Em evento marcado pela emoção dos relatos dos vencedores, o Banco do Nordeste premiou, nesta terça-feira (22), três empresas do segmento MPE, nas categorias Indústria, Comércio e Serviços. O público de empresários e parceiros institucionais conheceu os ganhadores do IV Prêmio BNB da Micro e Pequena Empresa: JR Indústria & Comércio de Vidros e Alumínio, Rede Fácil – Casa e Construção e Cultura Inglesa Sertões.
Pelo menos 70 pessoas compareceram ao auditório do Hotel Manaíra e conferiram os depoimentos dos premiados. “Agradeço o reconhecimento e ressalto que o Banco do Nordeste é importante não apenas para o meu estabelecimento, mas para a região a que pertenço, que é o Cariri paraibano”, destacou Thiago Alcântara, proprietário da Rede Fácil, situada em Serra Branca.
O superintendente do BNB na Paraíba, Wesley Maciel, falou sobre os critérios de seleção dos premiados e as soluções digitais que o BNB oferece. “A escolha dos premiados foi feita por instituições parceiras, como Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), Fiep (Federação das Indústrias do Estado da Paraíba), Femicro (Federação das Associações de Microempresas, Empresas de Pequeno Porte e Empreendedores Individuais do Estado da Paraíba) e Cinep (Companhia de Desenvolvimento da Paraíba). Foram muitas histórias de superação que reforçam que os empresários são os verdadeiros agentes de desenvolvimento da região”, destacou.
O gerente Ambiente de Negócios com Micro e Pequenas Empresas, Marcelo Azevedo, ressaltou as transformações do BNB na oferta de crédito aos empreendedores. “O mercado aponta a necessidade de que as instituições bancárias apresentem soluções digitais e apresentamos uma gama de produtos e serviços que o cliente pode acessar de forma a impulsionar o seu negócio de forma orientada”, explicou.
O secretário de Turismo e Desenvolvimento Econômico, Zenildo Rodrigues, representou as instituições parceiras e pontuou a atuação integrada na busca do desenvolvimento regional. “Conhecemos as histórias de três empreendedores que, graças à vontade de trabalhar e ao apoio que tiveram, estão hoje sendo premiados. Por isso é fundamental a ação integrada das instituições em fazer a economia acontecer não apenas em grandes centros, mas ver os rincões do nosso Estado prosperar por meio de histórias de pessoas que começaram de forma simples e hoje são casos de sucesso. Isso é motivo de orgulho para todos nós”, afirmou.
Conheça as histórias dos premiados:
Rede Fácil – Casa e Construção
O comércio de Thiago Alcântara surgiu quando, aos 18 anos, ele resolveu trocar seus 30 bezerros pela madeireira do pai. Desde então o empreendedor enfrentou dificuldades para destacar seu estabelecimento frente à concorrência. Foi trabalhando os pontos fracos e as necessidades da clientela que Thiago conseguiu destacar seu empreendimento.
Requisitado no município de Serra Branca, a Rede Fácil – Casa e Construção buscou o Banco do Nordeste para sua ampliação. A parceria dura dez anos e contribuiu para a consolidação do empreendimento, que tem cinco pontos de venda e gera 40 empregos diretos.
JR Indústria & Comércio de Vidros e Alumínio
Indústria de Cabedelo, a microempresa de Oldaque Mendes de Queiroz Júnior começou no quintal de uma casa. No início, contava com um funcionário, poucos ajudantes e falta de maquinário. A situação foi mudando gradativamente com investimentos.
O Banco do Nordeste indicou a construção de um galpão para que a indústria expandisse e se modernizasse. Atualmente, a JR Indústria & Comércio de Vidros e Alumínio possui três galpões próprios, três caminhões e mais de 2 mil metros quadrados de fábrica, incluindo espaço para revenda e loja. Com o financiamento, surgiu a preocupação também com a qualificação dos funcionários e a conscientização com os resíduos, que são reciclados.
Cultura Inglesa dos Sertões
Desde 1995 que a Cultura Inglesa dos Sertões instalou-se em Patos, pensada pelo ambientalista inglês John Philip Medcraft. A rede de escolas com alto padrão de ensino, mantém a qualidade de professores e de instalações. A escola tem 800 alunos matriculados, entre crianças e universitários que desejam se aperfeiçoar para mestrado ou doutorado.
O Banco do Nordeste deu suporte financeiro à Cultura Inglesa dos Sertões para estruturação da escola. A unidade preocupa-se com o ensino mais criativo, objetivando que os alunos aprendam e divirtam-se ao mesmo tempo, além de pautar questões ambientais, de modo a formar consciência, principalmente nas crianças, sobre o tema.