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Paraíba

Procon-JP investiga se alta do preço do GNV atenta contra a ordem econômica

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A Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor vai analisar a alta de preços do Gás Natural Veicular (GNV) nos últimos meses para verificar se os postos de revenda do produto não estão se aproveitando do momento de fragilidade do mercado de combustíveis e agindo contra a ordem econômica, crime previsto na legislação consumerista.

Nesta quinta-feira (27), representantes das Oficinas Instaladoras de Gás Natural Veicular na Paraíba e da Associação dos Motoristas dos Transportes Privados e Individuais da Paraíba se reuniram com o Procon-JP para discutirem os altos preços do GNV na Capital, o maior do País, que está prejudicando os dois segmentos, além dos consumidores particulares.

O secretário Helton Renê explica que o aumento no preço do GNV está causando problemas de várias ordens. “Além da reclamação dos consumidores, que se sentem prejudicados com o valor atual do produto, que pela nossa pesquisa do último dia 18 estava em R$ 3,719, vários segmentos profissionais, como o das oficinas e motoristas de aplicativos e taxistas, também estão se queixando”, afirmou.

R$ 1,00 – O titular do Procon-JP esclarece que a Secretaria vai trabalhar na parte que lhe compete na defesa dos consumidores, mas também vai utilizar os argumentos dos profissionais como base para a investigação. “Eles levantaram várias questões, como impostos, preço do produto na fonte e comparativos com outros Estados, a exemplo de Pernambuco, que recebe o GNV de mais longe e, no entanto, revende mais de R$ 1,00 mais barato. Que lógica é essa?”, questionou.

Tragédia – Para ele, o problema se agrava assustadoramente devido à perspectiva do fechamento das oficinas que fazem a manutenção e as vistorias do equipamento. “O fechamento dessas oficinas, além de criar um problema social deixando dezenas de pais de famílias desempregados, provoca um outro, muito grave, que é o de provocar uma tragédia com resultados nefastos. Isso é uma realidade assustadora, como nos foi mostrado pelos representantes da oficinas, inclusive com fotos de explosões devido a um serviço malfeito ou pela falta de manutenção”, disse Helton.

Era o mais barato – De acordo com o representante das oficinas, Bruno Leão, os aumentos verificados no GNV no último ano podem extinguir esse segmento na Capital e em Campina Grande devido à falta de interesse dos usuários em adquirir esse produto, que se tornou mais caro que o álcool e que a gasolina. “Quem instalou o equipamento para o uso do GNV estava tentando economizar porque o produto era o combustível mais barato. Investiram no equipamento, que é caro, e ainda pagam ao Detran, anualmente, mais de R$ 1.300 pela vistoria”, afirmou Bruno Leão.

Explosões – Bruno Leão explica que o fim das oficinas vai impedir que haja a manutenção dos veículos que usam o GNV. “São mais de 25 mil veículos legalizados usando o GNV, que ficarão sem assistência, vistoria e manutenção. Sem essa prestação de serviço, o risco de ocorrerem explosões é muito grande, como aconteceu há poucos dias em Natal, no Rio Grande do Norte”, disse.

Alto risco – Ao todo, são 8 oficinas que trabalham com o GNV na Paraíba, sendo 5 em João Pessoa e 3 em Campina Grande. Klemes Rivorêdo Chacon, que tem uma oficina em Campina, alerta que, atualmente, os acidentes que ocorrem com os carros que usam o GNV são os que usaram o serviço clandestino ou de ‘curiosos’. “Quando o serviço é realizado pelas oficinas legalizadas, o serviço é garantido. Todo o pessoal que usa o GNV vai ficar descoberto e correr riscos por falta da manutenção e revisão de peças”.

Campina – Helton Renê relembra que os procons de João Pessoa e Campina Grande vêm discutindo a alta do preço do GNV nas duas cidades, inclusive para realizar ações conjuntas. “Campina Grande registrou majoração de preços do GNV maior que João Pessoa com o produto apresentando um preço de R$ 3,95”, disse o secretário, acrescentando que o Procon-JP vai analisar a situação exposta durante a reunião e tomar as medidas cabíveis.

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Paraíba

Oposição e situação se unem na Assembleia para aprovar aumento do percentual de Emendas Impositivas

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Os deputados estaduais das bancadas de oposição e da situação decidiram se unir para tentarem garantir um aumento do percentual das Emendas Impositivas que cada um terá direito no orçamento de 2025 na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB).

Segundo o deputado estadual Anderson Monteiro, a ideia de aprovação já é consenso dentre as alas na Assembleia.

O comentário do parlamentar foi registrado pelo programa Correio Debate, da 98 FM, de João Pessoa, nesta quarta-feira (27/11).

Confira o áudio:

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TJPB suspende Lei que amplia possibilidade de contratações de prestadores na Paraíba

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O Pleno do Tribunal de Justiça da Paraíba determinou, na sessão desta quarta-feira (27/11), a suspensão da eficácia de parte de uma Lei Estadual (12.563/2023), editada pelo governador João Azevêdo (PSB), que regulamenta a contratação temporária de servidores.

De acordo com esta matéria publicada pelo Jornal da Paraíba, a ação foi proposta pelo Ministério Público pelo fato de que a lei cria novas possibilidades de contratações temporárias em situações além do permitido na constituição e por um prazo de quatro anos, o que extrapolaria a razoabilidade da duração do contrato temporário.

O MP também questionou um trecho da lei que traz a expressão “mediante contrato administrativo padrão”, por entender que as contratações deveriam sempre ser feita por meio de processo seletivo.

O que foi derrubado
Na prática, os desembargadores suspenderam a eficácia de alguns dispositivos da lei, com efeito ex-nunc (a partir da decisão em diante) por prazo improrrogável de um ano.

Além da limitação de contratações por até quatro anos, foram suspensos os dispositivos que permitia contratação de prestadores para as áreas de:

  • Promoção de campanhas de saúde pública;
  • Implantação e manutenção de serviços essenciais à população, especialmente à continuidade de obras e a prestação dos serviços de segurança, água, esgoto e energia;
  • Execução de serviços técnicos, fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras e serviços.
  • Suprimento de pessoal na área da educação, saúde, segurança e assistência social, nos casos de:

a) licença para repouso à gestante

b) licença para tratamento de saúde

c) licença por motivo de doença em pessoa da família

d) licença para o trato de interesse particular

e) exoneração

f) demissão

g) aposentadoria

h) falecimento

  • Realização de eventos patrocinados pelo Estado, tais como feiras, exposições, congressos e similares
  • Atividades desenvolvidas no âmbito de projetos do sistema de inteligência da Secretária de Estado da Segurança e da Defesa Social

Defesa do Estado
O procurador-geral do Estado, Fábio Brito, durante o julgamento do caso negou as irregularidades apontadas pelo Ministério Público. O advogado disse que as hipóteses se balizam no entendimento do STF.

“Essas circunstâncias se encaixam perfeitamente na disposição do tema 612 da repercussão geral do Supremo Tribunal Federal, de modo que todas essas situações tratadas têm por objetivo a contratação em circunstâncias específicas, voltadas a evitar a descontinuidade de serviços públicos essenciais e especialmente em áreas sensíveis como são as da educação, saúde e segurança”, defendeu.

Fábio Brito também disse que a suspensão da norma pode causar reflexos negativos para o funcionamento da administração pública. “não tem como substituir imediatamente esses contratados por servidores efetivos, uma vez que a realização de concurso público e a nomeação de servidores, todos sabem, demanda tempo. Pode trazer colapso na prestação de serviços essenciais e também provocará uma desorganização administrativa impactando diretamente a população”, afirmou.

O Estado ainda pode recorrer da decisão. (Clique aqui e leia a íntegra da matéria)

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Paraíba

Mersinho Lucena se reúne com diretor-geral do DNIT para discutir obras na BR-230

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O deputado federal Mersinho Lucena (Progressistas) participou de uma reunião, nesta quarta-feira (27), com o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Fabrício de Oliveira Galvão. O encontro teve como foco a aceleração das obras da BR-230, nos trechos entre Cabedelo e Oitizeiro, e a necessidade urgente de instalação de sinalização e iluminação na rodovia.

Participaram da reunião o prefeito eleito de Cabedelo, André Coutinho, o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, e os vereadores da base aliada do município. O encontro aconteceu na sede oficial do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), em Brasília.

Mersinho Lucena destacou a necessidade das obras avançarem rapidamente e que a sinalização e iluminação sejam implementadas para garantir a segurança dos motoristas e pedestres. “Aproveitamos para dialogar sobre nossas preocupações e estamos em busca de possíveis soluções para acelerar, o máximo possível, as obras, causando menos transtornos à população e aos visitantes”, ressaltou.

O diretor-geral do DNIT, Fabrício Galvão, se comprometeu a avaliar as propostas apresentadas e reconheceu a relevância das melhorias na rodovia. Ele enfatizou que o DNIT está empenhado em atender às demandas.

O prefeito André Coutinho destacou que a estrada é crucial para o desenvolvimento da região e para a melhoria da mobilidade dos cidadãos. “Estamos comprometidos em buscar soluções e garantir que esse projeto avance de forma eficiente, beneficiando toda a comunidade”, disse.

O prefeito Cícero Lucena também ressaltou a importância da colaboração entre os municípios e o Governo Federal para viabilizar projetos que impactem positivamente na infraestrutura da região. “Quando trabalhamos juntos, conseguimos resultados mais efetivos para a nossa população”, afirmou.

A reunião foi um passo importante para garantir que as obras da BR-230 avancem com eficiência e atendam às necessidades da população, promovendo um trânsito mais seguro e eficiente.

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