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Paraíba

Desde o início da Lei, Paraíba registrou ao menos 23 casos de importunação sexual

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Dados da Gerência de Pesquisas e Estatísticas do Tribunal de Justiça da Paraíba apontam um total de 23 ações de importunação sexual registradas em todo o Estado, desde a vigência da Lei nº 13.718/18, que tipifica, no artigo 215-A, o crime de importunação sexual. Este é caracterizado na conduta de ato libidinoso na presença de alguém e sem sua anuência. A sanção penal para esse delito é de 1 a 5 anos de prisão.

Segundo publicação do TJPB, na Vara Única da Comarca de Lucena, no litoral norte da Paraíba, que tem como titular a juíza Graziela Queiroga Gadelha de Sousa, coordenadora da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do TJPB, foi registrado, nessa quinta-feira (30), o primeiro caso da unidade judiciária, envolvendo o padrasto e a enteada. “A vítima procurou a delegacia e relatou que o padrasto ficava observando, “brechando”, como dizia ela, enquanto a mesma tomava banho, eram atitudes corriqueiras e vinham, realmente, importunando a moça”, explicou.

A magistrada destacou, ainda, que o acusado não tocou na vítima, no entanto, a atitude dele de ficar expiando, na intenção de atender a um desejo sexual, caracterizou a conduta do crime de importunação sexual. “Se esse fato tivesse acontecido antes de setembro de 2018, seria uma pertubação do sossego, por exemplo, que é uma contravenção, na qual a vítima poderia ir à delegacia, relatar o ocorrido e assinar um termo circunstanciado. Este, seguiria para o Juizado Especial Criminal. O agente não seria preso, não teria as consequências que têm hoje, em razão da existência da conduta típica da importunação sexual”, salientou.

No caso de Lucena, a juíza disse que o padrasto foi preso em flagrante, passou pela audiência de custódia e, como preenchia os requisitos da lei (ser primário, ter residência fixa e trabalhar) vai responder em liberdade. No entanto, pelo vínculo com a vítima, foram aplicadas medidas protetivas, não podendo o acusado se aproximar da enteada.

Graziela Queiroga ressaltou, também, que a Lei nº 13.718/18, ao tipificar o crime de importunação sexual, não distingue a questão do gênero, qualquer pessoa pode ser vítima ou agente. “Quando alguém por um ato ou atitude, visando satisfazer o seu próprio desejo sexual, vai importunando, constrangendo outra pessoa, com diversas condutas, exemplo: passar a mão nas partes íntimas, dá um arrocho ou apertar de uma forma lascívia, roubar ou forçar um beijo, roçar suas partes íntimas nas de outra pessoa, qualquer ato que venha a ser feito e que importune, cause constrangimento ao outro, fica tipificado como crime de importunação sexual”, esclareceu.

Em relação à diferença da tramitação processual dos crimes de violência doméstica e importunação sexual, a coordenadora falou que vai depender das partes e da situação. Segundo a juíza, se o ato ocorrer em um local público ou numa festa de rua, com alguém desconhecido da vítima, que não seja do seu círculo de relacionamento, roça, agarra, passa a mão, caracteriza o crime de importunação sexual e o processo vai tramitar na Vara Criminal. “Esse delito não é aquele que a gente chama de menor potencial ofensivo, que vai para um Juizado Criminal e, sim, para uma vara comum, é uma ação penal, e não uma contravenção. Mas, se o agente causador tiver alguma relação familiar com a vítima, pode desaguar na Vara de Violência Doméstica”, explicou.

Conscientização – A magistrada Graziela Queiroga lembrou a Campanha ‘Não é não, também no São João’, que o Tribunal de Justiça aderiu, através da Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar, cuja divulgação acontecerá em todo o Estado, no período dos festejos juninos. A iniciativa é promovida pela Rede Estadual de Atenção às Mulheres Vítimas de Violência Doméstica (Reamcav). O objetivo é orientar a sociedade sobre as implicações da Lei de Importunação Sexual (Lei Federal nº 13.718/18) e os mecanismos de prevenção e denúncia de crimes contra a dignidade feminina.

Graziela enfatizou, também, a necessidade de esclarecer à sociedade sobre esse tipo de crime, por ser confundido com assédio sexual. Este último caracterizado pela existência de uma relação de subordinação hierárquica entre o agente e a vítima. “É importante que possamos divulgar o crime de importunação sexual para que as pessoas tenham conhecimento. Recomendo que caso a pessoa note condutas que tipifiquem o crime deve denunciar através dos números 197 ou 190. Nossa intenção é pregar a cultura do respeito”, ressaltou.

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Republicanos da Paraíba anunciam apoio à reeleição do vereador Dinho na Câmara de João Pessoa

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O Partido Republicanos da Paraíba, sob a coordenação estadual e municipal dos deputados federais Hugo Motta e Wilson Santiago, declarou apoio à reeleição do vereador Dinho para a presidência da Câmara de Vereadores de João Pessoa, para o biênio 2025/2026. A reunião contou com a presença de vereadores do partido e outras lideranças locais.

Durante o encontro, os vereadores Marcílio do HBE, Marmuthe, Mikika Leitão, Toinho Pé de Aço e Valdir Trindade se reuniram com Dinho para discutir estratégias e fortalecer o compromisso do partido em torno da sua candidatura. O secretário executivo de Turismo de João Pessoa e tesoureiro estadual do Republicanos, Luiz Júnior, que representou o presidente Hugo Motta, também participou da reunião, reforçando a união do partido em prol da reeleição do vereador.

Luiz Júnior destacou a importância da continuidade da liderança de Dinho na Câmara. “Ele tem demonstrado um trabalho exemplar na gestão e é fundamental que tenhamos uma voz forte e comprometida à frente da Câmara Municipal”, afirmou o secretário.

Dinho expressou sua gratidão pelo apoio dos colegas e reafirmou seu compromisso em continuar promovendo ações que beneficiem a população. “Juntos, podemos avançar ainda mais em projetos que melhorem a vida dos cidadãos de João Pessoa”, declarou o vereador.

O apoio do Republicanos é visto como um passo estratégico nas articulações políticas para as eleições da presidência da Câmara, que ocorrerão no início do próximo ano. Com uma base sólida e unida, Dinho se posiciona como um forte candidato à reeleição.

A expectativa é que essa aliança fortaleça não apenas a candidatura de Dinho, mas também a atuação do Republicanos na Câmara Municipal, contribuindo para um ambiente político mais colaborativo e voltado para as necessidades da população.

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Victor Hugo é o novo presidente do PSOL-PB

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Redação do Portal da Capital

Após indicação da Tese da Primavera Socialista inscrita no VIII Congresso Estadual do PSOL-PB, Victor Hugo foi registrado pela Direção Nacional PSOL como novo presidente da legenda na Paraíba.

Além do novo presidente ainda foram registrados outros seis nomes para ocupar os cargos vagos desde abril de 2024: Ednaldo Mendes, Diego Nobre, Lúcio Flávio, Mônica Vilaça, Simone Elizabeth e Tárcio Teixeira.

Victor Hugo é ex-presidente do Sindifisco-PB, coordenou o Fórum dos Servidores da Paraíba e foi o candidato a prefeito de João Pessoa mais votado pelo PSOL, Victor entende que assume a Presidência do partido em um difícil momento da conjuntura política da Paraíba, mas afirma: “é um desafio que assumo por saber que é uma tarefa coletiva e que o PSOL tem um papel transformador importante para realidade local”.

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Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Redação do Portal da Capital

Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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