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Paraíba

Levantamento do Focco: 58% dos municípios paraibanos não têm controle interno na PB

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Um levantamento do Fórum Paraibano de Combate à Corrupção (Focco) mostrou que 58% dos municípios da Paraíba não têm órgãos de controle interno. Das 223 prefeituras questionadas, 171 responderam, sendo que a maioria (99) disse que não tinha a estrutura implantada. Os dados foram discutidos na reunião do colegiado, que aconteceu na manhã desta terça-feira (17), na sala de sessões do Ministério Público da Paraíba (MPPB). O Focco vai cobrar as informações das outras prefeituras e colocar em prática um plano de trabalho para fomentar a criação e o fortalecimento do controle interno nos municípios.

A reunião foi presidida pelo procurador-geral de Justiça, Francisco Seráphico Ferraz da Nóbrega Filho, coordenador atual do Fórum. Os dados coletados pelo Grupo de Trabalho de Controle Interno foram apresentados pelo promotor de Justiça, Leonardo Quintans, que lembrou que os dados foram possíveis devido à intervenção do Tribunal de Contas do Estado, que remeteu o pedido de informação aos prefeitos, para que respondessem juntamente com os balancetes do mês de junho, informa publicação do MPPB.

Quintans informou que os gestores que ainda não preencheram o questionário estão sendo contatados pelos promotores de Justiça para façam isso até o próximo dia 30 de julho para que o Focco tenha esse diagnóstico completo. No dia 23 de agosto, na sede do TCE, haverá um evento para tratar sobre controle interno com todos os prefeitos. A ideia é mostrar a importância da implantação do serviço, fortalecer a rede de controle interno entre os próprios municípios para que dialoguem e se ajudem. O Focco vai trabalhar, prioritariamente, com os dez maiores municípios do Estado, cobrando o funcionamento do controle interno.

O GT é formado por representantes do Ministério Público da Paraíba, do Tribunal de Contas do Estado (TCE), do Ministério Público Federal (MPF), da Controladoria Geral do Estado (CGE), do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Controladoria Geral da União (CGU).

Precatórios do Fundef
O representante do Tribunal de Contas da União, Márcio Sueth, levantou uma discussão que está sendo feita em nível nacional sobre os precatórios do Fundeb, destacando que o assunto deveria ser tratado no âmbito do Focco, para que houvesse uniformidade de atuação. O TCU está iniciando uma auditoria nos municípios paraibanos, que antes do fim do ano já deve ter uma ação conclusiva. Ele disse que os recursos giram em torno de R$ 95 bilhões no Brasil e R$ 5 bilhões na Paraíba e sua fiscalização e acompanhamento requerem uma ação harmônica dos órgãos integrantes do Focco, para evitar o mau uso do dinheiro.

O TCU deve promover uma discussão nacional sobre isso no próximo mês. Rodrigo Paiva, representante da Controladoria Geral da União, sugeriu que, os órgãos integrantes do Focco deveriam iniciar uma discussão local baseada nas diretrizes, deliberações e entendimentos jurídicos que forem definidos nesse evento nacional e que vão legitimar as ações e providências a serem tomadas na Paraíba.

Eleições
A reunião desta terça-feira também foi marcada pela aprovação da campanha publicitária para as eleições deste ano. A apresentação do conceito foi feita pelos professores responsáveis pela Agência Júnior Iesp, Daniel Costa e Maurício Fernandes. Eles explicaram que a campanha vai seguir a orientação do Focco que é estimular os eleitores a saber mais sobre a vida de seus candidatos, antes de efetivarem o voto. O colegiado fez ponderações para enriquecer a comunicação e o procurador-geral Francisco Seráphico agradeceu o empenho e a parceria do Iesp. A campanha deve ser apresentada à sociedade no próximo mês.

Focco no Hackfest
Francisco Seráphico comunicou aos integrantes do Focco que, este ano, o HackFest será realizado entre os dias 16 e 19 de agosto. Ele destacou que o objetivo do evento é aproximar a sociedade das ideias e ferramentas de combate à corrupção e os órgãos integrantes do Focco têm uma participação efetiva nisso.

Outros GTs
Os integrantes do Focco também discutiram sobre as ações dos GTs de Integridade Privada Empresarial e de Obras Públicas, que devem avançar nas discussões dos planos de trabalho, cujas ações devem ser apresentadas na próxima reunião do Focco.

Além dos representantes do MPPB, Francisco Seráphico e Leonardo Quintans, estiveram presentes à reunião Elma Maria de Araújo Pimentel e Roseane Batista da Silva (Funasa), José Haroldo Pereira (CGE), João Ricardo Coelho (Jucep), Bruno Gustavo Moreira (AGU), Márcio Sueth (TCU), Enio Martins Norat (MTE), Rodrigo Paiva (CGU), Luana de Almeida (Sebrae), Severino Sousa de Queiroz (Controladoria Interna da PMJP).

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Alyne Moreira defende políticas públicas de inclusão às pessoas com deficiência

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No Dia Nacional da Pessoa com Deficiência, celebrado neste sábado (21/09), a candidata a vereadora em João Pessoa, Alyne Moreira (Agir 36), destacou a importância de políticas públicas de inclusão social voltadas ao grupo.

A data foi instituída pela Lei nº 11.133/2005 e é uma oportunidade para a sociedade refletir sobre os desafios enfrentados por essas pessoas, bem como para celebrar as conquistas e avanços.

Sendo uma das principais pautas do Plano de Governo apresentado pela candidata, ela reforçou a necessidade de seguir na luta pela garantia de direitos às pessoas com deficiência e assumiu o compromisso de ser voz ativa na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP).

“Neste dia, é essencial reforçar o papel de cada um de nós na construção de um mundo mais justo e inclusivo, onde as diferenças sejam respeitadas e celebradas. A luta pela dignidade, respeito e direitos das pessoas com deficiência é uma responsabilidade coletiva que deve ser exercida diariamente, e não apenas em datas específicas. Na Câmara Municipal seremos o mandato da inclusão, a voz verdadeira daqueles que sabem a importância de incluir a todos verdadeiramente!”, destacou.

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Candidatos às eleições 2024 não podem ser presos a partir deste sábado; entenda regra

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A partir deste sábado (21/09), candidatos que irão disputar aos cargos de prefeito e vereador nas eleições não podem mais ser presos, a não ser no caso de flagrante de crimes. A restrição vale até o dia 8 de outubro, dois dias após o primeiro turno, marcado para o dia 6.

Cinco dias antes do pleito, a mesma regra da prisão passa a ser aplicada aos eleitores. A partir do dia 1º de outubro, nenhum eleitor pode ser preso, salvo em flagrante delito ou por setenção criminal condenatória por crime inafiançável, ou por desrespeito a salvo-conduto.

O que diz a legislação

A regra consta do Código Eleitoral. A lei também define que, havendo detenção, a pessoa será levada à presença do juiz que, se verificar que o procedimento foi ilegal, vai revogar a medida e pode responsabilizar quem prendeu.

O objetivo da medida é garantir o equilíbrio da disputa eleitoral e o pleno exercício das atividades de campanha por parte das candidatas e dos candidatos. Também busca prevenir que prisões sejam utilizadas como estratégia para prejudicar quem disputa o cargo eletivo por meio de constrangimento político ou o pelo afastamento da campanha.

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Harrison Targino enaltece defesa das prerrogativas e valorização da classe advocatícia pela OAB

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Redação do Portal da Capital

O advogado e presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Paraíba (OAB-PB), Harrison Targino, utilizou as redes sociais nesta sexta-feira (20/09) para enaltecer a atuação na entidade em defesa das prerrogativas e valorização da classe advocatícia do Estado.

O gestor pontuou diversas ações realizadas que promovem qualificação e melhores condições de atuação para os advogados e advogadas. Entre elas, a Escola Superior de Advocacia (ESA) que já beneficiou mais de 2800 profissionais com cursos de especialização gratuitos.

A construção da nova sede da entidade também é um marco da gestão. O espaço terá mais de 6.800 metros quadrados e irá garantir mais conforto, modernidade e infraestrutura para os mais de vinte e três mil advogados atuantes.

“Formamos um movimento de advogadas e advogados trabalhando de maneira horizontal e participativa, com o objetivo de resgatar o prestígio da Ordem, defender as prerrogativas e valorizar a advocacia paraibana. Nossa gestão é multifacetada, igualitária, atenta às demandas de todos e, acima de tudo, com os olhos voltados para o futuro”, destacou Harrison.

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