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Paraíba

Luciano Cartaxo entrega Casa Mãe Bebê e Capital ganha primeiro lar de acolhida para mulheres

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O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, entregou, na manhã desta segunda-feira (18), a Casa Mãe Bebê, a primeira casa de acolhida entre todas as capitais do Nordeste em acordo com o que preconiza o Ministério da Saúde, para receber as mulheres que acabaram de ter bebês que continuam em tratamento no Instituto Cândida Vargas (ICV). Com capacidade para receber 17 mamães de bebês prematuros ou com algum tipo de patologia que requer um cuidado especial ainda na maternidade, a Casa oferecerá um verdadeiro lar dedicado a elas com acompanhamento médico e das demais secretarias da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP).

Além de oferecer um lar humanizado, à medida que estas mulheres passarão a aguardar o tratamento de seus filhos recém-nascidos na Casa Mãe Bebê, que fica localizada em frente ao Instituto Cândida Vargas, em Jaguaribe, a iniciativa também permitirá uma importante ampliação da capacidade da maternidade, que ganhará 17 novos leitos (antes ocupados por estas mulheres) para receber outras gestantes e potencializar mais cirurgias ginecológicas.

“Ficamos muito felizes de chegar neste momento de entregar o projeto pioneiro e inovador da Casa Mãe Bebê, resultado de todo um planejamento da Saúde, que passa, sobretudo, pela humanização dos serviços e atendimentos. É mais um compromisso que assumimos com a população da Capital e que terá reflexos no atendimento oferecido para as gestantes de toda a Paraíba, demonstrando nossa preocupação com as mulheres e com as crianças desde antes mesmo de elas nascerem”, afirmou o prefeito Luciano Cartaxo.

A construção da Casa Mãe Bebê faz parte de um projeto desenvolvido pela atual gestão que visa a humanização dos atendimentos de saúde e cuidado com as crianças desde antes mesmo do nascimento, com todo o acompanhamento pré-natal. A casa vai oferecer às mães, o mesmo cuidado dado aos bebês sem que também tenham que ficar internadas em um ambiente hospitalar. Bastando atravessar a rua, elas poderão acompanhar todo o tratamento e recuperação de seus filhos, enquanto também receberão acompanhamento social, psicológico e de médicos e enfermeiros. Cerca de 20% dos partos exigem que as mães passem mais tempo no hospital aguardando a recuperação dos bebês.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), havia casos de mães que precisavam ficar até 90 dias na enfermaria da maternidade acompanhando o atendimento de seus bebês em tratamento após o nascimento. Todo este período, elas tinham que conviver em um ambiente hospitalar enquanto que, a partir de agora, elas serão direcionadas à Casa. O novo espaço fica em uma área de 321,65 m², e conta com uma estrutura composta por sala de estar, refeitório, cozinha, cinco dormitórios, cinco banheiros, despensa, área de serviço, área de convivência e área administrativa. O investimento na construção foi de R$ 403.639,76.

No ICV, aproximadamente 50% dos partos são de mulheres de outras cidades e regiões da Paraíba pelo fato de a maternidade ser de referência de alto risco. Com uma média de 650 partos realizados todos os meses, metade deles são de mamães que muitas vezes chegam a João Pessoa sem ter onde ficar e, depois do parto, não podem retornar às suas cidades porque seus filhos permanecem internados.  Nestas casas, elas serão bem acolhidas e ainda poderão conviver com outras mães, recebendo toda a assistência da PMJP.

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Paraíba

Caged: Campina Grande chega ao 9º mês consecutivo de saldo positivo na geração de empregos

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Redação do Portal da Capital

O ano de 2024 tem sido de constantes resultados positivos na geração de empregos em Campina Grande. Segundo a atualização mais recente do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), referente a outubro, a Rainha da Borborema teve 290 novos postos de trabalho gerados, resultado de 3.542 admissões ante 3.252 desligamentos.

No ano, já são 4.495 novos empregos gerados em Campina, que tem, atualmente (dados até o mês de outubro), um total de 107.695 postos de trabalho formais. Quando registramos os números de janeiro de 2021 até outubro de 2024, o Município chega a marca de 16.732 novos empregos gerados.

Nesta nova atualização (outubro de 2024), a alta foi puxada pelo setor de comércio, que teve 920 contratações ante 807 desligamentos, totalizando uma alta de 113 novos empregados. Em seguida está o setor de serviços, tendo 1.836 contratações e 1.737 desligamentos, com saldo positivo de 99 novos postos de trabalho.

A secretária Tâmela Fama, de Desenvolvimento Econômico do Município, comemorou mais um resultado de crescimento para a cidade. ’Seguimos no caminho certo. Há muita rotatividade em alguns setores, mas seguimos trabalhando em prol do nosso crescimento. Como sempre digo, é um trabalho muito forte de captação de novas empresas. Porém, além disso, temos nos aproximado cada vez mais do empresário local, colaborando, dialogando, todos com o mesmo pensamento: o melhor para Campina’, destacou.

Potencial Empreendedor

Além dos seguidos resultados positivos do Caged, há de se destacar o potencial empreendedor de Campina Grande. Em outubro, segundo o Painel de Empresas da plataforma gov.br, foram 513 novos negócios (MEIs) formalizados. Em 2024 esse número já é de 5.182. De janeiro de 2021 a outubro deste ano, o total é de 21.967 microempresas abertas na cidade.

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Modelo de reeducação em unidades prisionais femininas na Paraíba vira referência internacional

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Redação do Portal da Capital

As boas práticas de reeducação nas unidades prisionais femininas levaram a Paraíba a ser um dos três entes brasileiros,  de um total de 54, a participar, em San José,  capital da Costa Rica, de um encontro regional com países da América Latina e Caribe para debater os avanços das Regras de Bangkok, que estabelecem as diretrizes para o tratamento de mulheres privadas de liberdade e medidas alternativas à prisão. O Projeto Castelo de Bonecas, um dos mais bem-sucedidos na humanização e na reinserção social exemplifica bem essas boas práticas adotadas na gestão penitenciária da Paraíba.

O Sistema Penitenciário paraibano tem se destacado pelos projetos de ressocialização, como o “Castelo de Bonecas”, que tem beneficiado reeducandas em todo o Estado, oferecendo qualificação profissional, iniciativa que tem ajudado a diminuir significativamente o índice de reincidência, beneficiando a sociedade como um todo. Durante o encontro na Costa Rica, a Paraíba foi representada pela diretora da Penitenciária de Reeducação Feminina Maria Júlia Maranhão, Cinthya Almeida. O evento começou na segunda (25) e foi realizado até essa quarta-feira (27).

Cinthya Almeida ressaltou a importância da participação da Paraíba nas discussões fomentadas pelo Instituto Latino-americano das Nações Unidas para Prevenção de Crimes e Tratamento de Infrator e pelo Instituto Tailandês de Justiça, entre outros agentes. “A Paraíba, seguindo a orientação do governador João Azevêdo, tem expertise no que preconizam as Regras de Bangkok, haja vista os projetos de ressocialização, como o Castelo de Bonecas, referência na humanização das unidades prisionais do nosso estado. É um evento que vem ao encontro daquilo que esta gestão acredita: a promoção da dignidade das nossas reeducandas”, disse.

Ao todo, foram 54 participantes da América Latina e Caribe, sendo três do Brasil, entre os quais está a diretora da Penitenciária de Reeducação Feminina Maria Júlia Maranhão. Entre os itens preconizados pelas Regras de Bangkok, o tratamento que leve em conta cuidados de saúde mental, acompanhamento psicológico e apoio emocional a mulheres infratoras.

Estabelecidas por Resolução em 2010, as Regras de Bangkok são diretrizes estabelecidas pelas Nações Unidas que buscam garantir que as mulheres em conflito com a lei sejam tratadas de forma justa e digna, levando em consideração suas necessidades específicas.

“Participar de um evento como esse que trata sobre aplicação de regras mínimas para mulheres privadas de liberdade é motivo de muita felicidade, além de mostrar as boas praticadas no nosso estado, o quanto temos avançado no sentido de cumprir essas regras”, avaliou Cinthya Almeida.

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Justiça obriga e Ricardo desembolsa mais de R$ 350 mil para pagar dívida da campanha de 2022

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Redação do Portal da Capital

O ex-governador Ricardo Coutinho (PT) foi obrigado pela Justiça a pagar uma dívida pendente com uma empresa de produção audiovisual que havia sido contratada para produzir materiais audiovisuais para a campanha eleitoral de 2022 do petista.

A empresa entrou na Justiça alegando ter sofrido prejuízos pelo não pagamento de uma dívida no valor de R$ 653.329,76 (seiscentos e cinquenta e três mil, trezentos e vinte e nove reais e setenta e seis centavos), oriunda de contratos não pagos por serviços realizados durante a campanha eleitoral de 2022 para Ricardo.

Após tramitação do processo na 9ª Vara Cível da Comarca de João Pessoa, diz o blog do Marcelo José, a empresa produtora, contratada para a campanha do então candidato Ricardo Vieira Coutinho aceitou receber da pessoa física do político a quantia de R$ 353 mil do próprio bolso, para encerrar o processo.

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