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Paraíba

Mantida sentença que condena o Estado a promover melhorias em unidade escolar de João Pessoa

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Com a relatoria do juiz convocado José Ferreira Ramos Júnior, a Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba manteve a sentença do Juízo da 1ª Vara da Infância e Juventude da Capital que condenou o Estado da Paraíba a realizar melhorias na Escola Padre Azevedo, diante da precariedade vivenciada pelos alunos e servidores da unidade educacional. A decisão ocorreu nos autos de uma Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público estadual.

O Juízo da Infância condenou o Estado na obrigação de construir um ginásio para prática de atividades esportivas, de sala de recursos multifuncionais, de laboratório de ciências, de sala de vídeo, de laboratório de informática, de rampas de acesso; ampliação do refeitório, manutenção dos climatizadores; reparo na rede elétrica; instalação de câmaras de monitoramento; designação de profissionais (vigilante, área de limpeza, secretaria, porteiro, bibliotecário, psicólogo, psicopedagogo, orientador educacional e monitor de informática); reparos na estrutura física; instalação de extintores de incêndio e envio de novos armários para guardar material de expediente, informa publicação do TJPB.

Foi facultada, ainda, pelo juiz, a mudança da escola para local que possuísse estrutura física adequada. Também foi fixado o prazo de 60 dias do trânsito em julgado (quando não cabe mais recurso) para que o Estado comprove o início da execução das determinações, que deverá ser finalizada no prazo de cento e oitenta dias, sob pena de fixação de multa diária.

Inconformado com a decisão, o Estado da Paraíba apresentou recurso de Apelação nº 0000143-07.2017.815.2004, sustentando a violação do princípio da separação dos poderes. Afirmou que cabia ao Executivo organizar o cronograma de reformas das escolas públicas e falou da impossibilidade de efetuar despesa excedente ao crédito orçamentário anual, em observância ao princípio da reserva do possível. Ao final, requereu o provimento do recurso.

Inicialmente, o relator explicou que a Constituição Federal estabelece que a educação é direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Além de que deva ser prestada com qualidade (artigos 205 e 227).

Quanto ao argumento de que houve violação ao princípio da independência e harmonia entre os poderes, o juiz-relator assim se posicionou: “Diante da precária situação detectada na unidade escolar não se pode compreender que o pronunciamento do Judiciário compelindo o Estado a empreender melhorias e dar condições ao alunado e demais servidores que frequentam a Escola consista em violação do Princípio da Independência financeira e harmonia dos Poderes.”.

Já em relação à contrariedade ao princípio da reserva do possível, Ferreira Ramos foi enfático ao afirmar que este princípio não pode ser invocado para afastar a obrigação da Administração em face do direito à educação, legalmente amparado. “A imposição de melhoramento da unidade escolar não tem o condão de desestabilizar o orçamento estadual de modo a tornar insuportável de cumprimento, até porque sequer há demonstração nos autos, de forma numérica a onerosidade excessiva das medidas e ausência de recursos”, arrematou o relator, desprovendo o recurso.

Da decisão cabe recurso.

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Paraíba

Unimed-JP reforça parceria com PMJP para realização da corrida deste domingo

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O presidente da Unimed João Pessoa, Gualter Ramalho, visitou nesta terça-feira (26/11) a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) e reforçou parceria para realização da corrida de rua da instituição, que ocorre neste domingo (01/12).

O encontro teve a presença do prefeito em exercício, Leo Bezerra (PSB), secretários que fazem a gestão municipal e a equipe de marketing da Unimed.

Em publicação nas redes sociais, Gualter revelou que a parceria se estenderá em futuros projetos que proporcionem desenvolvimento e qualidade de vida à população pessoense.

Corrida Unimed João Pessoa

A Corrida da Unimed JP terá percursos de 5 e 10 quilômetros para o público em geral, com idades mínimas de 14 e 16 anos, respectivamente; 5 quilômetros para cadeirantes; e 1 quilômetro para crianças de 2 a 13 anos de idade, que deverão estar acompanhados dos pais ou responsáveis, também inscritos na corrida.

A prova será realizada no dia 1º de dezembro, com largada e chegada no Largo da Gameleira, na divisa entre as praias de Tambaú e Manaíra.  Ao cruzar a linha de chegada, os participantes receberão medalhas. Os cinco primeiros colocados (masculino e feminino) de cada um desses percursos ganharão um troféu.

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OAB-PB recebe relatório de comissão de juristas para aperfeiçoar legislação de combate ao racismo

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Redação do Portal da Capital

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB), Harrison Targino, e representantes da Comissão de Combate ao Racismo e Discriminação Racial da OAB-PB receberam, na tarde desta terça-feira (26), a visita do presidente do Tribunal de Justiça (TJPB), desembargador João Benedito.

Na oportunidade, o desembargador João Benedito entregou um livro com o relatório final da comissão de juristas formada pela Câmara do Deputados para avaliar e propor estratégias normativas com vistas ao aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo estrutural e institucional no Brasil. O desembargador participou da elabora do plano.

Também particirapam da reunião os membros da Comissão de Combate ao Racismo: Ana Guimarães (presidente da Comissão), Francisca Leite, Raissa Helene e Aristoteles Souza; e o conselheiro federal da OAB, André Cabral.

O presidente da OAB-PB, Harrison Targino, destacou que o desembargador presta um grande serviço para dar luz ao tema da equidade racial. “É um relatório estrutural, uma contribuição do Poder Judiciário ao Legislativo, no qual João Benedito deu seu contributo com ideias concretas para melhorarmos o tratamento com todos e buscarmos garantir verdadeira equidade entre pessoas no país tão grandioso que é o Brasil”, declarou.

Harrison Targino targino acrescentou que a OAB-PB também deu sua contrinuição com uma comissão específica, que reuniu com o presidente exatamente pensando temas e ações que possam contribuir na reflexão sobre equidade racial”.

O desembargadir João Benedito disse entender que a Comissão de Juristas deu sua contribuição, “cumprindo a missão de apresentar à Câmara dos Deputados as propostas atribuídas”.

“Agora cabe à sociedade, de modo geral, levar a Câmara de Deputados à necessidade de que elas sejam realmente realizadas através de projetos de Leis. Enfim, agora há a necessidade que a sociedade vá à Câmara de Deputados cobrar para que essas propostas se concretizem”, disse o presidente do TJPB.

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“Continuo na base”, afirma Eduardo Brito sobre permanência no grupo governista da ALPB

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O deputado estadual, Eduardo Brito (Solidariedade), reafirmou, nesta terça-feira (26/11), permanência na base governista da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB). O posicionamento ocorre após divergências no âmbito da eleição municipal em Mamanguape.

“Evidentemente, naquele momento político local, houve uma tendência do governador em apoiar um candidato de seu partido, mas a maturidade nos fez entender que, naquele momento, os partidos precisavam caminhar com o governador. Os palanques foram desarmados”, explicou durante entrevista concedida à imprensa.

Ele reforçou seguir com o grupo do governador João Azêvedo (PSB).

“Nunca houve um posicionamento nosso sobre saída da base do governo. Continuo na base desde que assumi e sempre estive alinhado com o governador João Azevêdo”, afirmou.

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