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Paraíba

João Pessoa fica em 6ª posição entre cidades do Nordeste em ranking que mede resultados entregues à população

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A sexta edição do estudo Desafios da Gestão Municipal (DGM), https://desafiosdosmunicipios.com.br/ que está sendo lançado pela Macroplan neste período pós eleições, mostra quais cidades entregaram melhores resultados em quatro áreas que estão sob influência da gestão municipal – saúde, educação, segurança e saneamento & sustentabilidade. O estudo analisa a evolução de indicadores oficiais nestas áreas entre 2010 e 2023 nos 100 maiores municípios do país, aferindo o legado de várias administrações, e aponta os desafios colocados para os novos prefeitos eleitos ou reeleitos.
O desempenho global da gestão de cada cidade é avaliado por um índice sintético, composto por uma cesta de 15 indicadores de todas as áreas analisadas, o IDGM – Índice Desafios da Gestão Municipal.  O IDGM varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, melhor o desempenho do município.
No ranking geral João Pessoa ocupa a 65ª posição, com um IDGM de 0,577. Já no recorte regional do Nordeste, a capital da Paraíba ocupa a 6ª posição com a melhor avaliação entre as 20 cidades da região que compõem o estudo.
Para a coordenadora do estudo, a diretora de estudos e dados da Macroplan, Adriana Fontes, as cidades precisam avançar na gestão e inovar para lidar com a escassez de recursos e a demanda da sociedade por mais e melhores serviços. “O Brasil é conhecido pela elevada desigualdade que se reflete no desempenho dos municípios. O estudo aponta resultados muito distintos entre municípios com tamanho de população similar dentro de uma mesma região. Gerir com base em evidências, trabalhar em cooperação com outros entes da Federação, buscar as boas práticas de outras cidades e dar continuidade às políticas públicas exitosas é fundamental para evoluir de forma mais acelerada, evitando desperdícios de recursos e reduzindo desigualdades”, afirma
Rankings por área e Desafios
Além do ranking geral, a pesquisa da Macroplan aponta a posição das cidades em áreas essenciais, destacando os desafios que o prefeito eleito Cícero Lucena terá pela frente quando assumir a administração da cidade, em janeiro de 2025.
Na área de Segurança, que reúne indicadores de homicídios/por 100.000 habitantes e mortes violentas no trânsito, João Pessoa ficou 56ª posição, com IDGM 0,759. A cidade foi a primeira colocada, entre as capitais, em avanços conquistados nesta área, tendo subido 37 posições no ranking atual em relação ao anterior, de 2010.
Em Saneamento composto pelos indicadores de acesso da população à serviços de esgoto, água, lixo, tratamento de esgoto e perdas na distribuição de água, João Pessoa ocupa a 34ª colocação entre as 100 . A capital paraibana ficou em 4ª posição ente as cidade que mais avanços conquistaram na área entre 2010 e o ranking atual, exibindo uma evolução de 13 posições no período nesta área.
João Pessoa ficou em  86ª colocação, com IDGM de 0,493, na área de Educação (que reúne indicadores de matrículas em creche, matrículas em pré-escola, IDEB Ensino Fundamental I e IDEB Ensino Fundamental II, os dois últimos da rede pública). A capital paraibana, embora tenha apresentado aumento no IDEB do Ensino Fundamental I e II da rede pública entre 2011 e 2023, perdeu de 13 e 20  posições  nos rankings específicos destes indicadores
Já na área de Saúde, que reúne os indicadores de mortalidade infantil, acesso à assistência pré-natal, atenção básica à saúde e mortalidade prematura por doenças crônicas a capital paraibana, João Pessoa tem grandes desafios. A cidade ocupa a 73ª posição no ranking nacional da área, com IDGM de 0, 443, tendo perdido 37 posições em relação à 2010.
Para o sócio-diretor da Macroplan, Gustavo Morelli, é indiscutível que os problemas enfrentados pela cidade não serão resolvidos em uma única legislatura. “Visão de longo prazo, planejamento, continuidade às políticas que se mostrem efetivas, inovação e boa gestão são condições necessárias para alcançarmos melhoria na prestação dos serviços e na qualidade do gasto”, conclui.

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Paraíba

TRE-PB sediará o 86º Colégio de Presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais

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Nos dias 21 e 22 de novembro de 2024, o Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) sediará a 86ª edição do Colégio de Presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais (Coptrel), entidade que congrega os dirigentes de todos os 27 TREs do país.

No encontro serão debatidos temas de interesse da Justiça Eleitoral pelos presidentes dos TREs e representantes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A síntese das discussões estará na Carta de João Pessoa, documento que será divulgado ao final do evento.

A solenidade de abertura será comandada pelo presidente do Coptrel, desembargador Silmar Fernandes, presidente do TRE-SP; e pela presidente do TRE-PB, desembargadora Agamenilde Dias Arruda Vieira Dantas, e contará com as presenças dos presidentes de todos os Tribunais Regionais, diretores-gerais e demais autoridades convidadas para a solenidade.

Clique AQUI e confira a página criada pelo TRE-PB com informações sobre o 86º Coptrel.

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Paraíba

Governo Federal confirma instalação de novos sistemas de dessalinização na PB e em mais 6 Estados

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Em meio ao IX Encontro Nacional de Capacitação e Integração do Programa Água Doce, em Aracaju (SE), o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) anunciou, realizado na terça-feira (13), a assinatura de novos termos de compromisso para a implantação de novos sistemas de dessalinização nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Piauí e Sergipe. Um investimento de R$ 75,6 milhões, com recursos do Novo Programa de Aceleração de Crescimento, Novo PAC.

A iniciativa faz parte do Programa Água Doce, do Governo Federal, que tem como objetivo instalar sistemas de dessalinização em regiões com escassez hídrica. Até o momento, o programa já beneficiou mais de 262 mil pessoas em todo o semiárido, com a implantação de 1.053 sistemas.

“Hoje programa completou 20 anos, começou no governo do presidente Lula em 2024, e sobre a orientação dele e do ministro Waldez Góes, do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, ele foi reincluído no novo PAC que está viabilizando esse evento de onde a gente vai estar firmando novas parcerias com os estados para que nos próximos anos a gente possa repassar e investir nessa agenda mais de 100 milhões de reais”, lembrou o secretário Nacional de Segurança Hídrica do MIDR, Giuseppe Vieira.     “Então é um processo em que a comunidade, de fato, cria pertencimento com aquele sistema de dessalinização, ela que vai fazer a gestão”, completou o secretário.

A Diretora de Revitalização e Planejamento em Segurança Hídrica do MIDR, Fernanda Ayres, avalia que o programa tem trazido, acima de tudo, dignidade para a população atendida. “O programa está completando 20 anos e durante esse tempo a gente verifica o quanto a disponibilidade da água de qualidade tem impacto na vida das pessoas. O programa tem feito muitas comunidades desenvolverem atividades em razão dessa disponibilidade, então começaram a produzir alimentos para vender, e isso traz um retorno financeiro, ou seja, isso aumenta a dignidade na vida das pessoas”, destacou.

O secretário de Agricultura de Sergipe, Zeca da Silva, considera que dessalinizar a água salobra atende principalmente as comunidades longínquas. “Dessalinizar para poder assistir essas pequenas comunidades e, quando há excedente de água, fazer uma pequena irrigação para uma agricultura de subsistência ou atender os animais. Então, no final de tudo isso, é trazer saúde e dignidade para as pessoas “, comemorou o secretário.

Durante o evento, os participantes tem a oportunidade de discutir os principais desafios enfrentados na implementação do programa, compartilhar experiências exitosas e apresentar novas propostas para aprimorá-lo. Além disso, serão realizadas visitas técnicas a sistemas de dessalinização já instalados no município de Poço Verde (SE), permitindo aos participantes conhecer de perto a realidade das comunidades beneficiadas.

A ação marca mais um passo importante sobre o futuro do programa e a importância da água para o desenvolvimento sustentável do semiárido. “A parceria entre os entes federativos é fundamental para o sucesso do Programa Água Doce. Juntos, podemos superar os desafios e garantir a sustentabilidade dos sistemas de dessalinização a longo prazo”, disse o secretário Nacional de Segurança Hídrica do MIDR, Giuseppe Vieira.

“E essa aproximação junto a estados e municípios é uma ação que tanto o presidente Lula quanto o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, sempre nos pedem. Pois eles sabem a realidade e a necessidade de cada comunidade”, destaca o secretário Nacional de Segurança Hídrica do MIDR, Giuseppe Vieira.

Programa Água Doce

O programa Água Doce foi lançado em 2004, no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele tem por objetivo garantir uma política pública permanente de acesso à água de qualidade para o consumo humano, por meio do aproveitamento sustentável de águas subterrâneas salobras e salinas, no semiárido brasileiro. Para isso, é preciso estabelecer cuidados técnicos, ambientais e sociais na implantação e gestão de sistemas de dessalinização, levando-se em consideração a presença de sais nas águas subterrâneas dessa região.

Confira infográfico:

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Paraíba

PIB paraibano registra taxa de crescimento superior ao Nordeste e ao Brasil, revela IBGE

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O PIB paraibano registrou uma taxa de crescimento real de 5,6% em 2022, índice superior ao da região Nordeste (3,6%) e ao do Brasil (3%), de acordo com dados divulgados na manhã desta quinta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Conforme os dados, o estado da Paraíba gerou um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 86,094 bilhões em 2022, após um incremento nominal de R$ 8,624 bilhões.

Considerando o ranking da taxa de crescimento do PIB entre os estados do Nordeste, a Paraíba se situou como a 2ª melhor taxa em 2022. Já no ranking nacional, a sua posição passou da 10ª colocação (2021) para a 6ª (2022), quando comparado aos demais estados brasileiros.

Para o secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão, Gilmar Martins, outro aspecto que merece destaque é o fato de que nos três setores a economia da Paraíba cresceu acima da média regional e nacional no período 2021 – 2022, ou seja, Agropecuária 9,6%, Indústria 6,6% e Serviços 5,1%, demonstrando o dinamismo das atividades econômicas no estado.

Ainda segundo os dados do IBGE, o PIB per capita da Paraíba alcançou a marca de R$ 21.662 por habitante, em 2022, representando um aumento nominal de R$ 2.580, equivalente a 13,5%.

Setores – No que diz respeito à composição dos setores econômicos no valor adicionado bruto (VAB) estadual, em 2022 os serviços representaram 81,1%, seguindo como tradicionalmente o setor que possui maior peso na economia paraibana. Em seguida, a indústria, que corresponde a 14,6%, e a agropecuária, com 4,4% da economia do estado.

Em termos de crescimento real, o setor da agropecuária foi o que mais avançou (9,6%), seguido do setor da indústria (6,6%) e o setor de serviços (5,1%) em 2022.

Entre os principais produtos da Agropecuária paraibana, o camarão se destacou em 2022 com uma produção de 7.221 mil quilos, registrando uma expressiva variação de 15,7%, em 2022.

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