O deputado estadual Tovar Correia Lima (PSDB) criticou o novo projeto de Lei nº 2.033/18 de autoria do Governo do Estado que aumenta o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de 18 mercadorias em 2%. Na prática, o aumento inviabiliza a comercialização de carros acima de 140 cavalos, caminhões e motos acima de 250 cilindradas na Paraíba, uma vez que os consumidores migrarão para estados vizinhos. Também serão atingidos pela alta do imposto fogos de artifício, jet skies, aviões, helicópteros, drones, triciclos, aparelhos de sauna elétricos, iluminação, ginástica e banheiras de hidromassagem.
Para Tovar, o governador Ricardo Coutinho esperou apenas passar as eleições e chegar ao fim do mandato para impor uma nova carga tributária aos paraibanos. Ele afirmou que o aumento dos impostos vai provocar o fechamento de postos de trabalho, prejudicando a população.
“Mais uma carga tributária imposta aos paraibanos e desta vez no apagar das luzes do governo. Não era de se esperar outra coisa do governador Ricardo Coutinho que foi o gestor que mais aumentou impostos no Estado. Como das outras vezes, aumenta os impostos sem ouvir a população, a classe empresária e, principalmente, sem explicar os motivos. Hoje temos uma das maiores cargas tributárias do Brasil. Com isso, começaremos a perder mercado para outros estados”, destacou Tovar.
Nesta terça-feira (18), empresários estiveram na Assembleia Legislativa na tentativa de evitar que mais esse imposto seja criado. “Ninguém aguenta mais viver para pagar impostos no Brasil e na Paraíba essa situação ainda fica pior com um governo que se atém a criar impostos e massacrar a população. Estaremos discutindo esse tema para que esse projeto não seja aprovado na Assembleia”, disse.
Tovar lembrou ainda que nos últimos sete anos a tarifa da água na Paraíba chegou a aumentar 77,37%, a do gás residencial 59,62% e a do transporte em 49,81%, além do a aumentar impostos em até 12% como da energia elétrica. Para o deputado estadual Tovar Correia Lima (PSDB), o aumento desenfreado prejudica diretamente a população e também o desenvolvimento do Estado, pois afeta o orçamento das famílias, afasta empresas que queiram se instalar no Estado e levam empresários a encerrarem atividades.