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João Pessoa é o nono destino mais procurado no país por usuários do programa ‘Voa Brasil’

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O João Pessoa é o nono destino mais procurado por usuários do programa Voa Brasil, do Governo Federal, lançado há pouco menos de dois meses no país. (Veja ranking ao final da matéria)

Com o objetivo de inserir novos passageiros no setor aéreo, o Voa Brasil, maior programa de inclusão social da aviação civil criado pelo Governo Federal, tem alcançado resultados importantes desde que foi lançado, há cerca de 50 dias, pelo Ministério de Portos e Aeroportos. O programa tem ajudado a fomentar o turismo nacional e impulsionar a aviação regional. Prova disso é que o número de cidades atendidas cresceu 16%, passando de 60 no início deste mês para 70. Desse total, 39 aeroportos, cerca de 56%, estão localizados em cidades de médio e pequeno porte.

Com passagem por até R$ 200 o trecho, os aposentados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) contam opções de voos para cidades de todos os estados brasileiros. Até o momento, foram reservadas cerca de 10 mil passagens na plataforma do programa. Vale destacar que, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apesar de representar mais de 10% da população, pessoas com mais de 65 anos compõem apenas 2% dos passageiros em voos comerciais no Brasil.

Para o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o Voa Brasil está contribuindo para a ampliação do número de passageiros no modal aéreo. “Esse é um programa que foi construído com muito diálogo e não envolve recurso público para a oferta dos bilhetes, num debate de sensibilização com as empresas aéreas. A gente quer incluir brasileiros que não viajam pelo Brasil. Turistas que possam voar para visitar parentes, rever amigos, conhecer de Norte a Sul o nosso país”, indicou.

Aviação regional

Os grandes centros urbanos têm sido os principais destinos dos aposentados atendimentos pelo programa. No entanto, as cidades médias e pequenas, que atendem normalmente à aviação regional, têm ganhado cada vez mais adeptos do público-alvo. Nesse recorte, Santarém (PA), Porto Seguro (BA), Campinas (SP), Sinop (MT) e Foz do Iguaçu (PR) estão entre os destinos mais procurados, conforme indica a tabela abaixo.

Cidades regionais mais procurada

Norte Nordeste Sudeste Centro-Oeste Sul
Santarém Porto Seguro Campinas Sinop Foz do Iguaçu
Marabá Juazeiro do Norte Uberlândia Bonito Caxias do Sul
Altamira Petrolina Montes Claros Navegantes

Principais destinos

Os destinos mais procurados neste início de programa foram São Paulo, Ceará, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco. Cerca de 45% dos voos foram para o Sudeste e 40% para o Nordeste. A cidade mais procurada pelos aposentados foi São Paulo, que recebeu o equivalente a quase 20 aeronaves lotadas neste período, vindos de 47 outros municípios. O Rio de Janeiro foi o segundo destino mais procurado, recebendo o equivalente a mais de sete aeronaves Embraer (195-E2) de 25 cidades.

A capital cearense foi a cidade mais procurada do Nordeste pelos beneficiários do programa. Um em quatro bilhetes vendidos para a região, neste primeiro mês de funcionamento, foi para aeroportos do estado (Fortaleza, Juazeiro do Norte e Jericoacoara). O número de aposentados que voaram para Fortaleza desde o início do programa Voa Brasil seria suficiente para lotar mais de seis aeronaves.

Cidades mais procuradas por região:

Norte Nordeste Sudeste Centro-Oeste Sul
Manaus Fortaleza São Paulo Brasília Curitiba
Belém Recife Rio de Janeiro Goiânia Foz do Iguaçu
Santarém Salvador Belo Horizonte Campo Grande Florianópolis

O Voa Brasil funciona por meio de uma parceria do Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) com as principais aéreas brasileiras e não envolve subsídio governamental para a oferta dos bilhetes, funcionando com base na oferta de assentos ociosos de cada companhia aérea aos beneficiários do programa. Os trechos disponíveis são apresentados em uma plataforma exclusiva aos aposentados (www.gov.br/voabrasil). No primeiro momento, o programa é destinado a aposentados pelo Regime Geral de Previdência Social (RGPS/INSS), independentemente da faixa de renda, que não tenham viajado de avião nos últimos 12 meses.

Próxima fase

A expectativa do Ministério de Portos e Aeroportos é lançar a segunda etapa do programa no primeiro semestre de 2025, no qual serão beneficiados os estudantes de instituições de ensino público. “Estamos trabalhando para organizar a segunda fase do Voa Brasil, no qual a gente avalia a possibilidade de incluir alunos do Pronatec, do Prouni, e outros segmentos da juventude brasileira”, disse Costa Filho.

 Procura por região

C0
716
6,87%
N
345
3,31%
NE
4222
40,51%
S
498
4,77%
SE
4641
44,53%
30 destinos mais procurados
SP
São Paulo
2918
RJ
Rio de Janeiro
963
CE
Fortaleza
922
PE
Recife
775
BA
Salvador
602
DF
Brasília
581
MG
Belo Horizonte/Confins
377
RN
Natal
348
PB
João Pessoa/Bayeux
322
MA
São Luís
263
AL
Maceió/Rio Largo
208
SP
Campinas
200
BA
Porto Seguro
183
SE
Aracaju
175
PR
Curitiba
160
AM
Manaus
141
ES
Vitória
132
PA
Belém
130
PI
Teresina
126
CE
Juazeiro do Norte
125
PR
Foz do Iguaçu
87
SC
Florianópolis
68
GO
Goiânia
66
RS
Porto Alegre
61
PE
Petrolina
56
MS
Campo Grande
48
BA
Ilhéus
48
BA
Vitória da Conquista
36
SC
Navegantes
34

Assessoria Especial de Comunicação Social
Ministério de Portos e Aeroportos

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Paraíba

Sistema Pardal registra 106 denúncias de supostas irregularidades eleitorais em CG e apenas 6 em JP

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Redação do Portal da Capital

O sistema Pardal, desenvolvido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), já recebeu até esta terça-feira (22/09) um total de 112 (cento e doze) denúncias de propagandas eleitorais supostamente irregulares na Paraíba. Delas, 106 (cento e seis) oriundas de Campina Grande e, apenas, 06 (seis), de João Pessoa, cidades onde haverá segundo turno nas Eleições 2024 em território paraibano.

Em Campina Grande, disputam o comando da Prefeitura local o atual prefeito Bruno Cunha Lima (União) e Jhnony Bezerra (PSB). Já em João Pessoa estão na disputa Cícero Lucena (PP), para reeleição à frente da administração municipal e, Marcelo Queiroga (PL),

As denúncias são encaminhadas inicialmente para a Ouvidoria Eleitoral paraibana que, por sua vez, faz uma triagem inicial e direciona as supostas propagandas eleitorais irregulares ou proibidas para o cartório eleitoral do município para que o juiz Eleitoral julgue a procedência dos fatos.

Outras irregularidades são encaminhadas diretamente ao Ministério Público Eleitoral (MPE), como denúncias referentes à propaganda eleitoral veiculada em rádio, TV ou internet, e outras irregularidades eleitorais relacionadas às Eleições.

Pardal

O sistema Pardal – Denúncias Eleitorais permite o envio de denúncias com indícios de práticas indevidas ou ilegais no âmbito da Justiça Eleitoral. Tais denúncias devem conter informações e evidências que ajudem a Justiça Eleitoral no combate às ilegalidades. A principal novidade para este ano é o uso da ferramenta para denunciar desvios nas campanhas eleitorais na internet. A versão atualizada do aplicativo pode ser baixada gratuitamente nas lojas de dispositivos móveis (faça o download no Google Play ou na App Store). As denúncias podem ser feitas apenas pelo aplicativo Pardal, disponível nos endereços abaixo:

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Paraíba

Avanço do Programa Mais Médicos beneficia população da Paraíba com 469 profissionais em atuação

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Redação do Portal da Capital

Em 2023, o Governo Federal retomou o Mais Médicos para responder ao desafio da presença de profissionais nos municípios distantes dos grandes centros e nas periferias das cidades. Menos de dois anos depois, o programa já alcança cerca de 80% dos 4,9 mil municípios com menos de 52 mil habitantes. Hoje, o Mais Médicos está presente em 3.901 dessas cidades, garantindo atendimento, principalmente nas regiões de vazio assistencial. O Ministério da Saúde calcula 26,9 milhões de pessoas com acesso à saúde. Na Paraíba, há 469 profissionais em atuação.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, vê o crescimento do programa como uma conquista. “É essencial, para o SUS, chegar a todo o país. O Mais Médicos é uma realidade e faz a diferença. Quando assumimos o governo, haviam menos 13 mil profissionais em atividade. Hoje, já ultrapassamos 25 mil médicos atuando no Brasil e queremos alcançar os 28 mil daqui pra frente”, defende.

O Mais Médicos avançou, sobretudo, entre os municípios de maior vulnerabilidade social: 60% dos médicos estão nessas localidades. Pela primeira vez na história do programa, o Ministério da Saúde abriu vagas para a Amazônia Legal. Nessa região, municípios de muito alta vulnerabilidade passaram a ter médicos pela primeira vez em 2023, como Amapá do Maranhão (MA), Anori (AM), Calcoene (AP), Lizarda (TO), Nhamunda (AM), Paranã (TO), Quaticuru (AM), Santa Isabel do Rio Negro (AM), Santa Luiza do Pará (PA), Joselandia (MA), Pium (TO), Rapousa (MA) e Senador Alexandre Costa (MA).

O Mais Médicos também cresceu na assistência à saúde indígena. Ainda no primeiro semestre de 2024, um edital do Mais Médicos abriu novas oportunidades para assistência aos povos tradicionais nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas, os DSEIs. Foram ofertadas 196 vagas. Desde o início da atual gestão, a quantidade de médicos nos territórios indígenas mais do que dobrou, passando de 242 em 2022 para 570 profissionais atualmente, o que representa crescimento de 135%. Com o novo chamamento, a expectativa é ultrapassar 700 médicos em atuação nos territórios.

Incentivos para o programa

Um dos principais desafios no atendimento às regiões de difícil acesso, que historicamente sofrem com a falta de médicos, é a permanência dos profissionais. Levantamento feito pelo Ministério da Saúde aponta que 41% dos participantes do programa desistem em busca de qualificação.

No Dia do Médico (18), o Ministério da Saúde reforça que a retomada do programa Mais Médicos trouxe aos profissionais oportunidade de aperfeiçoamento em saúde da família e comunidade, com incentivos e benefícios para atuação em áreas de maior vulnerabilidade social. Desde 2023, eles têm a possibilidade de fazer especialização e mestrado por meio da Estratégia Nacional de Formação de Especialistas para a Saúde, que integra os programas de formação, provimento e educação pelo trabalho no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

Para apoiar a continuidade das médicas mulheres, também foi feita uma compensação para atingir o mesmo valor da bolsa durante o período de seis meses de licença maternidade, complementando o auxílio do INSS. Para os participantes do programa que se tornarem pais, está garantida licença com manutenção de 20 dias.

Ainda de forma inédita, neste ano, o programa ofertou vagas afirmativas, no regime de cotas, para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e indígenas. Com o incremento de profissionais na rede pública de saúde, 10 milhões de brasileiros serão beneficiados. Esse edital apresentou recorde de inscrições por vaga. Foram 33 mil inscrições no total, um índice de concorrência de 10,4 profissionais por vaga.

Saiba mais sobre o programa Mais Médicos

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Paraíba

Taxa de apreensão de armas na PB supera índice nacional; fuzil já é destaque nas capturas no Estado

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Redação do Portal da Capital

A Polícia da Paraíba apreendeu um total de 13 mil armas em quatro anos de atuação e a taxa de apreensão, que é de 80 por 100 mil habitantes, supera o índice nacional que é de 50 por 100 mil habitantes. Os números estão em um relatório elaborado pelo Instituto Sou da Paz em parceria com o Governo do Estado e apresentado nesta terça-feira (22/10).

Ainda segundo o mesmo relatório, especialistas observaram  uma alteração no perfil de armas apreendidas nos últimos dois anos, com a pistola tomando o lugar da velha espingarda. O revólver, mostra o relatório, segue no topo das apreensões, respondendo por cerca de 50% do total localizado em 2023 (3.197 armas).

Se em 2020 a quantidade de pistolas apreendidas representou 12% do total, no ano passado o montante passou para 28%. Situação contrária das espingardas, que no último ano representou 18% do total ante 33% naquele primeiro ano.

Em 2022 as espingardas representaram 21% das apreensões contra 22% das pistolas.

O fuzil, armamento visto em grande escala no Sudeste, como no Rio de Janeiro e em São Paulo, representou menos de 1% das capturas na Paraíba, assim como as metralhadoras.

Diretora de projetos do Instituto Sou da Paz, Natália Pollachi, vê dois movimentos simultâneos para o crescimento de uma e a queda de outra. “Um é a modernização geral do mercado de armas, porque as espingardas são armas mais antigas, mais presentes em ambientes rurais, armas mais difíceis de serem ocultadas pela roupa. Então, para um uso criminal, de fato, elas fazem menos sentido.”

“O aumento das pistolas vem tanto nesse movimento de modernização do mercado, mas também porque foram as armas mais compradas nos anos de flexibilização do acesso às armas de fogo no Brasil entre 2019 e 2022”, explica.

Pollachi afirmou existir uma conexão entro o mercado legal e o ilegal, no que chamou a atenção para a acesso facilitado de compra para as categorias que têm acesso aos calibres chamados de uso permitido e especialmente para as categorias que têm acesso aos calibres chamados de uso restrito, como os CACs.

Clique aqui e confira a íntegra das informações no seite da Folha.

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