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Paraíba

FliParaíba: 1ª edição do Festival Literário Internacional da Paraíba é aberta e segue até sábado

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A solenidade de abertura do 1º Festival Literário Internacional da Paraíba (FliParaíba) aconteceu nesta quinta-feira (28/11), às 20h, no Centro Cultural São Francisco, em João Pessoa, e contou com a presença de autoridades. O encerramento da noite ficou por conta da Orquestra Sinfônica da Paraíba (OSPB).

Participaram da mesa de abertura Nonato Bandeira, secretário de Estado da Comunicação Institucional, representando o governador João Azevêdo; Pedro Santos, secretário de Estado da Cultura; Edilson de Amorim, secretário executivo de Gestão Pedagógica da Secretaria de Educação; Naná Garcez, presidente da Empresa Paraibana de Comunicação (EPC); José Manoel Diogo, presidente da Associação Portugal Brasil (APBRA); Padre Marcondes Meneses, diretor do Centro Cultural São Francisco; e Ramalho Leite, presidente da Academia Paraibana de Letras (APL).

Contando com a participação de escritores e pesquisadores de destaque regional, nacional e internacional em mesas temáticas, além de feira de livros, exposição e apresentações culturais, o FliParaíba segue até sábado (30) com programação nos três turnos. É realizado pelo Governo da Paraíba em parceria com a Associação Portugal Brasil 200 anos (APBRA), e tem como tema “Camões 500 anos – uma nova cidadania da língua”. A programação completa está disponível na página do Festival no Instagram @fliparaiba, e no site https://fliparaiba.org/

Na solenidade, Nonato Bandeira destacou que a escolha do local para o evento foi uma forma de valorizar um espaço mágico no Centro Histórico da Capital, principalmente atraindo o público mais jovem. “Não teria um local mais apropriado, um Estado mais apropriado para sediar este primeiro evento do que a nossa Paraíba. Não só pelo momento, pelo melhor momento que a gente vive, de desenvolvimento do turismo e inclusão social, mas também de realização cultural, de formação de público, de investir no patrimônio, em eventos, em museus, resgatando acervos culturais, literários e de patrimônio artístico”, ressaltou o secretário de Comunicação Institucional.

Pedro Santos afirmou que “nestes três dias, o FliParaíba nos convida, através da palavra, a refletir sobre a ideia de decolonização. E vai além. Nos convida, verdadeiramente, a transformação de posturas. Para além de uma mera palavra que se saca da estante para justificar narrativas ou conveniências, decolonizar é, antes de tudo, praxis. É a reflexão que nos leva a transformar a realidade, como sabiamente assinalou o professor Paulo Freire. Decolonizar é exercício de empatia, de compreensão do lugar do outro e de respeito a esse lugar. Exercício de exigir e ocupar espaços, de subverter narrativas, de reclamar a garantia de direitos, de se fazer respeitar”.

Em sua fala, Naná Garcez destacou que “o governador João Azevêdo colocou pra nós um desafio de fazer o Festival Literário Internacional e fomos agregando diversos órgãos para esta realização.  A cultura é o caminho de tudo. A convivência entre os diferentes é necessária. E a recuperação e o reconhecimento de nós, povos da língua portuguesa, é cada vez mais fundamental. A nossa expectativa é que surja algo muito rico desse diálogo, não só entre os escritores, mas com os leitores, os novos autores, o contato com os livreiros, com os editores”.

José Manoel Diogo contou que a ideia do Festival surgiu em uma ocasião em que conheceu o governador João Azevêdo em Lisboa. “A ideia foi fazer alguma coisa que marque um lugar de encontro, um lugar onde a gente possa desenhar o futuro com os escritores, com os intelectuais, com os artistas que hoje, nesse mundo globalizado, se encontram cotidianamente e nos obrigam a fazer um debate sobre reparação, sobre colonialismo, sobre escravatura, sobre uma série de problemas do mundo que hoje estão na ordem contínua. Isso foi o que trouxemos para aqui já esse ano e conseguimos fazer uma coisa que tenho a certeza de que hoje todos nos orgulhamos”.

No encerramento, o concerto da Orquestra Sinfônica da Paraíba (OSPB) contou com um repertório que incluiu Mozart, Edvard Grieg, Strauss, Tchaikovsky, Villa-Lobos, Clóvis Pereira, José Tavares de Amorim e Maestro Duda. Atualmente, a OSPB é dirigida por Márcio Carvalho e regida pelo maestro argentino Gustavo de Paco de Gea.

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Paraíba

R$ 85 mi: PB e mais sete Estados serão beneficiados com recursos para regularização fundiária

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta quinta-feira (28/11), o decreto que cria o programa Periferia Viva, para promover a melhoria das condições de vida nas comunidades. São mais de 30 políticas pactuadas entre ministérios, para fomentar investimentos nas periferias. Só de recursos do Novo PAC serão mais de R$ 7 bilhões. A Paraíba e mais sete Estados serão beneficiados com valor superior a R$ 85 milhões.

“Hoje é o dia em que a periferia desse país se torna visível para o governo e para a sociedade. Vocês não serão mais invisíveis, nós estaremos enxergando vocês”, enfatizou Lula, durante a cerimônia de lançamento do programa no Palácio do Planalto.

Ele pontuou que as necessidades que os moradores de periferias têm atualmente são resultado do descaso do poder público ao longo de décadas. “Eu digo sempre que os prefeitos que entraram nesse país, a partir dos anos 80, na verdade, não estão governando, estão recuperando o descaso que foi feito nos anos 50, 60, no auge do êxodo rural. Porque as pessoas vinham para a cidade sem nenhum preparo, não tinha nenhum preparo para receber, e as pessoas iam para onde a polícia deixava”, afirmou.

“Nós queremos construir neste país uma sociedade civilizada, onde todos têm direitos, mas todos respeitam os direitos dos outros. Onde a gente possa torcer para times diferentes, sem brigar. Onde a gente pode professar uma religião sem ser inimigo da outra, pode votar no candidato sem precisar virar inimigo do outro. É isso que a gente precisa nesse país, para que a gente possa garantir para vocês um programa como esse, chamado Periferia Viva”, declarou Lula.

EIXOS – O Periferia Viva é um programa de urbanização de favelas com foco em quatro eixos: Infraestrutura urbana; Equipamentos sociais; Fortalecimento social e comunitário; e Inovação, tecnologia e oportunidades.

REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA — Cerca de 19 mil contratos de regularização fundiária e melhorias habitacionais, em oito estados brasileiros, com investimento federal superior a R$ 85 milhões, também foram anunciados durante o evento. Serão 15.097 unidades (regularização fundiária) e mais 4.285 unidades para Melhoria Habitacional, nos estados da Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

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Em Brasília, governadores se reúnem com Lewandowisk e debatem sobre PEC da Segurança Pública

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O governador João Azevêdo (PSB) participou, na quinta-feira (28/11), no Palácio do Buriti, em Brasília, do 10º Fórum Nacional de Governadores. O encontro contou com a presença do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, oportunidade em que foi debatida a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública.

Durante a reunião, o ministro afirmou que o governo federal está à disposição para receber propostas dos governadores à PEC e destacou a importância do intercâmbio de informações com os gestores estaduais.

Um novo encontro com os governadores foi marcado para o início de dezembro, com a apresentação de novas sugestões, com o objetivo de fortalecer o combate ao crime organizado no país.

Dentre os pontos previstos na PEC estão a constitucionalização do Fundo Nacional de Segurança Pública e da Política Penitenciária e a criação de um Conselho Nacional de Segurança Pública, com a presença de estados e municípios.

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Projeto-piloto para promoção da paz nas escolas é implantado em Campina Grande

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O Centro Judiciário de Justiça Restaurativa de Campina Grande (Cejure-CG) e a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Educação, se uniram para implantar um projeto-piloto que levará ações às escolas no sentido de promover a cultura da paz entre a comunidade escolar. O projeto deve ser iniciado em fevereiro de 2025 e será voltado aos alunos do 4º e 5º ano do Ensino Fundamental I e do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental II.

As definições aconteceram na segunda-feira (25), durante reunião entre a coordenadora do Cejure, juíza Ivna Mozart, o secretário de Educação de Campina Grande, Raimundo Asfora Neto, e a gerente de projetos da prefeitura, Fabíola Alessandra Gomes Gaudêncio, na sede do Centro. A magistrada informou que durante o encontro já foi iniciado o planejamento para logística da operacionalização das ações.

“A escola, como ambiência comunitária primeira de crianças e jovens, mostra-se como um terreno fértil para o desenvolvimento da cultura da não violência. Oferecer práticas restaurativas no ambiente escolar é, sobretudo, realizar um investimento no futuro e no presente. Investimento este que, certamente, impactará positivamente na redução de situações conflitivas remetidas para o Poder Judiciário”, ressaltou a juíza Ivna Mozart.

Durante a reunião, foi apresentado o Projeto: ‘Práticas Restaurativas nas escolas: um olhar coletivo em prol da promoção da cultura de paz e cidadania’, idealizado pelas mediadoras de conflitos, facilitadoras de círculos de construção de paz e advogadas, Joselma Lacerda, Lúcia Queiroz e Tatianne Lacerda. Elas também estavam presentes na reunião, com a servidora do Cejure, Giselda Vidal de Lima.

O projeto consiste na implementação de um programa de práticas restaurativas nas escolas por meio de diagnóstico preliminar do ambiente escolar, realizado através de visitas in loco para identificação dos gargalos mais conflituosos no aparelho educacional, realização de oficinas entre a comunidade escolar e aplicação de um Ciclo de Círculos de Construção de Paz com o intuito de prevenir e resolver conflitos, fortalecer as relações interpessoais e promover um ambiente de respeito mútuo e inclusão.

“Entendendo o conflito como uma condição inerente à condição humana e que precisa ser visto como forma de aprendizagem e transformação, e sendo o ambiente escolar um espaço de convivência social e formação cidadã, o presente projeto pretende, através das práticas restaurativas, promover um ambiente escolar mais inclusivo e acolhedor como forma de prevenção e redução das formas de violência”, ressaltou Joselma Lacerda.

Ela explicou, ainda, que, o projeto se coaduna com o que já estabelecem os incisos IX e X art. 12  da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/96), quando apontam que os estabelecimentos de ensino devem promover ações destinadas à cultura de paz e medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de violência, em especial o bullying.

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