Nos acompanhe

Brasil

Caged: emprego formal gera 173.139 postos de trabalho em fevereiro

Publicado

em

O Brasil registrou a abertura de 173.139 novos postos de trabalho com carteira assinada em fevereiro. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta segunda-feira (25) pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. O saldo desse mês é o sexto melhor da série histórica do cadastro desde 1992.

Além disso, é o terceiro ano consecutivo de saldos positivos e crescentes após os anos de recessão, o que reflete a recuperação do contingente de empregos celetistas desde 2017. Em fevereiro, o estoque de empregos alcançou 38,6 milhões de postos de trabalho formais, um aumento de 0,45% em relação ao mês anterior e de 1,51% em relação ao mesmo período do ano passado.

O saldo do mês é mais que o dobro do registrado em fevereiro de 2018, quando foram gerados 61.188 postos. Em janeiro, o saldo foi de 34.313 empregos. No acumulado dos dois primeiros meses do ano, o saldo de 2019 chega a 207,4 mil, superior em 68,4 mil ao do mesmo período de 2018 (139 mil) e em 130,9 mil ao de 2017 (76,4 mil). Esse resultado representa um crescimento de 49,2% na abertura de postos de trabalho, em relação ao acumulado do mesmo período de 2018, e de 171,2%, em relação ao de 2017.

O resultado de fevereiro de 2019 está relacionado em boa parte à maior geração de empregos nos setores da Indústria de Transformação e Construção Civil, nos quais a retomada do crescimento se mostrava mais lenta que nos setores de Serviços e Comércio.

Emprego setorial — No mês, o saldo de emprego foi positivo em sete dos oito setores econômicos, com destaque para os setores de Serviços, que abriu 112.412 postos de trabalho e teve saldo positivo em todos os seis subsetores, com crescimento de 0,65%. A Indústria de Transformação também foi destaque, com 33.472 novos postos formais, saldo positivo em 11 dos 12 subsetores e expansão de 0,46%.

Outros setores de destaque foram a Administração Pública, que registrou uma expansão de 1,34%, com geração de 11.395 postos no mês, e a Construção Civil, que criou 11.097 postos, uma expansão de 0,56%. Além deles, o setor do Comércio registrou o primeiro saldo positivo para o mês de fevereiro desde 2015 (5.990 empregos) e teve expansão de 0,07%. O saldo foi negativo apenas na Agropecuária, com redução de 3.077 postos de trabalho, em razão do período de entressafra.

Em relação ao mesmo mês do ano passado, todos os setores apresentaram saldos ainda mais positivos em fevereiro de 2019, com destaque para a Construção Civil, com aumento de 407,7% (11,0 mil contra -3,6 mil), Indústria de Transformação, com aumento de 92,8% (33,4 mil contra 17,3 mil), e os Serviços, com elevação de 70,5% (112,4 mil contra 65,9 mil).

Emprego regional — Em âmbito regional, a melhora no emprego foi verificada em todas as regiões, à exceção do Nordeste. No Sudeste, a expansão foi de 0,51%, com geração de 101.649 vagas formais. Na sequência aparecem as regiões Sul (66.021), Centro-Oeste (14.316) e Norte (3.594). No Nordeste, o saldo foi negativo em 12.441 postos.

Entre os Estados, os maiores saldos ocorreram em São Paulo (62.339), Minas Gerais (26.016), Santa Catarina (25.104), Rio Grande do Sul (22.463) e Paraná (18.254). O maior recuo ocorreu em Pernambuco, influenciado pela queda sazonal do emprego na produção da cana de açúcar (-12.396 postos).

Modernização — Os dados de fevereiro apontam um saldo de 4.346 postos de trabalho na modalidade Intermitente e 3.404 na modalidade Parcial. As maiores gerações de vagas de trabalho intermitente ocorreram nos setores de Serviços (2.311) e Comércio (973). Na Indústria de Transformação foram geradas 656 vagas no mês. No Parcial, também o setor de Serviços foi destaque, com geração de 2.658 postos, seguido do Comércio, que criou 424 vagas no mês.

Os desligamentos por acordo entre as partes propiciaram 19.030 desligamentos no mês de fevereiro. A maioria dos desligamentos (8.930) ocorreu no setor de Serviços, seguido do comércio (4.722) e da Indústria da Transformação (3.305). Entre os estados, houve mais demissões por acordo em São Paulo (5.892), Paraná (2.273) e Rio Grande do Sul (1.739).

As ocupações de Vendedor de Comércio Varejista (977), Faxineiro (812) e Auxiliar de Escritório (681) foram as que tiveram mais acordos de desligamentos em fevereiro.

Os dados do Caged estão disponíveis em http://pdet.mte.gov.br/caged.

Continue Lendo

Brasil

Salário mínimo de 2025 será quantos reais maior que o de 2024? Confira

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

Uma projeção recentemente atualizada apontou que o salário mínimo pode chegar a R$ 1.521 em 2025, seguindo a nova fórmula estabelecida pela política permanente de valorização do mínimo do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Se confirmado, o valor será 7,7% maior que o de 2024, de R$ 1.412 (um acréscimo de R$ 109 ao mês para o trabalhador).

Segundo esse cálculo, que usa as últimas projeções da inflação para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), referência para o reajuste do piso salarial e de benefícios sociais, e para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

As estimativas utilizadas para o cálculo foram divulgadas, na última segunda-feira (18/11), pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda.

Poém, a estimativa oficial do governo é um pouco inferior. No Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025, que estima receitas e despesas do governo federal para o ano seguinte, o valor do mínimo projetado é de R$ 1.509. O texto foi encaminhado ao Congresso Nacional em agosto e aguarda aprovação dos parlamentares. É necessário que ele seja votado antes do fim do corrente ano.

Esse valor apresentado na peça orçamentária representa um aumento de 6,87% em relação ao piso deste ano (um acréscimo de R$ 97 ao mês).

Vale destacar que os valores projetados para o próximo ano ainda são estimativas e podem mudar. Isso porque o piso salarial oficial apenas será conhecido em 10 de dezembro, quando serão divulgados os dados da inflação e do INPC referentes a novembro.

Clique aqui e leia a matéria completa no Metrópoles.

Continue Lendo

Brasil

TAC liderado pelo MPF-PB conquista duas categorias no ‘XII Prêmio República’, sediado em Brasília

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) “MPF/PRPB Preamar: Conhecimento técnico-científico aplicado ao gerenciamento costeiro integrado (GCI)” foi o grande destaque do XII Prêmio República, promovido pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). A iniciativa venceu nas categorias “Promoção de direitos fundamentais” e “Prêmio da Sociedade”, em cerimônia realizada no último sábado (23/11), no Centro Internacional de Convenções, em Brasília.

O TAC, liderado pelo Ministério Público Federal na Paraíba (MPF/PB), contou com a colaboração de especialistas e gestores de diferentes áreas. Entre os envolvidos na elaboração e execução da boa prática estão o coordenador do TAC, procurador da República João Raphael Lima Sousa; o procurador regional da República e cooperador da iniciativa, Marcos Antônio da Silva Costa; o servidor do MPF, Danillo José Souto Vita; o coordenador-geral do Projeto Preamar, professor da UFPB Cláudio Dybas da Natividade; a pesquisadora da UFPE, professora Tereza Cristina Medeiros de Araújo; o perito do MPF em Geologia, Fábio Murilo Meira Santos; a coordenadora da restauração dos ambientes coralíneos do Preamar, professora Karina Massei; o pesquisador e coordenador de Logística do Preamar, Marcéu Oliveira Adissi; o diretor-presidente da Cinep, engenheiro Rômulo Polari Filho; o engenheiro civil da Cinep, Henrique Candeia Formiga e a reitora do IFPB, professora Mary Roberta Meira Marinho.

O TAC Preamar foi desenvolvido com o objetivo de proteger o litoral paraibano, enfrentando os desafios da erosão costeira e promovendo o uso sustentável dos recursos marinhos. A boa prática estabeleceu diretrizes rigorosas, como a obrigatoriedade de estudos prévios antes de qualquer intervenção na costa, com supervisão de um painel técnico composto por prefeituras locais, órgãos ambientais, universidades e o próprio MPF. O compromisso foi firmado por todas as prefeituras do litoral paraibano e pelo governo do Estado da Paraíba, garantindo a implementação de soluções integradas e baseadas em evidências científicas​.

O procurador da República João Raphael comemorou a premiação e ressaltou a relevância do trabalho conjunto: “É uma honra ver o TAC Preamar reconhecido em duas categorias no Prêmio República. Este projeto reflete o poder da colaboração interinstitucional e a importância de unir ciência e compromisso público para a proteção de nosso litoral. Essa conquista é uma vitória para toda a sociedade paraibana e um estímulo para continuarmos investindo na sustentabilidade de nossa costa,” destacou​.

O XII Prêmio República, que contou com a participação de 137 iniciativas de todo o Brasil, é um dos maiores reconhecimentos nacionais às boas práticas do Ministério Público Federal. Com a vitória, o TAC Preamar reafirma seu papel como modelo de inovação e gestão eficiente na área ambiental.

Confira a íntegra do TAC firmado com os municípios litorâneos na Paraíba.

Continue Lendo

Brasil

Partido do MBL será de direita e não aceitará bolsonaristas, diz futuro presidente

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

O Missão, partido que o MBL está criando, deve operar seguindo uma lógica de movimento, diz o futuro presidente da legenda, Renan Santos.

“Teremos militantes nos comandos diretórios, e uma ideia clara de quem queremos no partido. Se for bolsonarista, está fora”, diz Santos, que também é coordenador nacional do MBL.

Em congresso neste sábado (23/11) da entidade, criada há dez anos, ele anunciou que já foram coletadas as assinaturas necessárias para a formação da legenda, que estão em processo de validação pelo Tribunal Superior Eleitoral. A expectativa é que o partido nasça em 2025 e dispute eleições para o Congresso, governos e Presidência no ano seguinte.

De acordo com esta matéria da Folha, o MBL, surgido durante as manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), deve continuar existindo, mas mais concentrado em atividades de formação de quadros.

O Missão, segundo Santos, será um partido situado no campo da direita, mas sem entrar em especificações ideológicas. “Não vamos nos definir como liberais ou conservadores”, afirma. Em alguns pontos, a legenda defenderá o papel do Estado, inclusive a adoção de políticas industriais, tema mais associado à esquerda.

O partido também será pragmático na sua ação política. Admitirá coligações com outras legendas e usará recursos públicos dos fundos partidário e eleitoral.

Continue Lendo