O alto custo da implementação do ensino em tempo integral é apontado como o principal entrave para a expansão da modalidade. Mas até os Estados mais ricos têm dificuldade de ampliar o número de matrículas com a jornada ampliada.
São Paulo, Estado mais rico do País, tem apenas 8,6% de seus alunos de ensino médio matriculados no período integral, porcentual mais baixo que a média nacional, de 10,3% para essa etapa.
Os Estados que mais têm avançado na ampliação de matrículas nesse modelo são os do Nordeste. Para essa etapa, dois deles alcançaram ainda no ano passado a meta prevista pelo Plano Nacional de Educação (PNE) para 2024, que é ter 25% dos alunos no tempo integral. Pernambuco já alcançou 49% das matrículas e a Paraíba, 25,1%. Ceará também se destaca com 23,4%, informa reportagem do Estadão.
Entre outros dos Estados mais ricos do País, a situação está ainda mais longe da meta. Minas Gerais e Rio Grande do Sul só tem 3,9% e 3,4%, respectivamente, dos alunos estudando em período integral no ensino médio. “São Estados com menos estudantes nas faixas de maior vulnerabilidade socioeconômica, mas eles ainda estão lá e precisam ser olhados”, diz Ernesto Faria, diretor do Iede.
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