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Hans Donner propõe nova bandeira do Brasil com degradê e palavra “Amor”

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Responsável por aberturas de novelas que estão no imaginário brasileiro há três décadas, o designer alemão naturalizado brasileiro Hans Donner apresentou nesta quinta-feira (9), durante o Fórum do Amanhã, que acontece em Tiradentes (MG), um projeto para modificar a bandeira brasileira. O projeto começou a ser concebido há mais de dez anos e, desde então, vem ganhando a atenção de Donner. Agora, entretanto, a intenção é começar a trabalhar para que ele seja enviado ao Congresso para ser implementado, revela o Blog do gordinho, em informação veiculada pelo UOL.

Segundo ele, o objetivo é sinalizar uma nova visão de país. Além do uso de tons de verde e amarelo em degradê, o projeto prevê modificação no sentido da faixa branca e a inserção da palavra “amor” antes do lema positivista “Ordem e Progresso”. “Essa ideia expressa um sentimento mais positivo. O objetivo é começar por aí a resgatar a solidariedade que não pode faltar num símbolo da nação”, disse.Além disso, o sentido da faixa, que hoje forma um arco com pontas direcionadas para baixo, seria invertido, indicando para o alto.

“Quando comecei a fazer design em Viena, uma das primeiras coisas que aprendi foi que uma frase que sobe, para o alto, tem poder. E queremos sinalizar esse poder, essa mudança que é necessária. Como está, a frase indica inferioridade, e isso acaba passando para o povo”, disse. Eduardo Rombauer, um dos organizadores do evento, também defendeu a mudança na bandeira. “Resgatar o amor no centro de nosso símbolo é uma pequena mudança que mudará a maneira de percebermos a nós mesmos enquanto nação. Quem não reconhece de onde vem não tem como saber para onde quer ir. O Amor é o nosso ponto de partida, é o princípio que faltava para alcançarmos o progresso”.

O Fórum do Amanhã é uma iniciativa que tem como objetivo reunir intelectuais e populares para discutir os problemas brasileiros e apontar soluções para o futuro. Entre os idealizadores estão o economista Eduardo Gianetti e o sociólogo italiano Domenico de Masi. A primeira edição foi realizada em 2016, também em Tiradentes. Com o objetivo de apresentar a mudança na bandeira aos brasileiros, o Fórum do Amanhã faz uma campanha virtual onde apresenta a nova proposta de design. “Estamos unidos pelo propósito de alterar a bandeira brasileira, conforme a sugestão visual de Hans Donner”, disse a entidade no site oficial da petição para que a mudança seja realizada.

Ainda de acordo com os organizadores, trata-se de um movimento cívico, independente de partidos ou ideologias. “Queremos atualizar a nossa bandeira para que reflita uma nova visão de país e a crença num futuro melhor. Para gerar um sentimento mais positivo. Vamos começar por aí a resgatar a solidariedade que não pode faltar num símbolo da nação”, diz o fórum. A expectativa é conseguir 100 mil assinaturas e, depois, enviar a proposta de mudança ao Congresso Nacional.

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Efraim é relator de projeto para tornar punição mais severa em crimes de roubo de fios de cobre

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Redação do Portal da Capital

Em conversa com jornalistas nesta sexta-feira (22), o senador Efraim Filho (União-PB) se manifestou sobre sua relatoria ao Projeto de Lei nº 3780, de 2023, que aumenta o rigor da legislação penal para coibir novos crimes de furto, roubo, estelionato, receptação e interrupção de serviço telefônico, e outros de utilidade pública.

O parlamentar disse que é preciso aumentar as penas e incluir na legislação a proteção de bens jurídicos caros à sociedade como, por exemplo, roubos e furtos de cabos e equipamentos de telecomunicações.

“A população não pode ficar à mercê desses bandidos que prejudicam a coletividade, colocando em risco a segurança de todos e gerando estragos irrecuperáveis. O código penal precisa ser atualizado para evitar uma legislação branda para esses delitos. Não dá para ficarmos lenientes com crimes dessa natureza”, desabafou.

Efraim relembrou, ainda em tom de indignação, a recente invasão e o roubo de fios de cobre na Paraíba que afetou a distribuição de água na Região Metropolitana de João Pessoa afetando cerca de 760 mil pessoas.

“Hoje, existem quadrilhas criminosas especializadas que operam de forma criteriosa na subtração de equipamentos de alto valor, como cabos de cobre e baterias. Essas ações infratoras comprometem, muitas vezes com danos irreparáveis, serviços de utilidade pública como emergências médicas”, disse.

Em 2023, mais de 5,4 milhões de metros de cabos de telecomunicações foram subtraídos, um aumento de 15% em relação a 2022, e mais de 7,6 milhões de clientes tiveram seus serviços interrompidos.

“Nosso trabalho legislativo vai ser firme no sentido de punir severamente esses criminosos. O PL 3780 definirá como crime qualificado, com penas mais rigorosas, e não mais como crime comum, o furto e roubo de celulares e de cabos de energia elétrica e telecomunicações ou outros que afetem serviço essencial,” concluiu.

O relatório já está em fase de conclusão e será apresentado em breve pelo parlamentar na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

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Relatório final da PF aponta Bolsonaro como “líder da organização criminosa” em tentativa de golpe

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Redação do Portal da Capital

O relatório final de 884 páginas da Polícia Federal (PF) sobre o plano de golpe de Estado no Brasil aponta o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como “líder” do grupo de 37 pessoas que, de acordo com a PF, organizou um plano para mantê-lo na Presidência após a derrota nas urnas para o presidente Lula (PT).

O documento, enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (21), relata que Bolsonaro “permeou por todos os núcleos” a organização criminosa apontada pela investigação. A Polícia aponta, ainda, que, apesar de transitar em todos os núcleos, “atuou diretamente na desinformação e ataque ao sistema eleitoral”.

Indiciados

Após um ano e dez meses de investigação, a PF indiciou nesta quinta-feira (21/11) o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas nesse inquérito que investiga tentativa de golpe de Estado no Brasil e plano de assassinar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do STF, Alexandre de Morais.

Também estão entre os indiciados alguns ex-ministros do governo, como Anderson Torres (Justiça), general Augusto Heleno (GSI) e Braga Netto (Defesa e Casa Civil).

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid também está na lista, além do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).

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Comissão analisa emendas a reforma dos processos administrativo e tributário

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A comissão temporária encarregada de modernizar os processos administrativo e tributário (CTIADMTR) voltará a analisar três projetos que aprovou em junho e que, depois, receberam emendas no Plenário do Senado. A reunião da comissão está marcada para quarta-feira (27/11), a partir das 14 horas. O relator das três projetos é o senador paraibano Efraim Filho (União Brasil).

As propostas vieram de anteprojetos apresentados por juristas ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e depois formalizados como projetos de lei. Elas haviam sido aprovadas em decisão terminativa e iriam direto para a Câmara dos Deputados, mas receberam recurso de senadores para que fossem analisadas também em Plenário. Ao todo, os três projetos receberam 79 emendas dos parlamentares, que devem ser analisadas pela CTIADMTR.

Um dos projetos que retornou para análise é o da reforma da Lei de Processo Administrativo (LPA — Lei 9.784, de 1999). O PL 2.481/2022 foi aprovado na forma de um substitutivo para instituir o Estatuto Nacional de Uniformização do Processo Administrativo. Serão analisadas 29 emendas apresentadas em Plenário.

Outro projeto é o de novas regras para o processo administrativo fiscal federal (PL 2.483/2022), que também foi aprovado como substitutivo. O texto incorporou os conteúdos de dois outros projeto que estavam em análise na comissão: o PL 2.484/2022, que tratava do processo de consulta quanto à aplicação da legislação tributária e aduaneira federal, e o PL 2.485/2022, que dispunha sobre mediação tributária na cobrança de dívidas fiscais. A comissão votará 36 emendas ao projeto.

O terceiro é o PL 2.488/2022 que cria a nova Lei de Execução Fiscal. O objetivo do texto é substituir a lei atual (Lei 6.830, de 1980) por uma nova legislação que incorpore as inovações processuais mais recentes e ajude a tornar a cobrança de dívidas fiscais menos burocrática. Foram apresentadas 14 emendas.

Comissão

As minutas dos projetos foram elaboradas pela comissão de juristas criada em 2022 pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux. A comissão foi presidida pela ministra Regina Helena Costa, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Depois, os textos foram apresentados como projetos de lei por Pacheco e remetidos para uma nova comissão, constituída por senadores. O senador Izalci Lucas (PL-DF) presidiu o colegiado.

Fonte: Agência Senado

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