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Fake News: Lula abandonou missa após ser chamado de ‘bandido’ por padre?

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue como um dos alvos preferidos dos criadores de boatos da internet brasileira. Depois de duas notícias falsas sobre agressões ao petista em restaurantes, ambas desmentidas pelo Me engana que eu posto (leia aqui e aqui), os especialistas em propagar mentiras online inovaram. O cenário da mais recente lorota do gênero envolvendo Lula é uma igreja e o responsável por desancá-lo publicamente teria sido um padre. “Padre interrompe missa ao notar presença de Lula ‘Na minha igreja não entra bandido’”, é o título do boato, segundo a Veja.

O responsável pela notícia falsa, compartilhada cerca de 65.000 vezes em redes sociais e no WhatsApp, é o site Sociedade Oculta, notório pelas mentiras que publica. Leia abaixo a “reportagem”:

Padre interrompe missa ao notar presença de Lula ‘Na minha igreja não entra bandido’

Padre José [sic.] apesar da idade avançada [sic.] é conhecido por ser um grande crítico da esquerda, ministrando até mesmo sermões em apoio da Lava-jato e apoiando o impeachment de Dilma.

A missa foi interrompida e padre José fez questão de ressaltar que todos que vão contra uma operação que tem como finalidade prender corruptos são inimigos da igreja [sic.].

“Aqui na casa de Deus acolhemos todo mundo desde que se arrependa de seus atos, hoje está aqui presente um senhor condenado e que jura não ser culpado dos crimes que cometeu além de apoiar o socialismo, e são valores que não são bem vindos nessa santa igreja”.

Lula [sic.] muito comovido [sic.] conforme quem estava presente [sic.] se assustou no mesmo momento [sic.] levantou do banco e seguiu sentido a [sic.] porta da igreja cabisbaixo, com semblante de desapontado com a situação que ocorreu.

Em seguida o padre ressaltou que não admite esse [sic.] tipos de pessoas que se fazem de inocentes e vão a [sic.] igreja pra tentar ganhar credibilidade passando uma visão de que a igreja [sic.] prega a mentira.

Há três características que não deixam dúvidas sobre a falsidade da notícia. A primeira a ser notada, como o Me engana que eu posto frequentemente alerta, é a quantidade de erros no texto. O autor do boato despreza a vírgula e faltou às aulas sobre o uso da crase. Uma reportagem com credibilidade não seria publicada com tantos equívocos.

Os outros dois pontos a serem notados pelo leitor são a imprecisão da informação e a falta da notícia em veículos de comunicação confiáveis. O texto não informa onde a suposta missa teria acontecido, não menciona o sobrenome de “Padre José” e nem a paróquia pela qual ele é responsável. Caso Lula tivesse mesmo passado por tal infortúnio durante uma celebração religiosa, ademais, certamente não faltariam registros dele em sites de revistas e jornais e em emissoras de TV.

‘Blog de humor’

O Sociedade Oculta se autoclassifica como um site que faz piadas a partir de notícias falsas. As indicações de que se trata de conteúdo humorístico não são nada fáceis de notar, no entanto. No pé da página, em letras miúdas, o blog informa que “é um site de humor com noticias sem meias verdades”. Suas publicações também têm sido acompanhadas de pequenas “tags”, como “Humor Fake News” e “Lendas da Internet”.

Embora tenha reconhecido que só publica (péssimas) piadas, o Sociedade Oculta ainda é encontrado em buscas no Google como “Seu Portal de Notícias em Tempo Real” e “Acompanhe todos os dias as notícias mais impactantes aqui em tempo real, fique por dentro do que esta acontecendo pelo país!”. Ou seja, o leitor mais desavisado pode facilmente se confundir.

 

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Efraim é relator de projeto para tornar punição mais severa em crimes de roubo de fios de cobre

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Redação do Portal da Capital

Em conversa com jornalistas nesta sexta-feira (22), o senador Efraim Filho (União-PB) se manifestou sobre sua relatoria ao Projeto de Lei nº 3780, de 2023, que aumenta o rigor da legislação penal para coibir novos crimes de furto, roubo, estelionato, receptação e interrupção de serviço telefônico, e outros de utilidade pública.

O parlamentar disse que é preciso aumentar as penas e incluir na legislação a proteção de bens jurídicos caros à sociedade como, por exemplo, roubos e furtos de cabos e equipamentos de telecomunicações.

“A população não pode ficar à mercê desses bandidos que prejudicam a coletividade, colocando em risco a segurança de todos e gerando estragos irrecuperáveis. O código penal precisa ser atualizado para evitar uma legislação branda para esses delitos. Não dá para ficarmos lenientes com crimes dessa natureza”, desabafou.

Efraim relembrou, ainda em tom de indignação, a recente invasão e o roubo de fios de cobre na Paraíba que afetou a distribuição de água na Região Metropolitana de João Pessoa afetando cerca de 760 mil pessoas.

“Hoje, existem quadrilhas criminosas especializadas que operam de forma criteriosa na subtração de equipamentos de alto valor, como cabos de cobre e baterias. Essas ações infratoras comprometem, muitas vezes com danos irreparáveis, serviços de utilidade pública como emergências médicas”, disse.

Em 2023, mais de 5,4 milhões de metros de cabos de telecomunicações foram subtraídos, um aumento de 15% em relação a 2022, e mais de 7,6 milhões de clientes tiveram seus serviços interrompidos.

“Nosso trabalho legislativo vai ser firme no sentido de punir severamente esses criminosos. O PL 3780 definirá como crime qualificado, com penas mais rigorosas, e não mais como crime comum, o furto e roubo de celulares e de cabos de energia elétrica e telecomunicações ou outros que afetem serviço essencial,” concluiu.

O relatório já está em fase de conclusão e será apresentado em breve pelo parlamentar na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

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Relatório final da PF aponta Bolsonaro como “líder da organização criminosa” em tentativa de golpe

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Redação do Portal da Capital

O relatório final de 884 páginas da Polícia Federal (PF) sobre o plano de golpe de Estado no Brasil aponta o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como “líder” do grupo de 37 pessoas que, de acordo com a PF, organizou um plano para mantê-lo na Presidência após a derrota nas urnas para o presidente Lula (PT).

O documento, enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (21), relata que Bolsonaro “permeou por todos os núcleos” a organização criminosa apontada pela investigação. A Polícia aponta, ainda, que, apesar de transitar em todos os núcleos, “atuou diretamente na desinformação e ataque ao sistema eleitoral”.

Indiciados

Após um ano e dez meses de investigação, a PF indiciou nesta quinta-feira (21/11) o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas nesse inquérito que investiga tentativa de golpe de Estado no Brasil e plano de assassinar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do STF, Alexandre de Morais.

Também estão entre os indiciados alguns ex-ministros do governo, como Anderson Torres (Justiça), general Augusto Heleno (GSI) e Braga Netto (Defesa e Casa Civil).

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid também está na lista, além do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).

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Comissão analisa emendas a reforma dos processos administrativo e tributário

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Redação do Portal da Capital

A comissão temporária encarregada de modernizar os processos administrativo e tributário (CTIADMTR) voltará a analisar três projetos que aprovou em junho e que, depois, receberam emendas no Plenário do Senado. A reunião da comissão está marcada para quarta-feira (27/11), a partir das 14 horas. O relator das três projetos é o senador paraibano Efraim Filho (União Brasil).

As propostas vieram de anteprojetos apresentados por juristas ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e depois formalizados como projetos de lei. Elas haviam sido aprovadas em decisão terminativa e iriam direto para a Câmara dos Deputados, mas receberam recurso de senadores para que fossem analisadas também em Plenário. Ao todo, os três projetos receberam 79 emendas dos parlamentares, que devem ser analisadas pela CTIADMTR.

Um dos projetos que retornou para análise é o da reforma da Lei de Processo Administrativo (LPA — Lei 9.784, de 1999). O PL 2.481/2022 foi aprovado na forma de um substitutivo para instituir o Estatuto Nacional de Uniformização do Processo Administrativo. Serão analisadas 29 emendas apresentadas em Plenário.

Outro projeto é o de novas regras para o processo administrativo fiscal federal (PL 2.483/2022), que também foi aprovado como substitutivo. O texto incorporou os conteúdos de dois outros projeto que estavam em análise na comissão: o PL 2.484/2022, que tratava do processo de consulta quanto à aplicação da legislação tributária e aduaneira federal, e o PL 2.485/2022, que dispunha sobre mediação tributária na cobrança de dívidas fiscais. A comissão votará 36 emendas ao projeto.

O terceiro é o PL 2.488/2022 que cria a nova Lei de Execução Fiscal. O objetivo do texto é substituir a lei atual (Lei 6.830, de 1980) por uma nova legislação que incorpore as inovações processuais mais recentes e ajude a tornar a cobrança de dívidas fiscais menos burocrática. Foram apresentadas 14 emendas.

Comissão

As minutas dos projetos foram elaboradas pela comissão de juristas criada em 2022 pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux. A comissão foi presidida pela ministra Regina Helena Costa, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Depois, os textos foram apresentados como projetos de lei por Pacheco e remetidos para uma nova comissão, constituída por senadores. O senador Izalci Lucas (PL-DF) presidiu o colegiado.

Fonte: Agência Senado

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