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Paraíba

Estudantes da Rede Estadual são premiados com notebooks durante cerimônia em João Pessoa

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Mais uma premiação do Desafio Nota 1000 ocorreu nesta quarta-feira (18), como parte da abertura da Semana Nacional do Trânsito, em João Pessoa. Esta edição do concurso de redação é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Educação da Paraíba (SEE-PB) e o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PB), voltado para estudantes da rede estadual. Ao todo, 32 alunos foram premiados em todo o estado, sendo seis reconhecidos nesta cerimônia com notebooks, pelas melhores redações que abordaram o tema “A Cultura de Paz no Trânsito: Desafios e Possibilidades da Mobilidade Urbana no Brasil”.

O Desafio Nota 1000, criado em 2020, tem como principal objetivo estimular a produção textual e contribuir para o desenvolvimento acadêmico dos alunos, em especial aqueles que estão se preparando para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). De acordo com José Carlos Ribeiro, coordenador do programa, a iniciativa visa não apenas melhorar as habilidades de escrita, mas também promover debates sobre temas sociais relevantes, como o trânsito. No total, esta edição contou com participação de 9.800 estudantes.

Durante o evento, o secretário de Estado da Educação, Wilson Filho, parabenizou os estudantes e professores pelo desempenho no concurso e ressaltou o impacto positivo da parceria com o Detran-PB. Segundo ele, além de fomentar o aprimoramento das redações dos alunos, o concurso contribui para a formação cidadã. “Estamos formando escritores que também são cidadãos conscientes, preparados para refletir sobre os desafios da sociedade”, afirmou o secretário.

Entre os alunos premiados, Jammyly do Nascimento, estudante da ECIT João Úrsulo, em Pedras de Fogo, compartilhou sua experiência ao participar do concurso. Para ela, o Desafio Nota 1000 representou uma oportunidade de aprofundar seus conhecimentos sobre os problemas do trânsito e propor soluções para a construção de uma cultura de paz nas ruas. Ela também mencionou que o prêmio de um notebook será fundamental para seus estudos.

“Eu comecei a fazer redação em 2020, com o início do Desafio Nota 1000. A professora Letícia Lacerda tem me orientado desde então, e ela é uma professora excepcional, sempre prestando assistência a todos os alunos da minha escola. Foi na Escola Cidadã Integral que eu entendi o poder da argumentação. Antes disso, eu não tinha tido contato com redações desse nível. Participar do Desafio Nota 1000 abriu meus olhos para novas oportunidades, diferentes caminhos que eu criei e segui. Sou muito grata por essa oportunidade”, agradeceu Jammyly.

A cerimônia contou com a presença de diversas autoridades, como o superintendente do Detran-PB, Isaías Gualberto; o superintendente da Polícia Rodoviária Federal na Paraíba, Pedro Ivo; o superintendente da Semob, Expedito Leite; a coordenadora da Educação para o Trânsito, Ariana Nogueira, entre outros. Na ocasião, eles reforçaram a importância de ações educativas no trânsito. Gualberto enfatizou que o envolvimento dos jovens em debates sobre segurança no trânsito é essencial para a construção de uma sociedade mais responsável. Ele também parabenizou o nível das redações apresentadas, que, segundo disse, demonstram a qualidade da educação na Paraíba.

Além dos seis alunos premiados nesta quarta-feira, a premiação se estenderá para as outras regionais de ensino nas próximas semanas. O formato descentralizado foi uma escolha estratégica do Detran-PB, que optou por realizar as cerimônias em diversas cidades, valorizando o protagonismo regional dos estudantes. Para o superintendente, essa mudança torna o evento mais inclusivo e acessível, aproximando as famílias e comunidades escolares das celebrações.

O evento desta quarta-feira, além de premiar os estudantes, marcou a abertura oficial da Semana Nacional do Trânsito, que segue até o dia 25 de setembro, com atividades e campanhas educativas voltadas à conscientização da população sobre a importância do respeito às leis de trânsito. A expectativa é de que as ações alcancem milhares de pessoas em todo o estado, promovendo discussões sobre mobilidade e segurança nas vias urbanas e rurais.

Lucas Gabriel, da Escola Estadual João José da Costa, estudante que foi o primeiro lugar entre os alunos da 1º Gerência Regional de Educação, emocionou-se ao compartilhar a alegria de conquistar seu primeiro notebook através do Desafio Nota 1000. “Minha família sempre me apoiou, mas nunca tivemos condições de comprar um equipamento como esse. Antes eu só tinha o celular e agora vou poder estudar com mais facilidade e continuar me dedicando para alcançar meus objetivos. Esse notebook vai ser um instrumento fundamental na minha preparação para o Enem e para o futuro’, afirmou o estudante, agradecendo pela oportunidade”, comemorou.

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Paraíba

Sudene confirma incentivos fiscais para aeroportos de Bayeux e Campina Grande; confira

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Redação do Portal da Capital

Novas 20 demandas por incentivos fiscais da Sudene foram aprovadas pela Diretoria Colegiada nesta quinta-feira (19). Os empreendimentos declararam investimentos de R$ 683,2 milhões e somaram 11.672 empregos diretos e indiretos, dos quais 1.326 são novos postos de trabalho relacionados aos pleitos de implantação.

Na lista, estão quatro aeroportos administrados pela Aena Brasil, subsidiária da espanhola Aena Desarrollo, na área de atuação da Sudene. São os de Bayeux e Campina Grande, na Paraíba, que registraram investimentos de R$ 105,5 milhões e R$ 72,5 milhões, respectivamente; o de Aracaju, em Sergipe, com R$ R$ 75,3 milhões; e de Maceió, em Alagoas, com R$ 69,1 milhões. Desde 2019, a empresa tem a concessão do chamado Bloco Nordeste, com seis aeroportos. Já em 2022, venceu o leilão da concessão do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e outros dez.

Durante a reunião, o superintendente da Sudene, Danilo Cabral, destacou a importância da política de incentivos fiscais para a atração e permanência de empresas na área de atuação da Autarquia, especialmente no Nordeste. Segundo ele, há desigualdades na competitividade da Região em relação a outras do país. “Logo, esse mecanismo é estratégico para a geração de oportunidades e renda para a população e promover o desenvolvimento regional”, afirmou.

O diretor de Gestão de Fundos e Incentivos Fiscais da Sudene, Heitor Freire, ressaltou que foram 12 pleitos de Redução de 75% do IRPJ, oito de Reinvestimento de 30% do IRPJ para a complementação de equipamentos e um de Transferência de Laudo, da Petroeconcavo, localizada no município de Mata de São João, na Bahia.

Considerando a distribuição dos empreendimentos, foram três pleitos para cada estado do Ceará, do Espírito Santo, do Maranhão e do Piauí.  A Bahia teve dois pleitos aprovados e Alagoas, Minas Gerais, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe um cada. Já na distribuição por setores prioritários foram cinco de infraestrutura, quatro da indústria de transformação (químicos), três da agroindústria, dois da indústria de alimentos, dois de petroquímica. Já as áreas de papel e papelão, móveis, metalurgia e minerais não metálicos receberam uma demanda cada.

Também foram contempladas a Kablin, com investimentos informados de R$ 168,6 milhões; a Carnaúba do Brasil (R$ 2 milhões) e a Fortex Indústria Química (R$ 250,5 mil), instaladas no Ceará. Do Piauí, foram aprovados os pleitos da Carvalho Indústria de Cereais (R$ 12,5 milhões), da Ipê Indústria de Móveis (R$ 3,5 milhões) e da MRA da Cruz Indústria de Alimentos ( R$ 3,4 milhões).

Do Maranhão, foram contempladas as empresas Maity Agrícola, que relatou investimentos de R$ 111,2 milhões; a Maity Bioenergia (R$ 32,2 milhões) e a Ferrovia Norte-Sul (R$ 8,3 milhões). Já da Bahia, foram aprovados os pleitos da Bahiana Distribuidora de Gás (R$ 10,5 milhões)  e a Borrachas Vipal Nordeste (R$ 6,3 milhões). Do Espírito Santo, estão contempladas as empresas Sacconi Agroindustrial Comércio e Exportação (R$ 588,6 mil), Corcovado Granitos (R$ 287,8 mil) e a AGC Comércio de Frutas (R$ 112,2 mil). Além da Saga Metais (R$ 240,5 mil), de Minas Gerais.

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Paraíba

MPF denuncia suspeitos de fraude em licitação para construção de escola

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O Ministério Público Federal (MPF) denunciou quatro pessoas por fraude à licitação destinada a construção de uma escola no município de Pedra Branca, na Paraíba. A denúncia, apresentada à 14ª Vara Federal da Seção Judiciária da Paraíba, na quarta-feira (18), acusa três empresários do ramo da construção civil e o funcionário de uma das empresas de se associarem criminalmente para fraudar licitação que envolvia recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Os acusados teriam manipulado o processo licitatório para beneficiar a empresa DEL Engenharia, resultando em prejuízos ao caráter competitivo da licitação.

Conforme a acusação, os demandados formaram um conluio para fraudar a Tomada de Preços destinada à construção de uma escola com seis salas de aula e quadra no referido município. Dois dos empresários denunciados organizaram um esquema para pagar outras empresas para que desistissem da licitação. O objetivo era garantir que a DEL Engenharia fosse a vencedora. Os outros dois denunciados são o próprio dono da DEL Engenharia e um funcionário dele.

A denúncia relata que foram realizados pagamentos a várias empresas para que desistissem da licitação. Esses pagamentos foram feitos de forma a não serem identificados, utilizando contas de terceiros. Também foi fornecido documento vencido para gerar a desclassificação de empresa, tudo para garantir que a empresa DEL Engenharia fosse beneficiada na licitação.

Apesar dos esforços, a DEL Engenharia não conseguiu ser habilitada, mas o esquema retirou várias empresas da competição, prejudicando o caráter competitivo da licitação.

Na denúncia, o MPF pede a condenação dos quatro envolvidos pelos crimes de associação criminosa, cuja pena é reclusão de 1 a 3 anos; frustração do caráter competitivo da licitação, com pena de reclusão de 4 a 8 anos e multa; além do crime de lavagem de dinheiro, por terem ocultado e dissimulado a origem de valores provenientes da infração penal, utilizando a conta bancária de terceiros. A pena para esse crime é reclusão de 3 a 10 anos e multa.

O MPF também considerou inadequado qualquer acordo de não persecução penal, argumentando que essa medida não é suficiente para a reprovação e prevenção do crime, conforme estabelece o artigo 28-A do Código de Processo Penal. Além disso, a denúncia ressalta que um dos empresários já foi denunciado em várias ações penais na esfera federal, sendo considerado um criminoso habitual.

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Paraíba

Enfermeiros incapacitados por Covid-19 em Pernambuco e na Paraíba serão indenizados, diz AGU

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Redação do Portal da Capital

Acordos celebrados entre a Advocacia-Geral da União (AGU) e os sindicatos dos enfermeiros dos Estados da Paraíba e de Pernambuco vão acelerar o pagamento da compensação financeira prevista em lei a enfermeiros que atuaram na linha de frente durante a pandemia de covid-19 e ficaram incapacitados para o trabalho. A pactuação inclui ainda familiares de profissionais que morreram da doença.

A assinatura dos acordos ocorreu na sede Procuradoria da União em João Pessoa, na segunda-feira (16/09).  Com isso, serão encerradas, ainda em fase inicial, duas ações coletivas movidas pelos sindicatos contra a União, cobrando a efetivação da indenização prevista na Lei 14.128/2021, que estabeleceu uma compensação financeira a ser paga pela União a profissionais de saúde que atendiam diretamente pacientes com covid-19 e foram contaminados, ficando permanentemente incapacitados para o trabalho. No caso dos trabalhadores que morreram em decorrência da doença, a compensação é devida ao cônjuge ou companheiro, dependentes e herdeiros. A norma se aplica aos casos ocorridos durante o período de emergência de saúde pública de importância nacional em decorrência do novo coronavírus, ou seja, de 3 de fevereiro de 2020 a 22 de maio de 2022.

O número de beneficiários ainda não foi estabelecido, uma vez que dependerá da adesão de cada profissional ou sua família aos termos.

As tratativas conduzidas pela Coordenação Regional de Negociação da Procuradoria Regional da União na 5ª Região (CRN5/PRU5) envolveram discussões em torno de parâmetros de cálculos e fluxos de execução detalhados em torno do benefício trazido pela Lei nº 14.128/2021, acelerando o recebimento da compensação financeira prevista na lei, trazendo benefícios mútuos para as partes.

“A negociação dessas ações coletivas assume extrema relevância social ao finalizar precocemente demandas relativas a um período de grande sofrimento social, cujos danos ainda repercutem nas saúdes física e mental dos profissionais da saúde e das suas famílias”, avalia a integrante do Núcleo Estratégico da CRN5, Iris Catarina Dias Teixeira. O diálogo teve por parâmetro as diretrizes traçadas pelo Plano Nacional de Negociação nº 28, da Procuradoria-Geral da União (PGU).

Adesão

A partir de agora, o enfermeiro que se enquadre nas regras pode solicitar a adesão aos acordos e apresentar os documentos exigidos junto ao seu sindicato. “Como os acordos foram celebrados ainda na fase inicial das ações coletivas, ainda não existe um número de beneficiários definido que serão alcançados, mas com o auxílio do Judiciário, dos Conselhos Regionais de Enfermagem, dos sindicatos e da própria AGU, esses beneficiários serão identificados e informados para manifestar sua vontade de aderir ao termo”, explica a coordenadora regional de Negociação da PRU5, Katarine Keit Faria. A apuração do crédito dos beneficiários ficará a cargo da Procuradoria Nacional de Cálculos da AGU (PNEP) e o pagamento será efetuado via requisição de pagamento.

Plano de negociação

Os termos firmados pela AGU em Pernambuco e na Paraíba são inéditos em ações coletivas nesse tema. No Brasil, já foram homologados 32 acordos para compensação financeira a profissionais de saúde vítimas de covid em ações individuais, sendo 30 deles nos estados que compõem a 5ª Região Federal: Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe.

Para tratar do direito dos profissionais de saúde previstos na Lei 14.128/2021, a AGU estabeleceu o Plano Nacional de Negociação nº 28, que baliza toda a negociação. A coordenadora da CRN5/PRU5 explica que, assim, interessados em negociar acordos – que se enquadrem nos critérios estabelecidos -, podem também entrar em contato com a AGU. “Mesmo quem não tem processo ajuizado pode nos procurar para iniciarmos a composição de um acordo extrajudicial, que posteriormente será encaminhado para homologação pela Justiça”, finalizou Katarine Keit.

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