusto Heleno (GSI) e Braga Netto (Defesa e Casa Civil).

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid também está na lista, além do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).

Continue Lendo

Brasil

Comissão analisa emendas a reforma dos processos administrativo e tributário

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

A comissão temporária encarregada de modernizar os processos administrativo e tributário (CTIADMTR) voltará a analisar três projetos que aprovou em junho e que, depois, receberam emendas no Plenário do Senado. A reunião da comissão está marcada para quarta-feira (27/11), a partir das 14 horas. O relator das três projetos é o senador paraibano Efraim Filho (União Brasil).

As propostas vieram de anteprojetos apresentados por juristas ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e depois formalizados como projetos de lei. Elas haviam sido aprovadas em decisão terminativa e iriam direto para a Câmara dos Deputados, mas receberam recurso de senadores para que fossem analisadas também em Plenário. Ao todo, os três projetos receberam 79 emendas dos parlamentares, que devem ser analisadas pela CTIADMTR.

Um dos projetos que retornou para análise é o da reforma da Lei de Processo Administrativo (LPA — Lei 9.784, de 1999). O PL 2.481/2022 foi aprovado na forma de um substitutivo para instituir o Estatuto Nacional de Uniformização do Processo Administrativo. Serão analisadas 29 emendas apresentadas em Plenário.

Outro projeto é o de novas regras para o processo administrativo fiscal federal (PL 2.483/2022), que também foi aprovado como substitutivo. O texto incorporou os conteúdos de dois outros projeto que estavam em análise na comissão: o PL 2.484/2022, que tratava do processo de consulta quanto à aplicação da legislação tributária e aduaneira federal, e o PL 2.485/2022, que dispunha sobre mediação tributária na cobrança de dívidas fiscais. A comissão votará 36 emendas ao projeto.

O terceiro é o PL 2.488/2022 que cria a nova Lei de Execução Fiscal. O objetivo do texto é substituir a lei atual (Lei 6.830, de 1980) por uma nova legislação que incorpore as inovações processuais mais recentes e ajude a tornar a cobrança de dívidas fiscais menos burocrática. Foram apresentadas 14 emendas.

Comissão

As minutas dos projetos foram elaboradas pela comissão de juristas criada em 2022 pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux. A comissão foi presidida pela ministra Regina Helena Costa, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Depois, os textos foram apresentados como projetos de lei por Pacheco e remetidos para uma nova comissão, constituída por senadores. O senador Izalci Lucas (PL-DF) presidiu o colegiado.

Fonte: Agência Senado

Continue Lendo