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Paraíba

Ricardo autoriza implantação do sistema de abastecimento d’água em Araçagi

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O governador Ricardo Coutinho esteve, nesta quinta-feira (7), em Araçagi para assinar a ordem de serviço autorizando a implantação do sistema de abastecimento de água, que vai atender os distritos de Santa Lúcia e Tainha. A obra, que representa R$ 1,5 milhão de investimento, vai levar água de qualidade para as residências de cerca de 1.700 habitantes. Prefeitos, o presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Gervásio Maia, deputados estaduais como João Gonçalves, Anísio Maia e Ricardo Barbosa, vereadores, auxiliares do Governo e lideranças da região participaram da solenidade.

Na ocasião, Ricardo Coutinho comentou que a obra vai mudar a realidade das duas comunidades que serão beneficiadas com a chegada da água tratada nas torneiras. “Vamos trazer água da adutora que sai da barragem de Araçagi até Mamanguape e dessa construção interligaremos para atender Santa Lúcia e Tainha com abastecimento. É sempre bom lembrar que ao lado da água caminha a estrada. Por isso, daqui a alguns dias, também queremos iniciar a licitação para a estrada Guarabira/Mamanguape passando por Itapororoca e fazendo a travessia de Araçagi, isso vai fortalecer ainda mais a região”, afirmou.

O governador também lembrou que o Governo do Estado está construindo o canal Acauã-Araçagi e garantiu que a primeira etapa está praticamente concluída e a segunda etapa está com 50% das obras. “É um canal fundamental para a região, porque vai gerar a nova fronteira de desenvolvimento agrícola da Paraíba, já que essa área tem um potencial enorme”, disse.

Serão construídos dois reservatórios elevados, cada um, com capacidade de 100 metros cúbicos e implantados 210 metros de subadutora de ferro fundido e 3.370 metros de rede de distribuição. Serão executadas, ainda, 340 ligações domiciliares. “Em cerca de seis meses a obra deverá ser concluída e levará água tratada para a população destas comunidades”, garantiu o presidente da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), Hélio Cunha Lima.

“Essa obra é um grande desejo do povo destas comunidades. Em breve, Santa Lúcia e Tainha vão ter água tratada. Agradeço ao Governo do Estado por ser um parceiro de Araçagi. Hoje também anuncio que a prefeitura vai construir uma quadra para o uso da comunidade Santa Lúcia”, disse o prefeito de Araçagi, Murilio Nunes.

Para o presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Gervásio Maia, este momento ficará marcado na memória dos assentamentos Santa Lúcia e Tainha por se tratar do dia em que um sonho começa a ser realizado. “Chegar até aqui não foi fácil, mas o povo acreditou e depois de cerca de 20 anos o abastecimento de água vai se tornar uma realidade nestas comunidades”, comentou.

“Vamos completar 22 anos do Assentamento Santa Lúcia e sempre foi um grande desejo do povo ter água tratada nas nossas torneiras. Água só traz coisa boa e estamos honrados porque esta conquista finalmente virá”, comemorou o presidente da Associação de Moradores de Santa Lúcia, José Ribeiro.

De acordo com a professora Salete Pontes, moradora do Assentamento Santa Lúcia, a questão da água sempre foi complicada na comunidade. “A gente é abastecido por água de poço, mas mesmo assim é racionado, sendo um dia com água e outro sem. Ano passado, conseguimos um motor para trazer água e cisternas, mas, somente quando o sistema de abastecimento ficar pronto, teremos água potável todos os dias”, falou.

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“Merece levar experiência pra Brasília”, diz Cícero ao defender candidatura de João ao Senado

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O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), endossou nesta quarta-feira (06/11) o nome do governador João Azevêdo (PSB) para disputa do Senado Federal nas eleições de 2026.

Principal parceiro político do governador, Cícero enalteceu a trajetória política e técnica do gestor estadual, reforçando a contribuição que ele poderá oferecer em Brasília

“O reconhecimento a tudo que o governador tem feito como técnico, como pelos cargos técnicos que ocupou e principalmente nos políticos que teve mais condição de ampliar. E ele merece, sem dúvida nenhuma, levar toda essa experiência pra Brasília, que vai continuar cuidando da nossa cidade”, destacou em entrevista ao programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM.

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TCE bloqueia contas bancárias de três Prefeituras e uma Câmara pela não entrega de balancetes

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O presidente do Tribunal de Contas da Paraíba, conselheiro Nominando Diniz, determinou o bloqueio das contas bancárias das Prefeituras de Esperança, Lucena e Mato Grosso e, ainda, da Câmara dos Vereadores de Uiraúna.

A providência decorreu da não entrega, por esses organismos, do Balancete Mensal do último setembro para exame do TCE. Em ofício à Superintendência Regional do Banco do Brasil, o conselheiro Nominando Diniz esclarece que o bloqueio agora determinado “implica a total impossibilidade de movimentação dessas contas por meio de cheque, ou qualquer outro documento hábil”.

Ressalta, porém, que é possível a realização de depósitos ou transferências “para aplicação financeira que preserve o poder aquisitivo dos recursos”. O mesmo bloqueio não poderá ser levantado sem autorização expressa do Tribunal de Contas do Estado.

 

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MPF condena ex-prefeito e assessora técnica por associação criminosa e fraude em licitações na PB

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O ex-prefeito de Teixeira, Edmilson Alves dos Reis (Nego de Guri), e uma assessora técnica da comissão de licitação da Prefeitura foram condenados em duas sentenças distintas proferidas no mês de outubro. As decisões, em ações penais ajuizadas pelo Ministério Público Federal (MPF), apontam a participação dos acusados em crimes de associação criminosa em fraudes a processos licitatórios. De acordo com a denúncia, eles atuavam em parceria com uma empresa de fachada, a Melf Construtora, usada em esquemas fraudulentos desarticulados durante as diversas fases da Operação Recidiva, realizada em novembro de 2018.

Na primeira sentença, ambos foram condenados com base no artigo 288 do Código Penal, que trata da associação criminosa. O ex-prefeito foi sentenciado a 1 ano e 9 meses de reclusão, em regime inicialmente aberto. A pena foi substituída por duas penas restritivas de direitos, incluindo prestação pecuniária – pagamento de uma quantia em dinheiro – e serviços comunitários. Já a assessora técnica recebeu uma pena de 2 anos de reclusão em regime semiaberto, sem possibilidade de substituição por penas alternativas, em razão da existência de antecedentes criminais. Ela já havia sido condenada anteriormente, sem direito a recorrer.

Segundo a sentença, durante a gestão de Edmilson Reis houve manipulação de processos licitatórios para favorecer empresas de fachada, incluindo a Melf Construtora. A empresa, contratada para obras com verbas federais, como a construção de uma unidade básica de saúde e a restauração da antiga cadeia pública, desviou recursos através de processos licitatórios irregulares. Os contratos totalizavam mais de R$ 900 mil e incluíram o uso de bens e insumos da prefeitura nas obras, o que, de acordo com a Justiça, evidenciou a conivência entre os envolvidos.

Na segunda sentença, o então prefeito, a assessora técnica e um representante da Melf Construtora foram condenados pelo crime de fraude em licitações. O ex-prefeito recebeu uma pena de 2 anos, 7 meses e 15 dias de detenção, em regime aberto, além de multa. A assessora técnica foi condenada a 2 anos e 11 meses de detenção, em regime semiaberto, também com multa, enquanto o representante da construtora recebeu pena idêntica à do ex-prefeito. Devido à reincidência e aos maus antecedentes, não houve substituição das penas privativas de liberdade por alternativas para a assessora e o representante da Melf.

Em ambas as sentenças, o juiz determinou que os réus poderão recorrer em liberdade, conforme a legislação penal vigente.

Operação Recidiva – Em novembro de 2018, uma força-tarefa composta pelo MPF, Controladoria-Geral da União e Polícia Federal desarticulou uma organização criminosa especializada em fraudar licitações e desviar recursos públicos em obras em diversos municípios da Paraíba. O grupo também atuava no Ceará, Pernambuco, Alagoas e Rio Grande do Norte e era responsável por lavagem de dinheiro e fraudes fiscais.

Batizada de Operação Recidiva, a investigação recebeu esse nome porque os suspeitos já tinham histórico de condenações por corrupção, mas seguiram envolvidos em novos esquemas ilícitos. De acordo com o MPF, entre 2015 e 2018, as fraudes em obras de construção civil somaram mais de R$ 20 milhões.

Processo nº 0800160-04.2021.4.05.8205 na 14ª Vara Federal
Processo nº 0800162-71.2021.4.05.8205 na 14ª Vara Federal

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