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Paraíba

CRM-PB interdita UTI neonatal da maternidade de Patos por falta de remédios e insumos

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O Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) interditou eticamente os médicos que atuam na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal e na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (UCIN) do Hospital e Maternidade Peregrino Filho, na cidade de Patos, Sertão paraibano, após fiscalização realizada nesta sexta-feira (12). As unidades não contam com materiais básicos para o internamento de crianças, como sonda nasogástrica, álcool 70%, PVPI, tubo endotraqueal, anti convulsivantes, fios, filtros para as incubadoras, dentre outros. Com isso, não têm condições de prestar um atendimento adequado, colocando em risco a vida dos pacientes e o ato médico. A interdição tem início a zero hora deste sábado (13) e os médicos estão impedidos de prestar os seus serviços nessas unidades.

Além desses problemas, a equipe de fiscalização do CRM-PB encontrou outros problemas já verificados na inspeção realizada no dia 21 de março, como a falta de medicamentos. “Mas desta vez, observamos que houve uma melhora no estoque de medicamentos, apesar de ainda haver algumas faltas”, disse o diretor de fiscalização do CRM-PB, João Alberto Pessoa. No final de março, o CRM-PB encontrou o hospital com medicamentos que só dariam para ser usados por mais dois dias. O conselho cobrou providências do Governo do Estado e denunciou a situação ao Ministério Público Estadual e Federal.

Nesta sexta-feira, o CRM-PB fiscalizou também em Patos, o Hospital Regional Deputado Janduhy Carneiro. De acordo com o diretor de fiscalização, João Alberto Pessoa, o hospital apresenta problemas gravíssimos em sua estrutura física, além da falta de medicamentos e laboratório precário. “O hospital apresenta um clima de guerra em vários setores. No Centro Cirúrgico há péssimas condições, como um esgoto que se abre a cada sete dias para limpeza, infiltrações nas paredes, ar condicionado com vazamento e baldes para conter a água, piso de concreto. São muitos problemas a serem resolvidos”, disse o diretor do CRM-PB.

A UTI também não presta um atendimento adequado, com a falta de equipamentos, como monitores, por exemplo. Além disso, o hospital sofre com a superlotação. “Realmente, o hospital presta um serviço precário. Mas não temos como interditá-lo por completo, pois ele atende uma grande parte da população do Sertão. Por isso, daremos um prazo de 20 dias (a contar a partir da entrega do relatório do CRM-PB) para que sejam sanadas, pelo menos, os problemas na área física”, explicou João Alberto.

Ainda em Patos, a equipe de fiscalização do CRM-PB inspecionou também o Hospital Infantil Noaldo Leite, onde não foram encontradas irregularidades que comprometessem o seu funcionamento. “Felizmente, esta unidade hospitalar estava funcionando bem”, afirmou João Alberto. O três hospitais fiscalizados em Patos são estaduais sendo, a maternidade e o Janduhy Carneiro administrados pela Organização Social (OS) Gerir.

Fiscalização em Taperoá constata falta de médicos, medicamentos e insumos

Na quinta-feira (11), o CRM-PB fiscalizou também o Hospital Geral de Taperoá e constatou que faltam medicações, insumos, roupa para pacientes e funcionários, além da quantidade escassa de médicos. Diante da gravidade da situação que pode comprometer o atendimento adequado aos pacientes, o CRM-PB deu um prazo de 10 dias para que o Governo do Estado corrija as distorções encontradas, sob risco de interdição ética dos médicos que trabalham no hospital.

“O hospital está sendo subutilizado, pois tem uma ótima estrutura, centro cirúrgico com capacidade de realizar cirurgias de média complexidade, higiene adequada. No entanto, não há médicos suficientes e os pacientes estão sendo encaminhados para Campina Grande. Além disso, faltam medicamentos essenciais para um tratamento adequado aos pacientes. Fiquei impressionado com o descaso com a população”, destacou o diretor de fiscalização do CRM-PB, João Alberto Pessoa.

O Hospital de Taperoá atende a população de cerca de 17 municípios vizinhos. É um hospital estadual, mas administrado pela Organização Social (OS) Instituto Gerir. Caso haja a interdição ética do CRM-PB, os médicos que atuam no hospital ficam impedidos de prestar seus serviços.

Interdição em Cubati – O CRM-PB interditou eticamente os médicos do Hospital Municipal Maria Lídia Gomes, na cidade de Cubati, a 220km de João Pessoa. A equipe de fiscalização esteve no hospital geral da cidade, na tarde desta quinta-feira (11), e constatou que não havia médicos no local, nem direção técnica.

De acordo com o diretor de fiscalização do CRM-PB, João Alberto Pessoa, só havia escala médica para o sábado. “No restante dos dias, o atendimento era feito apenas pela enfermagem. Recebemos denúncia e viemos comprovar que realmente não há médicos. Infelizmente, tivemos que proceder com a interdição ética”, disse João Alberto.

Dessa forma, a partir da zero hora desta sexta (12), os médicos que atuam no hospital estão interditados eticamente e não poderão prestar seus serviços.

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Caged: Campina Grande chega ao 9º mês consecutivo de saldo positivo na geração de empregos

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O ano de 2024 tem sido de constantes resultados positivos na geração de empregos em Campina Grande. Segundo a atualização mais recente do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), referente a outubro, a Rainha da Borborema teve 290 novos postos de trabalho gerados, resultado de 3.542 admissões ante 3.252 desligamentos.

No ano, já são 4.495 novos empregos gerados em Campina, que tem, atualmente (dados até o mês de outubro), um total de 107.695 postos de trabalho formais. Quando registramos os números de janeiro de 2021 até outubro de 2024, o Município chega a marca de 16.732 novos empregos gerados.

Nesta nova atualização (outubro de 2024), a alta foi puxada pelo setor de comércio, que teve 920 contratações ante 807 desligamentos, totalizando uma alta de 113 novos empregados. Em seguida está o setor de serviços, tendo 1.836 contratações e 1.737 desligamentos, com saldo positivo de 99 novos postos de trabalho.

A secretária Tâmela Fama, de Desenvolvimento Econômico do Município, comemorou mais um resultado de crescimento para a cidade. ’Seguimos no caminho certo. Há muita rotatividade em alguns setores, mas seguimos trabalhando em prol do nosso crescimento. Como sempre digo, é um trabalho muito forte de captação de novas empresas. Porém, além disso, temos nos aproximado cada vez mais do empresário local, colaborando, dialogando, todos com o mesmo pensamento: o melhor para Campina’, destacou.

Potencial Empreendedor

Além dos seguidos resultados positivos do Caged, há de se destacar o potencial empreendedor de Campina Grande. Em outubro, segundo o Painel de Empresas da plataforma gov.br, foram 513 novos negócios (MEIs) formalizados. Em 2024 esse número já é de 5.182. De janeiro de 2021 a outubro deste ano, o total é de 21.967 microempresas abertas na cidade.

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Modelo de reeducação em unidades prisionais femininas na Paraíba vira referência internacional

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Redação do Portal da Capital

As boas práticas de reeducação nas unidades prisionais femininas levaram a Paraíba a ser um dos três entes brasileiros,  de um total de 54, a participar, em San José,  capital da Costa Rica, de um encontro regional com países da América Latina e Caribe para debater os avanços das Regras de Bangkok, que estabelecem as diretrizes para o tratamento de mulheres privadas de liberdade e medidas alternativas à prisão. O Projeto Castelo de Bonecas, um dos mais bem-sucedidos na humanização e na reinserção social exemplifica bem essas boas práticas adotadas na gestão penitenciária da Paraíba.

O Sistema Penitenciário paraibano tem se destacado pelos projetos de ressocialização, como o “Castelo de Bonecas”, que tem beneficiado reeducandas em todo o Estado, oferecendo qualificação profissional, iniciativa que tem ajudado a diminuir significativamente o índice de reincidência, beneficiando a sociedade como um todo. Durante o encontro na Costa Rica, a Paraíba foi representada pela diretora da Penitenciária de Reeducação Feminina Maria Júlia Maranhão, Cinthya Almeida. O evento começou na segunda (25) e foi realizado até essa quarta-feira (27).

Cinthya Almeida ressaltou a importância da participação da Paraíba nas discussões fomentadas pelo Instituto Latino-americano das Nações Unidas para Prevenção de Crimes e Tratamento de Infrator e pelo Instituto Tailandês de Justiça, entre outros agentes. “A Paraíba, seguindo a orientação do governador João Azevêdo, tem expertise no que preconizam as Regras de Bangkok, haja vista os projetos de ressocialização, como o Castelo de Bonecas, referência na humanização das unidades prisionais do nosso estado. É um evento que vem ao encontro daquilo que esta gestão acredita: a promoção da dignidade das nossas reeducandas”, disse.

Ao todo, foram 54 participantes da América Latina e Caribe, sendo três do Brasil, entre os quais está a diretora da Penitenciária de Reeducação Feminina Maria Júlia Maranhão. Entre os itens preconizados pelas Regras de Bangkok, o tratamento que leve em conta cuidados de saúde mental, acompanhamento psicológico e apoio emocional a mulheres infratoras.

Estabelecidas por Resolução em 2010, as Regras de Bangkok são diretrizes estabelecidas pelas Nações Unidas que buscam garantir que as mulheres em conflito com a lei sejam tratadas de forma justa e digna, levando em consideração suas necessidades específicas.

“Participar de um evento como esse que trata sobre aplicação de regras mínimas para mulheres privadas de liberdade é motivo de muita felicidade, além de mostrar as boas praticadas no nosso estado, o quanto temos avançado no sentido de cumprir essas regras”, avaliou Cinthya Almeida.

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Justiça obriga e Ricardo desembolsa mais de R$ 350 mil para pagar dívida da campanha de 2022

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Redação do Portal da Capital

O ex-governador Ricardo Coutinho (PT) foi obrigado pela Justiça a pagar uma dívida pendente com uma empresa de produção audiovisual que havia sido contratada para produzir materiais audiovisuais para a campanha eleitoral de 2022 do petista.

A empresa entrou na Justiça alegando ter sofrido prejuízos pelo não pagamento de uma dívida no valor de R$ 653.329,76 (seiscentos e cinquenta e três mil, trezentos e vinte e nove reais e setenta e seis centavos), oriunda de contratos não pagos por serviços realizados durante a campanha eleitoral de 2022 para Ricardo.

Após tramitação do processo na 9ª Vara Cível da Comarca de João Pessoa, diz o blog do Marcelo José, a empresa produtora, contratada para a campanha do então candidato Ricardo Vieira Coutinho aceitou receber da pessoa física do político a quantia de R$ 353 mil do próprio bolso, para encerrar o processo.

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