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Segurança pública: conheça a proposta dos candidatos a governador da Paraíba

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Implantação de novos batalhões da Polícia Militar, concursos públicos, mais armamento melhorias do PCCR das polícias, revisão da Lei Orgânica da Polícia Civil, institucionalização da carreira única e ampliação do GEMOL e até a descriminalização e legalização das drogas como política para acabar com o narcotráfico são algumas das propostas dos candidatos ao governo da Paraíba, registradas no Tribunal Regional Eleitoral, informa reportagem do Jornal da paraíba.

Veja abaixo a proposta dos cinco candidatos ao governo da Paraíba:

João Azevêdo (PSB)

1- Implantar dois novos batalhões da Polícia Militar, sendo um de apoio ao turista e outro em Alhandra.

2- Implantar as áreas de segurança de Sapé e Juazeirinho e criar a Região Integrada da Segurança Pública de Guarabira (4º REISP).

3 – Fortalecer o conceito de Polícia Comunitária e ampliar as Unidades de Polícia Solidária (UPS´s), na Paraíba.

4 – Criar o Centro de comando e controle em João Pessoa, Campina Grande e Patos.

5 – Implantar serviço de aeromédico, que consiste no resgate ou na remoção de doentes graves, por meio de helicópteros ou aeronaves.

6 – Implantar novos Institutos de Polícia Científica e Núcleos de Medicina e Odontologia Legal.

7 – Promover a Integração da Polícia Militar com as Guardas Municipais com vistas a aprimorar o monitoramento de segurança dos equipamentos públicos.

8 – Ampliar o acesso aos quadros do Sistema de Segurança por meio de concursos públicos.

9- Avançar com o processo de valorização dos profissionais da Segurança Pública.

10- Ampliar o nível de investimento estadual em Segurança Pública.

 

José Maranhão (MDB)

1 – Implantar o Programa Paraíba Segura cujo foco é uma sociedade segura com menos violência e criminalidade.

2 – Integrar as ações policiais do Estado com a Polícia Federal – articulada no âmbito do Gabinete de Gestão Integrada deverá ser desencadeada para que o tráfico de drogas seja reprimido com eficiência.

3 – Desmobilizar as gangues e recuperar as áreas degradadas.

4 – Revisar os Planos de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) dos servidores públicos do sistema de segurança pública e defesa social.

5 – Nomear todos os concursados e realizar um concursos públicos anuais para o recompletamento dos efetivos que se aposentam ou são desligados dos órgãos do sistema de segurança pública e defesa social.

6 – Renovação da frota de veículos patrimoniais e ampliação da locação para as instituições do sistema de segurança pública e defesa social.

7 – Construir dos Centros de Comandos de Controle Integrados Regionais – CCIR  (PM/PC/CBM/SAMU/PRF/Órgãos de Trânsito, Guardas Municipais).

8- Estabelecer subsídio para a aquisição da moradia própria para os servidores públicos do sistema de segurança pública e defesa social que ainda não a possua.

9- Modernizar e ampliar o Instituto de Polícia Científica.

10- Realizar constantemente operações tipo blitzen nos locais, horários e cidades com maior incidência criminal, principalmente no tocante a homicídios, latrocínios e tráfico de drogas.

 

Lucélio Cartaxo (PV)

1- Propor a criação de um Gabinete onde os estados nordestinos poderão trocar informações sobre o crime organizado e o tráfico de drogas, somando forças para reduzir a violência na região de maior incidência da violência pública no país.

2 – Realizar concurso para adequar o número de policiais à real necessidade dos paraibanos. A resposta da polícia será agilizada, as rondas policiais serão ampliadas, bases de proteção ao cidadão serão instaladas em pontos estratégicos. A população precisa voltar a se sentir segura em suas cidades.

3 – Além da unidade que será instalada em João Pessoa, dentro do programa Cidades Emergentes Sustentáveis, do BID, serão criados Centros de Monitoramento e Controle em Campina Grande,
Patos e Guarabira, integrados às Polícias Civil e Militar e também ao Corpo de Bombeiros e à Defesa Civil. Equipados com tecnologia de ponta em videomonitoramento e equipe especializada em
inteligência, os centros reforçarão a segurança cidadã e também a defesa civil, o controle urbano e a mobilidade.

4 – Sistematizar as informações referentes à segurança pública no estado e firmar parcerias para uma maior cooperação entre as instituições de enfrentamento à violência em níveis estaduais, regionais e federais. – Vamos implementar a intranet da Polícia Civil, já que hoje apenas a PMPB dispõe dessa ferramenta, que é fundamental para integrar o serviço.

5- Número de unidades de plantão no estado será ampliado, com a garantia do funcionamento regular de todas elas. Também investiremos em delegacias especializadas – incluindo atendimento à mulher, combate ao crime organizado, central de flagrantes e núcleo de boletim de ocorrência.

6 – Operação Caminho Seguro. Intensificar o policiamento nas divisas entre a Paraíba e os estados vizinhos Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco, inibindo o tráfico de drogas e a ação de quadrilhas organizadas. O acompanhamento será feito a partir de unidades móveis da polícia e do uso de tecnologia, como o videomonitoramento nos principais entroncamentos rodoviários do estado.

7 – Segurança nas escolas. Já implantado na Capital Paraibana, o programa será levado a todo as regiões do estado, com a instalação de equipamentos de segurança nas unidades da rede estadual de ensino, incluindo câmeras, sensores de infravermelho e central de monitoramento. Também serão asseguradas a Patrulha Escolar e atividades culturais e esportivas, promovendo a inclusão e a cultura da paz.

8 – A iniciativa, já em operação em João Pessoa, será levada a todas as regiões do estado. Casas de apoio voltadas para dependentes químicos, pessoas em situação de vulnerabilidade e em situação de rua vão oferecer acolhimento, promover a reintegração social e a reinserção no mercado de trabalho.

9 – A Polícia Científica será modernizada, incluindo investimento em sistemas de inteligência, ampliação e requalificação das instalações, equipamentos e serviços. João Pessoa vai ganhar uma nova sede
para o IFC.

10 – Parceria com os municípios para transformar áreas com maior incidência de violência nos Territórios da Cidadania, incorporando um amplo conjunto de serviços em áreas como saúde, educação,
desenvolvimento social e infraestrutura urbana.

 

Tárcio Teixeira (PSOL)

1 – Autonomia administrativa e financeira na Polícia Civil para aprimoramento institucional, desvinculação política e maior autonomia nas investigações.

2 – Agentes penitenciários, Policiais Militares e Civis merecem respeito e dignidade como qualquer outro/a servidor/a do Estado. É de fundamental importância para melhoria da Política de Segurança Pública da Paraíba entender os Agentes de Segurança como centrais nesse processo, muitas vezes vitimados em seus direitos humanos.

3 – Justiça Salarial aos Profissionais da Segurança Pública. Vamos tirar Agentes Penitenciários e Policiais Civis da marca de pior salário do País (perdem 40% dos seus salários em caso de aposentadoria/acidente de trabalho; Cumprir a Constituição Federal e pagar Policiais Civis por meio de Subsídio.

4 – Garantia do pagamento de hora extra constitucional e de adicional de risco de vida igualitário aos profissionais da Segurança Pública. Fortalecer a Ouvidoria da Polícia e a apuração de denúncias de violência policial.

5 – Revisão da Lei Orgânica da Polícia Civil e reestruturação da carreira, sendo a autonomia do IPC, a institucionalização da carreira única e ampliação do GEMOL como parte desse processo.

6 – Fortalecer os direitos humanos das mulheres e a igualdade de gênero no interior das corporações policiais de forma a garantir à ascensão aos cargos de comando pelas mulheres.

7- Fortalecer a Polícia Comunitária e criar o Grupo Especial Comunitário de Enfrentamento a Violência no Campo.

8 – Promover a formação em direitos humanos com agentes de segurança e instituir programas de Justiça Restaurativa e mediação de conflitos nas delegacias e associações comunitárias e ações de enfrentamento ao racismo e ao sexismo institucional.

9 – O Governo do PSOL possibilitará as condições necessárias para realização imediata de concurso público para os profissionais da Segurança Pública e para nomear os aprovados/as nos concursos em aberto.

10 – Democratizar a Polícia Militar com fim das prisões administrativas, violação dos direitos dos/as policiais e decisões colegiadas na gestão.

 

Rama Dantas (PSTU)

1 – Não à criminalização dos movimentos sociais.

2 – Desmilitarização da Polícia Militar.

3 – Fim da Força Nacional de Segurança.

4 – Direito dos trabalhadores e dos bairros pobres à autodefesa e ao armamento.

5 – Eleição direta para delegados e juízes nos bairros, que devem ser controlados por comitês populares locais.

6- Direito de greve e de sindicalização para as forças de segurança e chamado às suas bases para que estas não acatem ordens de comandos e governos para reprimir as lutas da classe trabalhadora e do povo pobre.

7 – Garantir reajuste imediato nos salários das forças de segurança, com alguns direitos garantidos, hoje inexistentes, como o risco de vida.

8 – Fim de toda legislação repressiva e de criminalização dos pobres das lutas e dos movimentos sociais, introduzidas nacionalmente e espalhadas pelos Estados, especialmente a partir das jornadas de junho.

9 – Fim das intervenções militares nas comunidades pobres.

10 – Descriminalização e legalização das drogas como política para acabar com o narcotráfico e que seja garantida ao Estado as plenas condições para determinar uma política pública de saúde neste caso.

 

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Paraíba

Mais de 670 mil famílias paraibanas recebem o Bolsa Família em novembro

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Paraíba tem, em novembro, 670 mil famílias beneficiárias do Bolsa Família. O investimento federal supera R$ 453,8 milhões, o que assegura um valor médio de benefício de R$ 677,48 aos contemplados nos 223 municípios do estado. O cronograma de pagamentos tem início nesta quinta-feira, 14 de novembro, e segue até o dia 29, de acordo com o final do Número de Identificação Social.

No pacote de benefícios incluídos na retomada do programa em 2023, 259,3 mil crianças de zero a seis anos recebem o Benefício Primeira Infância na Paraíba, um adicional de R$ 150 destinado a cada integrante dessa faixa etária na composição familiar. O investimento para assegurar o repasse a esse público é de R$ 37 milhões.

O Bolsa Família também prevê outros benefícios complementares, no valor adicional de R$ 50, que chegam a mais de 454,6 mil crianças e adolescentes de sete a 18 anos paraibanas, além de beneficiar 40,1 mil gestantes e 13,9 mil nutrizes. Para esses pagamentos, o investimento federal supera R$ 23,7 milhões.

Em novembro, o Bolsa Família alcança, em seu grupo prioritário, 1.297 famílias em situação de rua, 13.557 de catadores de material reciclável, 3.478 de quilombolas e 4.805 de indígenas na Paraíba. O programa do Governo Federal ampara neste mês 349 famílias com crianças em situação de trabalho infantil e 2.690 famílias com pessoas resgatadas de trabalho análogo ao escravo. No total, são 26 mil famílias contempladas nos grupos prioritários no estado paraibano.

Com 83.779 famílias contempladas, a capital João Pessoa é a cidade com maior número de beneficiários do Bolsa Família neste mês. Na sequência dos cinco municípios com maior número de famílias atendidas na Paraíba estão Campina Grande (38.863), Santa Rita (19.242), Bayeux (17.320) e Patos (14.504).

Cidade com 7.223 habitantes e 2.065 famílias atendidas neste mês, Cacimbas é o município paraibano com maior valor médio em novembro: R$ 730,08. Em seguida aparecem Pedro Régis (R$ 721,24), Arara (R$ 714,99), Baía da Traição (R$ 710) e Marcação (R$ 709,73).

NACIONAL – Com a entrada de 42,7 mil famílias em novembro, o Bolsa Família contempla neste mês mais de 20,77 milhões de famílias em todos os 5.570 municípios do país. O investimento do Governo Federal para o pagamento dos benefícios é de R$ 14,1 bilhões, o que supera em mais de 110 milhões os R$ 14,03 bilhões transferidos em outubro. O valor médio do benefício neste mês é de R$ 681,22.

VULNERÁVEIS – Em novembro, o Bolsa Família beneficia em seu grupo prioritário 236.657 famílias de indígenas, 270.979 de quilombolas, 233.194 de famílias em situação de rua e 398.947 de catadores de material reciclável em todo o Brasil. Além disso, o programa do Governo Federal ampara 13.649 famílias com crianças em situação de trabalho infantil, 64.230 famílias com pessoas resgatadas de trabalho análogo ao escravo, totalizando mais de 1,2 milhão de famílias contempladas nestes grupos.

INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA – Um dos destaques do Bolsa Família é o foco na proteção da infância e da adolescência. Em novembro, o programa alcança 25,04 milhões de crianças e adolescentes entre zero e 17 anos com benefícios adicionais em todo o Brasil, resultado de um investimento federal de mais de R$ 2,02 bilhões.

R$ 150 — Dentro da cesta de benefícios estabelecida com a retomada do programa em 2023, 9,29 milhões de crianças de zero a seis anos que integram as famílias beneficiárias do Bolsa Família em todas as Unidades da Federação recebem neste mês o Benefício Primeira Infância (BPI), no valor de R$ 150. Para isso, serão investidos R$ 1,31 bilhão em recursos federais.

R$ 50 — Outras 12,35 milhões de crianças e adolescentes de sete a 16 anos incompletos recebem o Benefício Variável Familiar Criança. Somam-se a elas 3,39 milhões de adolescentes de 16 a 18 anos incompletos amparados pelo Benefício Variável Familiar Adolescente. Ambos representam adicional de R$ 50. O investimento em novembro para saldar os dois benefícios é de R$ 717 milhões. Outros R$ 82,57 milhões garantem um adicional de R$ 50 a 1,33 milhão de gestantes e 412 mil nutrizes.

UNIFICADO — Neste mês, dentro das ações de enfrentamento a desastres, mais de 2,67 milhões de famílias de 710 municípios de Rio Grande do Sul, Amazonas Paraná, Pará e Sergipe recebem o pagamento de forma unificada nesta quinta-feira (14), por meio de um repasse superior a R$ 1,89 bilhão. Nesta medida estão incluídas as famílias de todos os 497 municípios gaúchos, que recebem um benefício médio de R$ 677,64, por meio de um repasse federal de R$ 462,4 milhões, e de todos os 62 do Amazonas, vítimas de uma das maiores estiagens já registradas.

PERFIL — Como costuma ocorrer no programa de transferência de renda do Governo Federal, 83,4% dos responsáveis familiares são mulheres: 17,32 milhões. Do total de pessoas que receberão os benefícios em novembro no Brasil, 31.665.566 são do sexo feminino (58,2%). A predominância entre os beneficiários é de pessoas de cor preta/parda, com 39,63 milhões (78,79%).

PROTEÇÃO — Outra criação da nova versão do Bolsa Família, a Regra de Proteção permite aos beneficiários permanecerem no programa por até dois anos, mesmo depois de conseguirem emprego com carteira assinada ou aumento de renda. Nesse caso, a família recebe 50% do valor. Esse parâmetro atinge, em novembro, 2,8 milhões de famílias brasileiras.

REGIÕES — No recorte por regiões, o Nordeste reúne o maior número de contemplados em novembro. São 9,44 milhões de beneficiários, a partir de um investimento de R$ 6,4 bilhões. Na sequência aparece a região Sudeste (6,02 milhões de famílias e R$ 4,01 bilhões em repasses), seguida pelo Norte (2,64 milhões de famílias e R$ 1,89 bilhão em repasses), Sul (1,53 milhão de beneficiários e R$ 1,02 bilhão em repasses) e Centro-Oeste (1,13 milhão de contemplados e R$ 775,6 milhões em repasses).

ESTADOS — Na divisão por unidades federativas, o maior número de contemplados em novembro está em São Paulo. São mais de 2,5 milhões de famílias beneficiárias no estado, a partir de um aporte federal de R$ 1,67 bilhão. A Bahia aparece na sequência, com 2,47 milhões de contemplados. Em outros seis estados há mais de um milhão de integrantes do programa: Rio de Janeiro (1,61 milhão), Pernambuco (1,58 milhão), Minas Gerais (1,58 milhão), Ceará (1,46 milhão), Pará (1,35 milhão) e Maranhão (1,23 milhão).

VALOR MÉDIO — Roraima é o estado com maior valor médio de repasse para os beneficiários: R$ 749,53. O Amazonas, com R$ 737,68, e o Acre (R$ 728,13) completam a lista das três maiores médias. Quando o recorte leva em conta os 5.570 municípios brasileiros, o maior valor médio está em Uiramutã, município de 13,7 mil habitantes em Roraima, com 2.334 famílias atendidas pelo programa e tíquete médio de R$ 1.017,63, único município do país a superar os mil reais de valor médio do benefício. Na sequência aparecem os municípios de Campinápolis (MT), com R$ 929,77, e Jordão (AC), com R$ 896,70.

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Harrison Targino lidera com 45,9%; Paulo Maia registra 33,1% e Patrícia 9,7% na disputa pela OAB-PB

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Faltando apenas quatro dias para eleição da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Paraíba (OAB-PB), o atual presidente, Harrison Targino, continua como o favorito na corrida pelo comando da Ordem, segundo pesquisa do Instituto Nexus, realizada entre os dias 10, 11 e 12 de novembro. A eleição acontece na próxima terça-feira (19) e deve mobilizar cerca de 13 mil advogados em todo o estado.

Na pesquisa estimulada, onde os entrevistados foram apresentados a uma lista de candidatos, Harrison Targino aparece na liderança com 45,9% das intenções de voto, seguido por Paulo Maia com 33,1%. Patrícia Azevedo ocupa o terceiro lugar, somando 9,7% das preferências. Além disso, 11,3% dos entrevistados disseram que não sabem ou preferiram não responder.

A pesquisa também detalhou o desempenho dos candidatos em diversas regiões do estado. Harrison Targino lidera em municípios como Patos, onde obteve 83,5% das intenções de voto, e Sousa, com 67,3%. Em João Pessoa, ele também aparece à frente, com 51,9%, contra 34,3% de Paulo Maia. Já em Campina Grande, a vantagem de Harrison é de 55,2%, enquanto Paulo Maia tem 32,9%.

Já na pesquisa espontânea, onde os eleitores mencionam os candidatos de sua preferência, Harrison Targino lidera com 40,4% das intenções de voto, seguido por Paulo Maia, que registra 29,7%. A candidata Patrícia Azevedo aparece com 7%, enquanto Alberto Jorge contabiliza 1%. O percentual de 21,9% dos entrevistados afirmou não saber ou preferiu não responder.

Sobre a Nexus

A Nexus é uma empresa atuante no mercado desde 2020, com sede em João Pessoa, localizada na Avenida Machado de Assis, 137, Sala 2, no centro da cidade. A empresa se especializa em pesquisas de mercado utilizando metodologias qualitativas e quantitativas, com atuação em diversos estados do Brasil. Com o apoio de modernos recursos tecnológicos, a Nexus entrega relatórios que permitem extrair informações detalhadas e realizar cruzamentos de variáveis, garantindo análises profundas e precisas.

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Paraíba

Força-tarefa do INSS regulariza mais de 3,3 mil benefícios do BPC na Paraíba

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Redação do Portal da Capital

A força-tarefa criada pelo Ministério da Previdência e pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) já prestou 80.309 atendimentos às pessoas que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e tiveram seus pagamentos bloqueados. Segundo dados oficiais, a Paraíba tem 8.726 na fila de regularização e 3.330 foram regularizados nessa força-tarefa.

O reforço no atendimento presencial nas agências da Previdência se dará por 90 dias. Apesar de ser um benefício do Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome (MDS), o BPC é pago pelo INSS.

Levantamento realizado nesta quinta-feira (14) aponta que dos 304.722 benefícios bloqueados em outubro por falta de inscrição no Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal, 194.870 foram desbloqueados até o último dia 13. Saiba se o seu nome está na lista pelo site do INSS sem precisar de login e senha.

Estão passando por revisão os beneficiários do BPC que estão sem inscrição no CadÚnico, mas recebem o pagamento, e os que não atualizam o cadastro há mais de 48 meses. A inscrição e a atualização do CadÚnico somente pode ocorrer no Centro de Referência e Assistência Social (Cras) do município onde o beneficiário do BPC reside.

Quem procurar o INSS obterá informações sobre a revisão e fará o registro de comparecimento à Agência da Previdência. Com isso o bloqueio do pagamento é suspenso em até 72 horas. Os beneficiários do BPC têm ainda a opção de ligar na Central de Atendimento 135 e informar que a atualização/inscrição do CadÚnico está em andamento. O prazo de desbloqueio também é de até três dias.

Comparecimento ao Cras

Nos dois casos (comparecimento à agência ou ligação para o 135) o beneficiário tem que ir ao Cras para atualizar ou fazer a inscrição no CadÚnico em um prazo de 45 dias (nos municípios com até 50 mil habitantes) ou 90 dias (para os que têm mais de 50 mil habitantes). Caso não compareça no Cras da sua região para realizar os procedimentos o pagamento do BPC será suspenso.

Os beneficiários do BPC que vivem em municípios do Rio Grande do Sul com situação de calamidade pública reconhecida não passarão pelo processo de inscrição no CadÚnico ou atualização cadastral neste momento.

Quem tem direito

O Benefício de Prestação Continuada (BPC), previsto na Lei Orgânica da Assistência Social (Loas) garante um salário mínimo por mês ao idoso com idade igual ou superior a 65 anos ou à pessoa com deficiência de qualquer idade.

A gestão do BPC é feita pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social e Combate à Fome (MDS), por meio da Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS), que é responsável pela implementação, coordenação, regulação, financiamento, monitoramento e avaliação do benefício. A operacionalização é realizada pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

O BPC não é aposentadoria. Para ter direito a ele, não é preciso ter contribuído para o INSS. O BPC não paga 13º salário e não deixa pensão por morte.

Para ter direito ao BPC, é necessário que a renda por pessoa do grupo familiar seja igual ou menor que 1/4 do salário mínimo e que o beneficiário e sua família estejam inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal. Isso deve ser feito no Centro de Referência e Assistência Social (Cras) do município onde o beneficiário more antes mesmo de fazer o requerimento. Sem o CadÚnico, ele não pode ter acesso ao BPC.

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