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Projeto Castelo de Bonecas é apresentada a reeducandas em penitenciária feminina de Goiás

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Uma das maiores iniciativas de reinserção social, o Projeto Castelo de Bonecas será levado para Goiás, com grandes possibilidades de ser replicado naquele estado. Durante toda esta semana, uma equipe da Penitenciária de Reeducação Feminina Maria Júlia Maranhão, da qual faz parte uma reeducanda, vai ensinar a outras mulheres privadas de liberdade como confeccionar peças que, na Paraíba, têm proporcionado remição de pena e reconquista da dignidade.

A humanização do Sistema Penitenciário da Paraíba já seria suficiente para justificar as ações do Governo do Estado na ampliação do Projeto Castelo de Bonecas, que chegou recentemente à Penitenciária Feminina de Campina Grande. Oferecer oportunidade de reinserção no mercado de trabalho quando as reeducandas ganham liberdade, diminuindo o índice de reincidência – aspecto no qual toda a sociedade sai ganhando –, fortalece ainda mais as iniciativas que são adotadas em prol do projeto, que conta com o apoio do Tribunal de Justiça da Paraíba.

A primeira-dama do Estado, Ana Maria Lins, tem feito diversas visitas para conhecer ainda mais projetos de reinserção social, como o Castelo de Bonecas. Por isso, ela destaca a alegria com esse novo momento vivido pelo projeto. “Em minhas visitas ao Júlia Maranhão, aqui em João Pessoa, e lá em Campina Grande, pude perceber que o Castelo de Bonecas é abraçado com muito zelo pelas reeducandas e que tem sido exitoso na humanização e na devolução da dignidade a essas mulheres”, observou.

A ida de uma equipe da Paraíba até o município de Luziânia (GO), idealizada pela primeira-dama e pelo governador João Azevêdo, faz parte de um intercâmbio de experiências bem-sucedidas no sistema prisional do estado. A artesã goiana Tânia Lima foi responsável por repassar uma técnica de confecção de bolsas e acessórios a partir do cozimento de folhas do cerrado a artesãs paraibanas, que, por sua vez, repassaram a reeducandas do Júlia Maranhão — nascia assim, o “Folhas da Paraíba”, projeto de reinserção social com foco no empreendedorismo sustentável, em versão adaptada. Aqui as folhas de árvores típicas do Cerrado foram substituídas pelas do cajueiro e da pata-de-vaca.

O secretário de Estado da Administração Penitenciária (Seap), João Alves, destacou a importância do intercâmbio entre a Paraíba e Goiás e evidenciou por que o Castelo de Bonecas tem se consolidado como projeto de reinserção social. “É um projeto importantíssimo por dois motivos: o ‘Castelo de Bonecas’ busca, em primeiro lugar, a ressocialização e depois a profissionalização. As mulheres que estão privadas de liberdade quando aprendem a confecção dessas bonecas, quando ganham liberdade, abrem o seu próprio negócio. É um projeto que tem dado muitos resultados positivos, por isso recebe todos os incentivos da gestão do governador João Azevêdo”, comentou.

Cynthia Almeida, diretora da Penitenciária de Reeducação Feminina Maria Júlia Maranhão, que está localizada no Bairro de Mangabeira, em João Pessoa, externou o sentimento de alegria por mais este passo dado com o Castelo de Bonecas. “Essa oficina de confecção de bonecas que será ministrada em Goiás é uma retribuição pela oficina da artesã Tânia Lima no ano passado, graças ao empenho de vários parceiros, como o Programa do Artesanato Paraibano, na pessoa de Marielza Rodriguez, do Museu Casa de José Américo, na pessoa da professora Janete Lins. Estamos muito felizes com a possibilidade de trocarmos essas boas práticas”, afirmou, destacando a determinação do governador João Azevêdo e da primeira-dama Ana Maria Lins, que tiveram a ideia de trazer o projeto goiano para a Paraíba.

O gerente de Ressocialização da Seap, João Rosas, disse que o intercâmbio entre a Paraíba e Goiás consolida as boas práticas dentro do Sistema Penitenciário paraibano. “Aqui na Paraíba nós temos essa boa prática de reinserção social, já consolidada, que é o Castelo de Bonecas, fomentando a profissionalização dessas mulheres privadas de liberdade, com taxa de reincidência menor que a média nacional, entre as participantes desse grande projeto. Essas parcerias têm sido cada vez mais fortes, um grande incentivo às boas práticas de reinserção social. E essa parceria com o estado de Goiás rende frutos, rende esperança, rende a certeza de que a Paraíba caminha cada vez mais no rumo certo”, acrescentou.

Josimar Pires, diretor-geral da Polícia Penal de Goiás, agradeceu ao Governo da Paraíba a troca de experiência nos projetos de ressocialização entre ambos os estados. “Em nome do Governo do Estado de Goiás, do governador Ronaldo Caiado e da primeira-dama Gracinha Caiado, do nosso secretário de Segurança Pública, Renato Brum, agradeço imensamente a disponibilidade da equipe da Seap Paraíba para fazer aqui essa troca de projeto, de ressocialização, de experiências. Vieram aqui e trouxeram as ideias da Paraíba com relação ao artesanato, que tem mudado a vida de muitas mulheres, pessoas que cumpriram suas penas e precisam retornar para a sociedade. E retornam com essa formação, com a carteira de artesã profissional”, comentou.

Para a reeducanda Simone (nome fictício), poder repassar o que aprendeu enquanto esteve privada de liberdade, é algo simplesmente “impensável”. “Nunca passou pela minha cabeça que um dia eu poderia ensinar a elas, outras meninas que estão na mesma situação que eu estava, o que eu aprendi lá no Castelo de Bonecas. Tudo isso é muito significativo para mim”, comentou, sem esconder a expectativa com a primeira viagem de avião.

A reeducanda Gerlane (nome fictício) não esconde a alegria por mais esta oportunidade que chega ao Presídio Feminino de Luziânia. “Estamos maravilhadas com esse projeto, o Castelo de Bonecas, um projeto muito lindo, que trouxe a oportunidade de a gente aprender a produzir essas bonecas e passar para nossas colegas. É uma oportunidade muito grande que estamos tendo e vamos repassar para cada uma, para que a gente possa sair daqui e ter uma profissão lá fora”, externou.

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Dinho Dowsley quebra o silêncio e desabafa sobre operação da Polícia Federal

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Paraíba

Ministério dos Transportes reaproveitará 14 km de malha ferroviária abandonada em Campina Grande

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O Ministério dos Transportes informou que 14 (quatorze) quilômetros de um trecho de malha ferroviária abandonado em Campina Grande será reaproveitado para instalação de um trem para transporte de passageiros.

Segundo as informações oficiais, um acordo nesse sentido já foi firmado entre o próprio Ministério e a administração municipal campinense.

O acordo prevê a construção de um sistema de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) para atender a população, porém, outras alternativas seguiriam em estudo constante por parte de especialistas.

Representantes do Ministério dizem que o principal motivo para a iniciativa é a ausência de viabilidade econômica para utilizar o trecho para transporte de cargas, assim, o VLT se apresenta como a melhor alternativa para uso público desses ativos.

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Paraíba

Eduardo Brito garante voz ativa na ALPB para buscar soluções sobre avanço do mar na Baía da Traição

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Com o avanço do mar na costa da Baía da Traição, moradores locais e ambientalistas entraram em alerta acerca da da preservação do litoral e segurança das residências construídas no local. O deputado estadual, Eduardo Brito (Solidariedade), demonstrou preocupação acerca da situação.

Em publicação feita nas redes sociais, o parlamentar garantiu voz ativa na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) na busca por soluções e medidas para garantir defesa do meio ambiente e integridade dos residentes.

“A defesa da natureza e das comunidades locais é uma prioridade! Juntos, vamos construir um futuro sustentável e assegurar que a Baía da Traição continue sendo um orgulho para todos nós paraibanos”, destacou.

Confira:

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