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Paraíba

Ministério Público Federal investiga uso do Empreender-PB como fim eleitoreiro

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O aumento de mais de 600% no número de contratos firmados pelo Empreender Paraíba este ano ganhou um novo capítulo. É que o Ministério Público Federal (MPF), por meio da Procuradoria Regional Eleitoral na Paraíba (PRE-PB) decidiu entrar no caso para investigar possíveis irregularidades na concessão de empréstimos por meio do referido programa com fins eleitoreiros. Para isso, foi instaurado um Procedimento Preparatório Eleitoral, que foi publicado no Diário Extrajudicial Eletrônico do MPF.

A Portaria está assinada pelo procurador regional eleitoral Victor Veggi, que tomará por base para a investigação o relatório do Tribunal de Contas (TCE-PB) onde consta também um crescimento de 744% nos valores de empréstimos concedidos pelo Empreender nos seis primeiros meses deste ano, informa reportagem do Correio da Paraíba.

O programa está suspenso desde a última segunda-feira por decisão da juíza da 1ª Vara da Fazenda Pública de João Pessoa, Flávia da Costa Lins Cavalcanti. No despacho, a juíza Flávia da Costa cita que o relatório da auditoria da Corte de Contas, no processo 0956/18, constatou inúmeras ilegalidades que causam indiscutível lesão ao patrimônio público do Estado da Paraíba.

Desde a divulgação do relatório do TCE o Governo do Estado vem contestando os dados e o governador Ricardo Coutinho (PSB) já falou até mesmo em manipulação desses números. Com relação à suspensão do Empreender, a ação foi classificada como uma ‘violência institucional ao programa’.

Esta não será a primeira vez que o MPF abre procedimento para investigar o uso do programa Empreender-PB com fins eleitorais. Nas Eleições de 2014 o programa foi alvo de denúncia e rendeu a uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) que apura o uso do programa com fins eleitorais, pelo governador Ricardo Coutinho (PSB), então candidato à reeleição naquele pleito.

Esse processo está em tramitação há quatro anos no TRE-PB, teve o julgamento iniciado anteontem, mas foi retirado de pauta, por conta de uma nova documentação incluída pelo procurador regional eleitoral Victor Veggi nas alegações finais.

Conforme perícia realizada nesta Aije, que já conta com parecer do MPE da Paraíba favorável à cassação de Ricardo Coutinho e da vice Ligia Feliciano (PDT), no ano de 2014 houve um aumento de 91,18% na concessão de empréstimos pelo Empreender-PB, em relação a 2013, porque os créditos liberados pelo programas foram de R$ 15 milhões, em 2013, para R$ 32 milhões no segundo semestre de 2014.

Ação iniciada em 2014

Ontem, o advogado Harrison Targino, que atuou na coordenação jurídica da coligação ‘A Vontade do Povo’, destacou que hoje, dia 3 de outubro, completa exatamente quatro anos que a coligação ingressou com a ação. A representação movida pelo MPE, sobre o mesmo assunto e que foi fundida a Aije, foi movida em dezembro de 2014.

“É o mais antigo processo na Justiça Eleitoral, extremamente complexo, com provas abundantes para cassar mandato do governador Ricardo Coutinho e decretar sua inelegibilidade. A Justiça não pode tardar mais do que tem tardado. Esperamos que o Tribunal possa cumprir com a sua função que é julgar esse processo, porque a Paraíba está clamando que se julgue este processo”, declarou o advogado.

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Paraíba

Repasses do FPM são bloqueados para oito municípios paraibanos por irregularidades; veja

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O Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) detectou irregularidades e bloqueou o repasse de valores do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para a fase de repasse da segunda parcela referente ao mês de novembro de 2024.

De acordo com dados oficiais, pelo menos, 08 (oito) cidades paraibanas estão com os respectivos repasses bloqueados por irregularidades. A listagem vem com bloqueios realizados até o dia 13 de novembro.

Os motivos podem ser diversos, inclusive os listados logo abaixo:

  • Ausência de pagamento da contribuição ao Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep);
  • Dívidas com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS);
  • Débitos com a inscrição da dívida ativa pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN);
  • Falta de prestação de contas no Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Saúde (Siops).

Para desbloquear o repasse, o gestor público deve identificar o órgão que determinou o congelamento. Em seguida, deve conhecer o motivo e regularizar a situação. Vale lembrar que a prefeitura não perde os recursos bloqueados de forma definitiva. Eles ficam apenas congelados enquanto as pendências não são regularizadas.

Recursos do FPM

Os recursos do FPM fazem parte do dinheiro arrecadado pela União — através de impostos —, e são repassados a cada dez dias a todas as prefeituras do país. É importante ressaltar que, de acordo com a Confederação Nacional de Municípios (CNM), a distribuição dos recursos é feita de acordo com o número de habitantes, conforme a Lei 5172/66 (Código Tributário Nacional) e o Decreto-Lei 1881/81.

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Paraíba

FPM repassará cerca de R$ 1,4 bi na quarta; veja quanto as principais cidades da Paraíba receberão

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Redação do Portal da Capital

O Fundo de Participação dos Municípios (FPM) distribuirá um total de R$ 1.435.776.519,41 (hum bilhão, quatrocentos e trinta e cinco milhões, setecentos e setenta e seis mil, quinhentos e dezenove reais e quarenta e um centavos) na fase de repasse da segunda parcela referente ao mês de novembro de 2024, na quarta-feira (20/11). Dessa vez, o valor é quase 10% menor que o repassado no mesmo período do ano 2023.

A Capital do Estado da Paraíba receberá R$ 6.275.246,49; Bayeux, R$ 608.039,58; Cabedelo, R$ 490.521,93; Campina Grande, R$ 817.539,73; Cajazeiras, R$ 490.521,93; Conde, R$ 286.137,70; Guarabira, R$ 449.645,01; Itaporanga, R$ 286.137,70; Lucena R$ 163.507,31; Mamanguape, R$ 408.768,48; Monteiro R$ 327.014,62; Patos, R$ 654.032,02; Piancó, R$ 204.384,24; Rio Tinto, R$ 286.137,70; Santa Rita, R$ 776.663,20; São Bento, R$ 327.014,62; Sousa, R$ 490.521,93.

Especialistas no setor apontam que, apesar de ser um valor menor quando em comparação ao ano anterior, as gestões contam com um salto positivo que deve perdurar até o final deste ano.

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Paraíba

Harrison lamenta disseminação de fake news e postura agressiva e desleal de Paulo Maia

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Na reta final da campanha para a presidência da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Paraíba (OAB-PB), há uma proliferação de notícias falsas que têm gerado perplexidade e revolta na advocacia. O atual presidente da OAB-PB e candidato à reeleição, Harrison Targino, afirmou que precisou criar uma central específica para desmentir informações inverídicas e que estão sendo propagadas pela chapa adversária, encabeçada por Paulo Maia. Ele lamentou ainda a postura agressiva e desleal do seu adversário.

Entre as acusações, Harrison negou notícias recentes que afirmavam que ele estaria sendo investigado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal por supostas irregularidades no concurso de Procurador de Prerrogativas. Ele classificou a situação como desrespeitosa, tanto com a instituição quanto com a procuradora aprovada em concurso. O material não apresentava nem um documento comprovando a denúncia e ainda se constitui em mais um ataque conta uma mulher, advogada, mãe e travadora.

A campanha também foi marcada por alegações de que Harrison teria se recusado a solicitar ao Conselho Federal da OAB a liberação de recursos para a construção de uma sede no Vale do Piancó. O candidato negou as acusações e afirmou que as informações são infundadas, pois solicitou o projeto do prédio e nada foi repassado. “Tenho responsabilidade com o dinheiro da advocacia”, disse.

Além disso, a campanha também contou com a divulgação de pesquisas falsas, a exemplo de uma realizada por uma empresa que não atua com pesquisas. Outra mentira envolveu uma denúncia de assédio contra Harrison, que foi atribuída a funcionários da OAB. Entretanto, os colaboradores desmentiram a informação e, posteriormente, acionaram judicialmente os veículos que divulgaram a notícia.

Ainda foram espalhadas notícias falsas sobre a nova sede da OAB, de que não teria licença para funcionamento ou não iria atender as necessidades da advocacia. A obra que foi entregue, possui auditório com 420 lugares sendo motivo de orgulho para a advocacia, conta com todas as licenças necessárias para o devido funcionamento.

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