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Paraíba

Promotores de Justiça ‘executores’ têm até dia 17 para aderir ao ‘MP Uniforme’

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Os promotores de Justiça que quiserem aderir ao projeto ‘MP Uniforme’ como ‘executores’ devem preencher o formulário disponível no site do Ministério Público da Paraíba até o próximo dia 17 de novembro. O objetivo do projeto é criar fluxos de trabalho nas promotorias, estabelecendo rotinas que facilitem as tomadas de decisões sobre questões recorrentes, em menos tempo e com mais resolutividade. Outro ganho dessa iniciativa é possibilitar que as demandas dos cidadãos sejam atendidas da mesma forma, independente da região do Estado onde eles estejam.

O promotor de Justiça e secretário de Planejamento e Gestão (Seplag), Rodrigo Silva Pires de Sá, explicou que o projeto prevê a adesão de promotores de Justiça executores (que vão analisar procedimentos em tramitação nas promotorias) e de promotores demandantes (que vão disponibilizar os procedimentos para que sejam analisados). Neste primeiro momento, a Seplag está recebendo a adesão dos promotores executores, que também poderão dispor dos processos em curso em suas promotorias.

“O formulário foi disponibilizado desde o dia 20 de outubro, durante o Encontro Regional do MPPB em Patos. Estamos fazendo um diagnóstico da quantidade de procedimentos extrajudiciais, instaurados em três períodos: até 2013, em 2014 e em 2015. Somente após o dia 17 de novembro, quando soubermos quantos promotores vão atuar como ‘executores’, os gestores do projeto definirão quais procedimentos serão alcançados pela iniciativa, isto é, se somente os instaurados até 2013 ou estes e aqueles iniciados em 2014 ou, ainda, se todos eles, explicou.

Ao aderir, o promotor executor têm a opção de apontar as temáticas com as quais tem mais afinidade, entre elas: patrimônio público, educação, criança e adolescente, cidadania, saúde, meio ambiente, família, consumidor, criminal, cível e outras. No termo de adesão, tais temas estão aglutinados em cinco grupos, observando-se a atual distribuição dos Centros de Apoio Operacional. Feita a opção, prioritariamente o promotor executor deverá receber processos referentes às matérias que elegeu. Isso significa que, se sua primeira opção for saúde, por exemplo, ele poderá receber mais processos dessa temática, observando, é claro, também as primeiras opções dos demais promotores. A antiguidade poderá ser usada como critério de desempate, quando houver poucos processos de determinada área.

 

Diagnóstico e fluxo

Rodrigo Pires de Sá ressaltou que, por mais que os promotores estejam preparados para receber e lidar com quaisquer demandas e conheçam a realidade das regiões onde atuam, o estabelecimento de uma rotina de trabalho, além de uniformizar a atuação, racionaliza, evitando que os promotores dediquem tempo estudando os caminhos a percorrer diante das questões mais recorrentes.

“E como vamos fazer isso? Os promotores executores vão analisar os processos encaminhados pelas promotorias demandantes e, a partir daí, ter a certeza que, por exemplo, a falta de medicamentos e a evasão escolar de crianças e adolescentes são as questões mais recorrentes que aportam no MPPB. Identificar as demandas recorrentes é o primeiro passo. Depois de analisados os processos, os promotores executores participarão de reuniões para criação das rotinas e fluxos de trabalho, elegendo o melhor caminho para tratar aquela questão”, disse.

 

‘Kits’ para todos os promotores

O ‘MP Uniforme’ vai durar cerca de um ano. Os processos serão encaminhados por lotes, em número de três, com duração de, aproximadamente, cem dias cada etapa. Ao final de cada etapa, os promotores executores se reunirão para discutir os procedimentos. A melhor prática será, então, uniformizada, e todos os procedimentos serão readequados à rotina estabelecida nessas reuniões. Feito isso, os processos serão devolvidos às promotorias. Ao final do projeto, os fluxos e rotinas constarão em um documento (cartilha ou manual), acompanhado de modelos de peças. Esses ‘kits’ serão disponibilizados pelos Centros de Apoio Operacional às promotorias de Justiça.

O secretário da Seplag ressaltou, ainda, que a função principal dos CAOs é dar apoio aos promotores e, através do ‘MP Uniforme’, não só remeterão modelos de peças, mas também estabelecerão rotinas, fortalecendo o trabalho dos que estão no exercício de atividade-fim. “Por mais que cada promotor tenha sua independência funcional e ela seja respeitada, a atuação do Ministério Público deve ser linear. A instituição precisa tratar da mesma forma as questões recorrentes, garantindo segurança aos cidadãos. Ao se estabelecer fluxo e rotina de trabalho, será perceptível o ganho de tempo e a maior resolutividade das demandas”, lembrou.

 

Adesão dos demandantes

Entre os dias 21 e 30 de novembro, será aberto o prazo para os promotores de Justiça demandantes se inscreverem, relacionando os procedimentos que serão encaminhados à análise dos promotores executores. Também será disponibilizado um formulário na extranet.

CALENDÁRIO

* 20/10 a 17/11/17 – Adesão de Promotores executores

* 20/11/17 – Reunião dos gestores do projeto para definir o envio dos procedimentos.

* 21 a 30/11/17 – Adesão dos Promotores demandantes

* Até 11/12/17 – Recebimento ou coleta do primeiro lote de processos

* Em 15/12/17 – Distribuição dos processos da 1º Etapa (Lote)

* 13/04/18 – Encerramento da 1º Etapa (Lote)

* 30/07/18 – Encerramento da 2º Etapa (Lote)

* 09/11/18 – Encerramento da 3º Etapa (Lote)

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Paraíba

Sessão virtual da 2ª Câmara do TCE-PB tem processos de dez órgãos do Estado e Municípios

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Uma Inspeção Especial de Licitação e Contratos na Prefeitura Municipal de Santa Rita e outra de Acompanhamento de Contrato na Secretaria de Estado da Administração (exercício de 2024) compõem a pauta da 13ª Sessão Virtual da 2ª Câmara do Tribunal de Contas da Paraíba aberta, às 10 horas, desta segunda-feira (25/11).

Até ao meio-dia da próxima sexta-feira, quando será encerrada, essa Sessão terá ocasionado o julgamento de um total de 16 novos processos, em meio aos quais, também, concorrências, contratos e seus termos aditivos, denúncias, atos de gestão de pessoal e um recurso de reconsideração oriundos, caso a caso, das Prefeituras de Itatuba, Caaporã, e, ainda, dos Institutos de Previdência de Bananeiras, Patos, Lagoa Seca, Campina Grande, Santa Rita, João Pessoa e PBPrev.

SÚMULA – Chegam a 1.855 os processos julgados pela 2ª Câmara do TCE desde 1º de janeiro deste ano até o último dia18. A relação inclui 64 contas de Câmaras de Vereadores, sete de Secretarias Municipais, 44 de órgãos da administração indireta dos municípios, seis inspeções em obras públicas, 47 inspeções especiais, 220 licitações e contratos, 120 denúncias e representações, 1.429 aos de pessoal, dois concursos, 22 recursos, 41 verificações de cumprimento de decisão e três outros processos de natureza diversa.

Integram a 1ª Câmara do Tribunal de Contas do Estado os conselheiros André Carl Torres Pontes (presidente), Arnóbio Viana e Marcus Vinicius Carvalho Farias (substituto). O Ministério Público de Contas está aí representado pelo subprocurador geral Manoel Antonio Soares dos Santos. A TV TCE-PB, Canal no YouTube, exibe os julgamentos presenciais e remotos.

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Paraíba

Comissão da CMJP é favorável a realocação e crédito especial que soma R$ 1,29 milhão

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Redação do Portal da Capital

Na reunião desta segunda-feira (25/11), a Comissão de Finanças, Orçamento, Obras e Administração Pública (CFO) da Câmara Municipal e João Pessoa (CMJP) aprovou dois projetos do Executivo Municipal com uma realocação orçamentária e uma abertura de crédito especial que somam R$ 1,29 milhão. O colegiado ainda aprovou parecer contrário a um Projeto de Lei Ordinária (PLO).

Receberam parecer favorável o PLO 2274/2024, com a realocação de dotação orçamentária no valor de R$ 90 mil destinados à cobertura à Secretaria Municipal de Segurança Urbana e Cidadania (Semusb); e o PLO 2284/2024, que autoriza o Executivo Municipal a abrir crédito especial na Secretaria de Planejamento no valor de R$ 1,2 milhão. Os recursos necessários à abertura correrão por conta do superávit financeiro apurado no Balanço Patrimonial da Prefeitura Municipal de João Pessoa, em 31/12/2023, de acordo com o artigo 43, § 1º, inciso I, da Lei Federal nº 4.320/64.

O projeto recusado pela Comissão foi o PLO 1440/2023, de Bruno Farias (Avante), que criaria o ‘Projeto Sons da Vida’, que trata do uso da musicoterapia como procedimento terapêutico, em equipe multidisciplinar, nos hospitais da rede pública ou privada e Unidades Básicas de Saúde de João Pessoa, facilitando e promovendo a comunicação, o relacionamento, o aprendizado, a expressão e outros objetivos terapêuticos relevantes para diversos tratamentos de saúde.

A relatoria do projeto coube ao vereador Marcílio do HBE (Republicanos), que se posicionou contrário ao mesmo alegando que sua execução vai gerar despesas adicionais significativas à Gestão Municipal. “Conforme exposto no artigo 3º deste projeto de lei, a iniciativa demanda a contratação de pessoal especializado para a implementação e manutenção do serviço, o que representa novos encargos para o Orçamento Municipal. Além dos custos com contratação, o projeto acarretará novas despesas operacionais, relacionadas à infraestrutura e ao fornecimento de materiais específicos para as atividades de musicoterapia. Dessa forma, a proposta fere diretamente o princípio do equilíbrio orçamentário, que visa assegurar que as despesas públicas estejam compatíveis com as receitas, evitando déficits que prejudiquem a saúde financeira municipal”, asseverou o relator.

“Embora a proposta tenha mérito social e potencial terapêutico, a previsão de aumento de gastos não planejados compromete o equilíbrio fiscal e pode impactar a saúde orçamentária do município. Diante disso, recomendamos a não aprovação do projeto, considerando os princípios de responsabilidade fiscal e a necessidade de priorização das despesas dentro do orçamento vigente”, ratificou Marcílio do HBE.

Mesmo com parecer contrário aprovado, a matéria segue para apreciação dos vereadores no plenário, durante a votação na Ordem do Dia.

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Paraíba

Governo da PB e PMJP assinam operação de crédito destinada ao projeto de mobilidade urbana em JP

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Redação do Portal da Capital

O governador João Azevêdo assinou, nesta segunda-feira (25), juntamente com o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, operação de crédito, junto à Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), no valor de 33 milhões de euros para a execução do projeto de mobilidade urbana de João Pessoa, que visa a implantação do Bus Rapid Service (BRS), serviço de ônibus rápido, uma ação em parceria com a Prefeitura da Capital paraibana. A cerimônia de assinatura ocorreu na Embaixada da França, em Brasília, e contou com as presenças do embaixador da França no Brasil, Emmanuel Lenain, e do diretor adjunto da AFD no Brasil, Léo Gaborit.

Na ocasião, o chefe do Executivo estadual celebrou mais uma parceria com a AFD e destacou que o equilíbrio financeiro do estado tem permitido a realização de obras estruturantes, visando o desenvolvimento sustentável da Paraíba. “A assinatura que celebramos hoje com a AFD só foi possível em virtude da eficiência da gestão fiscal do estado, que é rating A pelo quarto ano consecutivo pela Secretaria do Tesouro Nacional. Nós vamos implantar em João Pessoa um novo sistema de transporte público em parceria com a prefeitura, garantindo uma melhoria significativa na mobilidade urbana, oferecendo um transporte público rápido e seguro à população e esperamos iniciar as obras do BRS já no início do próximo ano”, declarou.

O diretor adjunto da AFD no Brasil, Léo Gaborit, destacou que os projetos representam um passo significativo rumo a um futuro mais sustentável e inclusivo para o estado da Paraíba. “Ao priorizar a mobilidade urbana de baixo carbono, a requalificação de áreas vulneráveis e a preservação ambiental, os projetos não apenas prometem melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, mas também reafirmam o compromisso com a adaptação às mudanças climáticas e o apoio a uma transição justa e de baixo teor em carbono”, disse.

Estiveram presentes à cerimônia o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena; o deputado federal Mersinho Lucena; além dos auxiliares da gestão estadual Deusdete Queiroga (secretário da Infraestrutura e dos Recursos Hídricos), Virgiane Melo (secretária executiva da Infraestrutura e dos Recursos Hídricos), Gilmar Martins (secretário do Planejamento, Orçamento e Gestão), Luciano Galdino (secretário da Representação Institucional) e Adauto Fernandes (secretário executivo da Representação Institucional).

O Projeto – O projeto que será executado pelo Governo do Estado conta com dois corredores de ônibus e três terminais de integração. O Corredor Cruz das Armas, com extensão de 15,3 km, que liga a área central da cidade à sua região sul, onde será instalado um terminal de integração com as linhas alimentadoras locais. São 24 bairros atendidos pelas linhas que passam neste corredor de ônibus de um total de 64 que compõem a cidade, beneficiando a população desses bairros, que é de 285.490 habitantes. Ou seja, 39,49% da população da cidade.

O Corredor Pedro II, com extensão de 14,5km, que liga a área central da cidade à região sudeste, onde será instalado um terminal de integração com as linhas alimentadoras locais. São 11 bairros atendidos pelas linhas que passam neste corredor de ônibus de um total de 64 que compõem a cidade. A população desses bairros é de 182.988 habitantes. Ou seja, 25,31% da população da cidade.

E ainda o Terminal Metropolitano, responsável por integrar diversas linhas de ônibus, atualmente. Das 93 linhas convencionais do município, 67 integram-se no Terminal Metropolitano do Varadouro.

O Terminal Cruz das Armas será um equipamento completamente novo no sistema de mobilidade urbana de João Pessoa, e devido à elevada demanda dos bairros atendidos na região, tem-se a expectativa de trazer benefícios significativos com relação à qualidade de vida da população do entorno, que atinge cerca de 285 mil pessoas.

O Terminal Pedro II também será completamente novo no sistema de mobilidade urbana de João Pessoa, com relevante integração de modais privados para o transporte público, pois se aproxima da zona sul do município, onde a demanda por mobilidade é elevada. A população atendida é de aproximadamente 182 mil pessoas.

A Prefeitura de João Pessoa ficará responsável pela implantação de dois corredores nas Avenidas Epitácio Pessoa e 2 de Fevereiro; de dois centros de transferência: terminais de integração Bessa e Avenida 2 de Fevereiro; e implementação de sistemas de transporte inteligente (STI) em melhoria da mobilidade na área central.

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