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DEM se aproxima de apoio a Ciro Gomes em viagem de Maia e deputado do PDT

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Em missão oficial pela Câmara dos Deputados ao Chile, o presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) e os deputados José Carlos Aleluia (DEM-BA) e Mario Heringer (PDT-MG) tiveram uma pauta constante: um possível apoio do DEM, aliado histórico do PSDB, ao pré-candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes. As conversas têm caminhado bem, segundo um dos integrantes da comitiva.

“Esse é o nosso assunto em tempo integral”, afirmou o pedetista mineiro em entrevista ao Congresso em Foco no início da noite desta quarta-feira (18), enquanto encerrava os compromissos no Chile e se preparava para voltar ao Brasil. O tema das conversas, entre os compromissos oficiais, é voltado para aparar arestas em uma possível aliança entre as agremiações, de acordo com ele, informa reportagem do Congresso em Foco.

Heringer é tido como o principal conector entre Ciro e Maia. O presidente da Câmara foi obrigado a viajar para acompanhar a agenda de Michel Temer (MDB), que também está no exterior. Com o calor das costuras de acordos pré-eleitorais, Maia aproveitou o tempo de viagem para continuar a articulação.

Amigo de Maia e viajando a convite do presidente da Câmara, Heringer aponta que o carioca – que deve retirar a própria pré-candidatura ao Planalto nos próximos dias – é uma das pessoas mais importantes dentro das articulações, especialmente na conversa com o PDT. “Ele é um dos maiores representantes do DEM. Claro que o presidente é o ACM Neto, mas ele também é muito importante nisso [nas conversas sobre alianças] e tem sido procurado por vários setores para conversar, inclusive por nós do PDT”.

O deputado destacou o peso do DEM nas alianças em torno de um presidenciável. Além do apoio da quarta maior bancada partidária na Câmara – mesmo que dividida, uma vez que há deputados que já declararam apoio a outros pré-candidatos – o tempo de TV estimado do partido é de quase um minuto.

“Mas também não é só apoiar por apoiar. Tem, primeiro, as questões políticas e ideológicas que têm de ser acertadas, e depois também tem de acertar as questões locais, nos estados”, explica o mineiro.

O partido de Maia se divide, nos estados, entre o apoio a Bolsonaro – como na coligação já fechada entre PP, DEM, PSL e Pros no Rio Grande do Sul; ao tucano Geraldo Alckmin – o ex-ministro e vice-presidente da sigla, deputado Mendonça Filho (PE), também é ventilado como vice do peessedebista; e a Ciro, como tem demonstrado Maia.

Heringer afirmou ainda ter esperança na convergência em torno do ex-governador do Ceará e que o momento é de construir maioria, e não criar constrangimentos nos estados.

Movimento ao centro

Aliado histórico do PSDB desde a época em que ainda era PFL, o partido de Rodrigo Maia se alia à centro-direita do espectro político. Desde março deste ano, quando lançou a pré-candidatura ao Planalto pelo DEM, o presidente da Câmara tem se colocado como o candidato do centro.

No dia 8 de maio, dia da convenção do DEM para confirmar o prefeito de Salvador, ACM Neto, na presidência da sigla e Maia como candidato ao Planalto, o deputado fluminense afirmara seu apoio a projetos sem radicalismos e que não tenham “visão atrasada” entre direita e esquerda.

“Que o centro não seja apena um ponto entre a esquerda e a direita, mas seja um ponto de diálogo permanente. Esse é o projeto que quero defender”, disse Maia a jornalistas naquele dia.

O pedetista também aponta que a cúpula partidária do DEM é composta de quadros mais novos e com uma visão social mais ampla dentro do próprio espectro da centro-direita. Além disso, o comando do partido acredita que as eleições deste ano tendem a fugir das polarizações rumo ao centro.

“É um momento de mudanças e é uma mudança que converge para o centro. E, em cima disso, as conversas são feitas do ponto de vista de se adequar, desde já, o discurso que vai ser feito por esse candidato, por esse grupo de partidos”.

Mesmo assim, “tudo pode acontecer” e, nas conversas até agora, “nada é intransponível”, acrescenta o deputado mineiro.

Aparando arestas

Com fama de explosivo, Ciro trabalhou durante toda a pré-campanha neste ano para evitar que a má-fama de seu temperamento prejudicasse suas alianças. Mesmo assim, recentemente virou alvo de um pedido de investigação por injúria racial pelo Ministério Público de São Paulo após chamar o vereador paulistano Fernando Holiday (DEM) de “capitãozinho do mato”.

Ontem, ao ser sabatinado na Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), reclamou da ação: “Agora um promotor aqui de São Paulo resolveu me processar por injúria racial e pronto. Um filho da puta desses faz isso e pronto”. No momento da fala, o pedetista não sabia que a autora do pedido de investigação era uma mulher.

A fama de intempestivo e brigão acompanha o presidenciável, mas o Heringer aponta que o Brasil conhece o cearense, que já “deixou claro” sua postura reativa durante a pré-campanha. O deputado disse à reportagem que Ciro já foi governante e demonstrou que é capaz de dialogar.

Ciro, nas relações pessoais, destaca ele, é “um espetáculo de pessoa”, mas “tem de reagir mesmo”.

União da esquerda

Além de todas as negociações com o chamado “centrão”, especialmente com DEM, PP e PR, o PDT também faz acenos ao PCdoB. Manuela D’Ávila, deputada estadual do Rio Grande do Sul e também pré-candidata ao Planalto, também é cogitada como possível vice de Ciro, como forma de unir os partidos de esquerda.

E o flerte com o DEM também não atrapalha uma união entre o campo da esquerda. Na opinião pessoal do pedetista mineiro – que ressalta não ser necessariamente a mesma de seu partido -, a busca do PT pelo “protagonismo único e absoluto” fragmenta e enfraquece a esquerda em vez de uni-la em torno de um projeto vencedor.

“Como Lula fez lá atrás em 2002, que virou o ‘Lulinha Paz e Amor’, fez os acordos e fez a Carta ao Brasil, não pode pedir que a esquerda se una em torno dele simplesmente por ser ele. A esquerda tem de continuar tendo um projeto de país, e que nesse momento seja um projeto mais aliado ao centro do que à própria esquerda, que não quer se unir”, opina.

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Paraibano é 3º no ranking de povo que menos lê livros no Nordeste e 4º no Brasil, revela pesquisa

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Redação do Portal da Capital

O paraíbano é o 3º no ranking de povo que menos lê livros no Nordeste e 4º no Brasil. Os dados foram revelados pela 6ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, organizada pelo Instituto Pró-Livro, criado e mantido pelas entidades do livro – Abrelivros, CBL e SNEL. O estudo traz dados inéditos sobre o hábito de leitura no país, além de destacar o impacto das bibliotecas e de iniciativas culturais na vida dos brasileiros.

Nesta edição, a pesquisa oferece um panorama atualizado sobre os interesses e transformações do cenário literário no país, abordando as preferências e as motivações dos leitores. Para a coleta de dados foram entrevistados, em seus domicílios, 5.504 brasileiros e brasileiras, alfabetizados ou não, em 208 municípios.

A iniciativa contou com o patrocínio do Itaú Unibanco, por meio de incentivo fiscal da Lei Rouanet, e foi realizada em parceria com a Fundação Itaú e com o apoio das entidades mantenedoras do Instituto Pró-Livro: Abrelivros, CBL e SNEL.

Segundo a pesquisa, em se tratando de gênero favorito de leitura, a Bíblia é o tipo mais lido seguido pela categoria de contos, romances, religiosos, poesia. Já o menos lido são as enciclopédias e dicionários. (Veja ranking completo ao final desta matéria)

Em linhas gerais, a sexta edição da Pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil” tem como objetivo central conhecer o comportamento do leitor medindo intensidade, forma, limitações, motivação, representações e as condições de leitura e de acesso ao livro – impresso e digital – pela população brasileira na atualidade. Para isso, o estudo coletou dados, de 30 de abril de 2024 a 31 de julho de 2024, para geração de informações sobre:

• Hábitos e motivações para a leitura;
• Representações e valorização da leitura;
• Leitura de literatura;
• Preferências sobre livros, gêneros e autores;
• A leitura em diferentes suportes;
• O acesso a livros – em papel e digital, envolvendo bibliotecas e os diferentes canais de distribuição e venda;
• O papel das escolas, das famílias e das bibliotecas na formação de leitores e no desenvolvimento da leitura no Brasil;
• Práticas leitoras e acesso em meio digital e fragmentada, em diferentes materiais (livros, jornais, revistas e hipertextos),
suportes (impressos, digitais) e ambientes;
• A formação de leitores e a influência para o consumo ou acesso aos livros, via mídias digitais (blogs, clubes, sites etc) ou
outros meios.

Confira os infográficos:

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Projeto de Lei que tramita no Senado pode aumentar conta de luz dos paraibanos em R$16,34 em 2025

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O Projeto de Lei (PL) nº  576/2021, que está prestes a ser votado no Senado, em Brasília, pode aumentar a conta de luz dos paraibanos em R$ 16,34 (dezesseis reais e trinta quatro centavos) por mês já a partir de 2025, um reajuste que pode superar a média nacional prevista que é de 11%.

Com relatoria do senador Weverton Rocha (PDT-MA), a propositura, que já é conhecida como ‘PL das Eólicas Offshore’, ganhou o poder de aumentar o custo mensal de energia elétrica para o consumidor graças às várias modificações a ela imposta por deputados da Câmara Federal ainda no ano 2023 quando inseriram um total de oito Emendas completamente alheias à proposta de produção de energia limpa a partir de recursos eólicos.

Dentre as Emendas incorporadas que prejudicam diretamente ao bolso dos brasileiros estão: contratação obrigatória de grande volume de energia mais poluente, como gás natural e carvão.

Caso a aprovação se torne realidade, o Estado do Pará será o mais prejudicado com um aumento de R$ 26,00 (vinte e seis reais) na conta mensal de energia elétrica. Já a Paraíba ficaria com segundo menor aumento no ranking nacional.

O PL, que iria ser discutido e votado pela Comissão de Infraestrutura do Senado, teve a apreciação adiada a pedido do relator para que ainda será definida.

Confira tabela com o ranking dos possíveis reajustes:

Ranking UF Pré PL 576/21 (em reais) Pós PL 576/21 (em reais) Custo extra na conta dos brasileiros, por mês (em reais)

1

PA

237,17

263,26

26,09

2

MS

214,64

238,25

23,61

3

RJ

213,85

237,38

23,52

4

AL

212,86

236,27

23,41

5

AM

211,45

234,71

23,26

6

PI

210,59

233,75

23,16

7

MT

209,03

232,03

22,99

8

AC

204,28

226,75

22,47

9

TO

203,01

225,34

22,33

10

BA

202,44

224,71

22,27

11

MG

196,64

218,27

21,63

12

DF

189

209,79

20,79

13

PE

183,6

203,79

20,2

14

RN

183,55

203,75

20,19

15

CE

178,14

197,74

19,6

16

AP

177,96

197,53

19,57

17

MA

177,31

196,81

19,5

18

GO

175,26

194,53

19,28

19

RO

174,99

194,23

19,25

20

ES

171,62

190,49

18,88

21

SP

167,34

185,75

18,41

22

SE

164,26

182,33

18,07

23

RR

162,95

180,88

17,92

24

RS

158,16

175,56

17,4

25

PR

155,14

172,21

17,07

26

PB

148,54

164,88

16,34

27

SC

146,26

162,35

16,09

 

 

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Brasil

Nova Okaida: imprensa nacional destaca atuação de organização criminosa que aterroriza o NE

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Redação do Portal da Capital

A imprensa nacional destacou a atuação de uma organização criminosa que aterroriza o Nordeste. Trata-se do grupo autointitulado “Nova Okaida”, originado na Paraíba e que já domina o Estados de Pernambuco e possui atuação no Ceará.

O grupo foi alvo de uma operação especial denominada “Maré Alta” deflagrada, na quinta-feira (28/12), pelas Polícias Civil e Militar.

De acordo com esta matéria publicada pelo Metrópoles, a facção escolheu seu nome como referência à organização fundamentalista islâmica Al-Qaeda. Apesar da inspiração, a facção brasileira não tem nenhum aspecto religioso.

A Nova Okaida utiliza como símbolo a imagem de Osama Bin Laden, um dos fundadores da Al-Qaeda, inclusive em grupos de membros da organização criminosa na rede social WhatsApp, segundo revelado pela Polícia Civil.

De acordo com a instituição, a Nova Okaida é a maior facção criminosa da Paraíba “É resultado de dissidências das antigas Facções Okaida e Okaida RB, e comanda o tráfico de drogas em todo o estado”, define a Civil.
A quadrilha cresceu em paralelo com sua maior rival, a facção Estados Unidos, criada, também, em meados dos anos 2000. No começo da década, a Nova Okaida dominava bairros de João Pessoa como a Ilha do Bispo, São José e Alto do Mateus. Já os membros dos Estados Unidos estavam presentes nas regiões de Mandacaru, Bola da Rede e Novais

Segundo a tese de mestrado do tenente-coronel da Polícia Militar, Carlos Eduardo Santos, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, os dois grupos se diferenciam pelas tatuagens de seus integrantes. Quem pertence à Okaida marca a pele com palhaços ou com o personagem Chucky Brinquedo Assassino. Enquanto os membros da Estados Unidos tatuam a bandeira dos EUA ou um peixe.

Ao longo dos anos, a Okaida superou sua rival em número e força. Atualmente, a facção Estados Unidos contina a ocupar alguns poucos bairros e pavilhões de cadeias de João Pessoa.

Clique aqui e confira a íntegra da matéria com fotos.

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