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Paraíba

Primeira-dama participa de entrega de sala multissensorial do Centro de Atendimento ao Autista

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A primeira-dama do Estado, Ana Maria Lins, participou, na manhã, desta terça-feira (15), em João Pessoa, da entrega da sala multissensorial do Centro de Atendimento ao Autista (CCA), o primeiro equipamento da Paraíba — foram entregues, ainda, a sala de musicoterapia e de habilidades motoras, iniciativas fundamentais no desenvolvimento dos 400 usuários do CAA, gerenciado pela Missão Resgate em convênio com o Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano (Sedh).

A importância da sala multissensorial está em estimular nas crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), sensíveis a barulhos e à luz, por exemplo, o desenvolvimento dos sentidos, melhorando de maneira significativa a qualidade de vida dos usuários do CAA — aliviar a sobrecarga sensorial, evitando crises emocionais, quase sempre acompanhadas de agressividade, são os benefícios mais imediatos.

Durante a inauguração, Ana Maria Lins externou sentimento de felicidade e destacou os avanços do Governo da Paraíba na inclusão. “Hoje é um dia muito feliz, em que se dá um grande passo para o desenvolvimento dessas crianças, o que vai resultar naquilo que todos nós queremos e que é a razão de ser de cada investimento, de cada esforço do Governo: a inclusão. Com inclusão, ganham as crianças, seus pais e toda a sociedade”, afirmou a primeira-dama.

“A sala multissensorial é a primeira da Paraíba, e é a prova da gestão inclusiva do governador João Azevêdo. Além de um dia feliz, hoje também é um dia histórico, que ganha ainda mais importância quando a gente pensa nos benefícios que esse espaço vai trazer para essas crianças. E um dia histórico, cheio de bons propósitos, é para ser comemorado”, observou Ana Maria Lins, lembrando que todas essas conquistas ocorrem no mês da criança.

A secretária de Estado do Desenvolvimento Humano, Pollyana Dutra, disse que a entrega dos equipamentos do CAA mostra o quanto o Governo da Paraíba tem compromisso com a inclusão. “É um governo de muito compromisso social, e hoje é mais um dia em que esse compromisso fica registrado, com a entrega desse grande equipamento, que é a sala multissensorial do CAA. Queremos agora é que esse padrão, que está sendo ofertado aqui, seja ampliado”, comentou.

Para a presidente da Fundação Apoio Integrado à Pessoa com Deficiência (Funad), Simone Jordão, a primeira sala multissensorial da Paraíba é um avanço. “Além disso, mostra o quanto a gestão do governador João Azevêdo dá importância à qualidade de vida das pessoas autistas. A gente sabe que a parte sensorial é extremamente importante, e uma sala como essa vai ajudar nos processos de terapia, de desenvolvimento dessas crianças de forma mais ampla e mais integral, e vem se somar a outros equipamentos do Governo do Estado, que dão boas respostas ao atendimento terapêutico das pessoas autistas”, destacou.

Um dia histórico feito a muitas mãos, a exemplo da parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Humano e a do Sistema Penitenciário (Seap), que, por meio de projetos de ressocialização, como o Novo Tempo, cedeu a mão de obra, como explicou o secretário João Alves. “É com muita alegria que nós, que fazemos a Seap, vemos um dia como esse. É inclusão de ambos os lados: a Seap, que cedeu a mão de obra e deu oportunidade de ressocialização aos nossos reeducandos, e também a entrega desse espaço, com equipamentos que alguns de nós nem sabíamos que existiam”, disse na ocasião, acompanhado também pelo gerente-executivo de Ressocialização da Seap, João Rosas.

A coordenadora do CAA, Valquíria Uchoa, enalteceu a prontidão com que foi aceita a proposta de se equipar a sala multissensorial. “Quando levamos a proposta até a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano, de imediato foi aceita. Logo que o processo foi efetivado, começamos a compra dos equipamentos. Essa é a primeira sala multissensorial do Estado da Paraíba — nem nas clínicas particulares tem esse equipamento. Esse dia representa uma grande conquista para o Centro de Atendimento ao Autista, porque vamos oferecer uma melhor qualidade de vida e possibilidade de inclusão às crianças que fazem parte do CAA”, comemorou, agradecendo a interlocução que tem o Governo do Estado, ponte reforçada pela primeira-dama Ana Maria Lins.

Superação — A primeira-dama da Paraíba, Ana Maria Lins,  aproveitou a oportunidade para conhecer instalações recentes do Centro do Atendimento ao Autista de João Pessoa e conversar com pais e mães de usuários, ocasião em que ouviu histórias de superação, vindas de quem, por amor, resistiu a uma série de obstáculos.

Histórias como a da autônoma Josimaire Oliveira, mãe de Leonardo, de 16 anos. “Quando as pessoas dizem que o meu filho nem parece autista, isso me enche de orgulho e, ao mesmo tempo, faz eu me lembrar de todo o processo pra chegar até aqui. Hoje meu filho já fala, já tem um equilíbrio melhor. Quando cheguei aqui no CAA, com todos esses serviços juntos, vi meu filho melhorar ainda mais”, disse.

“Eu nem conseguia falar nem andar. E agora consigo falar, ler, fazer as coisas. Graças ao CAA, que me ajudou muito e o esforço da minha mãe que ela fez”, contou o promissor Leonardo, em uma breve conversa com a primeira-dama.

Mãe de Paulo Henrique, de quatro anos, a manicure Jéssica Dantas também acompanha com alegria a evolução do filho. “Depois que ele chegou no CAA, o meu filho evoluiu muito, se adaptou — é tanto que ele só vai embora chorando. E eu tenho certeza que isso é fruto de todo esse espaço equipado. Diziam que o meu filho não ia falar; hoje ele fala perfeitamente pra idade dele”, concluiu.

A inauguração das salas multissensorial, de musicoterapia e de psicomotricidade (habilidades motoras) vem se somar a vários serviços que o Centro de Atendimento Ao Autista, do Governo do Estado, oferece: serviço social, fonoterapia, fisioterapia, nutrição e terapia alimentar, além de uma rede de apoio.

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Paraíba

MP, TJ e Executivo discutem ações para acompanhar e evitar falhas em medidas protetivas de urgência

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O Ministério Público da Paraíba (MPPB) realizou uma reunião híbrida com representantes do Tribunal de Justiça da Paraíba e de órgãos do governo do Estado e do Município de João Pessoa, para tratar da institucionalização de política de acompanhamento das medidas protetivas de urgência aplicadas em favor de mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, no Estado.

Esse já é o segundo encontro promovido pelo MPPB com o objetivo de criar um mecanismo que viabilize o acompanhamento das medidas protetivas de urgência, após o seu deferimento pelo Judiciário. O trabalho integra o Procedimento Administrativo 001.2024.073002, instaurado na instituição em razão da proposta feita pela Corregedoria Nacional do Ministério Público sobre o assunto. Uma das questões que preocupa a instituição ministerial diz respeito à fixação de prazo dessas medidas na proteção das vítimas, já que se acredita que tal limitação impacta negativamente na proteção eficiente dos direitos humanos das mulheres em situação de violência doméstica e familiar.

Participaram da reunião, na quarta-feira (16/10), o coordenador do Centro de Apoio Operacional em matéria criminal (CAOCrim) e do Núcleo de Apoio às Vítimas de Crimes (Navic), do MPPB, o promotor de Justiça Ricardo Lins; a coordenadora do Centro de Apoio Operacional em matéria de defesa da cidadania e direitos fundamentais e coordenadora do Núcleo de Gênero, Diversidade e Igualdade Racial (Gedir), a promotora de Justiça Liana Carvalho; a juíza de direito coordenadora adjunta da Mulher do TJPB, Caroline Silvestrini; representantes da Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana, da Secretaria Municipal de Mulheres e da Secretaria Municipal da Segurança Pública e Cidadania, ambas do Município de João Pessoa, da Guarda Civil do Município de João Pessoa, a coordenação do Centro de Referência das Mulheres e promotores de Justiça que atuam na defesa da mulher, em diversas promotorias do Estado da Paraíba: Clístenes Holanda, Ivete Arruda, Rafael Bandeira, Rhomeika Porto, Izabella de Barros, Diogo Galvão, Pedro de Freitas, Thomaz dos Santos, Ernani  Menezes, Leonardo Cunha Lima, Herbert Vitório Serafim, Luiz William Aires Urquisa e Ana Grazielle Araújo.

Patrulha Maria da Penha e Centros de Referência

Conforme explicou o promotor de Justiça Ricardo Lins, já na primeira reunião de trabalho, foram definidas várias frentes de atuação: uma relacionada à aproximação dos membros do Ministério Público do programa “Patrulha Maria da Penha” nos municípios paraibanos; outra relacionada ao fomento de criação de rondas municipais, conduzidas pelas respectivas guardas municipais e outra visando à criação e à padronização dos Centros de Referência em Atendimento à Mulher (Cram).

Na ocasião, a Secretaria de Estado da Mulher informou que o Programa Integrado Patrulha Maria da Penha atende, atualmente, a 130 municípios, divididos em núcleos polarizados nos municípios de João Pessoa, Campina Grande, Guarabira e Cajazeiras.

Nos cinco anos do programa, já foram realizados mais de 56 mil atendimentos (psicológicos, sociais, jurídicos, triagens etc) e mais de 187 mil rondas de monitoramento, resultando na inexistência de feminicídio dentre as mulheres atendidas pelo programa, que foi instituído por meio do Decreto 39.343/2019, por intermédio de Termo de Cooperação Técnica entre o Tribunal de Justiça da Paraíba e o Governo do Estado. As ações são desenvolvidas pela Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana em parceria com a Secretaria de Segurança e Defesa Social, por meio das Polícias Militar e Civil, Coordenação das Delegacias Especializadas no atendimento às Mulheres e o TJPB.

Encaminhamentos

Na reunião, a promotora de Justiça Liana Carvalho propôs a construção de um guia para padronização da atuação dos plantões judiciários, no que se refere à manifestação do Ministério Público sobre os casos de violência doméstica e familiar contra mulheres ou pedidos de medidas protetivas de urgência.

A ideia é que essas medidas sejam deferidas sem fixação de prazo. “A sugestão do Gedir é que todos os promotores de Justiça e todas as promotoras de Justiça estreitem o diálogo com a rede de apoio às mulheres vítimas de violência, através de reuniões periódicas, com atuação tanto na esfera criminal quanto na tutela cível da mulher, para fomentar a instalação de rondas capitaneadas pelas guardas municipais, notadamente onde a Patrulha Maria da Penha ainda não tiver alcance pleno. Outra ação de grande impacto será o fomento à criação de Centros de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência”, disse.

Ficou deliberado ainda que o Navic buscará interlocução com a Escola Superior da Magistratura (Esma), sugerindo que sejam difundidos, entre os magistrados paraibanos, os princípios da Resolução CNJ 254/2018, que institui a Política Judiciária Nacional de enfrentamento à violência contra as mulheres, no que diz respeito aos impactos negativos da fixação de prazo nas medidas protetivas de urgência para a proteção eficiente dos direitos humanos das mulheres em situação de violência doméstica e familiar, posição também resultante da XVIII Jornada Lei Maria da Penha.

O Gedir também elaborará um kit de atuação para fomento da criação de Centros de Referência em Atendimento à Mulher pelos promotores e promotoras de Justiça com atribuição na tutela coletiva de defesa da mulher e fará o levantamento de quantos municípios possuem Guarda Municipal, em quais deles já há a Ronda Maria da Penha, em quais ela funciona efetivamente e em quais é necessária a intervenção ministerial para seu funcionamento a contento.

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Gasto sem comprovação documental acarreta débito de R$ 99,4 mil a presidente da Câmara de Cacimbas

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Despesas administrativas não comprovadas acarretaram ao então presidente da Câmara de Vereadores de Cacimbas, José Arruda Cruz, o débito de R$ 99,4 mil, além de multa no valor de R$ 8 mil a ele impostos, na manhã desta quinta-feira (17), pela 1ª Câmara do Tribunal de Contas da Paraíba.

A decisão deu-se ao cabo da análise da Tomada de Contas Especial (nº 05707/23) procedida pelo TCE na Câmara Municipal. Em seu voto, acompanhado à unanimidade, o relator do processo, conselheiro Antonio Gomes Vieira Filho, concedeu a José Arruda o prazo de 60 dias para a devolução voluntária desses recursos aos cofres públicos sob pena de cobrança judicial após acionamento do Ministério Público Comum. Mas ainda cabe recurso dessa decisão, oportunidade em que, se disso dispuser, o então gestor poderá apresentar a documentação comprobatória desses gastos.

O pagamento, em desacordo com o preceito legal, de 13º salário e 1/3 de férias a secretários municipais também foi desaprovado, na manhã desta quinta-feira, ao cabo do julgamento do processo de Inspeção Especial das contas de 2019 da Prefeitura de Riachão. Neste caso, o débito acumula R$ 24 mil,conjuntamente, como entendeu o relator Fernando Catão. Também cabe recurso.

Tiveram suas contas totalmente aprovadas as Câmaras de Riacho dos Cavalos (exercício de 2023), Diamante (2023) e Santana dos Garrotes (2022).  Ainda, o Instituto de Previdência e Assistência de Jacaraú (2015), o Consórcio de Desenvolvimento Sustentável São Saruê (2020) e o Fundo de Previdência de Sapé (2014, 2015 e 2016), nesses casos com ressalvas.

SÚMULA – Chega a 2.339 o número de processos julgados pela 1ª Câmara do Tribunal de Contas da Paraíba desde o início de janeiro deste ano até o último dia 10. Foram, neste período, 60 contas de Câmaras de Vereadores, 25 de Secretarias Municipais, 81 de órgãos da administração indireta dos municípios, nove inspeções em obras públicas, 55 inspeções especiais, 234 licitações e contratos, 147 denúncias e representações, 1.501 atos de pessoal, três concursos públicos, 113 recursos, 100 verificações de cumprimento de decisão e 11 outros processos de natureza diversa.

Compõem a 1ª Câmara do Tribunal de Contas da Paraíba os conselheiros Fernando Catão (presidente), Fábio Nogueira, Antonio Gomes Vieira Filho e Renato Sérgio Santiago Melo (substituto). O Ministério Público de Contas é representado pelo subprocurador geral Luciano Andrade Farias. A TV TCE-PB, Canal no YouTube, exibe os julgamentos presenciais e remotos.

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Justiça Eleitoral determina remoção de publicações de Queiroga contra Cícero e Lauremília

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Redação do Portal da Capital

A Justiça Eleitoral, através de uma decisão liminar proferida pela 1ª Zona Eleitoral de João Pessoa, o juiz Adilson Fabrício Gomes Filho determinou a remoção de publicações do candidato Marcelo Queiroga consideradas ofensivas à honra do candidato à reeleição para prefeito, Cícero Lucena (Progressistas), e sua esposa, Lauremília Lucena. A liminar foi deferida nesta sexta-feira (18).

A defesa da “Coligação João Pessoa no Caminho Certo” alegou que Queiroga publicou em sua conta pessoal do Instagram uma série de postagens que continham informações inverídicas e difamatórias. Entre os conteúdos ofensivos destacam-se afirmações de que a esposa de Lucena estaria envolvida em um esquema de compra de votos e que pacientes estariam sendo favorecidos em troca de apoio à campanha.

Na decisão, o juíz ressaltou que as postagens ultrapassaram os limites da crítica política, configurando propaganda negativa e ofensa à honra do candidato. Adilson Fabrício ainda enfatizou a importância de manter um debate civilizado e respeitoso durante o período eleitoral, e a necessidade de proteger a integridade dos candidatos de informações prejudiciais e não verificadas.

Com a concessão da liminar, a Justiça Eleitoral determinou a remoção imediata dos conteúdos ofensivos por parte de Queiroga, sem a necessidade de ouvir a parte contrária, em virtude do potencial dano à imagem do ofendido. A decisão foi publicada e as partes foram intimadas a cumprir a ordem judicial.

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