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Transição da presidência começa na próxima quarta-feira, com 24 nomes na equipe

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Dois dos três nomes que a Paraíba vai contar na equipe de transição do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) já foram confirmados: o do deputado federal eleito, Julian Lemos (PSL), e o do procurador da Fazenda Nacional em João Pessoa, Sérgio Augusto de Queiroz, que também é pastor e conhecido por sua atuação social na Fundação Cidade Viva, da qual é fundador e presidente, informa reportagem do Correio da Paraíba.

O outro nome que deverá ser anunciado nos próximos dias, como informou Julian Lemos, que além de vice-presidente nacional do PSL é o braço direito de Bolsanaro na Paraíba e na região Nordeste, e foi responsável pela indicação de Sérgio Queiros, é de um advogado, cujo nome está em fase de análise. “A Paraíba estará bem representada não só na equipe de transição, mas no Governo de Jair Bolsonaro”, afirmou.

Os trabalhos da equipe de transição já foram iniciados, mas deverão ser intensificados a partir da próxima semana, com a composição dos quatros núcleos que vão atuar no processo em áreas como economia, infraestrutura, segurança pública e articulação política.

Em entrevista que concedeu ontem, ao jornalista Hermes de Luna, no Programa Correio Debate, da TV Correio, Julian Lemos disse que além de representada, a Paraíba não sofrerá retaliações no futuro Governo pela votação dada a Jair Bolsonaro, que só venceu, no segundo turno das eleições, em apenas três dos 223 municípios: João Pessoa, Campina Grande e Cabedelo.

“Vamos priorizar várias ações para o Estado, dentre elas a conclusão das obras da transposição do Rio São Francisco, no Eixo Norte, de forma mais célere e com um menor custo. Mas paralelamente a este trabalho, vamos apurar as denúncias de corrupção relacionadas à obra, pois já recebemos denúncias de que houve várias irregularidades e prática de superfaturamento”, revelou.

O deputado eleito disse ainda, que estará de portas abertas para atender os pleitos da Paraíba e ajudar o governador eleito João Azevêdo (PSB) em projetos e liberação de recursos para o Estado, até, porque, como destacou, acredita que João Azevêdo será muito diferente do atual governador Ricardo Coutinho. “Se João precisar de mim para solução de problemas da Paraíba estarei de portas abertas para ajudá-lo nos projetos da Paraíba”, declarou.

Julian Lemos também destacou a atuação do prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), na campanha de Jair Bolsanaro, assumindo publicamente o apoio, revelando que vai reiterar o convite para que ele se filie ao PSL e passar a contribuir ainda mais com a futura gestão presidencial. Já em relação ao prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PV), o parlamentar eleito, criticou, argumentando que ele ficou em cima do muro, a não assumir uma posição de quem iria realmente apoiar e liberando sua militância e aliados para votar em quem quisessem.

Julian Lemos também anunciou que já está organizando a vinda do presidente eleito Jair Bolsonaro à Paraíba em junho do próximo ano, para ele participar do São João, em Campina Grande, e até mesmo para entregar as ações do primeiro semestre do seu Governo no Estado. “A visita já está agendada. Ele está animadíssimo para retornar à Paraíba e a prestigiar as festas do São João”, declarou.

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“Se tentou ajudar atrapalhou”, diz bolsonarista sobre possível ‘enterro da anistia’ após ataques

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Redação do Portal da Capital

Deputados bolsonaristas afirmaram em grupos de WhatsApp que as explosões na praça dos Três Poderes, na noite desta quarta-feira (13/11), devem prejudicar a tramitação do Projeto de Lei que dá anistia aos condenados pelos ataques golpistas de 8 de janeiro na Câmara dos Deputados.

A Folha teve acesso a mensagens que foram enviadas em dois grupos com deputados da oposição.

Em um deles, o deputado Gustavo Gayer (PL-GO) enviou imagem do suspeito da explosão, que seria um ex-candidato a vereador pelo PL. “Parece que foi esse cara mesmo. Agora vão enterrar a anistia. Pqp”, escreveu.

O deputado Capitão Alden (PL-BA) respondeu dizendo que “lá se foi qualquer possibilidade de aprovar a anistia”. “Adeus redes sociais e esperem os próximos 2 anos de perseguição ferrenha! Com certeza o inquérito das fake news será prorrogado ad eternum”, disse.

Em outro, o deputado Eli Borges (PL-TO) escreveu “se tentou ajudar atrapalhou”. “Agora o Xandão [apelido para Alexandre de Moraes] vai dizer: ‘é a prova que o 8 de janeiro era necessário’”.

O projeto de lei da anistia aos condenados pelo 8 de janeiro é considerado uma pauta cara aos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em entrevista ao portal Metrópoles, Bolsonaro se referiu ao homem responsável pelas explosões em Brasília como “maluco” e disse que não tinha “a menor ideia” de quem era ele. “Talvez tenha deixado algo escrito ou gravado”, afirmou.

O homem foi identificado como Francisco Wanderley Luiz, 59, é chaveiro e foi candidato a vereador pelo PL em 2020 com o nome de urna Tiü França, em Rio do Sul (SC), mas não foi eleito. Antes de morrer, publicou uma série de mensagens sobre o ataque, misturando declarações de cunho político e religioso.

No fim de outubro, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), retirou a proposta sobre a anistia pelo 8/1 da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Casa e anunciou a criação de uma comissão especial para analisar o texto –ela ainda não foi oficializada.

O próprio ex-presidente, em entrevista à Folha, citou a anistia para o 8 de janeiro.

“Anistia para o 8 de janeiro. A minha [anistia] tem um prazo certo para tomar certas decisões. Acredito que o Trump gostaria que eu fosse elegível. Ele que vai ter que dizer isso aí, mesmo que tivesse conversado com ele, não falaria. [Mas] tenho certeza de que ele gostaria que eu viesse [a ser] candidato”, disse.

Clique aqui e veja matéria completa na Folha com fotos e links.

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“Sou a favor da escala de trabalho 5×2”, afirma Ruy ao assinar PEC contra fim da escala 6×1

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Redação do Portal da Capital

O deputado federal, Ruy Carneiro (PSC/Podemos), utilizou as redes sociais nesta quarta-feira (13/11) para defender a redução da escala de trabalho dos brasileiros. Ao justificar a assinatura a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) contra a escala 6×1, o parlamentar defendeu que seja adotado um regime de 5×2.

“Sou a favor da escala de trabalho 5×2. O debate sobre o atual formato da jornada de trabalho no Brasil precisa acontecer com serenidade no Congresso. A modernização da jornada precisa garantir benefícios aos trabalhadores e promover o crescimento econômico do país. O tema não pode ser reduzido apenas à questão da carga horária. É preciso falar sobre saúde física, mental, produtividade, entre outros aspectos”, destacou.

A PEC que reduz a jornada máxima de trabalho de 44 para 36 horas semanais recebeu nesta quarta-feira (13/11) o número necessário de assinaturas para ser protocolada na Câmara dos Deputados.

Para se tornar uma matéria em tramitação na Câmara, a proposta precisava de, no mínimo, 171 assinaturas de apoio, parcela do total de 513 deputados.

O protocolo da proposta é apenas o início da discussão, que precisará passar por comissões especiais na Câmara e no Senado até a aprovação.

Confira:

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Ao tornar-se candidato único, Motta terá o “tempo” como principal adversário, dizem aliados

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Redação do Portal da Capital

Os deputados Elmar Nascimento (União-BA) e Antonio Brito (PSD-BA) desistiram de concorrer à Presidência da Câmara dos Deputados na quarta-feira (13/11) para apoiar a candidatura do deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), aliado do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O parlamentar já conta com apoio de partidos que representam 96% dos votos da Casa.

O único problema para Motta, segundo aliados, é o tempo até a eleição, que ocorrerá apenas em 3 de fevereiro e ele figurará sob os holofotes por todo esse período. Não há, hoje, outros adversários na disputa e apenas o partido Novo e o Psol pretendem lançar candidatos próprios para marcar posição política.

Brito fez um curto ato, ao lado do presidente do partido, Gilberto Kassab, e da bancada do PSD, para anunciar que desistia da disputa. “Proporcionalidade dos cargos será mantida. Não pedimos nada a mais do que a bancada teria na Casa pela proporcionalidade. E a gente avançará agora pelo bem da Câmara e do bem do país”, disse o baiano.

O anúncio, antecipado pelo Valor PRO, serviço em tempo real do Valor ocorreu após ele e Kassab se encontrarem com Motta e Lira fora da Câmara. Em troca do apoio, o PSD terá a presidência da Comissão Mista de Orçamento (CMO) de 2026 e uma vaga na Mesa Diretora. Já a relatoria do Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025 está reservada para o MDB da Câmara. (Clique aqui e confira a íntegra da matéria no Valor Econômico)

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