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Coluna “Paladar”: Imprensa nacional destaca produções artesanais de cachaça na Paraíba

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No Brejo paraibano, entre o mar e o sertão, as manhãs acordam frias, quando uma neblina risca montanhas que abraçam casarões coloridos e engenhos artesanais. Nem parece que a hiperativa João Pessoa fica a pouco mais de 100 quilômetros dali. A uma altitude média de 550 metros e com temperaturas que não ultrapassam os 20°C durante o inverno, esse destino montanhoso, em pleno agreste, é terreno fértil para a produção de uma das melhores cachaças do Brasil. Percorrer a rota Caminhos dos Engenhos, em cidades como Areia e Alagoa Grande, Serraria e Bananeiras é fazer uma viagem de lembrança, desde épocas coloniais até os dias de hoje, em que famílias centenárias dão nova cara à cachaça, em cerca de 15 engenhos abertos para visita. Atualmente, a Paraíba é o maior produtor de cachaça de alambique do País, seus 80 engenhos fazem 12 milhões de litros por ano, segundo Associação Paraibana dos Engenhos de Cachaça de Alambique (Aspeca).

A bebida evoluiu bastante nos últimos tempos. “Até os anos 90, era como tomar um gato com as unhas de fora”, lembra Múcio Fernandes, presidente da Aspeca. A cachaça paraibana tem menos acidez que a de outras regiões brasileiras, o que favorece a percepção de sabores e aromas. Outra característica é a fermentação caipira, que aproveita as leveduras selvagens presentes, naturalmente, na cana. No copo, isso significa cachaças de aromas mais frutados, com notas de mel e ausência daquela sensação de queimação, que pode ser reforçada pela acidez, destaca reportagem da Coluna Paladar, do Estadão.

A 130 quilômetros da capital paraibana, aproximadamente, Areia tem conjunto histórico e urbanístico dos séculos 18 e 19 tombado pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) que convidam a voltar aos tempos em que os engenhos de cana-de-açúcar eram movidos pela força de escravos africanos. Tudo está bem explicado no Museu da Rapadura, que o Centro de Ciências Agrárias da UFPB mantém em um casarão de 1870 do antigo engenho da Várzea. Além de peças que mostram a evolução do maquinário usado na produção da cachaça, o espaço reproduz cômodos da época e abriga uma coleção com mais de 300 garrafas de cachaças de diferentes partes do Brasil.

As visitas aos engenhos da região são bem-vindas e não precisam ser agendadas, podendo ser feitas de forma individual, com o acompanhamento de guias particulares ou em saídas do tipo bate e volta de João Pessoa, comercializadas por agências que atuam nos hotéis da capital. E incluem provas.

Nem todos os engenhos têm boa estrutura para receber visitantes. No entanto, a gente hospitaleira local sempre faz questão de abrir as portas para mostrar como se faz cachaça na Paraíba, onde a melhor experiência ainda são as conversas informais aos pés de cenográficos barris de madeira sob luz mais baixa.

As terras serranas de clima suave, que já atraíram tropeiros que iam do sertão ao litoral paraibano, no final do século 17, são lugar para passar, ao menos uma noite. No Hotel Triunfo, cada um dos 30 apartamentos sobre uma colina de Areia tem nomes que homenageiam antigos engenhos da região e amenities como o sabonete de fabricação própria, com bagaço de cana.

Engenho Triunfo

Um dos espaços com melhor infraestrutura de visita em todo o Brejo, o Engenho Triunfo é novo, fundado em 1994. Fruto do sonho de um casal que largou tudo (ela, ex-professora do Ensino Médio e ele, um produtor de bananas) para se dedicar à bebida. Antônio Augusto e Maria Júlia Baracho tinham tudo para dar errado no novo ramo (e chegaram inclusive a produzir cachaças intragáveis no início da empreitada). Ele ia testando as novas possibilidades com as máquinas que adquiria e ela provava.

O engenho produz 250 mil garrafas mensais de dois tipos de cachaça: a branca (armazenada em recipientes de polietileno) e as envelhecidas, que passam nove meses em barris de madeiras brasileiras como umburana, carvalho, jequitibá-rosa e canela.

A visita segue os padrões dos engenhos da região, com passagem pelas diferentes etapas de produção da bebida, da moagem ao engarrafamento, mas paraibano não sabe receber sem montar uma mesa farta para quem acaba de chegar. Por isso, é em um jardim colorido que os visitantes são recebidos com sucos, frutas, doses da bebida produzida no local e sorvete de… cachaça. cachacatriunfo.com.br

Engenho Vaca Brava, Matuta
No Engenho Vaca Brava, que faz a Matuta, a sexta geração de produtores segue trabalho intenso durante a safra, que costuma ir de agosto a fevereiro. Localizada em Areia, a empresa mói 180 toneladas de cana por dia e produz cerca de 3,5 milhões de litros por ano, seguindo o mesmo processo da época do bisavô de Gustavo Azevedo Leal Freire, gerente de produção. Ainda assim a empresa investe em inovação no maquinário e na apresentação. A Matuta é a primeira cachaça de alambique embalada em lata. O engenho produz a cachaça a cristal (armazenada por um ano em inox) e a umburana (descansada na madeira).

De sabor persistente e toques discretos de madeira, a Matuta tem como particularidade a colheita manual da cana-de-açúcar ainda verde e prioridade aos pequenos produtores. Atualmente, 95% da matéria-prima é proveniente de 46 pequenos produtores de cidades como Areia, Guarabira e Alagoa Grande. cachacamatuta.com.br

Engenho Lagoa Verde, Volúpia
Em Alagoa Grande, pertinho de Areia, o Engenho Lagoa Verde produz a premiada Volúpia. Ela foi a primeira cachaça brasileira comercializada em garrafas de porcelana. “Essa foi a solução para atrair as pessoas que tinham receio de tomar a cachaça em lugares públicos. Antigamente, a elite não consumia cachaça”, conta a supervisora Maria José.

Em uma área de 200 hectares, de onde sai toda a cana orgânica que dá origem aos 200 mil litros anuais da bebida, esse engenho cenográfico é lugar para passar o dia, nas redes coloridas que ficam nas varandas do restaurante Banguê, na propriedade.

Por onde a vista alcança há cachaças, da sala envidraçada com tonéis, coquetéis que misturam a bebidas e frutas variadas aos pratos servidos em longas mesas de madeira, como o pernil de carneiro na cachaça branca (R$ 79 para até quatro pessoas, acompanhado de feijão-de-corda, macaxeira cozida, arroz e farofa).

Do engenho saem a Volúpia, que repousa em barris de freijó por um ano e a cachaça envelhecida por quatro anos em barris de carvalho. Além deles, o engenho faz também fruta frozen, coquetéis com baixo teor alcoólico (18%). cachacavolupia.com.br

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Fique em Dia: campanha de negociação de débitos com a Cagepa termina neste sábado; confira

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Redação do Portal da Capital

O encerramento da campanha Fique em Dia com a Cagepa, ação de negociação de débitos que já beneficiou mais de 55 mil clientes acontece neste sábado (30/11), com oferta de descontos que vão até 100% das multas e juros por atraso e parcelamentos em até 60 meses.

Podem participar da campanha, clientes de imóveis residenciais, comerciais e industriais que tenham contas em aberto. “Nesses últimos dias, estamos com todas as equipes de atendimento na ativa, sempre disponíveis, para que os clientes possam negociar com agilidade e praticidade. É uma chance imperdível de sanar os débitos com a Companhia e iniciar o ano tranquilo, no azul”, disse o diretor Comercial da Cagepa, Isaac Veras.

No Fique em Dia, a Cagepa disponibiliza diversas condições para quem desejar dividir, que variam de acordo com o perfil de cada usuário e sua capacidade de pagamento. Entram aí a possibilidade de desconto total de juros e multas e também o uso de cartão de crédito. Os clientes que eventualmente estiverem com o abastecimento de água cortado podem ter a religação garantida em no máximo 48 horas após a negociação dos débitos.

Basta ter em mãos o RG, o CPF e uma fatura de água, e entrar em contato com a Cagepa por algum dos seguintes canais de atendimento:

Call Center 115;
WhatsApp (83) 98198-4495;
Atendente Virtual Acqua, no site www.cagepa.pb.gov.br;
Agência Virtual, no site www.cagepa.pb.gov.br;
Aplicativo Cagepa, disponível para Android e iOS;
Atendimento presencial nas lojas (João Pessoa, Campina Grande, Guarabira, Patos, Pombal e Cajazeiras, além de postos de atendimento disponíveis em várias Casas da Cidadania espalhadas em todo o Estado).

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Nesta sexta-feira: Lulu Santos apresenta show da turnê ‘Barítono’ em João Pessoa

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Redação do Portal da Capital

Lulu Santos volta a João Pessoa, nesta sexta-feira (29/11), com a turnê “Barítono”, depois de estrear em grande estilo nos Estados Unidos e rodar diferentes regiões do Brasil ao longo de 2023. Com repertório de sucessos, o cantor apresenta seus hits em shows que celebram os 70 anos de vida e 50 de carreira. A apresentação acontece no Teatro Pedra do Reino, a partir das 20h (Abertura dos portões).

Ele já conquistou uma legião de fãs em todo o mundo e traz em ‘Barítono’ uma homenagem à revelação tardia do cantor sobre sua tessitura vocal grave. “Admiti tardiamente várias coisas importantes sobre mim, entre elas o fato de ser um barítono, cantor de tessitura vocal grave. Desde que ‘assumi’ essa condição, como costuma acontecer com essas coisas, facilitou enormemente minha vida e arte”, explica.

“Sou Barítono com paixão, gosto dos graves, gosto de como minha voz soa nesta região. É com essa intenção e propósito que chegamos a este espetáculo no qual oferecemos, como de hábito, nosso melhor. Não vejo a hora de lhes apresentá-lo”, diz o cantor em uma carta aberta aos fãs no início da turnê.

Na estrada há pouco mais de um ano, nos próximos meses a Turnê Barítono será apresentado em Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Bahia, Rio Grande do Norte, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, São Luís do Maranhão, Espírito Santo, Ceará, Piauí e Pará.

Os ingressos para a apresentação em João Pessoa, no Teatro Pedra do Reino, estão disponíveis on-line através da Bilheteria Digital e também presencial na loja Mioche Mag Shopping.

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Campus Festival terá shows de Maneva, Paralamas do Sucesso, Seu Jorge e vasta programação cultural

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Redação do Portal da Capital

O Campus Festival 2024, realizado este ano na Estação Ciência, é um dos maiores eventos multiculturais da região, reunindo uma programação diversificada que inclui shows musicais, palestras, oficinas, exposições, espetáculos, gastronomia e artesanato. Com foco em educação, tecnologia, meio ambiente e empreendedorismo, o festival busca promover o crescimento pessoal e profissional dos participantes, oferecendo uma experiência enriquecedora e inovadora para todos os públicos.

A programação musical desta edição será marcada por uma verdadeira mistura de ritmos e sonoridades, com mais de 10 horas de música ao vivo. No dia 7 de dezembro, o Campus Music contará com grandes nomes da música brasileira, como Seu Jorge, Os Paralamas do Sucesso, Maneva, KVSH e Rooftime no Palco Claro, garantindo momentos inesquecíveis para os amantes da música.

Além disso, os outros palcos do festival também trarão muita diversidade musical. No Parahyba Stage, o público poderá curtir apresentações de MeioFree, Gatunas, Macumbia e Recwave, que representam a música regional com muita força. Para quem gosta de música eletrônica, o Palco ElectricTower trará nomes como Maca, Kevin Luke, Kalina, Gaabio, Leko e Benévolo, garantindo a festa com os melhores beats.
De acordo com Will Fonseca, fundador do Campus Festival, o evento vai muito além da música. “Todos os anos montamos um lineup com bandas de peso que se apresentam no sábado, dia de encerramento do festival. Esse dia dedicado todo a música, demos o nome de Campus Music.”

O festival também se destaca por suas iniciativas voltadas para o aprendizado e a inovação, como o Campus Academy, que esse ano terá um Hackathon sobre mudanças climáticas. De 4 a 6 de dezembro, jovens terão a oportunidade de se conectar com o universo empreendedor e desenvolver habilidades para resolver problemas reais, tudo com acesso gratuito. Paralelamente, o Campus Talks trará debates sobre inovação e oportunidades no mundo dos negócios, com palestrantes renomados como Adriana Barbosa, Val Donato e Fany Miranda, no dia 4 de dezembro.

Os criadores de conteúdo também encontrarão seu espaço no Campus Creators, que ocorre no dia 5 de dezembro, reunindo influenciadores e especialistas do mundo digital para discutir novas abordagens e tendências na produção de conteúdo. Entre os palestrantes confirmados estão Alê Oliveira, Geyson Palitot, Isis Oliveira e Alan Smith que compartilharão suas experiências e insights sobre o universo das redes sociais. Por outro lado, o Campus Comedy, programado para o dia 6 de dezembro, trará risadas com comediantes locais como Swami Marques e Linnyke Alves, proporcionando momentos de leveza e descontração.

O Campus Festival 2024 é uma realização da Pomar em parceria com a Luz Criações e se apresenta como um espaço dedicado à cena cultural da Paraíba, convidando todos a vivenciarem uma jornada de aprendizado, inovação e entretenimento. Sobre o festival, Claudia Araujo, Diretora da Pomar, ressalta: “Temos muito orgulho do Campus Festival. É um evento que vai além do entretenimento; ele celebra e preserva a rica cultura paraibana e transformadora para o público, conectando pessoas e ideias e valorizando as raízes culturais da nossa terra.”

Além das atrações culturais, o Campus Festival contará com um espaço gastronômico que celebra a culinária local, com a participação de renomados restaurantes. O evento também estará comprometido com ações de responsabilidade social, como a promoção da sustentabilidade, inclusão e acessibilidade.

Confira uma prévia da programação geral:

04/12 à 06/12
Campus Arts:

18h00 às 22h00: Campus Break Battle – B-Boy Perninha (Lucas Machado) Breaking Athlete. Competição de breakdance com premiação.
20h00 às 22h00: Música Regional – Seletiva de bandas regionais

05/12 Workshop Literário
15h00 às 18h00: Oficina de Leitura em voz alta.
18h00 às 19h00: Sarau poético

04/12 (quarta-feira)
Campus Talks:

16h00 – Mesa redonda – “O novo cenário da produção de conteúdo: a construção de vínculos com criadores e marcas” Debatedores: Val Donato, Fernanda Gonçalves e José Maria Mendes.
17h00 – Mesa redonda – “Empreendedorismo Afrocentrado” Debatedores: Adriana Barbosa e Fany Miranda.

05/12 (quinta-feira)
Campus Creators:

15h00 – Mesa redonda – “Parcerias: como conquistar e manter parcerias de sucesso” Debatedores: Geyson Palitot.
16h00 – Mesa redonda – “Pós-viral: Estratégias para manter a relevância pós conteúdo viralizado” Debatedor: Isis Oliveira.
17h00 – Mesa redonda – “O começo: Desafios para construção de uma comunidade” Debatedor: Alê Oliveira e Alan Smith.

06/12 (sexta-feira)
Campus Comedy:

20h00 às 22h00: Standup Comedy com Swami Marques e Linnyke Alves.

07/12 (sábado)
Campus Music:

Palco Claro: das 17h00 às 04h00
Maneva, Paralamas do Sucesso, Seu Jorge, Rooftime e KVSH.

Palco Parahyba Stage:
Macumbia, Recwave, Gatunas e Pedro Faissal & O Meiofree.

Palco EletricTower:
Maca, Kevin Luke, Kalina, Gaabio, Leko e Benévolo.

Para garantir sua participação no Campus Music 2024, adquira seus ingressos online pelo site www.campusfestival.com.br ou em pontos físicos nas unidades das Lojas Furtacor. Não deixe para depois: os ingressos estão voando! Venha vivenciar uma experiência imperdível repleta de música, aprendizado e cultura vibrante. Garanta seu lugar nessa festa incrível, esperamos você lá!

SERVIÇO
Campus Festival 2024
Data: 4 a 7 de dezembro de 2024
Local: Estação Ciência – Avenida João Cirillo da Silva, Altiplano Cabo Branco, João Pessoa – PB

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