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Paraíba

Rede Municipal de Ensino tem 40 equipes participando de campeonatos nacionais de robótica

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A Rede Municipal de Ensino de João Pessoa tem 40 equipes participando de campeonatos nacionais de robótica. São 141 alunos, com idade entre 7 e 14 anos, que aplicaram os conhecimentos adquiridos na sala maker em máquinas capazes de receber comandos e executar tarefas.

Destes, 95 vão viajar para outros estados para representar a Paraíba nos campeonatos First® Lego® League, Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) e Torneio Juvenil de Robótica (TJR). Esta é a maior delegação já enviada pela Prefeitura de João Pessoa para representar a Rede Municipal de Ensino em competições do tipo.

A equipe do professor Antônio Alves Mangueira, da Escola Municipal José de Barros Moreira, localizada no bairro de Mandacaru, está empolgada para a participação na etapa nacional da OBR e na Mostra Nacional de Robótica (MNR). Os eventos acontecem em novembro, em Goiânia (GO).

Não há competição na MNR, apenas apresentação de projetos. O evento é como uma grande feira de ciências. Seis alunos da Escola Municipal José de Barros Moreira vão apresentar três projetos na Mostra Nacional de Robótica: o primeiro é o desenvolvimento de tornozeleira eletrônica para homens em medida protetiva; o segundo é um coletor inteligente para descarte de lixo eletrônico; e o terceiro é o protótipo para detecção de vazamento de gás.

Já Lucas Jovem e Nilton Gabriel, ambos com 13 anos e alunos do 8º ano da Escola Municipal José de Barros Moreira, serão os representantes da Paraíba na etapa nacional da Olimpíada Brasileira de Robótica. Eles venceram a fase estadual com um robô que executou todas as tarefas exigidas pelos avaliadores da OBR.

“O diferencial do trabalho dos meninos foi a programação que eles desenvolveram, para que o robô realizasse um circuito, executasse tarefas ao longo de um trajeto e chegasse ao ponto final”, explica o professor Antônio. Este foi o primeiro ano que ambos tiveram contato com aulas de robótica e também a primeira competição de suas vidas.

“Bateu um nervoso muito grande na hora de controlar o robô”, revela Nilton Gabriel. “Meus amigos que conseguiram me acalmar. Eu estava muito nervoso na hora, mas foi bom competir”, acrescenta. Quem se manteve calmo durante a competição foi Lucas Jovem. “Eu fiquei trabalhando na parte dos códigos. Então fiquei mais tranquilo”, conta.

Participaram da etapa estadual da OBR alunos das redes municipal, estadual e privada. Lucas e Nilton ficaram em primeiro lugar na modalidade resgate – nível 1. Ao todo, a rede municipal de ensino de João Pessoa ganhou oito troféus, ocupando os primeiros, segundos e terceiros lugares em duas modalidades diferentes (resgate e artística).

“Como educador, eu tenho muito orgulho de participar desse momento da Rede Municipal de Ensino. Se eu fosse resumir os estudos de robótica em uma palavra, seria: oportunidade. Esse ambiente altamente estimulante, abre diversas portas para alunos que demonstram interesse em aprender”, ressalta o professor Antônio Alves Mangueira.

Robótica pedagógica – Os benefícios dos estudos de robótica são muitos. Além de aprender a programar um robô, os alunos desenvolvem o trabalho em equipe, se tornam mais autônomos no processo, aprendem por conta própria a pesquisar e a estudar de forma eficaz.

As aulas de robótica da Rede Municipal de Ensino são realizadas dentro da sala maker. Esses espaços são reservados para atividades do tipo “mão na massa”, como construção de robôs, conserto de peças eletrônicas, pintura, desenho, marcenaria, costura e outras atividades práticas.

“Aqui na sala maker eles aprendem brincando e se divertindo. Quando eles estavam tendo aula sobre eletricidade, por exemplo, eu apresentei o que era resistor, corrente elétrica, como funcionava uma lâmpada. Então o aprendizado é muito mais completo e interessante. Aqui nós abordamos conceitos de física, matemática, geografia, entre outras disciplinas, tudo na prática”, explica o professor Antônio.

As atividades realizadas na sala maker envolvem tanto os trabalhos manuais, quanto o manuseio de tecnologias digitais (engenharia, programação e robótica). O diretor do Departamento de Robótica da Secretaria de Educação de João Pessoa (Sedec-JP), Élisson Dutra, ressalta que toda a Rede Municipal de Ensino conta com robótica pedagógica em sala de aula, inclusive, nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIS).

“As crianças têm o primeiro contato com a robótica na rede municipal já no Fundamental 1. Queremos formar alunos mais proativos, despertar o interesse por temas científicos e tecnológicos e tornar as aulas mais dinâmicas e divertidas”, explica. Élisson Dutra conta que os alunos têm encontros semanais com mediadores tecnológicos e professores formados para o uso da robótica educacional nas escolas e recebem orientações para interagir com os kits de robótica (Lego ou Arduíno).

Para Élisson Dutra, que vem coordenando a participação dos alunos da rede municipal nas competições de robótica, tem sido uma experiência ímpar ver, cada vez mais, a rede pública em pé de igualdade com a rede privada de ensino no quesito tecnologia.

“É algo que nos deixa emocionados. Presenciar alunos que antes não tinham perspectiva alguma de participar de uma competição, agora, não só estão em competições nacionais, como superando outras redes de ensino e sendo premiados. É a comprovação que aprenderam nas escolas públicas municipais habilidades que farão grande diferença como estudantes e em suas vidas adultas como cidadãos”, ressalta.

A Prefeitura de João Pessoa, por meio da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, criou o Departamento de Formação, Programação e Robótica em 2021. Até então não havia um setor formalizado de robótica na Rede Municipal de Ensino. Desde 2021, a Sedec-JP vem investindo na aquisição dos melhores kits disponíveis no mercado para os estudos de robótica e na formação continuada para os profissionais da rede.

Assista no YouTube os três projetos da Escola Municipal José de Barros Moreira que vão para a Mostra Nacional de Robótica

Tornozeleira eletrônica –  EM Municipal José de Barros Moreira – Vídeo para a MNR 2024 – Mostra Nacional de Robótica (youtube.com)

Protótipo para detecção de vazamento de gás – EM Municipal José de Barros Moreira – Vídeo para a MNR 2024 – Mostra Nacional de Robótica (youtube.com)

Coletor inteligente para descarte de lixo eletrônico –  EM Municipal José de Barros Moreira – Vídeo para a MNR 2024 – Mostra Nacional de Robótica (youtube.com)

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Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Redação do Portal da Capital

Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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