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Paraíba

Itinerante: AL inicia atividade em Patos com vistoria em escolas e audiência da CPI do Feminicídio

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A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) realiza uma série de atividades na cidade de Patos, Sertão paraibano, nesta quarta-feira (23). Os trabalhos foram iniciados às 09h com inspeção da Comissão de Educação, Cultura e Desporto em escolas públicas da cidade. Paralelamente, a CPI do Feminicídio realiza reunião, no auditório da Subseção da OAB, localizada na rua João de Barros, 304, no bairro Brasília.

A deputada Estela Bezerra, presidente da Comissão de Educação, explicou que o intuito da visita é conhecer melhor a realidade de alunos, professores e servidores no ambiente escolar. Entre as escolas visitadas estão a Dom Expedito Eduardo de Oliveira e a Escola Cidadã Integral Monsenhor Manoel Vieira.

Nas visitas realizadas aos ambientes de ensino do município, a Comissão pôde ouvir reivindicações, conhecer demandas e apresentar ações que possam trazer soluções, facilitando, desta forma, a melhoria do ambiente escolar e, por consequência, a melhoria da qualidade do ensino. Além de Estela, também participaram das visitas os deputados Dr. Érico (presidente da Comissão de Saúde da ALPB) e Anderson Monteiro.

Estela Bezerra ressaltou a importância de ouvir as pautas da comunidade escolar para que, além da Secretaria de Estado da Educação, outros órgãos como a Secretaria de Estado da Saúde, Conselhos Tutelares, possam ser envolvidos nas questões apresentadas. “Uma escola que talvez tenha alunos com transtornos mentais, com sintomas de depressão, não pode resolver sozinha e é preciso recorrer ao sistema de saúde. Alunos que possam vir a ter privação de direitos ou ameaça em suas próprias casas, é preciso acionar o Conselho Tutelar e a Procuradoria da Infância”, esclareceu a deputada.

A vistoria realizada pela Comissão, segundo a deputada, é feita com o intuito de colher informações, corrigir desvios e colaborar com a melhoria da educação. Após esse processo, a Comissão de Educação da Assembleia realizará uma reunião da avaliação para que sejam dadas as devidas respostas. “O primeiro encaminhamento é a realização de uma audiência com o secretário de Educação e uma ampla audiência na cidade de Patos, envolvendo a Procuradoria da Infância, o sistema de saúde municipal, os conselhos tutelares, para que consigamos contribuir com a criação de um fluxo”, pontuou.

Na avaliação da diretora da Escola Cidadã Integral Monsenhor Manoel Vieira, Tânia Bezerra, a vistoria realizada pela Comissão, além de relevante, é necessária para que o Poder Legislativo conheça a realidade das escolas paraibanas. “A nossa escola é privilegiada, no entanto, existem pontos que precisam ser observados pela Comissão. Existe a necessidade de ‘in loco’ averiguar as demandas. A visita é válida, importante e necessária”, afirmou a diretora.

CPI do Feminicídio

De acordo com a deputada Cida Ramos, o município de Patos é o primeiro a receber uma audiência pública realizada pela CPI do Feminicídio. Segundo ela, o contato direto com a população e conhecimento de pautas locais são importantes ações da CPI, que trata do enfrentamento à violência contra a mulher paraibana. “Em Patos tivemos a demonstração de que as pessoas, mulheres e homens, querem discutir o tema. Contamos com a presença de representantes do sistema de Justiça, da Secretaria Municipal da Mulher, da assistência social, de delegacias, de escolas, então, a CPI do Feminicídio vai poder contribuir muito com o Executivo e com o Judiciário para o enfrentamento dessa barbárie social”, avaliou a deputada.

A deputada Camila Toscano (presidente da Comissão dos Direitos da Mulher da ALPB) disse ser importante a audiência da CPI em Patos, pois é necessário a Assembleia se deslocar de João Pessoa e ouvir as pessoas de todas as regiões do Estado. “Esse tema é importante, preocupante. Todos os deputados sabem que precisamos trabalhar unidos para combater esse problema e diminuir a violência contra a mulher. Não podemos admitir mais as mulheres paraibanas sendo vítimas de feminicídio. Essas ações da Assembleia itinerante só nos enriquecem”, declarou.

A secretária Municipal da Mulher, Samira Figueirêdo, argumentou que a presença da CPI do Feminicídio na cidade de Patos leva a população a discutir uma problemática mundial. “Aqui no município trabalhamos com projetos nas escolas, com campanhas educativas para que os números relacionados ao feminicídio possam ser reduzidos ao máximo e para que as mulheres possam ter o direito de trabalhar, de transitar e querer ser o que elas querem”, afirmou.

Já a advogada Daniella Lucena, da Rede Sororidade da OAB, lamentou a cultura de opressão, desvarolização e secundarização do papel da mulher. Ela também elogiou a “Assembleia por se aproximar do povo e ir ao interior do Estado conversar com a população para entender as causas do triste fenômeno social chamado feminicídio”. A deputada Estela Bezerra também participou da audiência da CPI.

Sessão Itinerante

Além vistoriar escolas na cidade de Patos e da audiência pública no âmbito da CPI do Feminicídio, a ALPB realizará sessão itinerante, a partir das 14h30, no Fórum Miguel Sátiro, que incluirá todos os trâmites das sessões ordinárias da Casa, como pequeno expediente, ordem do dia e votação de projetos. Serão apreciadas matérias relacionadas à cidade e região.  Após a ordem do dia, a sessão será transformada em sessão especial, em homenagem aos 116 anos de emancipação política de Patos.

Na ocasião, será concedido o título de cidadania paraibana ao deputado Dr. Érico e a Irmã Aparecida Graciele da Costa. O presidente da ALPB, Adriano Galdino, ressalta que essa é a terceira sessão itinerante da atual legislatura. No mês de agosto, a primeira atividade foi realizada na cidade de Cajazeiras. Já a cidade de Alagoa Grande recebeu no mês de setembro a sessão, que também homenageou o centenário de Jackson do Pandeiro.

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R$ 85 mi: PB e mais sete Estados serão beneficiados com recursos para regularização fundiária

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta quinta-feira (28/11), o decreto que cria o programa Periferia Viva, para promover a melhoria das condições de vida nas comunidades. São mais de 30 políticas pactuadas entre ministérios, para fomentar investimentos nas periferias. Só de recursos do Novo PAC serão mais de R$ 7 bilhões. A Paraíba e mais sete Estados serão beneficiados com valor superior a R$ 85 milhões.

“Hoje é o dia em que a periferia desse país se torna visível para o governo e para a sociedade. Vocês não serão mais invisíveis, nós estaremos enxergando vocês”, enfatizou Lula, durante a cerimônia de lançamento do programa no Palácio do Planalto.

Ele pontuou que as necessidades que os moradores de periferias têm atualmente são resultado do descaso do poder público ao longo de décadas. “Eu digo sempre que os prefeitos que entraram nesse país, a partir dos anos 80, na verdade, não estão governando, estão recuperando o descaso que foi feito nos anos 50, 60, no auge do êxodo rural. Porque as pessoas vinham para a cidade sem nenhum preparo, não tinha nenhum preparo para receber, e as pessoas iam para onde a polícia deixava”, afirmou.

“Nós queremos construir neste país uma sociedade civilizada, onde todos têm direitos, mas todos respeitam os direitos dos outros. Onde a gente possa torcer para times diferentes, sem brigar. Onde a gente pode professar uma religião sem ser inimigo da outra, pode votar no candidato sem precisar virar inimigo do outro. É isso que a gente precisa nesse país, para que a gente possa garantir para vocês um programa como esse, chamado Periferia Viva”, declarou Lula.

EIXOS – O Periferia Viva é um programa de urbanização de favelas com foco em quatro eixos: Infraestrutura urbana; Equipamentos sociais; Fortalecimento social e comunitário; e Inovação, tecnologia e oportunidades.

REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA — Cerca de 19 mil contratos de regularização fundiária e melhorias habitacionais, em oito estados brasileiros, com investimento federal superior a R$ 85 milhões, também foram anunciados durante o evento. Serão 15.097 unidades (regularização fundiária) e mais 4.285 unidades para Melhoria Habitacional, nos estados da Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

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Em Brasília, governadores se reúnem com Lewandowisk e debatem sobre PEC da Segurança Pública

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O governador João Azevêdo (PSB) participou, na quinta-feira (28/11), no Palácio do Buriti, em Brasília, do 10º Fórum Nacional de Governadores. O encontro contou com a presença do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, oportunidade em que foi debatida a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública.

Durante a reunião, o ministro afirmou que o governo federal está à disposição para receber propostas dos governadores à PEC e destacou a importância do intercâmbio de informações com os gestores estaduais.

Um novo encontro com os governadores foi marcado para o início de dezembro, com a apresentação de novas sugestões, com o objetivo de fortalecer o combate ao crime organizado no país.

Dentre os pontos previstos na PEC estão a constitucionalização do Fundo Nacional de Segurança Pública e da Política Penitenciária e a criação de um Conselho Nacional de Segurança Pública, com a presença de estados e municípios.

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Projeto-piloto para promoção da paz nas escolas é implantado em Campina Grande

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O Centro Judiciário de Justiça Restaurativa de Campina Grande (Cejure-CG) e a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Educação, se uniram para implantar um projeto-piloto que levará ações às escolas no sentido de promover a cultura da paz entre a comunidade escolar. O projeto deve ser iniciado em fevereiro de 2025 e será voltado aos alunos do 4º e 5º ano do Ensino Fundamental I e do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental II.

As definições aconteceram na segunda-feira (25), durante reunião entre a coordenadora do Cejure, juíza Ivna Mozart, o secretário de Educação de Campina Grande, Raimundo Asfora Neto, e a gerente de projetos da prefeitura, Fabíola Alessandra Gomes Gaudêncio, na sede do Centro. A magistrada informou que durante o encontro já foi iniciado o planejamento para logística da operacionalização das ações.

“A escola, como ambiência comunitária primeira de crianças e jovens, mostra-se como um terreno fértil para o desenvolvimento da cultura da não violência. Oferecer práticas restaurativas no ambiente escolar é, sobretudo, realizar um investimento no futuro e no presente. Investimento este que, certamente, impactará positivamente na redução de situações conflitivas remetidas para o Poder Judiciário”, ressaltou a juíza Ivna Mozart.

Durante a reunião, foi apresentado o Projeto: ‘Práticas Restaurativas nas escolas: um olhar coletivo em prol da promoção da cultura de paz e cidadania’, idealizado pelas mediadoras de conflitos, facilitadoras de círculos de construção de paz e advogadas, Joselma Lacerda, Lúcia Queiroz e Tatianne Lacerda. Elas também estavam presentes na reunião, com a servidora do Cejure, Giselda Vidal de Lima.

O projeto consiste na implementação de um programa de práticas restaurativas nas escolas por meio de diagnóstico preliminar do ambiente escolar, realizado através de visitas in loco para identificação dos gargalos mais conflituosos no aparelho educacional, realização de oficinas entre a comunidade escolar e aplicação de um Ciclo de Círculos de Construção de Paz com o intuito de prevenir e resolver conflitos, fortalecer as relações interpessoais e promover um ambiente de respeito mútuo e inclusão.

“Entendendo o conflito como uma condição inerente à condição humana e que precisa ser visto como forma de aprendizagem e transformação, e sendo o ambiente escolar um espaço de convivência social e formação cidadã, o presente projeto pretende, através das práticas restaurativas, promover um ambiente escolar mais inclusivo e acolhedor como forma de prevenção e redução das formas de violência”, ressaltou Joselma Lacerda.

Ela explicou, ainda, que, o projeto se coaduna com o que já estabelecem os incisos IX e X art. 12  da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/96), quando apontam que os estabelecimentos de ensino devem promover ações destinadas à cultura de paz e medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de violência, em especial o bullying.

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