Quatorze estados brasileiros registraram taxa de desemprego acima da média nacional de 11,9% no terceiro trimestre deste ano, divulgou o IBGE na manhã desta quarta-feria (14). Apesar de a taxa acima da média em 14 das 27 unidades da federação no terceiro trimestre, o desemprego ficou estável em 21 estados.
O desemprego fechou o trimestre encerrado em setembro em 11,9%, queda frente ao trimestre imediatamente anterior, terminado em julho (12,3%), e também um ano antes, no trimestre encerrado em setembro de 2017, quando a taxa esteve em 12,4%. O desemprego atingia em setembro deste ano 12,5 milhões de pessoas, destaca reportagem da Folha.
A geração de vagas informais e o fato de muitas pessoas deixarem a fila do desemprego, seja por desalento ou por algum outro motivo, tem feito cair a taxa oficial de desocupação. No terceiro trimestre, 74,1% dos trabalhadores no setor privado tinham carteira de trabalho assinada. Os menores percentuais de formalização estiveram nas regiões Nordeste (58,7% dos trabalhadores no setor privado) e Norte (60,7%).
Maranhão (51,1%), Piauí (54,1%) e Paraíba (54,9%) apresentaram os menores percentuais de formalização, contra Santa Catarina (88,4%), Rio Grande do Sul (82,8%) e São Paulo (81,1%), que tiveram os maiores percentuais de trabalhadores com carteira assinada.
Enquanto o trabalho de carteira assinada ficou estável no terceiro trimestre, o trabalho sem carteira aumentou 4,7% frente ao trimestre imediatamente anterior, com 522 mil pessoas a mais nessa condição no período.
Maranhão (48,9%), Piauí (45,9%) e Paraíba (45,1%), portanto, apresentaram os maiores índices de trabalhadores sem carteira assinada.
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