Em nota enviada ao RádioBlog, a defensora pública-geral da Paraíba, Madalena Abrantes, negou qualquer tipo de “manobra” para modificar a data da eleição para defensor público-geral da DPE-PB e atribui a opositores denúncias de possíveis irregularidades na atual gestão. Confira abaixo:
NOTA
A defensora pública-geral da Paraíba, Madalena Abrantes, vem a público repor a verdade dos fatos a cerca da matéria publicada no site paraibaradioblog.com na última segunda-feira (3), intitulada “Defensoria: Com licitação e contratos suspensos pela Justiça, Madalena concorre à reeleição”:
“Sobre a acusação de que estaria ocorrendo manobra para modificar a data da eleição para defensor público-geral da DPE-PB, é importante ressaltar que não existe e nunca existiu qualquer tipo de manobra. A Resolução das eleições foi aprovada pelo Conselho Superior da DPE-PB, que tem como membro, inclusive, um dos candidatos da chapa de oposição. Se existe algum tipo de manobra, essa foi impetrada pelo candidato de oposição Vanildo Brito, que já foi defensor geral por três ocasiões e que distribuiu mandado de segurança objetivando que as eleições aconteçam durante o mandado do atual governador, já que ‘não teria espaço com o futuro governador’, como já afirmou em alto e bom som.
Outro fato inverídico e que está sendo divulgado pela oposição irresponsável, é o de que há uma tentativa de postergação do mandato. Independente do dia da eleição, o mandato de defensora-pública geral que exerço terminará no dia 15 de dezembro, conforme consta na Resolução do processo eleitoral aprovado pelo Conselho Superior.
Sobre a decisão do juiz Aluísio Bezerra, da 6ª Vara da Fazenda Pública de João Pessoa, ela foi modificada pelo Tribunal de Justiça da Paraíba em um agravo impetrado pela Defensoria Pública. O que tenta a oposição é confundir a mídia, já que os cargos de assessor jurídico da DPE-PB não têm o condão de representar a Defensoria Pública juridicamente. De acordo com a lei que rege a DPE-PB, estes são assessores meramente pareceristas.
O Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB), portanto, não proibiu nenhuma contratação de escritório de advocacia pela DPE-PB, apenas recomendou que a forma de contratação fosse realizada por licitação pública. Nesse viés, até a presente data, nenhuma irregularidade foi constatada contra a atual administração da DPE-PB.
O que se denota é uma tentativa desesperada da minoria de oposição de atingir a atual administração com notícias fantasiosas. Lamentavelmente, os candidatos de oposição não sabem fazer campanha, pois não mostram o que fizeram, nem o que pretendem fazer. Apenas se ocupam de atingir a gestão operosa ao qual represento. Infelizmente, a gestão que realizou os maiores feitos da DPE-PB incomoda àqueles que, juntos tiveram oito mandatos distribuídos em 14 anos consecutivos e que não tiveram a condição de resgatar o prestígio e a importância da Defensoria Pública, reduzindo o papel do defensor público-geral a função de dirigente e ordenador de despesa, limitando-se a obedecer apenas às vontades dos governos das suas respectivas épocas.”
Madalena Abrantes
Defensora pública-geral da Paraíba