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Paraíba

Lei de Daniella que pune discriminação religiosa é sancionada e passa a vigorar na PB

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Atos discriminatórios por motivos religiosos passam a ser punidos com multa, na Paraíba, conforme a lei n° 11.214/2018, de autoria da deputada estadual Daniella Ribeiro. A lei foi publicada no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (3), e já está em validade após ser sancionada pelo governador da Paraíba. Em caso de descumprimento, poderão ser punidas pessoas físicas e jurídicas, inclusive quem exerça função pública.

Conforme o texto da lei, será punido todo ato discriminatório por motivo de religião, praticado no Estado da Paraíba. São considerados atos discriminatórios: qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória. Com a lei, ninguém pode ser impedido, por exemplo, de entrar ou permanecer em ambiente ou estabelecimento aberto ao público.

Daniella disse que, ao apresentar a lei, levou em consideração os repetidos atos de intolerância e discriminação por motivos religiosos na Paraíba. “Queremos um Estado de paz, onde cada um seja livre para praticar a sua religião, respeitando a diferença de crenças. Não podemos aceitar a intolerância, por isso, a lei vem para cumprir esse papel e garantir essa liberdade a todos”, explicou.

A lei também considera discriminatórios os atos de recusar, retardar, impedir ou onerar serviços, meios de transporte ou de comunicação, consumo de bens, hospedagens em hotéis, motéis, pensões ou estabelecimentos congêneres ou o acesso a espetáculos artísticos ou culturais, por motivos de religião.
Quem descumprir a lei fica sujeito às seguintes penalidades: advertência, multa de até 100 UFR-PB (Unidades Fiscais de Referência do Estado da Paraíba), multa de até 200 UFR-PB (em caso de reincidência), suspensão da licença estadual para funcionamento por 30 dias e cassação da licença estadual para funcionamento. O valor da multa será fixado levando em conta as condições pessoais econômicas do infrator.

Ainda de acordo com o texto da lei, quando a infração for cometida por agente público, servidor público ou militar, no exercício de suas funções, sem prejuízos das sanções já citadas, também serão aplicadas as penalidades disciplinares da legislação específica. O valor da multa levará em conta as condições econômicas do infrator.

Anajure diz que lei vai inibir práticas discriminatórias*

O assessor jurídico da Associação Nacional dos Juristas Evangélicos (Anajure), Felipe Augusto, lembrou que, segundo relatórios internacionais, cerca de 70% da população mundial vivem em países com altas ou altíssimas restrições à liberdade religiosa.

“No Brasil, observamos, com lamento, um aumento dos casos de discriminação e perseguição com base na religião. Essa lei vai inibir tais práticas discriminatórias e intolerantes, assegurando, em termos práticos, através da previsão de sanções administrativas, como advertência e multas, a proteção constitucional da liberdade de consciência e de religião”, afirmou.

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Paraíba

Repasses do FPM são bloqueados para oito municípios paraibanos por irregularidades; veja

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O Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) detectou irregularidades e bloqueou o repasse de valores do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para a fase de repasse da segunda parcela referente ao mês de novembro de 2024.

De acordo com dados oficiais, pelo menos, 08 (oito) cidades paraibanas estão com os respectivos repasses bloqueados por irregularidades. A listagem vem com bloqueios realizados até o dia 13 de novembro.

Os motivos podem ser diversos, inclusive os listados logo abaixo:

  • Ausência de pagamento da contribuição ao Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep);
  • Dívidas com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS);
  • Débitos com a inscrição da dívida ativa pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN);
  • Falta de prestação de contas no Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Saúde (Siops).

Para desbloquear o repasse, o gestor público deve identificar o órgão que determinou o congelamento. Em seguida, deve conhecer o motivo e regularizar a situação. Vale lembrar que a prefeitura não perde os recursos bloqueados de forma definitiva. Eles ficam apenas congelados enquanto as pendências não são regularizadas.

Recursos do FPM

Os recursos do FPM fazem parte do dinheiro arrecadado pela União — através de impostos —, e são repassados a cada dez dias a todas as prefeituras do país. É importante ressaltar que, de acordo com a Confederação Nacional de Municípios (CNM), a distribuição dos recursos é feita de acordo com o número de habitantes, conforme a Lei 5172/66 (Código Tributário Nacional) e o Decreto-Lei 1881/81.

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Paraíba

FPM repassará cerca de R$ 1,4 bi na quarta; veja quanto as principais cidades da Paraíba receberão

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Redação do Portal da Capital

O Fundo de Participação dos Municípios (FPM) distribuirá um total de R$ 1.435.776.519,41 (hum bilhão, quatrocentos e trinta e cinco milhões, setecentos e setenta e seis mil, quinhentos e dezenove reais e quarenta e um centavos) na fase de repasse da segunda parcela referente ao mês de novembro de 2024, na quarta-feira (20/11). Dessa vez, o valor é quase 10% menor que o repassado no mesmo período do ano 2023.

A Capital do Estado da Paraíba receberá R$ 6.275.246,49; Bayeux, R$ 608.039,58; Cabedelo, R$ 490.521,93; Campina Grande, R$ 817.539,73; Cajazeiras, R$ 490.521,93; Conde, R$ 286.137,70; Guarabira, R$ 449.645,01; Itaporanga, R$ 286.137,70; Lucena R$ 163.507,31; Mamanguape, R$ 408.768,48; Monteiro R$ 327.014,62; Patos, R$ 654.032,02; Piancó, R$ 204.384,24; Rio Tinto, R$ 286.137,70; Santa Rita, R$ 776.663,20; São Bento, R$ 327.014,62; Sousa, R$ 490.521,93.

Especialistas no setor apontam que, apesar de ser um valor menor quando em comparação ao ano anterior, as gestões contam com um salto positivo que deve perdurar até o final deste ano.

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Paraíba

Harrison lamenta disseminação de fake news e postura agressiva e desleal de Paulo Maia

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Na reta final da campanha para a presidência da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Paraíba (OAB-PB), há uma proliferação de notícias falsas que têm gerado perplexidade e revolta na advocacia. O atual presidente da OAB-PB e candidato à reeleição, Harrison Targino, afirmou que precisou criar uma central específica para desmentir informações inverídicas e que estão sendo propagadas pela chapa adversária, encabeçada por Paulo Maia. Ele lamentou ainda a postura agressiva e desleal do seu adversário.

Entre as acusações, Harrison negou notícias recentes que afirmavam que ele estaria sendo investigado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal por supostas irregularidades no concurso de Procurador de Prerrogativas. Ele classificou a situação como desrespeitosa, tanto com a instituição quanto com a procuradora aprovada em concurso. O material não apresentava nem um documento comprovando a denúncia e ainda se constitui em mais um ataque conta uma mulher, advogada, mãe e travadora.

A campanha também foi marcada por alegações de que Harrison teria se recusado a solicitar ao Conselho Federal da OAB a liberação de recursos para a construção de uma sede no Vale do Piancó. O candidato negou as acusações e afirmou que as informações são infundadas, pois solicitou o projeto do prédio e nada foi repassado. “Tenho responsabilidade com o dinheiro da advocacia”, disse.

Além disso, a campanha também contou com a divulgação de pesquisas falsas, a exemplo de uma realizada por uma empresa que não atua com pesquisas. Outra mentira envolveu uma denúncia de assédio contra Harrison, que foi atribuída a funcionários da OAB. Entretanto, os colaboradores desmentiram a informação e, posteriormente, acionaram judicialmente os veículos que divulgaram a notícia.

Ainda foram espalhadas notícias falsas sobre a nova sede da OAB, de que não teria licença para funcionamento ou não iria atender as necessidades da advocacia. A obra que foi entregue, possui auditório com 420 lugares sendo motivo de orgulho para a advocacia, conta com todas as licenças necessárias para o devido funcionamento.

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