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Paraíba

Servidora denuncia assédio e perseguição no Trauma após ser afastada para direção nomear parente

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Novas denúncias se acumulam, a cada dia, em relação a gestão do Hospital de Trauma, terceirizada pela Cruz Vermelha gaúcha, e atualmente sob intervenção após eclosão da Operação Calvário. São denúncias de assédio moral, demissão sem justa causa e até remanejamentos para acomodar parentes de secretários. Como é o caso de Darciane Desirée, que decidiu levar o caso à Justiça.

Diz ela: “O cargo que eu ocupava foi preenchido pela suposta prima da atual secretária de saúde, Claudia Veras, configurando uma troca de favores para que Sara (Vivia Guerra) continue no seu cargo de gerente. Cargo este que foi dado por indicação da gestão da Cruz Vermelha Brasileira, a mesma fazia questão de deixar claro isto em suas reuniões com os coordenadores, durante o período eleitoral.”

E ainda: “Fui constrangida e humilhada e despromovida do cargo de coordenação no qual eu estive a frente por mais 4 anos e sendo quase 8 anos funcionaria do hospital.” A nova coordenadora, parente de Cláudia Veras, é Ana Virgínia de Sousa Pereira Rique. A denúncia de Desirée foi protocolada junto nas ouvidorias do Hospital de Trauma, Secretaria de Saúde e Coren (Conselho Regional de Enfermagem), que ainda não se manifestaram sobre o assunto

CONFIRA A ÍNTEGRA DE SEU RELATO…

João Pessoa, 01 de abril, 2019.

Me chamo Darciane Desirée, trabalho no Hospital Estadual de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena desde Maio-2011, comecei como plantonista dos postos de enfermagem e após 3 meses fui remanejada para a Unidade de Tratamento de Queimados, onde desenvolvi minha função como enfermeira por 4 anos e 2 meses, em novembro – 2014 fui promovida a coordenadora de enfermagem do setor por mérito do meu trabalho que foi reconhecido pela gerente de enfermagem que respondia nesse período e pelo coordenador médico da Cirurgia Plástica, após 4 meses me foi confiado mais uma coordenação, desta vez a Unidade Pós Operatório de pacientes graves, uma UTI com 6 leitos que dava prioridade ao bloco cirúrgico. Desde então estava cumprindo minha função com competência, responsabilidade e êxito.

No inicio de fevereiro de 2019, comecei a ser questionada nos corredores por vários funcionários do hospital se eu  também havia sido demitida, eu nada sabia sobre este assunto, pois continuava trabalhando normalmente, cumprindo minhas obrigações e participando de reuniões na gerencia de enfermagem, após vários questionamentos e mensagens via whatsapp sobre a demissão, busquei então respostas com a atual gerente de enfermagem Sara Vivia Guerra, no momento que compareci a gerencia ela não se encontrava no hospital, liguei para o seu celular mas não obtive êxito. Passado alguns dias, em meados de fevereiro, a gerente Sara Guerra me chamou e informou sobre a despromoção do cargo de coordenadora da UTQ e UPO, relatando que foi uma decisão do interventor Coronel Lucas Severiano, mostrando o documento da decisão que estava datado em 31 de janeiro, 2019. Desde então externei minha insatisfação por sair do cargo, visto que, os setores estavam bem organizados e não havia justificativa plausível para a tão repentina despromoção.  Sara então alegou que eu estaria chegando fora do horário, ora, coordenador não trabalha restrito a horário, pois estava sobre aviso e com toda a responsabilidade do setor 24 horas por dia durante os 7 dias da semana.

Em conversa pessoal com o interventor coronel Lucas Severiano, fui informada que esta decisão não partiu dele, até porque ele não conhece os funcionários do hospital, mas que tinha apenas homologado a decisão da gerente supracitada. Cumpri minha função como coordenadora até o dia 28 de fevereiro de 2019, entrei de férias em março 2019 e minha escala continuava na unidade de tratamento de queimados, setor onde estive por 7 anos e 6 meses, praticamente desde que ingressei na instituição. Em 25 de março aproximadamente às 19 horas, durante meu gozo de férias recebi uma mensagem via whatsapp do coordenador do pronto socorro Jamerson Rodrigues, me dando boas vindas à equipe.

Eu, Darciane Desiree, não fui comunicada previamente desta mudança de setor tão brusca e ainda mais estando de férias. Ocorre que a gerente Sara Guerra, para me punir por algum motivo pessoal o qual ainda desconheço, me remanejou para a área laranja, este setor é o que chamamos de “castigo do hospital”.  O cargo que eu ocupava foi preenchido pela suposta prima da atual secretária de saúde, Claudia Veras, configurando uma troca de favores para que Sara continue no seu cargo de gerente. Cargo este que foi dado por indicação da gestão da Cruz Vermelha Brasileira, a mesma fazia questão de deixar claro isto em suas reuniões com os coordenadores, durante o período eleitoral.

Tentei amigavelmente conversar com Sara, para que então no caso de descontentamento com meu serviço, ela me desligasse da instituição, pois, em primeiro lugar não havia motivos para a despromoção das coordenações, nas quais estive a frente durante 4 anos e 3 meses e ainda por me tirar do setor de origem que é a Unidade de Tratamento de Queimados, mudando também a minha rotina de escala, que era de diarista passando para plantões de 12h, tudo isso sem nenhuma comunicação previa comigo.

Desta forma, acuso a gerente de enfermagem Sara Guerra de assedio moral configurado pelas atitudes de perseguição e humilhação com a minha pessoa, por me rebaixar de cargo e ainda realizar as mudanças citadas acima. Registrei a denúncia nas ouvidorias do hospital, secretaria de saúde e conselho regional de enfermagem.

O diretor interino do hospital Dr. Leonardo Leite, está ciente de toda a situação, tive uma reunião onde explanei todo o corrido, após uma segunda tentativa o diretor Leonardo me negou atendimento, mandando apenas o “recado” pela sua secretária. Este é o tratamento e respeito dado aos funcionários que trabalham na instituição há tanto tempo, e que estavam a disposição interinamente.

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Caged: Campina Grande chega ao 9º mês consecutivo de saldo positivo na geração de empregos

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Redação do Portal da Capital

O ano de 2024 tem sido de constantes resultados positivos na geração de empregos em Campina Grande. Segundo a atualização mais recente do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), referente a outubro, a Rainha da Borborema teve 290 novos postos de trabalho gerados, resultado de 3.542 admissões ante 3.252 desligamentos.

No ano, já são 4.495 novos empregos gerados em Campina, que tem, atualmente (dados até o mês de outubro), um total de 107.695 postos de trabalho formais. Quando registramos os números de janeiro de 2021 até outubro de 2024, o Município chega a marca de 16.732 novos empregos gerados.

Nesta nova atualização (outubro de 2024), a alta foi puxada pelo setor de comércio, que teve 920 contratações ante 807 desligamentos, totalizando uma alta de 113 novos empregados. Em seguida está o setor de serviços, tendo 1.836 contratações e 1.737 desligamentos, com saldo positivo de 99 novos postos de trabalho.

A secretária Tâmela Fama, de Desenvolvimento Econômico do Município, comemorou mais um resultado de crescimento para a cidade. ’Seguimos no caminho certo. Há muita rotatividade em alguns setores, mas seguimos trabalhando em prol do nosso crescimento. Como sempre digo, é um trabalho muito forte de captação de novas empresas. Porém, além disso, temos nos aproximado cada vez mais do empresário local, colaborando, dialogando, todos com o mesmo pensamento: o melhor para Campina’, destacou.

Potencial Empreendedor

Além dos seguidos resultados positivos do Caged, há de se destacar o potencial empreendedor de Campina Grande. Em outubro, segundo o Painel de Empresas da plataforma gov.br, foram 513 novos negócios (MEIs) formalizados. Em 2024 esse número já é de 5.182. De janeiro de 2021 a outubro deste ano, o total é de 21.967 microempresas abertas na cidade.

Confira imagem:

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Modelo de reeducação em unidades prisionais femininas na Paraíba vira referência internacional

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Redação do Portal da Capital

As boas práticas de reeducação nas unidades prisionais femininas levaram a Paraíba a ser um dos três entes brasileiros,  de um total de 54, a participar, em San José,  capital da Costa Rica, de um encontro regional com países da América Latina e Caribe para debater os avanços das Regras de Bangkok, que estabelecem as diretrizes para o tratamento de mulheres privadas de liberdade e medidas alternativas à prisão. O Projeto Castelo de Bonecas, um dos mais bem-sucedidos na humanização e na reinserção social exemplifica bem essas boas práticas adotadas na gestão penitenciária da Paraíba.

O Sistema Penitenciário paraibano tem se destacado pelos projetos de ressocialização, como o “Castelo de Bonecas”, que tem beneficiado reeducandas em todo o Estado, oferecendo qualificação profissional, iniciativa que tem ajudado a diminuir significativamente o índice de reincidência, beneficiando a sociedade como um todo. Durante o encontro na Costa Rica, a Paraíba foi representada pela diretora da Penitenciária de Reeducação Feminina Maria Júlia Maranhão, Cinthya Almeida. O evento começou na segunda (25) e foi realizado até essa quarta-feira (27).

Cinthya Almeida ressaltou a importância da participação da Paraíba nas discussões fomentadas pelo Instituto Latino-americano das Nações Unidas para Prevenção de Crimes e Tratamento de Infrator e pelo Instituto Tailandês de Justiça, entre outros agentes. “A Paraíba, seguindo a orientação do governador João Azevêdo, tem expertise no que preconizam as Regras de Bangkok, haja vista os projetos de ressocialização, como o Castelo de Bonecas, referência na humanização das unidades prisionais do nosso estado. É um evento que vem ao encontro daquilo que esta gestão acredita: a promoção da dignidade das nossas reeducandas”, disse.

Ao todo, foram 54 participantes da América Latina e Caribe, sendo três do Brasil, entre os quais está a diretora da Penitenciária de Reeducação Feminina Maria Júlia Maranhão. Entre os itens preconizados pelas Regras de Bangkok, o tratamento que leve em conta cuidados de saúde mental, acompanhamento psicológico e apoio emocional a mulheres infratoras.

Estabelecidas por Resolução em 2010, as Regras de Bangkok são diretrizes estabelecidas pelas Nações Unidas que buscam garantir que as mulheres em conflito com a lei sejam tratadas de forma justa e digna, levando em consideração suas necessidades específicas.

“Participar de um evento como esse que trata sobre aplicação de regras mínimas para mulheres privadas de liberdade é motivo de muita felicidade, além de mostrar as boas praticadas no nosso estado, o quanto temos avançado no sentido de cumprir essas regras”, avaliou Cinthya Almeida.

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Justiça obriga e Ricardo desembolsa mais de R$ 350 mil para pagar dívida da campanha de 2022

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Redação do Portal da Capital

O ex-governador Ricardo Coutinho (PT) foi obrigado pela Justiça a pagar uma dívida pendente com uma empresa de produção audiovisual que havia sido contratada para produzir materiais audiovisuais para a campanha eleitoral de 2022 do petista.

A empresa entrou na Justiça alegando ter sofrido prejuízos pelo não pagamento de uma dívida no valor de R$ 653.329,76 (seiscentos e cinquenta e três mil, trezentos e vinte e nove reais e setenta e seis centavos), oriunda de contratos não pagos por serviços realizados durante a campanha eleitoral de 2022 para Ricardo.

Após tramitação do processo na 9ª Vara Cível da Comarca de João Pessoa, diz o blog do Marcelo José, a empresa produtora, contratada para a campanha do então candidato Ricardo Vieira Coutinho aceitou receber da pessoa física do político a quantia de R$ 353 mil do próprio bolso, para encerrar o processo.

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