Com uma minoria de sete vereadores da oposição, as contas de 2020 do prefeito André Alves (União) foram reprovadas durante sessão na Câmara Municipal de Remígio na terça-feira (17/09). Em manobra política durante o período eleitoral, os vereadores votaram contra o parecer do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB), que aprovou o exercício financeiro. A prefeitura busca anular a decisão na Justiça.
Para desconsiderar o parecer do TCE, a Câmara Municipal, de acordo com a Constituição Federal, precisaria de dois terços da casa, o equivalente a oito votos. Apenas sete foram registrados, são eles: Nando, Josinaldo (Doda), Geralda Laysa, Isaac Coelhinho, Edinho do Bode, Emerson Galvão e Vanildo Gomes. Além do quórum mínimo, a sessão ocorreu sem que o prazo legal de defesa do município fosse apresentado.
De acordo com o TCE, os gastos que excederam o teto previsto se caracteriza como emergencial, já que o país, assim como o município, vivenciava o período de pandemia da Covid-19. Em razão dos fatos, a defesa do prefeito busca a anulação na Justiça em respeito ao parecer técnico do TCE.