Nos acompanhe

Paraíba

Mamanguape: Organização Social IPCEP praticou irregularidades danosas ao patrimônio público

Publicado

em

Alvo da Operação Calvário, que desbaratou organização criminosa, esquema de corrupção e desvio de recursos da Saúde estadual, que teve contrato de prestação de serviços no valor de R$ 13 milhões renovado pelo governador João Azevedo (PSB), quebrando o Termo de Ajustamento de Conduta que assinou com os Ministérios Públicos, a Organização Social Instituto de Psicologia Clínica, Educacional e Profissional (IPCEP), cometeu série de irregularidades danosas ao patrimônio público estadual, na administração do Hospital Geral de Mamanguape no ano de 2015. As informações constam em documento de Inspeção Especial realizada por auditores do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, disponível no site da instituição.

Após a realização de inspeção in loco, a Auditoria detectou uma série de irregularidades, cujas responsabilidades foram compartilhadas entre Adalberto da Silva Ribeiro e Isis Regina Unfer Pereira, Diretores Gerais do IPCEP, em 2015.

No dia 05 de dezembro de 2018, o Tribunal de Contas do Estado julgou irregulares as despesas apontadas pela Auditoria, responsabilizou e imputou débito de quase R$ 3 milhões aos representantes da Organização Social – Instituto de Psicologia Clínica, Educacional e Profissional (IPCEP);

O RádioBlog não possui informações a respeito do cumprimento da decisão e recolhimento da quantia imputada.

Confira abaixo a “lista de irregularidades cometidas pelo IPCEP”

– Contrato de Gestão entre o Estado da Paraíba e o Instituto de Psicologia Clínica, Educacional e Profissional – IPCEP, já julgado irregular (Acórdão AC2-TC nº 05169/14);

– Recursos movimentados em dinheiro: pedido de apresentação de documentação comprobatória no valor de R$ 45.000,00 de gastos pagos em dinheiro, sob pena de responsabilização aos gestores, com imputação de débito, acaso não justificados. – Gestores Responsáveis: Roberta Batista Abath (Sec. SES) e Adalberto da Silva Ribeiro (débito a ser verificado em relação aos valores pagos em 2014/2015) e Isis Regina Unfer Pereira (débito a ser verificado em relação aos valores pagos em 2014/2015) – IPCEP;

– Irregularidade com controle de estoques: falta de comprovação de estoque no valor total de R$ 436.420,44, pelo que a Auditoria pede devolução ao erário estadual, via imputação de débito aos gestores responsáveis, por incidência de gastos ilegais, ilegítimos e não comprovados. – Gestores Responsáveis: Roberta Batista Abath (Sec. SES) e Isis Regina Unfer Pereira (R$ 436.420,44) –IPCEP;

– Gastos com a empresa A. FORTES LTDA: (a) pedido de devolução ao erário estadual, por pagamentos a maior, descontando-se da imputação apenas os valores que se fizerem comprovar mediante folha de pagamento confrontada com o livro de ponto ou comprovação de freqüência, e as notas fiscais e comprovação de uso dos quantitativos de materiais pela funcionária do IPCEP responsável pela fiscalização do contrato. E valores indevidos e irregulares com demandas judiciais trabalhistas, com devolução e imputação de débito aos gestores responsáveis no valor de R$ 96.928,00; afronta aos princípios constitucionais da eficiência e economicidade. – Gestores Responsáveis: Roberta Batista Abath (Sec. SES) e Adalberto da Silva Ribeiro (débito a ser calculada quanto ao item “a”) e Isis Regina Unfer Pereira (débito a ser calculado quanto ao item “a” e R$ 96.928,00 – item “b” – IPCEP; 2.6) Falta de retenções tributárias do ISS, em afronta ao Código Tributário do Município de Mamanguape e princípio da legalidade. – Gestores Responsáveis: Roberta Batista Abath (Sec. SES) e Adalberto da Silva Ribeiro e Isis Regina Unfer Pereira (IPCEP);

– Falta de retenções tributárias do ISS, em afronta ao Código Tributário do Município de Mamanguape e princípio da legalidade. – Gestores Responsáveis: Roberta Batista Abath (Sec. SES) e Adalberto da Silva Ribeiro e Isis Regina Unfer Pereira (IPCEP);

– Gastos ilegais e irregulares com passagens aéreas e hospedagens, no valor total de R$ 99.054,31, com conseqüente imputação de débito aos gestores responsáveis e devolução ao erário estadual. – Gestores Responsáveis: Roberta Batista Abath (Sec. SES) e Adalberto da Silva Ribeiro (R$ 27.381,47) e Isis Regina Unfer Pereira (R$ 56.463, 10) – IPCEP;

– Pagamento de despesas com encargos financeiros e multas, cujo valor perfez R$ 83.844,57, pelo que a Auditoria solicita devolução ao erário estadual, via imputação de débito aos gestores responsáveis. – Gestores Responsáveis: Roberta Batista Abath (Sec. SES) e Adalberto da Silva Ribeiro (R$ 27.381,47) e Isis Regina Unfer Pereira (R$ 56.463,10) – IPCEP;

– Gastos com a empresa JP DESENVOLVIMENTO E TREINAMENTO DE PESSOAL LTDA (ME): (a) pagamento a maior, indevidos e irregulares de R$ 54.000,00; (b) despesas não comprovadas de R$ 221.110, 58. Em ambos os casos a Auditoria pugna pela devolução dos recursos ao erário estadual, via imputação de débito aos gestores responsáveis. – Gestores Responsáveis: Roberta Batista Abath (Sec. SES) e Adalberto da Silva Ribeiro (R$ 49.182,04, item”b”) e Isis Regina Unfer Pereira (R$54.000,00, item “a” e R$ 171.928,54, item “b”) – IPCEP;

– Gastos com a empresa MOREIRA & CARVALHO SERVIÇOS MÉDICOS LTDA (ME): 9ª) infração aos princípios constitucionais da moralidade e impessoalidade; (b) pagamentos a maior, irregulares e indevidos de plantões médicos, no valor total de R$ 1.404.234,61, pelo que solicita devolução dão erário estadual, via imputação de débito ao IPCEP; (c) pedido de devolução de R$ 30.000,00 pagos de forma irregular e ilegítima a ocupante de cargo de diretor médico, via imputação ao IPCEP; (d) terceirização de atividade-fim, com infração ao Parecer PN TC 051/2000 e TCU 169/92, Súmula 331 do TST. – Gestores Responsáveis: Roberta Batista Abath (Sec. SES) e Adalberto da Silva Ribeiro (R$ 251.605,78 (b), R$ 30.000,00 (c), (a) e (d) e Isis Regina Unfer Pereira (R$ 1.152.628,83 (b), (a) e (d) – IPCEP;

– Presença de inconsistências contábeis – Gestores Responsáveis: Roberta Batista Abath (Sec. SES) e Adalberto da Silva Ribeiro e Isis Regina Unfer Pereira (IPCEP);

– Gastos com locação de equipamentos hospitalares ilegítimos, irregulares e não comprovados no valor de R$ 35.520,00, pelo que a Auditoria pede devolução ao erário e imputação de débito aos responsáveis – Gestores Responsáveis: Roberta Batista Abath (Sec. SES) e Adalberto da Silva Ribeiro (R$ 35.520,00) – IPCEP;

– Gastos irregulares com fornecimento de alimentação; por prática de despesa sem previsão contratual e/ou normativa; afronta aos princípios constitucionais da legalidade e economicidade. Imputação de multa art. 56,II, LOTCE. – Gestores Responsáveis: Roberta Batista Abath (Sec. SES) e Adalberto da Silva Ribeiro e Isis Regina Unfer Pereira – IPCEP;

– Ausência de tombamento e registro patrimonial dos bens adquiridos pelo repasse da SES ao IPCEP. – Gestor Responsável: Roberta Batista Abath (Sec. SES);

– Gestão de Pessoal: (a) presença de rescisões contratuais sem assinatura dos empregados; (b) pedido de explicações formais sobre existência de outros vínculosceletistas a ocupante de cargo de diretora geral do hospital. – Gestores Responsáveis: Roberta Batista Abath (Sec. SES) e Adalberto da Silva Ribeiro (a) e Isis Regina Unfer Pereira(a) e (b) IPCEP.

 

Clique AQUI e confira o documento 

Continue Lendo

Paraíba

Eleição para nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa acontece nesta terça-feira

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) deve acontecer nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

No entanto, o parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

 

Continue Lendo

Paraíba

Maior evento religioso da PB, Romaria da Penha ocorre neste sábado e deve reunir milhares de fiéis

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

A tradicional Romaria da Penha, maior evento religioso do Estado, acontece neste sábado (23/11) em João Pessoa. Em um percurso de caminha com extensão de 14 quilômetros, milhares de fiéis participarão da 261ª edição da festa, que tem como tema “Senhora da Penha, porque ‘somos todos irmãos’, ajudai-nos a viver a fraternidade e a amizade social”.

Programação

Os eventos começam às 16h30, com a Carreata de Nossa Senhora da Penha. A imagem da santa será conduzida do Santuário da Penha, localizado no bairro da Penha, até a Igreja Nossa Senhora de Lourdes*, no Centro da cidade.

A Romaria tem início às 22h, partindo da Igreja de Lourdes em direção ao Santuário da Penha. A caminhada, que atrai devotos de diversas cidades e estados, deve terminar por volta das 3h30, com a celebração de uma missa campal presidida pelo arcebispo da Paraíba, Dom Manoel Delson.

Caminhada de fé

A Romaria da Penha é uma manifestação de fé que atrai pessoas de todas as idades, reunindo famílias, grupos de oração e comunidades paroquiais. Os fiéis caminham em oração e cânticos, muitos carregando velas ou imagens da santa, criando um ambiente de emoção e devoção.

O evento, que acontece há décadas, é considerado uma das maiores expressões de religiosidade popular do país e celebra a intercessão de Nossa Senhora da Penha, padroeira do Santuário e símbolo de proteção para os fiéis.

Continue Lendo

Paraíba

Sudene aprova liberação de recursos do FDNE para parques eólicos da PB e RN

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

A Sudene autorizou o pagamento de novas parcelas de financiamento, através do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), para os parques eólicos Ventos de Santa Tereza 01 e Serra do Seridó II, IV, VI, VII e IX.

No total, a Diretoria Colegiada da autarquia aprovou o desembolso de R$ 70,8 milhões do fundo regional para estes empreendimentos que estão instalados no Rio Grande do Norte e na Paraíba.

“O FDNE é um dos principais instrumentos de financiamento para a energia renovável na nossa área de atuação, atraindo investimentos para o setor. Nos últimos anos, quase que a totalidade dos recursos do fundo foi destinada ao financiamento de implantação de parques de energia solar e eólica, contribuindo para o papel de destaque que o Nordeste tem na transição energética”, afirmou o superintendente Danilo Cabral. Ele frisou que o Fundo é administrado pela Sudene e operado por instituições financeiras parceiras.

A empresa Ventos de Santa Tereza 01 investiu R$ 249,4 milhões no parque eólico de geração de energia no município de Pedro Avelino (RN). Desse valor, R$ 143,1 milhões foram financiados pelo FDNE, com projeto aprovado em 2022, dos quais já haviam sido liberados R$ 67,7 milhões.

A última aprovação foi referente à segunda parcela do financiamento. O projeto tem potência instalada de 41,3 MW de energia e vai gerar 90 empregos diretos e indiretos quando estiver em operação plena.

Os cinco parques eólicos Serra do Seridó, localizados no município de Junco do Seridó (PB), somam um investimento total de R$ 832,5 milhões, dos quais R$ 239 milhões são do FDNE.

Os valores liberados na última reunião da Diretoria Colegiada correspondem à quarta parcela do financiamento – no total, serão R$ 15,7 milhões. Essas unidades são da multinacional EDF Renewables e fazem parte do Complexo do Seridó, composto por 12 parques eólicos, que entraram em operação em julho do ano passado e têm capacidade total instalada de 480 MW.

O agente operador desses financiamentos é o Banco do Brasil. A Sudene conta com quatro instituições financeiras como agentes operadores do FDNE, além do BB. São elas Caixa Econômica Federal , Cooperativa de Crédito, Poupança e Investimento Sicredi Evolução, Banco do Nordeste (BNB) e Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).

O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, destaca a importância do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste para a região e reforça que a contratação de novos agentes operadores “fortalece a política de democratização de acesso ao crédito e contribui para uma maior interação com o setor produtivo, uma vez que essas instituições estão mais próximas da realidade local. “Essa ação está em sintonia com a aposta da Sudene em um diálogo mais efetivo que tenha, como consequência, a atração de novos negócios e a geração de emprego e renda”, afirmou.

Em fevereiro, foi assinado um protocolo de intenções para que o Banco do Estado de Sergipe (Banese) também passe a operar os recursos do FDNE. Para o diretor de Fundos, Incentivos e de Atração de Investimentos da Sudene, Heitor Freire, esse é um caminho para “democratizar os fundos regionais, que é uma orientação do Governo Federal, contribuindo para uma maior divulgação desse importante instrumento de ação, que é o fundo, e ampliando o acesso ao crédito”.

Heitor Freire falou sobre a importância do FDNE para o desenvolvimento regional. “Esse é um importante instrumento para a atração de investimentos para os 11 estados da área de atuação da instituição, com taxas bastante atrativas. Para 2024, há a disponibilidade de R$ 1,1 bilhão”, disse o gestor.

Continue Lendo