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Paraíba

TJPB vivencia grandes avanços ao completar 126 anos

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Alinhado às orientações e metas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Tribunal de Justiça da Paraíba chega aos 126 anos, neste domingo (15), vivenciando grandes transformações, com a ampliação do uso de tecnologias na prestação dos seus serviços e a priorização das atividades do 1º Grau de jurisdição – responsável por 92% das ações em tramitação no Judiciário.
Essa evolução se evidencia, também, com o incentivo à conciliação como método consensual de solução dos conflitos, de modo a evitar a judicialização, e com a adoção de medidas para dar vazão ao número de processos em tempo razoável, através da realização de mutirões (Regimes de Jurisdição Conjunta).

Para o presidente do TJPB, desembargador Joás de Brito Pereira Filho, o planejamento de gestão tem permitido ao Judiciário dar um salto de qualidade na execução dos seus serviços, que é sentido pela população a partir do momento em que tem seus pleitos judiciais analisados dentro de prazos aceitáveis e, ainda, em ter o acesso à Justiça facilitado.

“Cada vez mais, o magistrado está próximo do povo. Um exemplo desse acesso à Justiça são os mutirões: os de conciliação, os dos Tribunais do Júri – estes programados para novembro -, os das Varas da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, os das Varas da Infância e da Juventude”, afirma o magistrado. Ele destaca, ainda, o canal aberto com a sociedade por meio da Ouvidoria, num trabalho desenvolvido pela desembargadora Fátima Bezerra, que tem chegado, inclusive, aos presídios.

Joás de Brito cita, ainda, como exemplo dessa evolução, a tramitação de novos processos no Judiciário estadual paraibano, tanto no 1º como no 2º Grau, que hoje ocorre, exclusivamente, por meio eletrônico (PJe), sem uso de papel. Registrou que os processos administrativos (ADMs) já são 100% eletrônicos, o que gera uma grande economia.

Iniciada em agosto de 2011, no cartório da 3ª Vara Mista da Comarca de Bayeux, que serviu como projeto-piloto, o Processo Judicial eletrônico (PJe) começa a ‘engolir’ o antigo sistema e-Jus e as ações físicas (papel). A migração desses processos para o eletrônico foi iniciada em setembro deste ano, determinada pelo Ato da Presidência nº 80/2017. A previsão da Diretoria de Tecnologia da Informação (Ditec) do TJPB é de que até o primeiro trimestre de 2018 em torno de 40 mil processos do e-Jus tenham migrado para o PJe. Haverá, portanto, um único sistema de controle. A Ditec informou, ainda, que nos primeiros três meses de 2018 haverá a migração de todos os processos físicos para eletrônico.

A tecnologia, aliás, está presente em inúmeros serviços. Hoje, é possível, por meio do site do TJPB (www.tjpb.jus.br), emitir boletos de custas judiciais e outras taxas ou mesmo obter uma certidão que é expedida pelo Telejudiciário, através do programa CERTO. Com a adoção do sistema, foi possível reduzir o tempo de fornecimento da certidão, uma vez que houve a unificação dos bancos de dados. Isso demonstra a preocupação com a sustentabilidade e economia financeira.

Com a Mesa Diretora eleita, formada, além do presidente, pelos desembargadores João Benedito da Silva (vice-presidente) e José Aurélio da Cruz (corregedor-geral de Justiça), o Tribunal paraibano ampliou, também, a participação de servidores e magistrados nas decisões administrativas e financeiras, com a realização de plenárias que permitiram a todos opinarem sobre as prioridades na aplicação dos recursos orçamentários.

O presidente do TJ, que participou de todas as plenárias do II Fórum Orçamentário, comemora o resultado dos encontros: “Foi uma oportunidade para ouvir os pleitos de todas as circunscrições judiciárias e, com base nessa consulta, planejar o futuro da Justiça no Estado”, afirma.

Em relação ao quadro de pessoal, foi iniciada a equalização da força de trabalho, com atenção ao 1º Grau de jurisdição. Este, conforme média nacional, concentra 86% dos processos que ingressaram nos últimos três anos, de acordo com dados do CNJ.

O investimento em pessoal, com redistribuição, e o desenvolvimento de esforços concentrados permitiram ao TJPB alcançar o primeiro lugar, entre os tribunais de pequeno porte, no ranking nacional de produtividade, segundo o Relatório Justiça em Números 2017 do Conselho Nacional de Justiça.

O relatório apresenta as estatísticas oficiais do Poder Judiciário com análises da estrutura e da litigiosidade, além dos indicadores que auxiliam na gestão judiciária brasileira, como, por exemplo, a quantidade de processos julgados e o tempo de tramitação das ações.

Essa posição foi alcançada, também, devido aos mutirões. Nesse sentido, a abertura e ampliação dos Centros de Conciliação (Cejuscs) foram primordiais. Sob o comando do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), dirigido pelo desembargador Leandro dos Santos, os Cejuscs foram responsáveis por diversas campanhas envolvendo Energisa, DPVat, dívidas fiscais, dentre outras.

“Não esquecemos a qualidade de saúde e de vida de magistrados e servidores”, afirma o presidente, ao destacar as campanhas de vacinação e as Semanas de Saúde Preventiva, abordando temas como hipertensão, diabetes, câncer, realizadas pela Gerência de Qualidade de Vida (Gevid) do TJPB. Lembra, também, da participação do Tribunal na campanha Outubro Rosa, cujo mês coincide com o aniversário do Judiciário paraibano.

CRIAÇÃO
Criado pelo Decreto n°. 69, de 30 de setembro de 1891, o então Superior Tribunal de Justiça da Paraíba foi instalado oficialmente no dia 15 de outubro daquele ano. Antes, porém, no dia 9 de outubro, o Governador Venâncio Neiva nomeava os cinco primeiros desembargadores e demais integrantes da magistratura paraibana.

A primeira composição do TJPB foi formada pelos desembargadores Manoel da Fonseca Xavier de Andrade, Augusto Carlos de Amorim Garcia, Francisco de Gouveia Cunha Barreto, Amaro Gomes Carneiro Beltrão e Vicente Saraiva de Carvalho Neiva. Ao longo dos anos, o Tribunal foi sendo ampliado, chegando à composição atual, com 19 desembargadores.

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Eleição para nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa acontece nesta terça-feira

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) deve acontecer nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

No entanto, o parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

 

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Maior evento religioso da PB, Romaria da Penha ocorre neste sábado e deve reunir milhares de fiéis

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A tradicional Romaria da Penha, maior evento religioso do Estado, acontece neste sábado (23/11) em João Pessoa. Em um percurso de caminha com extensão de 14 quilômetros, milhares de fiéis participarão da 261ª edição da festa, que tem como tema “Senhora da Penha, porque ‘somos todos irmãos’, ajudai-nos a viver a fraternidade e a amizade social”.

Programação

Os eventos começam às 16h30, com a Carreata de Nossa Senhora da Penha. A imagem da santa será conduzida do Santuário da Penha, localizado no bairro da Penha, até a Igreja Nossa Senhora de Lourdes*, no Centro da cidade.

A Romaria tem início às 22h, partindo da Igreja de Lourdes em direção ao Santuário da Penha. A caminhada, que atrai devotos de diversas cidades e estados, deve terminar por volta das 3h30, com a celebração de uma missa campal presidida pelo arcebispo da Paraíba, Dom Manoel Delson.

Caminhada de fé

A Romaria da Penha é uma manifestação de fé que atrai pessoas de todas as idades, reunindo famílias, grupos de oração e comunidades paroquiais. Os fiéis caminham em oração e cânticos, muitos carregando velas ou imagens da santa, criando um ambiente de emoção e devoção.

O evento, que acontece há décadas, é considerado uma das maiores expressões de religiosidade popular do país e celebra a intercessão de Nossa Senhora da Penha, padroeira do Santuário e símbolo de proteção para os fiéis.

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Sudene aprova liberação de recursos do FDNE para parques eólicos da PB e RN

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A Sudene autorizou o pagamento de novas parcelas de financiamento, através do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), para os parques eólicos Ventos de Santa Tereza 01 e Serra do Seridó II, IV, VI, VII e IX.

No total, a Diretoria Colegiada da autarquia aprovou o desembolso de R$ 70,8 milhões do fundo regional para estes empreendimentos que estão instalados no Rio Grande do Norte e na Paraíba.

“O FDNE é um dos principais instrumentos de financiamento para a energia renovável na nossa área de atuação, atraindo investimentos para o setor. Nos últimos anos, quase que a totalidade dos recursos do fundo foi destinada ao financiamento de implantação de parques de energia solar e eólica, contribuindo para o papel de destaque que o Nordeste tem na transição energética”, afirmou o superintendente Danilo Cabral. Ele frisou que o Fundo é administrado pela Sudene e operado por instituições financeiras parceiras.

A empresa Ventos de Santa Tereza 01 investiu R$ 249,4 milhões no parque eólico de geração de energia no município de Pedro Avelino (RN). Desse valor, R$ 143,1 milhões foram financiados pelo FDNE, com projeto aprovado em 2022, dos quais já haviam sido liberados R$ 67,7 milhões.

A última aprovação foi referente à segunda parcela do financiamento. O projeto tem potência instalada de 41,3 MW de energia e vai gerar 90 empregos diretos e indiretos quando estiver em operação plena.

Os cinco parques eólicos Serra do Seridó, localizados no município de Junco do Seridó (PB), somam um investimento total de R$ 832,5 milhões, dos quais R$ 239 milhões são do FDNE.

Os valores liberados na última reunião da Diretoria Colegiada correspondem à quarta parcela do financiamento – no total, serão R$ 15,7 milhões. Essas unidades são da multinacional EDF Renewables e fazem parte do Complexo do Seridó, composto por 12 parques eólicos, que entraram em operação em julho do ano passado e têm capacidade total instalada de 480 MW.

O agente operador desses financiamentos é o Banco do Brasil. A Sudene conta com quatro instituições financeiras como agentes operadores do FDNE, além do BB. São elas Caixa Econômica Federal , Cooperativa de Crédito, Poupança e Investimento Sicredi Evolução, Banco do Nordeste (BNB) e Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).

O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, destaca a importância do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste para a região e reforça que a contratação de novos agentes operadores “fortalece a política de democratização de acesso ao crédito e contribui para uma maior interação com o setor produtivo, uma vez que essas instituições estão mais próximas da realidade local. “Essa ação está em sintonia com a aposta da Sudene em um diálogo mais efetivo que tenha, como consequência, a atração de novos negócios e a geração de emprego e renda”, afirmou.

Em fevereiro, foi assinado um protocolo de intenções para que o Banco do Estado de Sergipe (Banese) também passe a operar os recursos do FDNE. Para o diretor de Fundos, Incentivos e de Atração de Investimentos da Sudene, Heitor Freire, esse é um caminho para “democratizar os fundos regionais, que é uma orientação do Governo Federal, contribuindo para uma maior divulgação desse importante instrumento de ação, que é o fundo, e ampliando o acesso ao crédito”.

Heitor Freire falou sobre a importância do FDNE para o desenvolvimento regional. “Esse é um importante instrumento para a atração de investimentos para os 11 estados da área de atuação da instituição, com taxas bastante atrativas. Para 2024, há a disponibilidade de R$ 1,1 bilhão”, disse o gestor.

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