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Paraíba

Assembleia concede título de cidadão paraibano ao padre Cláudio Sartori

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A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) concedeu, nesta quinta-feira (24), o Título de Cidadão Paraibano ao ex-reitor do Seminário Arquidiocesano da Paraíba, padre Cláudio Sartori. A solenidade, proposta pelo deputado licenciado João Gonçalves, e teve como objetivo reconhecer os relevantes serviços prestados pelo homenageado ao Brasil e à Paraíba.

De acordo com João, que atualmente exerce o cargo de secretário estadual de Articulação Política, o título simboliza a trajetória de Sartori voltada aos que mais precisam e a formação de representantes da Igreja Católica no estado. “O padre Cláudio Sartori nasceu na Croácia, depois foi morar na Itália e, em seguida, veio à Paraíba. Aqui, passou mais de 20 anos pregando e no Seminário formou padres e, acima de tudo, pessoas formadoras da palavra de Deus. É um homem que em toda a sua vida cuida dos pobres e nada mais justo que reconhecer a cidadania paraibana daquele morou aqui por mais de 20 anos”, afirmou.

O padre homenageado, que atualmente reside na cidade de Turim, na Itália, agradeceu a honraria concedida pela Casa. “Eu vim à Paraíba, inicialmente, para dar aula de Teologia. Mas, naquela época tinha poucos padres e acabei me tornando pároco da cidade de Pilar. Começou assim, porém, não podia imaginar que essa história se prolongaria por 23 anos e que receberia esse título, especialmente agora que estou na Itália. Mas, os brasileiros têm essa característica de surpreender. Por isso, hoje estou muito emocionado”, concluiu.

Também participaram da sessão solene o deputado Lindolfo Pires; o reitor do Seminário Arquidiocesano da Paraíba, padre Luiz Carlos Machado Filho; o membro da Academia Paraibana de Letras Jurídicas (APLJ), Felizardo de Moura Jansen; e o juiz Antônio Eimar de Lima.

Perfil

Cláudio Sartori nasceu em 1 de novembro de 1942, em Dignano d’Istria, na Croácia. Passou a residir em Turim, na Itália, a partir de 1952. Ingressou no Seminário Arquidiocesano de Turim em 1964. Cursou Teologia no Instituto Teológico São Tomás de Aquino e foi aluno do Papa Bento XVI.

Em 1974, foi enviado como missionário para a Arquidiocese de Olinda e Recife, a convite de Dom Helder Câmara. Após 25 anos de assistência missionária, atuando também na capela de Pontezinha, no município pernambucano de Cabo de Santo Agostinho, passou a residir em João Pessoa.

A convite do arcebispo Dom José Maria Pires, Cláudio Sartori abriu e estruturou o Instituto Teológico, na capital paraibana.  Lecionou, então, no curso de Teologia do Seminário Arquidiocesano da Paraíba desde 1990, sendo, mais tarde, diretor do Centro de Estudos do Seminário.

Entre os anos de 1991 a 1994, assumiu o encargo de pároco da cidade de Pilar. Participou da diretoria da Organização dos Seminários e Institutos do Brasil (OSIB) durante sete anos, cinco dos quais como vice-presidente.

Em 1998, assumiu o cargo de reitor do Seminário Arquidiocesano da Paraíba, a convite do arcebispo Dom Marcelo Pinto Carvalheira. Dirigiu a instituição por 14 anos, até o final de 2012, quando retornou a sua arquidiocese de origem, em Turim, na Itália.

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Paraíba

Colégio de Procuradores aprova PL e define reajuste salarial para efetivos e comissionados do MPPB

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Redação do Portal da Capital

O Colégio de Procuradores de Justiça aprovou o Projeto de Lei que fixa em 6% o percentual de reajuste salarial dos cargos efetivos e comissionados do quadro de pessoal dos serviços auxiliares do Ministério Público da Paraíba, a partir de fevereiro de 2025.

A 18ª sessão ordinária do ano, aconteceu de forma virtual na segunda-feira (11/11) e foi presidida pelo procurador-geral de Justiça, Antônio Hortêncio Rocha Neto, contando ainda com a participação dos procuradores de Justiça Antônio Sarmento (corregedor-geral), Alcides Jansen, Kátia Rejane Lucena, Alvaro Gadelha, Francisco Sagres, Vasti Cléa Lopes, Luciano Maracajá, Herbert Targino, Joaci Juvino, Aristóteles Santana, João Geraldo Barbosa, Francisco Lavor, Sônia Maia, José Guilherme Lemos, Maria Ferreira Lopes Roseno, Ana Lúcia Torres de Oliveira, Nilo Siqueira, Sócrates da Costa Agra, José Farias de Souza Filho, Francisco Glauberto Bezerra, Alexandre César Fernandes Teixeira e Luís Nicomedes de Figueiredo Neto.

O PGJ comunicou que participou, na semana passada, da reunião do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais (CNPG), em Brasília, que contou com a eleição do novo presidente da entidade, o procurador-geral do MPDFT, Georges Seigneur. Ele propôs um voto de aplauso ao novo presidente, tendo sido aprovado por unanimidade.

Antônio Hortêncio também informou que, na próxima semana, a partir do dia 4, terá início o 7º Congresso do Ministério Público da Região Nordeste, em João Pessoa. Nesse período também serão realizadas na capital paraibana reuniões ordinárias do CNPG, do Conselho Nacional de Corregedor-es-Gerais (CNCG), do Conselho Nacional de Ouvidores do MP (Cnomp) e do Colégio de Diretores de Escolas e Centros de Estudos do MP (Cdemp).

Também foi informado pelo procurador-geral que, nesta quarta-feira, será realizada a cerimônia do Prêmio CNMP 2024, em Brasília, e que o projeto do MPPB Pandora Speech é um dis finalistas na categoria “Tecnologias disruptivas ou emergentes”.

O corregedor-geral reforçou que, durante o encontro do CNCG, no dia 5, a promotora de Justiça Fabiana Lobo vai apresentar a atuação do MPPB na fiscalização das comunidades terapêuticas. Além disso, haverá a eleição do novo presidente da entidade.

O ouvidor do MPPB, procurador José Guilherme Lemos, também reiterou a realização da reunião do Cnomp em João Pessoa e informou que dois projetos estratégicos do MPPB serão apresentados aos ouvidores: “Vozes dos Silenciados”, pelos promotores Ricardo Alex Almeida Lins e Rodrigo Pires,  e “Educar para incluir”, pela promotora Liana Espínola. Ele anunciou ainda que o procurador Aristóteles Santana, que esteve à frente da Ouvidoria do MPPB no período 2020-2024, receberá a ordem do mérito pelo Cnomp.

O procurador João Geraldo Barbosa, diretor do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf), também reforçou a realização da reunião do Cdemp em João Pessoa e comunicou que a primeira turma do curso sobre inteligência artificial terá início nesta segunda-feira (25/11). Outras turmas do curso já estão sendo planejadas para 2025.

O procurador Alcides Jansen propôs voto de aplauso ao presidente da OAB-PB, Harrison Targino, pela reeleição para o comando da entidade. Já o procurador Luis Nicomedes propôs voto de aplauso aos promotores Octávio Paulo Neto e Alberto Cartaxo, pelo reconhecimento do Prêmio Inovação J.Ex, extensivo a todos os integrantes do Núcleo de Gestão do Conhecimento (NGC). Os votos foram aprovados por unanimidade.

Durante a sessão, os procuradores parabenizaram o PGJ pelo projeto de reajuste dos servidores bem como o diretor e a equipe do Ceaf pelos cursos que estão sendo oferecidos.

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Paraíba

Oposição e situação se unem na Assembleia para aprovar aumento do percentual de Emendas Impositivas

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Redação do Portal da Capital

Os deputados estaduais das bancadas de oposição e da situação decidiram se unir para tentarem garantir um aumento do percentual das Emendas Impositivas que cada um terá direito no orçamento de 2025 na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB).

Segundo o deputado estadual Anderson Monteiro, a ideia de aprovação já é consenso dentre as alas na Assembleia.

O comentário do parlamentar foi registrado pelo programa Correio Debate, da 98 FM, de João Pessoa, nesta quarta-feira (27/11).

Confira o áudio:

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Paraíba

TJPB suspende Lei que amplia possibilidade de contratações de prestadores na Paraíba

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O Pleno do Tribunal de Justiça da Paraíba determinou, na sessão desta quarta-feira (27/11), a suspensão da eficácia de parte de uma Lei Estadual (12.563/2023), editada pelo governador João Azevêdo (PSB), que regulamenta a contratação temporária de servidores.

De acordo com esta matéria publicada pelo Jornal da Paraíba, a ação foi proposta pelo Ministério Público pelo fato de que a lei cria novas possibilidades de contratações temporárias em situações além do permitido na constituição e por um prazo de quatro anos, o que extrapolaria a razoabilidade da duração do contrato temporário.

O MP também questionou um trecho da lei que traz a expressão “mediante contrato administrativo padrão”, por entender que as contratações deveriam sempre ser feita por meio de processo seletivo.

O que foi derrubado
Na prática, os desembargadores suspenderam a eficácia de alguns dispositivos da lei, com efeito ex-nunc (a partir da decisão em diante) por prazo improrrogável de um ano.

Além da limitação de contratações por até quatro anos, foram suspensos os dispositivos que permitia contratação de prestadores para as áreas de:

  • Promoção de campanhas de saúde pública;
  • Implantação e manutenção de serviços essenciais à população, especialmente à continuidade de obras e a prestação dos serviços de segurança, água, esgoto e energia;
  • Execução de serviços técnicos, fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras e serviços.
  • Suprimento de pessoal na área da educação, saúde, segurança e assistência social, nos casos de:

a) licença para repouso à gestante

b) licença para tratamento de saúde

c) licença por motivo de doença em pessoa da família

d) licença para o trato de interesse particular

e) exoneração

f) demissão

g) aposentadoria

h) falecimento

  • Realização de eventos patrocinados pelo Estado, tais como feiras, exposições, congressos e similares
  • Atividades desenvolvidas no âmbito de projetos do sistema de inteligência da Secretária de Estado da Segurança e da Defesa Social

Defesa do Estado
O procurador-geral do Estado, Fábio Brito, durante o julgamento do caso negou as irregularidades apontadas pelo Ministério Público. O advogado disse que as hipóteses se balizam no entendimento do STF.

“Essas circunstâncias se encaixam perfeitamente na disposição do tema 612 da repercussão geral do Supremo Tribunal Federal, de modo que todas essas situações tratadas têm por objetivo a contratação em circunstâncias específicas, voltadas a evitar a descontinuidade de serviços públicos essenciais e especialmente em áreas sensíveis como são as da educação, saúde e segurança”, defendeu.

Fábio Brito também disse que a suspensão da norma pode causar reflexos negativos para o funcionamento da administração pública. “não tem como substituir imediatamente esses contratados por servidores efetivos, uma vez que a realização de concurso público e a nomeação de servidores, todos sabem, demanda tempo. Pode trazer colapso na prestação de serviços essenciais e também provocará uma desorganização administrativa impactando diretamente a população”, afirmou.

O Estado ainda pode recorrer da decisão. (Clique aqui e leia a íntegra da matéria)

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