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Paraíba

Saúde divulga novo boletim epidemiológico e alerta para cuidados preventivos e vacinas em dia

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou, nessa segunda-feira (9), o Boletim Epidemiológico de Vírus Respiratórios com dados atualizados até 7 de setembro. A publicação mostra que a Paraíba registrou 3.377 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), havendo um aumento de 22,72% nas notificações quando comparado com o mesmo período do ano passado. O órgão reforça a necessidade de manter a prevenção de rotina, lembrando os cuidados que a população deve ter para evitar a transmissão desses vírus, bem como a importância da vacinação, como uma maneira eficaz para evitar o agravamento dos casos e óbitos.

De acordo com o boletim, foram realizados 1.453 exames de RT-PCR para os casos de SRAG no Estado, havendo uma maior predominância do vírus SARS-Cov-2 (covid-19) na faixa etária acima dos 60 anos com 59,74%. Para o rinovírus, o registro de maior incidência se deu em crianças até 4 anos com 63,77%, para influenza A também predominou a faixa etária até 4 anos com 31,15%, e para o vírus sincicial respiratório (VSR) a predominância foi em menores de 1 ano com 72,69%.

A chefe do Núcleo de Doenças Transmissíveis Agudas (NDTA) da SES, Fernanda Vieira, chama a atenção da população para o fato de que os vírus que causam maior número de óbitos serem justamente os vírus da covid-19 e da influenza A, para os quais há vacinas disponíveis nos postos de saúde, e que para diminuir a circulação deles é importante estar com a caderneta vacinal atualizada, de acordo com o calendário do Ministério da Saúde, especialmente os grupos mais vulneráveis.

“Quando olhamos o panorama das síndromes respiratórias agudas graves, os principais vírus identificados nas hospitalizações são o da covid-19, rinovírus, influenza A e vírus sincicial respiratório. Os idosos são mais afetados pela covid-19, enquanto crianças menores de 5 anos predominaram em hospitalizações por rinovírus e influenza A. A quantidade de óbitos é maior entre casos positivados para covid-19 com 67 óbitos, seguida pela influenza com 50 óbitos, vírus sincicial com 22 óbitos e rinovírus com 21 óbitos. Por isso, a SES enfatiza a importância de manter a vacinação em dia e adotar medidas de higiene, como uso de máscara e lavagem das mãos, para prevenir a disseminação dos vírus. Pedimos também que aquela pessoa que já está gripada utilize etiqueta respiratória e que, se possível, utilize máscara para não disseminar os agentes dentro dos ambientes e para diminuir o adoecimento de outras pessoas. É importante também a lavagem das mãos, a utilização de álcool gel e todas aquelas medidas que aprendemos durante a pandemia. E destacamos que a vacinação contra influenza está disponível para toda população”, enfatizou.

A SES reforça a importância de manter os cuidados gerais e necessários para proteção da transmissão de infecções respiratórias agudas, como manter a caderneta de vacinação em dia para as vacinas da Influenza e Covid-19, conforme faixa etária, é a melhor medida de proteção para evitar casos graves e ocorrência de óbitos. E também manter ambientes bem ventilados, com janelas e portas abertas, manter as mãos limpas por meio da lavagem ou uso de álcool em gel 70% e higienizar com frequência os brinquedos das crianças, não compartilhar objetos pessoais como os talheres, toalhas, pratos, copos e garrafinhas. As pessoas que estiverem doentes com quadro respiratório devem praticar a etiqueta respiratória, usando máscara. São medidas simples que aliadas à vacinação em dia podem diminuir a disseminação dos vírus respiratórios e proteger a população de forma geral.

O Boletim registrou um total de 357 óbitos por SRAG até 7 de setembro de 2024. Desses, 67 óbitos foram por Covid-19 (com maior número de óbitos em João Pessoa e Campina Grande); 50 foram por Influenza A; 22 por VRS e 21 por Rinovírus; entre outros. Há ainda seis óbitos em investigação para vírus respiratórios. O Boletim Epidemiológico está disponível no site da Saúde, por meio do link: https://paraiba.pb.gov.br/diretas/saude/arquivos-1/vigilancia-em-saude/be_virus_respiratorios_07_2024.pdf

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Paraíba

Raíssa passa por Audiência de Custódia, seguirá presa e será encaminhada para o 5º Batalhão a PM

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A vereadora Raíssa Lacerda (PSB), presa na manhã desta quinta-feira (19/09), na segunda fase da operação ‘Território Livre’, deflagrada pela Polícia Federal, passou por Audiência de Custódia no início da tarde e a decisão judicial foi a de que ela seguirá presa e será encaminhada para as dependências do 5º Batalhão de Polícia Militar da Paraíba.

As outras pessoas presas na operação também passaram por Audiência de Custódia e foram encaminhadas para o presídio Júlia Maranhão, localizado em João Pessoa.

Leia também: Seis pessoas foram alvos da PF na segunda fase da ‘Operação Território Livre’ em JP; confira

A situação de Raíssa Lacerda só tem se complicado, especialmente nas últimas horas, quando teve sua prisão decretada pela Justiça, por suposto envolvimento num esquema de aliciamento violento de votos.

Leia também: Procurador eleitoral mantém parecer pela perda do mandato de Raíssa Lacerda na Câmara Municipal

O procurador eleitoral Renan Paes (Ministério Público Federal), emitiu parecer, na quarta-feira (18/09), defendendo a cassação do mandato da parlamentar.

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Paraíba

Paraíba é 1º no ranking de casos de assédio eleitoral no NE e o 3º no país; procurador lamenta

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O Ministério Público do Trabalho (MPT) lançou o “Painel de Assédio Eleitoral”, uma ferramenta que a Instituição acompanha, em tempo real, o número de denúncias por Estado e a atuação do órgão em todo o País.

De acordo com o Painel do MPT, a Paraíba continua sendo o 1º Estado do Nordeste com o maior número de denúncias acumuladas de assédio eleitoral: 134 casos (no período de 2018 a 2024). Em se tratando de Brasil, a Paraíba ocupa o 3º lugar. O maior número foi registrado nas Eleições presidenciais de 2022.

O procurador-chefe do MPT, Rogério Wanderley, lamentou a posição do Estado no painel.

O comentário do procurador foi registrado pelo programa Correio Debate, da 98 FM, de João Pessoa, desta quinta-feira (19/09).

Em relação às Eleições Municipais deste ano, o MPT recebeu até a quarta-feira (18/09), em todo o país 300 denúncias. O Nordeste concentra 40% dos casos (120).

A Paraíba é o 3º Estado do País em denúncias recebidas somente este ano: 20 casos. (dados atualizados em 18/09/2024).

O procurador-chefe do MPT na Paraíba, Rogério Sitônio Wanderley, ressalta que o Ministério Público do Trabalho permanece vigilante e que a população pode fazer denúncias por um dos canais disponibilizados pela Instituição. “Trabalhador, lembre-se: O voto é seu e tem a sua identidade! Portanto, denuncie ao MPT se sofrer assédio eleitoral”, enfatizou.

Confira alguns Canais de Denúncias do MPT:

DENUNCIE:

– Pelo Aplicativo MPT Pardal

– Pelo Site nacional do MPT: www.mpt.mp.br

– Pelo site do MPT-PB, no link:

www.prt13.mpt.mp.br/servicos/denuncias

– Pelo WhatsApp Denúncias do MPT Paraíba: (83) 3612-3128

– Pelo telefone: (83) 3612-3100

 

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Paraíba

R$ 4 milhões: TCE multa diretores de OSs contratadas para gerir Trauma de JP na gestão de Ricardo

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O Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB) julgou irregular mais um processo de gestão das Organizações Sociais Cruz Vermelha do Brasil, filial RS, e ABBC – Associação Brasileira de Beneficência Comunitária, contratadas pelo Estado para administrar o Hospital de Emergência e Trauma Humberto Lucena.

Os autos decorrem de Inspeção Especial de Contas na Secretaria de Saúde, realizada entre os anos de 2013 e 2017.  Aos responsáveis foi imputado, em sessão ordinária nesta quarta-feira (18/09), um débito que chega a quase R$ 4 milhões, referente a despesas ilegítimas e não comprovadas (proc. nº 09930/22).

O relator do processo foi o conselheiro Antônio Gomes Vieira Filho, que em seu voto, detalhou as diversas irregularidades apontadas pela auditoria e que ensejaram as responsabilidades em cada exercício. Estão entre os responsáveis pelos valores a serem restituídos no prazo de 60 dias, solidariamente, com as Organizações Sociais, os respectivos gestores. No caso da Cruz Vermelha, os diretores Edmon Gomes da Silva, Ricardo Elias Restum Antônio, Saulo de Avelar Esteves e Milton Pacífico José Araújo. Da ABBC, o diretor-presidente Jerônimo Martins de Sousa. O voto do conselheiro Fábio Nogueira divergiu dos demais, quanto às responsabilidades. Ele entende que os ex-secretários deveriam ser incluídos na imputação solidária.

No relatório e voto o relator relacionou as empresas beneficiadas pelos pagamentos, quais sejam, a Papatudo Indústria e Comércio de Alimentos e Bebidas Ltda ME; Vértice Sociedade Civil de Profissionais Associados; Sérgio Moraes Contadores Associados S/S; Centro de Investigação e Cardiologia e Ginecologia e Lobato, Souza e Fonseca Advogados Associados. Na decisão, a Corte decidiu ainda encaminhar cópias dos autos ao Ministério Público Comum para análise de indícios de atos de improbidade administrativa ou crimes pelos Agentes Públicos.

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