O caso ‘Braiscompany’ sofreu nova movimentação judicial nesta semana através do Supremo Tribunal Federal (STF) que negou um pedido de habeas corpus apresentado pela defesa de um ex-diretor da empresa campinense que ficou conhecida nacionalmente após protagonizar um dos maiores escândalos nacionais referente à prática de crimes que resultaram em um golpe milionário que lesou clientes da própria empresa que investiram dinheiro em criptomoedas.
O STF, através do ministro Alexandre de Moraes, negou na sexta-feira (06/12) um pedido de habeas corpus apresentado pela defesa de Victor Hugo Lima Duarte, ex-diretor da Braiscompany e apontado como um dos braços direitos do casal Antonio Inácio da Silva Neto e Fabrícia Farias, donos da empresa e apontados como líderes da organização criminosa.
Consta no processo que o Superior Tribunal de Justiça (STJ), ainda em março de 2024, julgou e negou o habeas corpus nº 249.812, impetrado pela defesa de Victor Hugo que havia sido condenado “a 36 anos e 8 meses de reclusão, em regime fechado, pela prática dos crimes previstos nos arts. 7º e 16 da Lei 7.492/1986; 5º da Lei 7.492/1986, por 18.570 vezes, na forma do art. 71 do CP; 1º da Lei 9.613/98, por cinco vezes, sendo quatro na forma do art. 71 do CP; e 2º, caput, da Lei n. 12.850/2013”.
Ainda de acordo com o documento, o mesmo paciente também teve um habeas corpus negados pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região e, portanto, após análise o ministro relator no STF, decidiu indeferir o pedido apresentado pela defesa de Victor Hugo.
“Diante do exposto, com base no art. 21, § 1º, do Regimento Interno do STF, INDEFIRO a ordem de HABEAS CORPUS“, registrou Moraes.
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