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Paraíba

Quem cala, consente: Silêncio de Livânia em interrogatório do MPPB faz defesa política perder força

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Tanto o governador João Azevedo como o ex-governador Ricardo Coutinho, para citar apenas os dois maiores líderes do PSB na Paraíba, criticaram a condenação pública da ex-secretária Livânia Farias (Administração), sem que antes tivesse a oportunidade de se defender das acusações que levaram a Justiça a determinar sua prisão, atendendo pedido da operação Calvário.
Livânia foi delatada pelo ex-assessor, Leandro Nunes de Azevedo, que revelou pagamentos de propina por parte da organização social Cruz Vermelha, filial Rio Grande do Sul, que foi contratada pelo Estado para gerir o Hospital de Trauma sem licitação e sem ter experiência comprovada.
Ele contou que a ex-secretária comprou casa e outros bens com dinheiro da propina, e que também autorizou pagamentos de despesas da campanha eleitoral de 2018 do PSB com os recursos ilícitos, a exemplo do que fez com os quase R$ 900 mil que recebeu no Rio de Janeiro, para onde chamou fornecedores e antecipou valores de serviços que seriam entregues até as eleições.
Presa desde o dia 16, o que fez Livânia Farias na audiência com os promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), quando teve a oportunidade de se defender?  Deu silêncio como resposta as indagações feitas.
Ficou claro tratar-se de estratégia da defesa jurídica da ex-secretária, mas que conflitou com a defesa política, isso ninguém pode negar.
Se ela preferiu o silêncio, se não contestou as revelações feitas por Leandro Nunes de Azevedo, em quem acreditar?
Operadores do direito, contudo, avaliam que a estratégia pode beneficiar a ex-secretária. Apontam que antecipar defesa quando há investigações em curso seria um risco muito grande. Falar antes de se conhecer todo o conteúdo da acusação? Arriscar-se-ia  a entregar informações que poderiam ser usadas contra ela.
A defesa política perdeu força, e como o silêncio nunca é associado a ausência de malícia – tem até ditado popular segundo o qual “quem cala, consente” -,  a estratégia dos advogados pode provar ser eficiente no futuro, mas no momento reabastece a fogueira que queima a imagem dos girassóis.
TORPEDO
Precisamos de igualdade, de mais mulheres comandando municípios paraibanos, por isso, também levaremos essa bandeira para a Marcha dos Prefeitos em Brasília. Convido todas as prefeitas a participarem desse movimento.*
De George Coelho (Famup), apontando que 18% dos municípios da Paraíba são governados por mulheres, sendo o 6° com mais prefeitas no Brasil.
Calvário
Com a exoneração e consequente perda de foro especial da ex-secretária Livânia Farias, a Operação Calvário, que estava com o desembargador Ricardo Vital, passou para a juíza Andrea Gonçalves Lopes Lins.
Calvário 2
O juíza é substituta na 5ª Vara Criminal da Capital, cujo cargo está vago, conforme consta no site do TJPB. Deve julgar, além de Livânia Farias e seu delator, Leandro Nunes Azevedo, dirigentes da Cruz Vermelha.
Vítimas
Luciano Cartaxo foi quem pediu investigação, mas não é a única vítima de arapongagem na Paraíba. Antes dele, foi vazado áudio dos secretários Waldson de Souza e Gilberto Carneiro, e do deputado Julian Lemos.

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Paraíba

Caged: Campina Grande chega ao 9º mês consecutivo de saldo positivo na geração de empregos

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Redação do Portal da Capital

O ano de 2024 tem sido de constantes resultados positivos na geração de empregos em Campina Grande. Segundo a atualização mais recente do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), referente a outubro, a Rainha da Borborema teve 290 novos postos de trabalho gerados, resultado de 3.542 admissões ante 3.252 desligamentos.

No ano, já são 4.495 novos empregos gerados em Campina, que tem, atualmente (dados até o mês de outubro), um total de 107.695 postos de trabalho formais. Quando registramos os números de janeiro de 2021 até outubro de 2024, o Município chega a marca de 16.732 novos empregos gerados.

Nesta nova atualização (outubro de 2024), a alta foi puxada pelo setor de comércio, que teve 920 contratações ante 807 desligamentos, totalizando uma alta de 113 novos empregados. Em seguida está o setor de serviços, tendo 1.836 contratações e 1.737 desligamentos, com saldo positivo de 99 novos postos de trabalho.

A secretária Tâmela Fama, de Desenvolvimento Econômico do Município, comemorou mais um resultado de crescimento para a cidade. ’Seguimos no caminho certo. Há muita rotatividade em alguns setores, mas seguimos trabalhando em prol do nosso crescimento. Como sempre digo, é um trabalho muito forte de captação de novas empresas. Porém, além disso, temos nos aproximado cada vez mais do empresário local, colaborando, dialogando, todos com o mesmo pensamento: o melhor para Campina’, destacou.

Potencial Empreendedor

Além dos seguidos resultados positivos do Caged, há de se destacar o potencial empreendedor de Campina Grande. Em outubro, segundo o Painel de Empresas da plataforma gov.br, foram 513 novos negócios (MEIs) formalizados. Em 2024 esse número já é de 5.182. De janeiro de 2021 a outubro deste ano, o total é de 21.967 microempresas abertas na cidade.

Confira imagem:

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Modelo de reeducação em unidades prisionais femininas na Paraíba vira referência internacional

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Redação do Portal da Capital

As boas práticas de reeducação nas unidades prisionais femininas levaram a Paraíba a ser um dos três entes brasileiros,  de um total de 54, a participar, em San José,  capital da Costa Rica, de um encontro regional com países da América Latina e Caribe para debater os avanços das Regras de Bangkok, que estabelecem as diretrizes para o tratamento de mulheres privadas de liberdade e medidas alternativas à prisão. O Projeto Castelo de Bonecas, um dos mais bem-sucedidos na humanização e na reinserção social exemplifica bem essas boas práticas adotadas na gestão penitenciária da Paraíba.

O Sistema Penitenciário paraibano tem se destacado pelos projetos de ressocialização, como o “Castelo de Bonecas”, que tem beneficiado reeducandas em todo o Estado, oferecendo qualificação profissional, iniciativa que tem ajudado a diminuir significativamente o índice de reincidência, beneficiando a sociedade como um todo. Durante o encontro na Costa Rica, a Paraíba foi representada pela diretora da Penitenciária de Reeducação Feminina Maria Júlia Maranhão, Cinthya Almeida. O evento começou na segunda (25) e foi realizado até essa quarta-feira (27).

Cinthya Almeida ressaltou a importância da participação da Paraíba nas discussões fomentadas pelo Instituto Latino-americano das Nações Unidas para Prevenção de Crimes e Tratamento de Infrator e pelo Instituto Tailandês de Justiça, entre outros agentes. “A Paraíba, seguindo a orientação do governador João Azevêdo, tem expertise no que preconizam as Regras de Bangkok, haja vista os projetos de ressocialização, como o Castelo de Bonecas, referência na humanização das unidades prisionais do nosso estado. É um evento que vem ao encontro daquilo que esta gestão acredita: a promoção da dignidade das nossas reeducandas”, disse.

Ao todo, foram 54 participantes da América Latina e Caribe, sendo três do Brasil, entre os quais está a diretora da Penitenciária de Reeducação Feminina Maria Júlia Maranhão. Entre os itens preconizados pelas Regras de Bangkok, o tratamento que leve em conta cuidados de saúde mental, acompanhamento psicológico e apoio emocional a mulheres infratoras.

Estabelecidas por Resolução em 2010, as Regras de Bangkok são diretrizes estabelecidas pelas Nações Unidas que buscam garantir que as mulheres em conflito com a lei sejam tratadas de forma justa e digna, levando em consideração suas necessidades específicas.

“Participar de um evento como esse que trata sobre aplicação de regras mínimas para mulheres privadas de liberdade é motivo de muita felicidade, além de mostrar as boas praticadas no nosso estado, o quanto temos avançado no sentido de cumprir essas regras”, avaliou Cinthya Almeida.

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Justiça obriga e Ricardo desembolsa mais de R$ 350 mil para pagar dívida da campanha de 2022

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Redação do Portal da Capital

O ex-governador Ricardo Coutinho (PT) foi obrigado pela Justiça a pagar uma dívida pendente com uma empresa de produção audiovisual que havia sido contratada para produzir materiais audiovisuais para a campanha eleitoral de 2022 do petista.

A empresa entrou na Justiça alegando ter sofrido prejuízos pelo não pagamento de uma dívida no valor de R$ 653.329,76 (seiscentos e cinquenta e três mil, trezentos e vinte e nove reais e setenta e seis centavos), oriunda de contratos não pagos por serviços realizados durante a campanha eleitoral de 2022 para Ricardo.

Após tramitação do processo na 9ª Vara Cível da Comarca de João Pessoa, diz o blog do Marcelo José, a empresa produtora, contratada para a campanha do então candidato Ricardo Vieira Coutinho aceitou receber da pessoa física do político a quantia de R$ 353 mil do próprio bolso, para encerrar o processo.

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