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Brasil

Lula tem 37,3% e Bolsonaro, 18,8%, diz pesquisa CNT/MDA

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Pesquisa feita pelo instituto MDA e encomendada pela CNT (Confederação Nacional de Transportes) divulgada nesta segunda-feira (20) traz o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em primeiro lugar na disputa presidencial, com 37,3% das intenções de voto. Esse é primeiro levantamento feito pelo instituto desde o início oficial da campanha eleitoral de 2018.

O deputado federal e candidato do PSL ao Palácio do Planalto Jair Bolsonaro aparece em segundo lugar, com 18,8%. A pesquisa ouviu 2.002 pessoas entre a última quarta-feira (15) e este sábado (18), em 137 municípios de 25 unidades da federação. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%, informa reportagem do UOL.

A pesquisa não testou cenários sem Lula, que está preso desde o dia 7 de abril, inelegível pela Leia da Ficha Limpa e tem sua candidatura questionada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Foram testados na pesquisa os 13 candidatos que pediram registro ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Por ser a primeira vez em que o cenário traz apenas os 13 candidatos ao Planalto, não é possível comparar os índices desta pesquisa com os dados anteriores divulgados pelo MDA. Veja o resultado:

Intenção de voto estimulada para presidente:

  • Lula (PT) – 37,3%
  • Jair Bolsonaro (PSL) – 18,8%
  • Marina Silva (Rede) – 5,6%
  • Geraldo Alckmin (PSDB) – 4,9%
  • Ciro Gomes (PDT) – 4,1%
  • Alvaro Dias (Podemos) – 2,7%
  • Guilherme Boulos (PSOL) – 0,9%
  • João Amoêdo (Novo) – 0,8%
  • Henrique Meirelles (MDB) – 0,8%
  • Cabo Daciolo (Patriota) – 0,4%
  • Vera (PSTU) – 0,3%
  • João Goulart Filho (PPL) – 0,1%
  • José Maria Eymael (DC) – 0%
  • Branco/Nulo – 14,3%
  • Indeciso – 8,8%

Transferência de votos

A pesquisa CNT/MDA não testou entre eleitores um cenário sem o ex-presidente Lula. A pesquisa avaliou, entretanto, quem eventualmente receberia os votos destinado a Lula caso o candidato, inelegível pela Lei da Ficha Limpa, não possa disputar a eleição.

A candidatura de Lula foi questionada e o TSE deve decidir se o ex-presidente, que está preso desde de abril, poderá disputar as eleições de outubro. Por ter sido condenado em segunda instância, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá (SP), ele foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa e se tornou potencialmente inelegível.

Considerando apenas o universo de eleitores que inicialmente declararam voto no petista (37,3%), o ex-prefeito Fernando Haddad, vice na chapa de Lula, ficou em primeiro lugar, com 17,3% das intenções de voto, seguido de Marina Silva e Ciro Gomes, com 11,9% e 9,6%, respectivamente. Somados, votos brancos e nulos e índice de indecisos representam 47,9% do total.

Respostas espontâneas

Registrada no TSE sob o número BR-09086/2018, a pesquisa também trouxe um cenário espontâneo, no qual os entrevistados foram questionados em quem votariam sem que nenhum nome fosse apresentado previamente. Desta forma, Lula ficou em primeiro, com 20,7%. Em seguida, aparece Bolsonaro, com 15,1%.

  • Lula (PT) – 20,7%
  • Jair Bolsonaro (PSL) – 15,1%
  • Geraldo Alckmin (PSDB) – 1,7%
  • Ciro Gomes (PDT) – 1,5%
  • Alvaro Dias (Podemos) – 1,3%
  • Marina Silva (Rede) – 1,1%
  • Outros – 1,4%
  • Branco/Nulo – 18,1%
  • Indeciso – 39,0%

Cenários para segundo turno

Além desses três cenários, o MDA simulou outros dez para o segundo turno, envolvendo cinco presidenciáveis: Lula, Ciro, Alckmin, Bolsonaro e Marina. Lula vence com vantagem expressiva nos quatro cenários em que foi testado, contra Ciro, Alckmin, Bolsonaro e Marina. Nas outras seis simulações, os candidatos ficaram tecnicamente empatados, levando em conta a margem de erro, de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Lula x Bolsonaro

  • Lula – 50,1%
  • Jair Bolsonaro – 26,4%
  • Branco/Nulo – 19,1%
  • Indeciso – 4,4%

Lula x Ciro

  • Lula – 49,4%
  • Ciro Gomes – 18,5%
  • Branco/Nulo – 27,2%
  • Indeciso – 4,9%

Lula x Alckmin

  • Lula – 49,5%
  • Geraldo Alckmin – 20,4%
  • Branco/Nulo – 25,2%
  • Indeciso – 4,9%

Lula x Marina

  • Lula – 49,8%
  • Marina Silva – 18,8%
  • Branco/Nulo – 26,7%
  • Indeciso – 4,7%

Bolsonaro x Ciro

  • Jair Bolsonaro – 29,4%
  • Ciro Gomes – 28,2%
  • Branco/Nulo – 32,7%
  • Indeciso – 9,7%

Bolsonaro x Alckmin

  • Jair Bolsonaro – 29,4%
  • Geraldo Alckmin – 26,4%
  • Branco/Nulo – 35,0%
  • Indeciso – 9,2%

Bolsonaro x Marina

  • Jair Bolsonaro – 29,3%
  • Marina Silva – 29,1%
  • Branco/Nulo – 33,3%
  • Indeciso – 8,3%

Ciro x Marina

  • Ciro Gomes – 26,1%
  • Marina Silva – 25,2%
  • Branco/Nulo – 40,0%
  • Indeciso – 8,7%

Marina x Alckmin

  • Marina Silva – 26,7%
  • Geraldo Alckmin – 23,9%
  • Branco/Nulo – 40,8%
  • Indeciso – 8,6%

Ciro x Alckmin

  • Ciro Gomes – 25,3%
  • Geraldo Alckmin – 22,0%
  • Branco/Nulo – 42,6%
  • Indeciso – 10,1%

Sem citar nominalmente nenhum dos candidatos a vice-presidente, a pesquisa ainda questionou os entrevistados sobre a importância dos companheiros da chapa presidencial. Para 48,2%, o ocupante do posto é “muito importante”. Já 23,8% dos ouvidos acham que a importância é média. Por outro lado, 11,2% consideram pouco importante, e 14% acham que “não tem importância”.

O levantamento também abordou o limite de voto dos candidatos e a avaliação do governo do presidente Michel Temer (MDB), além do interesse dos eleitores nas eleições, da expectativa para os próximos meses e das doações para as campanhas, entre outros temas.

Outras duas pesquisas nacionais devem ser divulgadas esta semana: uma realizada pelo Ibope, nesta segunda, e outra pelo Datafolha, na próxima quarta-feira (22).

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Relatório da PF detalha participação de paraibano em tentativa de golpe de Estado; veja documento

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Redação do Portal da Capital

O relatório final da Polícia Federal (PF) com detalhes sobre o inquérito que investiga a tentativa de um golpe de Estado no Brasil, após as Eleições 2022 para presidente da República, detalha a participação do paraibano Tércio Arnaud Tomaz no esquema criminoso.

No documento, que tem 884 páginas, o nome do paraibano é citado, pelo menos, dez vezes e, nos trechos, ele é apontado como integrante do “gabinete do ódio” e como responsável por coordenar, editar e, junto com outros integrantes da organização criminosa, facilitar o repasse de notícias falsas através da internet.

A quebra do sigilo foi determinada na terça-feira (26/11) pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Confira abaixo um trecho do relatório:

No cargo assessor especial da Presidência da República, TÉRCIO ARNAUD TOMAZ integrou o autodenominado GABINETE DO ÓDIO. Os elementos probatórios reunidos pela investigação identificaram que TÉRCIO foi o responsável por repassar o conteúdo editado da live realizada pelo argentino FERNANDO CERIMEDO em 04 de novembro de 2022, no qual o mesmo propagou ataques às urnas eletrônicas e ao processo eleitoral brasileiro.

No mesmo dia da live, TÉRCIO ARNAUD TOMAZ, encaminhou, via aplicativo WhatsApp para MAURO CID, um link que direcionava para o armazenamento de arquivos no Google Drive. O link levava à gravação da live realizada por FERNANDO CERIMEDO naquele dia, com a duração de 01h01min22seg. Ele escreve, em seguida, “resumo” e envia o vídeo editado a partir do referido conteúdo com a duração de 08min59seg. O objetivo de editar o vídeo foi facilitar a disseminação da live, de modo a se antecipar às já citadas ações do TSE contra a propagação de fake news.

Assim, os elementos de prova arrecadados identificaram que TÉRCIO ARNOUD TOMAZ atuou em coordenação com os demais integrantes da organização criminosa. Coube ao investigado auxiliar na edição do conteúdo falso publicado pelo argentino FERNANDO CERIMEDO, propagado logo em seguida por MAURO CID e MARQUES DE ALMEIDA“.

Clique aqui e confira o relatório (parte 1)

Clique aqui e confira o relatório (parte 2)

Clique aqui e confira o relatório (partes 3 e 4)

Clique aqui e leia mais sobre o assunto.

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Brasil

No Senado: Daniella destaca importância de políticas públicas para combater violência contra mulher

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Redação do Portal da Capital

O programa ‘Antes que aconteça’ foi citado ontem em matéria do Jornal Nacional, como uma das ações de combate à violência contra a mulher no Brasil
Idealizadora e coordenadora nacional do programa ‘Antes que aconteça’, a senadora Daniella Ribeiro fez um pronunciamento na Comissão Mista de Combate à Violência contra a Mulher, a necessidade de políticas públicas no combate à violência contra a mulher no Brasil, e também no exterior.

“Se a gente tem dificuldade para quem vive aqui, imagina para quem estar fora de casa. O suporte de Estado é fundamental, bem como de nós, mulheres, também se sentem confrontadas por esse tipo de questão. Quero me colocar à disposição para ajudar no que for preciso”, declarou. A audiência abordou a violência contra mulheres no exterior.

Ainda na comissão, Daniella destacou o programa Antes que aconteça e explicou o propósito da ação, anunciada em dezembro de 2023, quando a senadora presidia a Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional. “Pela primeira vez o orçamento foi destinado diretamente para o combate à violência contra a mulher, pensando em vertentes como ações de defesa pessoal até o empreendedorismo, pois os estudos mostram que a dependência financeira impulsiona esse tipo de violência”, pontuou.

’Antes que aconteça’ é citado em matéria do Jornal Nacional
O ‘Antes que aconteça’, programa de combate à violência contra a mulher, idealizado pela senadora Daniella Ribeiro, foi destaque em matéria do Jornal Nacional, que abordou o tema da violência contra a mulher. A citação ao programa ‘Antes que aconteça’ foi feita na edição da segunda-feira, 25 de novembro, Dia internacional de luta contra a violência contra as mulheres.

A criação
O programa “Antes que aconteça”, como o próprio nome sugere, tem o objetivo de evitar a violência contra a mulher nas suas diversas formas, desde a psicológica ao último estágio do ciclo, que é o feminicídio.

O programa foi idealizado pela senadora Daniella e por outras mulheres. São elas: a deputada federal Soraya Santos, procuradora da Mulher na Câmara dos Deputados; a segunda-dama da Paraíba, Camila Mariz Ribeiro, coordenadora do programa na Paraíba; a juíza Renata Gil, conselheira do CNJ; a advogada e jurista Luciana Lossio, ex-ministra do TSE; e a professora Nadja Oliveira, diretora-técnica do Parque Tecnológico da Paraíba.

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Governo divulga marcas e lotes de café torrado impróprios para consumo; Confira

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Redação do Portal da Capital

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou nesta terça-feira (26/11) um alerta aos consumidores sobre o risco de sete novas marcas e lotes de café torrado que foram desclassificados após serem considerados impróprios para o consumo.

Neles foram detectados as presenças de matérias estranhas e impurezas acima do limite permitido. Por isso estes produtos foram considerados impróprios ao consumo.

Matérias estranhas são detritos de qualquer natureza, sem relação com o café, tais como grãos ou sementes de outras espécies vegetais, areia, pedras ou torrões. Já as impurezas são elementos provenientes do cafeeiro, como cascas e paus.

As apreensões de lotes de cafés impróprios para consumo fazem parte do Programa Nacional de Prevenção e Combate à Fraude e Clandestinidade em Produtos de Origem Vegetal (PNFRAUDE), e visam diminuir a ocorrência de fraudes e a promover a regularidade de estabelecimentos produtores de produtos de origem vegetal. A coordenação compete ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária.

Após análise dos laudos laboratoriais e notificação das empresas responsáveis, o Mapa divulga os dados e determinará o recolhimento dos produtos inadequados.

O Ministério orienta os consumidores que adquiriram esses produtos a interromper o consumo e solicitar a substituição conforme o Código de Defesa do Consumidor. Denúncias podem ser feitas pelo canal Fala.BR, informando o estabelecimento e o endereço da compra.

É importante ressaltar a interpretação correta dos critérios específicos que fundamentam a lista a fim de evitar equívocos e interpretações injustas. Os lotes desclassificados resultam do cruzamento de dados como marca, lote, empresa responsável, unidade federativa do embalador, presença de registro no CGC/MAPA e tipos específicos de irregularidades, que podem variar entre problemas de composição e questões administrativas.

Confira a lista:

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