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Paraíba

Governador em exercício participa de seminário sobre os 100 dias da Patrulha Maria da Penha

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O governador em exercício, Márcio Murilo da Cunha Ramos, participou, nesta sexta-feira (22), do seminário sobre os 100 dias de funcionamento do Programa Integrado Patrulha Maria da Penha. O evento, realizado no auditório do Fórum Cível Mário Moacyr Porto, em João Pessoa, contou com a participação de diversas autoridades que trabalham no combate à violência contra a mulher.

O Programa Integrado Patrulha Maria da Penha, referência no combate à violência contra a mulher, é uma ação do Governo do Estado, por meio das secretarias de Estado da Mulher e da Diversidade Humana (SEMDH) e da Segurança Pública e da Defesa Social (SESDS), em parceria com o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJ-PB).

Na ocasião, Márcio Murilo da Cunha Ramos destacou a importância do programa no combate à violência contra a mulher. “A agressão à mulher é uma calamidade pública, uma chaga social, e devemos unir esforços dos dois poderes, com o apoio irrestrito das Polícias Militar e Civil. Essa rede de proteção à mulher é um exemplo que a instituição unida dá à sociedade para que se avance nessa rede de proteção à mulher que é agredida moralmente, fisicamente”, afirmou.

A secretária de Estado da Mulher e da Diversidade Humana, Gilberta Soares, ressaltou que o Programa Integrado Patrulha Maria da Penha atua em momentos cruciais na vida da mulher. “É uma ação que se soma, é uma ação integrada, quando se juntam a Secretaria da Mulher e da Diversidade Humana, quando se juntam as Polícias Militar e Civil e o Tribunal de Justiça da Paraíba para enfrentar esse problema de forma conjunta, e apoiar a mulher num momento essencial, quando faz a denúncia e está sob medida protetiva, em que ela está vulnerável”, avaliou.

Para o comandante da Polícia Militar da Paraíba, coronel Euller Chaves, o legado do Programa Integrado Patrulha Maria da Penha, em 100 dias de atuação, é a preservação de vidas. “Esses cem dias do Programa Integrado Patrulha Maria da Penha nos trazem um sentimento de realização, de que estamos preservando vidas, resultado de toda essa rede de proteção: Segurança Pública, Tribunal de Justiça, Secretaria da Mulher e da Diversidade Humana. Todos unidos, construindo esse momento de proteção à vida das mulheres paraibanas”, destacou.

Além de fazer um balanço de 100 dias de atuação do Programa Integrado Patrulha Maria da Penha, o seminário contou ainda com a palestra ‘Medida protetiva – uma ferramenta de proteção aos feminicídios’, ministrada por Tereza Cristina Cabral Batista, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e integrante da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário de São Paulo (Comesp).

A magistrada ressaltou a eficácia das medidas protetivas no combate à violência contra a mulher. “As medidas protetivas são eficazes e são muito importantes. Há casos, obviamente, em que o ciclo da violência está presente de uma forma muito específica em que a fiscalização e um olhar um pouco mais atento são necessários para a proteção da mulher. Mas, na maior parte dos casos, só a mera concessão de medida protetiva já é um instrumento importante de proteção”, ressaltou Teresa Cristina Cabral.

Participaram ainda do seminário 100 dias de Atuação da Patrulha Maria da Penha o secretário executivo da Segurança Pública, Lamarc Donato; o delegado-geral da Polícia Civil, Isaías Gualberto; a secretária executiva da Mulher e da Diversidade Humana, Lídia Moura; e a coordenadora do Programa Integrado Patrulha Maria da Penha, Mônica Brandão, entre outros auxiliares do Governo do Estado e representantes de entidades que combatem a violência contra a mulher.

Dados – O Programa Integrado Patrulha Maria da Penha atende, atualmente, a 94 mulheres que estão sob medida protetiva. Sete prisões foram realizadas por descumprimento das medidas protetivas.

A equipe é composta por coordenadora-geral, comandante da Polícia Militar, auxiliar administrativa, advogadas, psicólogas e assistentes sociais, além de policiais capacitados.

Mônica Brandão, coordenadora do Programa, traçou o perfil das mulheres atendidas. “A maior parte tem de 18 a 29 anos de idade, com ensino médio completo e infelizmente, por conta da realidade do País, estão desempregadas, com dois a três filhos”, informou.

Entre os serviços oferecidos pelo Patrulha Maria da Penha estão triagem, com a oferta do serviço e convite para o atendimento inicial; visitas técnicas, atendimento pessoal e periódico às mulheres assistidas; e monitoramento, acompanhamento e rondas policiais dentro do perímetro de risco à segurança da mulher assistida.

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Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Redação do Portal da Capital

Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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