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Combate à corrupção e controle público é tema de evento

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O presidente Fábio Nogueira participa do III Congresso Internacional no Combate à Corrupção e Controle Público, que acontece em Coimbra, Portugal, e em Salamanca, na Espanha. A solenidade de abertura foi realizada na noite desta segunda-feira (11). O evento se estende até o dia 16 e é organizado pela Gestión y Organización de Estancias en Salamanca, S.L., com o apoio institucional do Instituto Rui Barbosa, do Tribunal de Contas de Portugal, da Universidade de Salamanca e do Conselho de Prevenção da Corrupção.
Fábio Nogueira apresentou palestra sobre o tema ‘corrupção e objetivos do desenvolvimento sustentável’, quando abordou a relevância do Sistema Tribunais de Contas nas ações de combate à corrupção no Brasil. Ele salientou que as Cortes brasileiras reúnem o mais significativo banco de dados da administração pública brasileira. Essas informações são disponibilizadas aos órgãos de controle por intermédio da Rede Nacional de Informações Estratégicas – InfoContas.
As grandes investigações e ações do Ministério Público, nas situações que envolvem desvios de verbas públicas no Brasil, como a ‘Operação Lava Jato’, segundo relatou Fábio Nogueira, obtiveram informações nessa “fonte” do Sistema Tribunais de Contas.
Numa breve exposição acerca da configuração do Sistema Tribunais de Contas, o presidente falou sobre a “persecução pelo aprimoramento”, que vem se consolidando a partir de mudanças estruturais em procedimentos e paradigmas. “É um processo que exige resiliência, visto que é prescrito pelas demandas da sociedade, muito dinâmicas em nosso país, principalmente, porque vivenciamos uma séria crise socioeconômica e, ainda, de descredito na instituições”, ponderou.
Fábio Nogueira acredita que, quando se aperfeiçoa, o Sistema Tribunais de Contas contribui para o resgate da confiança dos brasileiros. “O fortalecimento das ações de controle, também, produz reflexos favoráveis na democracia brasileira”, salientou.
No “processo de transformação”, está inserido um item essencial à boa governança dos recursos públicos que, em consequência, produz um expressivo potencial de melhora nos indicadores da corrupção. Trata-se do papel pedagógico do qual as Cortes se investem como requisito cotidiano. “Mudamos a relação com o gestor, que enxergava preponderantemente o nosso papel punitivo, e estreitamos parceria com os cidadãos, estimulando-os ao exercício do controle social”, salientou.
Outros brasileiros no Congresso: O Presidente do Instituto Rui Barbosa e Conselheiro do TCE-PR, Ivan Bonilha, apresentou palestra sobre ‘o controle das políticas públicas descentralizadas: desafios e perspectivas’; O Conselheiro do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro, Antonio Carlos Flores de Moraes, falou acerca do ‘controle de qualidade na educação: auditoria dos resultados’. O Conselheiro Sebastião Helvecio Ramos de Castro, Vice-Presidente do IRB, incumbiu-se da cooperação acadêmica do evento.

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Para construir aliança ampla e eleger Hugo Motta, Arthur Lira se esquiva de debate sobre aborto

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Redação do Portal da Capital

O deputado federal paraibano Hugo Motta (Republicanos) está sendo utilizado como “desculpa” para que o atual presidente da Câmara dos Deputados, em Brasília, Arthur Lira (PP-AL), possa se esquivar do debate sobre aborto que voltou à tona nesta semana a partir da aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que propõe acabar com a prática legal legal no Brasil.

A PEC foi aprovada na quarta-feira (27/11) pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados por 35 votos a 15.

A tática utilizada por Arthur visa manter o apoio do Governo e dos demais quadros políticos que são contra a proposta do fim do aborto legal e que podem prejudicar o projeto de Arthur e Motta.

Atualmente, a Constituição já assegura a todos os brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, mas não há uma definição do momento em que esse direito começa a vigorar.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 164/12, dos ex-deputados Eduardo Cunha (RJ) e João Campos (GO), estabelece, como lembra a Agência Câmara, que o direito à vida será considerado a partir da concepção do feto.

Na prática, o texto proíbe o aborto em casos hoje autorizados em Lei. No Brasil, o procedimento só é permitido em três situações: risco de morte para a gestante, gravidez resultante de estupro e anencefalia fetal (má-formação do cérebro).

A relatora, deputada Chris Tonietto (PL-RJ), havia apresentado parecer favorável à PEC no último dia 13. “A expressão ‘desde a concepção’ é um fato científico, em 1988 não se colocou porque era redundante falar disso”, argumentou a relatora.

Com a decisão da CCJ, a PEC 164/12 seguirá agora para análise de uma comissão especial e, depois, do Plenário da Câmara. Para ser aprovado no Plenário, o texto precisará dos votos favoráveis de pelo menos 308 parlamentares, em dois turnos.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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Associação dos Tribunais de Contas e Efraim debatem reformas do processo administrativo

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O presidente da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), Edilson Silva, e o vice-presidente de Relações Político-Institucionais, Cezar Miola, participaram de um encontro com o senador Efraim Filho (União Brasil), nesta quarta-feira (27/11), no Senado Federal. Na pauta, o Projeto de Lei 2481/2022, que reforma o processo administrativo, e o PLP 141/2024, que propõe mudanças na Lei de Responsabilidade Fiscal.

A Atricon apresentou uma Nota Técnica contendo sugestões de alteração no texto do PL 2481/2022, que trata da reforma do processo administrativo. As discussões concentraram-se na proteção da autonomia dos Tribunais de Contas, essencial para a independência no exercício do controle externo. Entre as contribuições, a entidade propôs que a Lei do Processo Administrativo (LPA) se aplique, fora do Poder Executivo, somente às funções administrativas não finalísticas (atípicas). Essa sugestão foi incorporada pelo senador Efraim Filho, relator do projeto, ao relatório legislativo.

Efraim destacou o papel da Atricon no aprimoramento do projeto. “Que fique registrado para eventuais debates jurídicos: os Tribunais de Contas foram a entidade que mais se debruçou sobre esse tema, de forma acertada, para se resguardar. […] Em nome da presidência da Atricon, também foi acolhida essa demanda trazida por eles”, informou.

Já sobre as alterações na Lei de Responsabilidade Fiscal, previstas no PLP 141/2024, o objetivo é definir casos em que os valores de parcerias ou contratações firmadas pelo poder público não serão contabilizados no limite de despesas com pessoal.

 

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Comissão aprova projeto que reduz contribuição previdenciária de policial militar inativo e pensionista

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A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (27/11), o Projeto de Lei 1451/23 que restringe a incidência da contribuição previdenciária de policiais e bombeiros militares inativos e pensionistas apenas ao que exceder o teto do Regime Geral de Previdência Social, hoje de R$ 7.087,22.

Em razão da reforma do sistema de proteção social dos militares realizada em 2019, a alíquota da contribuição de ativos e inativos para pensões militares aumentou de 7,5% para 10,5% da remuneração total. Pensionistas de militares, antes isentos, passaram a recolher pelo menos 10,5% do benefício total.

“Faz justiça com os veteranos da Polícia e Bombeiro Militar que tanto contribuíram com a sociedade brasileira, mesmo com o risco da própria vida para pagar previdência só o que passar do teto do INSS, como era antes”, disse o autor da proposta, deputado federal Cabo Gilberto (PL).

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo, já sendo aprovado pelas comissões de Segurança, Previdência, Finanças e Tributação, e agora será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

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