Numa análise dita à imprensa, o advogado Harrison Targino, observa que a ocupação do mandato pelo suplente não afeta a representatividade eleitoral. “Os suplentes participam da formação do quociente partidário necessário para a eleição dos titulares, no sistema proporcional que temos. Poucos deputados alcançariam individualmente o quociente eleitoral sem a ajuda dos suplentes”, disse.
Segundo reportagem do PBAgora, de acordo com Targino, a posse de suplentes por si só, não afeta a representatividade, mas é preciso que o licenciado justifique muito bem ao eleitorado que neles confiou o motivo de se ausentar da obrigação pactuada na eleição.
“Outrossim, as regras parlamentares que autorizam a posse de suplentes devem ser bem fiscalizadas, para evitar fraudes”, afirmou o advogado eleitoral. Os analistas políticos são unânimes ao afirmarem que, que em face do início das pré-campanhas, o Poder Legislativo acaba por esvaziar-se, o que dificulta a formação de quórum mínimo para votações. Isso, segundo os analistas, tem levado, reiteradamente, ao cancelamento de sessões legislativas.
Nesta segunda-feira (13) o deputado estadual Genival Matias, do Avante, protocolou uma licença, sem vencimentos, e deve ficar afastado da Casa até março de 2018. Quem assume durante a vacância é o médico Doutor Américo Cabral, também do Avante.