Esta segunda-feira (21) será uma data muito especial para a história da João Pessoa que faz um reencontro com seu passado e leva vida nova para o Centro Histórico da terceira cidade mais antiga do País. Ao lado do prefeito Luciano Cartaxo, os novos ocupantes do Villa Sanhauá assinarão o termo de cessão e de permissão de uso dos espaços, última etapa antes da entrega oficial das chaves dos imóveis.
Antes um cenário de abandono, os casarões da Rua João Suassuna são hoje o Villa Sanhauá, o arrojado projeto da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), que transformou o espaço em moradia de qualidade e estabelecimentos comerciais para pessoas que desenvolvem atividades culturais, artesanais ou que promovam a valorização de elementos típicos da região Nordeste.
Os moradores, que assinarão o termo de cessão dos 17 apartamentos e os seis comerciantes, que assinarão os termos de permissão para uso comercial do primeiro piso dos oito casarões, passaram por um rigoroso processo de seleção comandado por uma comissão constituída para este fim, através de um edital lançado e amplamente divulgado pela PMJP. Os contemplados assinarão os documentos junto à Secretaria Municipal de Habitação Social (Semhab) e Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb). A cessão de direito real de uso onerosa será de 20 anos, podendo ser prorrogada. Já a permissão das unidades comerciais será de um ano, também prorrogável.
“Estamos muito felizes de chegar à reta final deste projeto pioneiro que desenvolvemos em João Pessoa e que serve de referência para todo o País. Revitalizar todo o Centro Histórico, como estamos fazendo, é um grande desafio que enfrentamos na Lagoa, Hotel Globo, Pavilhão do Chá, Praça da Independência, entre tantos outros espaços públicos, mas o desafio é também tornar novamente estes locais atrativos. E estamos conseguindo isso. O Villa Sanhauá está dentro desta perspectiva de trazer a ocupação e vida nova a esta região da cidade, pois agora teremos novos moradores vivendo nestes casarões, além de comércios, para atrair a população e turistas”, afirmou Luciano Cartaxo.
Todo o projeto, vanguardista no País, foi inteiramente elaborado por técnicos da Secretaria de Habitação Social (Semhab) e teve as obras iniciadas em 12 de julho do ano passado com recursos próprios da administração municipal, orçado em R$ 4.211.934,00. Nos oito casarões, além das 17 unidades habitacionais e seis comerciais, terá também um prédio destinado a uma instalação institucional da PMJP. O projeto, que integra todo um planejamento da atual gestão para recuperar o Centro Histórico, já era esperado há mais de 14 anos pela população da Capital.