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Café e cerveja favorecem a incontinência urinária; veja orientação de especialistas

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Baixa autoestima, diminuição das interações sociais, receio de praticar atividades físicas, isolamento e prejuízos à higiene. Esses são alguns dos problemas causados pela incontinência urinária, problema que pode atingir até 50% das mulheres em algum momento da vida. Os tipos mais comuns são a incontinência urinária de esforço, que é a perda involuntária de urina durante esforço, prática de exercício, ao tossir ou espirrar; e a incontinência urinária por urgência, que é a perda espontânea da urina.

“Como prevenir e tratar a incontinência urinará na mulher” é o tema do videocast “Sem Contraindicação” desta semana. Os convidados são o ginecologista e obstetra Marcelo Tissiani e a fisioterapeuta pélvica e obstétrica Rebecca Lisboa. No episódio, os especialistas explicam o que é a incontinência urinária, as causas e as principais novidades no tratamento, que inclui fisioterapia e medicamentos.

RECOMENDAÇÕES

Na conversa com a apresentadora Linda Carvalho, eles também chamam a atenção para medidas que ajudam a diminuir o problema, como evitar café, cerveja e alimentos que irritem a bexiga. Não beber muito líquido próximo ao horário de ir para a cama também está entre as recomendações. “Todos os alimentos que tragam um aumento da contração da bexiga devem ser suspensos ou então evitados”, orientou Tissiani.

Quando tratada adequadamente, a cura da incontinência urinária pode chegar a 98%. Nesse processo, a fisioterapia pélvica é uma das principais aliadas. A fisioterapeuta Rebecca Lisboa conta quais são os exercícios mais comuns e destaca que alguns deles podem, inclusive, ser feitos em casa. “Quando você passa por um fisioterapeuta, a gente ensina a maneira certa de contrair [o assoalho pélvico], de fazer os exercícios. […] Eu, geralmente, dou uma tabelinha de exercícios do que pode estar fazendo em casa para completar esse tratamento”, disse Rebecca, que integra a equipe do Espaço Vida, serviço da Unimed JP que oferece fisioterapia pélvica.

EPISÓDIO COMPLETO

O episódio completo do Sem Contraindicação sobre incontinência urinária na mulher está disponível no YouTube e no Spotify. O videocast também fica disponível no Portal Unimed João Pessoa.

Produzido pela área de Comunicação da Unimed João Pessoa, o “Sem Contraindicação” tem como finalidade divulgar informações sobre saúde, qualidade de vida e bem-estar, além de novidades na medicina e no plano de saúde.

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Como explicar o resultado das eleições em João Pessoa?

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Redação do Portal da Capital

* Por Josival Pereira

Existem dois ou três fatores gerais, observados em todo país, que se encaixam na campanha eleitoral na capital paraibana. A inteligência da instituto de pesquisa Quaest identificou, ainda no primeiro turno, a tendência de eleição de candidatos com experiência e, no caso de reeleição, de prefeitos com gestões aprovadas pela população.

Depois do primeiro turno, percebeu-se também que havia a opção majoritária de escolha de candidatos moderados, do centro político com inclinação à direita. Ou seja, nada de radicalismos. Talvez em função dessa opção, a polarização entre bolsonaristas e lulistas acabou desarmada nas disputas municipais. O perfil histórico do prefeito Cícero Lucena e um certo distanciamento da polarização mantida por ele nos últimos anos ajudaram-no a atravessar a campanha sem polarizar com o bolsonarista Marcelo Queiroga, mas que o ajudou a ganhar os votos de Lula e dos progressistas no segundo turno.

Além disso, fatores identificados nas pesquisas estiveram muito presentes na base de vitória do prefeito Cicero Lucena, que conseguiu sobejamente se apresentar como o candidato mais experiente, com gestão aprovada e de posições politicas moderadas.

Existem, contudo, muitos fatores específicos da campanha em João Pessoa que ajudaram a desequilibrar a preferência dos eleitores em favor do prefeito.

A ampla derrota do agrupamento politico do governador João Azevedo e Cicero Lucena para o direita bolsonarista nas eleições de 2022 em João Pessoa e região metropolitana serviu de alerta. Vieram, então, obras significativas do Governo do Estado na Capital, especialmente na área de mobilidade, e o prefeito Cicero Lucena ajustou sua gestão, disseminou ordens de serviço, iniciou uma razoável quantidade de obras e se aproximou da periferia com um grande programa de pavimentação de ruas.

A oposição parece não ter percebido o processo de recuperação de imagem do prefeito e da gestão e fez uma leitura de terra arrasada da cidade, propondo uma mudança radical. Errou no eixo do discurso, enquanto o prefeito Cicero Lucena, com suas ordens de serviço e obras em andamento, construía a tese de necessidade de continuidade do projeto, que é o centro do discurso de reeleição.

Em relação a discursos ou linhas de campanha existem outros erros da oposição que também podem explicar o resultado geral das eleições em João Pessoa, com a vitória do prefeito Cicero Lucena (63,91% dos votos válidos) contra o ex-ministro Marcelo Queiroga (36,09%). Um deles pode ter sido a radicalização das críticas, denúncias e ataques. Uma das primeiras pesquisas Quaest apontava que apenas 2% da população da Capital se interessava por este tipo de discurso na campanha.

Esse levantamento da Quaest talvez explique a baixa ou quase nenhuma atenção dada pelos eleitores às operações da Polícia Federal Mandare e Território Livre, que envolveram a filha, Janine Lucena, e a primeira-dama Lauremília Lucena em investigações sobre um suposto esquema de assédio violento de eleitores nos bairros São José e Alto do Mateus em associação com líderes de facções criminosas.

Nesse item, em particular, é preciso se destacar a forma como a campanha e o próprio candidato Cícero Lucena conduziram a gestão da crise, com frieza, praticamente ignorando-a (Cicero participou de debate no dia da prisão de Lauremilia e apresentou apenas uma moção de solidariedade à esposa) e se vitimizando no decorrer dos dias. A oposição, ao contrário, na ânsia de obter resultados rápidos, abusou nos ataques diretos, o que parece ter causado um certo tipo de repulsa, que pode ter ajudado na vitimização ou na ausência de aderência às ocorrências. O certo é os fatos não tiveram ingerência na campanha o no resultado das urnas.

Nesse contexto, a propaganda eleitoral no rádio e na televisão também teve peso no resultado final. A oposição optou pela linha de críticas mais ácidas e ataques mais duros, além de apresentação de uma profusão de propostas de governo, muitas promessas, gerando a impressão da impossibilidade de execução. A propaganda de Cicero fez a opção de apresentação de promessas mais factíveis, geralmente a continuidade de ações em execução ou de projetos com recursos assegurados. Passou confiança.

Outra diferença substancial na propaganda esteve na forma. A de Cicero interagia mais com a população, sobretudo da periferia; a dos candidatos de oposição abusou da falação direta e de poucos recursos técnicos, com ligeira excessão para o candidato Luciano Cartaxo, que a partir de determinado momento passou a apresentar ações e obras da sua gestão (2013/2020).

Observe-se ainda que o prefeito Cicero Lucena, pelo seu longo histórico de eleições e a estrutura da gestão, se apresentou à disputa com perfil popular e tendo ligação efetiva com as camadas mais pobres de população. Os demais candidatos ostentaram perfis mais elitizados. Frise-se, nesse sentido, que Cícero acabou beneficiado com a transferência do apresentador Nilvan Ferreira para disputa política em Santa Rita.

Não há como não observar que o candidato Cícero Lucena se apresentou muito mais pragmático em relação a promessas para a futura gestão , compromissos com os diversos grupos sociais e eleitores, além de ter cumprido una agenda de campanha mais intensa na periferia, até por força da estrutura da Prefeitura. Pragmatismo este que casa com o também pragmatismo dos eleitores em eleições municipais, que definem o voto pela perspectiva de atendimento de anseios pessoais ou grupais, benefícios à comunidade mais próxima ou em função do candidato que, naquele exato momento da campanha, se apresenta o melhor ou menos ruim para cidade. Existe aqui amplo encaixe com o perfil do prefeito Cícero Lucena, que soube ler melhor a conjuntura eleitoral e desenvolver a propaganda mais eficiente para chegar à cabeça do eleitor.

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Medicinando: gestão baseada em dados

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Redação do Portal da Capital

O médico e presidente da Cooperativa Unimed João Pessoa, Doutor Gualter Ramalho, publicou nesta terça-feira (29/10), mais um episódio do projeto ‘Medicinando’. Com um formato de vídeos curtos compartilhados no seu perfil das redes sociais, o anestesiologista aborda temas como gestão, inovação e liderança.

Desta vez, Gualter falou sobre a gestão baseada em dados, também conhecida como “data-driven management”, que trata-se de uma abordagem estratégica que utiliza dados íntegros e informações relevantes para promover decisões mais assertivas.

A gestão baseada em dados, alinhada com o princípio de governança, atuam nas mais diversas áreas de uma organização. Elas substituem a intuição e/ou experiência pessoal por uma análise precisa e detalhada dos dados realizada em grande velocidade, volume e variedade, com o advento da IA, armazenamento em nuvens, big data e o aprendizado por máquinas (“machine learning”).

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Romero (Bruno) x Adriano (Jhony): 2026 já começou em Campina

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As duas candidaturas que disputam a Prefeitura de Campina Grande neste segundo turno ajudam a projetar, de cara, dois nomes de proa para o Governo do Estado em 2026. Na dois casos, segue uma lógica política: as coordenações das duas campanhas expõem os dois projetos que têm dependência direta para Campina a partir do resultado das urnas, no próximo domingo, 27.

Não é difícil chegar à essa dedução. Os dois coordenadores gerais das campanhas de Bruno Cunha Lima (União Brasil) e Jhony Bezerra (PSB) são, respectivamente, os deputados federais Romero Rodrigues (Podemos) e Murilo Galdino (PSB).

Não tem mistério. Romero já foi lançado pelo próprio Bruno como candidato a governador em 2026. Por sua vez, como já registrou o jornalista Geovane Santos esta semana, o irmão de Murilo, Adriano Galdino, presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, tem interesse direto na vitória de Jhony em Campina por ser a cidade, vizinha de Pocinhos, sua base eleitoral, crucial para a disputa pelo Governo em 2026.

Campina Grande, portanto, já passa a ter consciência de que as urnas de domingo próximo poderão selar – ou ser amplamente decisivas – para garantir de forma antecipada um fato político em 2026: Romero Rodrigues ou Adriano Galdino no Palácio da Redenção.

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