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Infectologista paraibana é conhecida como “A médica que diz ‘não’ ao presidente Lula”

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A médica infectologista paraibana Ana Helena Germoglio ficou conhecida como “A médica que diz ‘não’ ao presidente Lula’ desde janeiro de 2023, quando começou a acompanhar o mandatário em todas as agendas, dentro e fora do país, e foi alvo de matéria elogiosa na Veja.

Ana Helena foi apresentada como médica oficial de Luís Inácio Lula da Silva no mesmo dia em que o presidente embarcou rumo a Santos para o velório do ex-jogador Pelé, para onde ela foi junto cumprindo a função de monitorar a saúde de Lula.

Desde então, conta a matéria da revista Veja, foram incontáveis viagens nacionais e internacionais acompanhando o presidente – sempre com duas maletas de pronto-atendimento a tiracolo.

Familiares da médica Ana Helena Germoglio definiram uma estratégia para monitorar a rotina da infectologista: se alguém não sabe o paradeiro dela, basta consultar a agenda do presidente Lula. Onde ele estiver, a infectologista também estará.

Até hoje, a doutora Ana compareceu a todas missões oficiais, e até mesmo nos dias de folga do petista, em geral na Restinga de Marabaia, no Rio, ela está lá. Nessas circunstâncias, além da primeira-dama Janja, costuma estar apenas o staff mais próximo e relativo à segurança da família presidencial.

Ainda segundo a Veja, cabe à infectologista paraibana fazer recomendações que nem sempre são as que Lula quer ouvir. A principal delas é a de cancelar viagens, normalmente programadas com antecedência e desmarcadas de última hora.

O presidente teve de cancelar três missões em decorrência de questões de saúde. A primeira delas foi a ida à China, programada para março de 2023, que acabou adiada na véspera em decorrência de pneumonia e infecção do vírus Influenza A. Mais recentemente, ele não pôde ir à Cúpula do Brics, na Rússia, e também já foi anunciado que ele não vai mais à Colômbia, para a COP-16, na próxima semana, por causa do acidente doméstico.

Firme, a doutora Ana Helena vai direto ao ponto. “Chefe, eu entendo que vai ter muita repercussão, mas eu não posso não dar a minha opinião técnica”, já afirmou a médica ao presidente.

A paraibana é descrita pela imprensa nacional como uma mulher discreta, sem nenhuma vinculação partidária e avessa a falar sobre a vida do seu ilustre paciente, Ana Helena limita-se a dizer que, na função de médica presidencial, tem o privilégio de conhecer os mais diversos lugares do país e do mundo, dos mais ricos aos mais pobres – e que o ritmo acelerado de Lula, como ele próprio já contou, por vezes é um desafio físico para a sua equipe.

Católica, o ponto alto até aqui foi um encontro com o papa Francisco em junho de 2023. “ Tem coisas que a gente vivencia que nem tendo todo o dinheiro do mundo inteiro seria possível vivenciar”, afirma. (Clique aqui e confira a íntegra da matéria na Veja)

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Comissão do Senado aprova projeto que criminaliza invasão e apropriação de perfil em rede social

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Redação do Portal da Capital

A Comissão de Defesa da Democracia (CDD) aprovou nesta terça-feira (10) o projeto de lei (PL) 4.400/2021, que pune a invasão e apropriação de conta em rede social, bem como a extorsão para devolução do acesso ao perfil. O texto segue para apreciação da Comissão de Comunicação e Direito Digital (CCDD).

O projeto, de autoria da senadora Daniella Ribeiro (PSD), criminaliza o ato de invadir dispositivo informático de uso alheio, conectado ou não à rede de computadores, sem autorização expressa ou tácita do usuário do dispositivo, além da apropriação indevida de conta alheia em rede social. Nas mesmas penas incorrerá quem produzir, oferecer, distribuir, vender ou difundir dispositivo ou programa de computador com o intuito de permitir a prática dessas condutas.

O texto também estabelece pena de reclusão de quatro a seis anos, sem prejuízo das penalidades previstas no Código Penal, a quem exigir, para si ou para outra pessoa, dinheiro ou qualquer tipo de vantagem como condição para devolver o acesso a conta em rede social de que se apropriou indevidamente.

 

 

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Pesquisa Quaest aponta queda de 2% na aprovação de Lula no Nordeste; no país a média é de 52%

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Redação do Portal da Capital

A aprovação do presidente Lula (PT) entre os nordestinos caiu 2%, de acordo com a pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (11/12). Anteriormente aprovado por 62% da população da região, reduziu para 67%. A média ainda permanece maior que o valor nacional, que aponta que o trabalho realizado pelo presidente é aprovado por 52% dos brasileiros. Por outro lado, 47% desaprovam e 1% não sabe ou não respondeu.

Em outubro, o índice de aprovação de Lula era de 51%. Já o de desaprovação, 45% e os que não sabem ou não responderam, 4%.

O levantamento feito pela Quaest entrevistou 8.598 pessoas, pessoalmente, entre os dias 4 e 9 de dezembro. A margem de erro é de um ponto percentual para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.

Veja detalhes da pesquisa:

  • Aprovação do trabalho de Lula

Nordeste: 67% (69% em outubro)
Sudeste: 44% (45% em outubro)
Sul: 46% (42% em outubro)
Centro-Oeste/Norte: 48% (49% em outubro)

  • Desaprovação do trabalho de Lula

Nordeste: 32% (26% em outubro)
Sudeste: 53% (53% em outubro)
Sul: 52% (53% em outubro)
Centro-Oeste/Norte: 50% (46% em outubro)

  • Não sabe/não respondeu
Nordeste: 1% (5% em outubro)
Sudeste: 3% (3% em outubro)
Sul: 2% (2% em outubro)
Centro-Oeste/Norte: 2% (4% em outubro)

Sexo

Feminino

  • Aprova: 54% (55% em outubro)
  • Desaprova: 44% (41% em outubro)
  • Não sabe/não respondeu: 2% (4% em outubro)

Masculino

  • Aprova: 49% (48% em outubro)
  • Desaprova: 50% (49% em outubro)
  • Não sabe/não respondeu: 1% (3% em outubro)

Idade

16 a 34 anos

  • Aprova: 48% (53% em outubro)
  • Desaprova: 50% (43% em outubro)
  • Não sabe/não respondeu: 2% (3% em outubro)

35 a 59 anos

  • Aprova: 52% (51% em outubro)
  • Desaprova: 46% (45% em outubro)
  • Não sabe/não respondeu: 2% (3% em outubro)

60 anos ou mais

  • Aprova: 57% (49% em outubro)
  • Desaprova: 40% (48% em outubro)
  • Não sabe/não respondeu: 2% (4% em outubro)

Escolaridade

Até o ensino fundamental

  • Aprova: 60% (62% em outubro)
  • Desaprova: 38% (34% em outubro)
  • Não sabe/não respondeu: 2% (4% em outubro)

Ensino médio completo ou incompleto

  • Aprova: 50% (50% em outubro)
  • Desaprova: 48% (46% em outubro)
  • Não sabe/não respondeu: 2% (4% em outubro)

Ensino superior incompleto ou mais

  • Aprova: 41% (37% em outubro)
  • Desaprova: 58% (59% em outubro)
  • Não sabe/não respondeu: 1% (8% em outubro)

Renda familiar

  • Aprova: 63% (62% em outubro)
  • Desaprova: 34% (32% em outubro)
  • Não sabe/não respondeu: 2% (5% em outubro)

Mais de dois salários mínimos a cinco salários mínimos

  • Aprova: 48% (51% em outubro)
  • Desaprova: 50% (46% em outubro)
  • Não sabe/não respondeu: 2% (3% em outubro)

Mais de cinco salários mínimos

  • Aprova: 39% (40% em outubro)
  • Desaprova: 59% (57% em outubro)
  • Não sabe/não respondeu: 1% (3% em outubro)

Religião

Católica

  • Aprova: 56% (54% em outubro)
  • Desaprova: 42% (42% em outubro)
  • Não sabe/não respondeu: 2% (3% em outubro)

Evangélica

  • Aprova: 42% (41% em outubro)
  • Desaprova: 56% (55% em outubro)
  • Não sabe/não respondeu: 2% (2% em outubro)

Cor/raça

  • Aprova: 55% (60% em outubro)
  • Desaprova: 43% (37% em outubro)
  • Não sabe/não respondeu: 2% (2% em outubro)

Branca

  • Aprova: 46% (40% em outubro)
  • Desaprova: 52% (55% em outubro)
  • Não sabe/não respondeu: 2% (6% em outubro)

Preta

  • Aprova: 59% (59% em outubro)
  • Desaprova: 39% (39% em outubro)
  • Não sabe/não respondeu: 2% (2% em outubro)

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Senado poderá aprovar projeto que aumenta penas para roubo, furto e estelionato

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Redação do Portal da Capital

Aguarda votação no plenário do Senado Federal o Projeto de Lei 3.780/2023 que altera o Código Penal para aumentar as penas de crimes como roubo, furto, estelionato, além de incluir novidades como o furto e receptação de animais domésticos, o roubo de arma de fogo e a interrupção ou perturbação de serviço telegráfico, telefônico, informático, telemático ou de informação de utilidade pública.

O texto é relatado pelo senador Efraim Filho (União Brasil). Ele acatou emenda do senador Jorge Seif (PL-SC) que acrescenta ao Código Penal dispositivo que fixa a pena de reclusão de quatro a dez anos e multa para o crime de furto de arma de fogo.

O PL também aumenta a pena no caso de crime de furto simples para de 1 a 6 anos de reclusão e multa, com aumento de 50% em caso de agravante. Atualmente o Código Penal determina de 1 a 4 anos de reclusão e multa, com aumento de um terço em caso de agravante (como quando o crime for praticado durante o repouso noturno).

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