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Brasil

Temer sanciona reajuste para ministros do STF

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O presidente Michel Temer sancionou na segunda-feira (26) o reajuste dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e da procuradora-geral da República. O aumento foi garantido após a Suprema Corte cumprir acordo com Temer condicionando o aumento do salário à revogação do auxílio-moradia a juízes de todo o país.

Aprovados no início do mês pelo Senado, os dois projetos de lei sancionados hoje alteram o subsídio dos 11 integrantes do STF e da atual chefe do Ministério Público Federal, Raquel Dodge, de R$ 33,7 mil para R$ 39 mil. A medida provoca um efeito cascata sobre os funcionários do Judiciário, abrindo caminho também para um possível aumento dos vencimentos dos parlamentares e do presidente da República, informa publicação da Agência Brasil.

Devido ao impacto do reajuste, o Palácio do Planalto previa que a sanção integral das leis só seria garantida se houvesse o fim do auxílio-moradia. Na decisão de hoje em que revoga liminar relativa ao pagamento, o ministro do STF Luiz Fux já mencionava a recomposição das perdas inflacionárias dos integrantes do tribunal em 16,38%, percentual previsto no projeto de lei. Interlocutores do Planalto lembram, porém, que a proposta de reajuste foi feita pelo próprio Supremo em 2016, e aprovada pelo Poder Legislativo.

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Atos antidemocráticos: Justiça condena mais 14 réus que recusaram acordo com o Ministério Público

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Redação do Portal da Capital

O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou mais 14 pessoas que participaram dos atos antidemocráticos de 8/1. São réus que, embora tenham cometido crimes de menor gravidade, rejeitaram o Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) proposto pela Procuradoria-Geral da República (PGR) para evitar a continuidade da ação penal. A decisão do Plenário foi tomada na sessão virtual encerrada na segunda-feira (18).

Segundo a denúncia oferecida pela PGR, os 14 réus permaneceram no acampamento montado no Quartel General do Exército, em Brasília, enquanto outro grupo se deslocou para a Praça dos Três Poderes e invadiu e depredou os prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do STF. A PGR considera que, como os crimes têm origem em uma atuação coletiva (ação multitudinária), os acusados dividem uma parcela da responsabilidade, ainda que não tenham participado de todas as fases.

As penas foram fixadas em um ano de detenção, substituída por restrição de direitos, pelo crime de associação criminosa (artigo 288, caput, do Código Penal), e multa de 10 salários mínimos por incitação ao crime (artigo 286, parágrafo único, do CP), por estimularem as Forças Armadas a tomar o poder sob a alegação de fraude eleitoral.

Mesmo com a substituição da pena de detenção, os envolvidos deixarão de ser réus primários quando se encerrar a possibilidade de recursos e a decisão se tornar definitiva (trânsito em julgado). O ministro Alexandre de Moraes (relator) frisou que mais de 400 réus em situação idêntica optaram por confessar a prática dos crimes e firmar o ANPP.

As defesas alegavam, entre outros pontos, que as condutas não foram individualizadas, que os atos praticados não seriam criminosos e que não houve intenção de cometer crimes (dolo).

Por maioria, prevaleceu o entendimento do relator de que, como se tratou de uma atuação coletiva com a mesma finalidade, todas as pessoas envolvidas contribuíram para o resultado como coautoras. O ministro destacou que os réus tinham conhecimento prévio da incitação ao golpe de Estado e que sua permanência no acampamento até o dia seguinte aos atos comprova a “finalidade golpista e antidemocrática, que visava à abolição do Estado de Direito” com a deposição do governo legitimamente eleito em 2022.

A restrição de direitos abrange 225 horas de prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas, participação presencial no curso “Democracia, Estado de Direito e Golpe de Estado”, elaborado pelo Ministério Público Federal, proibição de se ausentar da comarca de residência e de usar redes sociais e retenção dos passaportes até a extinção da pena. A condenação também prevê a revogação do porte de arma dos que eventualmente o tenha e indenização por danos morais coletivos, no valor mínimo de R$ 5 milhões, a ser pago de forma solidária (obrigação compartilhada entre os devedores).

Ações

Foram julgadas as APs 1220, 1251, 1289, 1302, 1346, 1357, 1478, 1528, 1562, 1605, 1827, 1936, 1967 e 2011.

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TCU prorroga validade de concurso público

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Redação do Portal da Capital

O presidente do Tribunal de Contas da União, ministro Bruno Dantas, prorrogou a validade do concurso público para provimento de vagas e formação de cadastro reserva para o cargo de Auditor Federal de Controle Externo. O novo prazo é de 24 meses, a contar a partir de 21 de novembro de 2024. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (19/11). Acesse aqui o Edital nº 34-AUFC-2021, de 18 de novembro de 2024.

De acordo com o Edital n° 001 TCU-2021, de 28 de outubro de 2021, o concurso público é realizado em duas etapas, sendo a primeira composta de prova objetiva de múltipla escolha e de prova discursiva, ambas de caráter eliminatório e classificatório, sob responsabilidade da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A segunda etapa consiste em programa de formação, de caráter eliminatório, a ser realizado pelo Instituto Serzedello Corrêa do Tribunal de Contas da União (ISC/TCU).

Para mais informações sobre o andamento do concurso, clique aqui.

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“Quatro emendas constitucionais foram bloqueadas numa só canetada”, diz Cabo Gilberto

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Redação do Portal da Capital

O deputado federal paraibano Cabo Gilberto Silva (PL), durante discurso na Tribuna da Câmara dos Deputados, em Brasília, reafirmou que o Governo Federal, sob a gestão do presidente Lula (PT), “está prejudicando toda a população brasileira com o bloqueio dos recursos destinados aos municípios“.

De acordo com Gilberto, “quatro emendas constitucionais foram bloqueadas numa só canetada” e os prefeitos, que estão cobrando dos parlamentares uma resposta seguem sem receber as verbas de emendas impositivas que seriam destinadas aos setores da Saúde, Segurança e Educação.

Confira o vídeo:

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