O paraibano Ariosvaldo Fernandes da Silva, o Parré, conquistou aos 47 anos a sua primeira medalha em Jogos Paralímpicos ao levar o bronze nos 100m classe T53 (cadeirantes), com o tempo de 15s08. O saudita Abdulrahman Alqurashi levou o ouro com 14s48, seguido pelo tailandês Pongsakorn Paeyo, que fez a marca de 14s66.
“Cara, felicidade extrema, graças a Deus consegui. A meta era a medalha, não importava a cor”, disse o atleta, que fabrica a própria cadeira em que corre. “Esse pódio representa tudo. Desde Pequim (2008) eu venho tentando, né? Acho que chegou no momento certo!”, festejou.
Panorama geral
Com mais quatro dias de competições ainda no horizonte dos Jogos Paralímpicos até o próximo domingo, a delegação brasileira já superou nesta quarta a marca de 50 medalhas em Paris. O feito simbólico veio com o bronze de Lara Lima na categoria até 41 quilos do halterofilismo. Ao longo do dia, o país subiu ao pódio outras oito vezes, entre atletismo e natação.
Ao todo, o Brasil soma 15 ouros, 15 pratas e 27 bronzes, um total de 57 medalhas, na sexta posição geral. A liderança permanece com a China, com 60 ouros e 131 medalhas. Até hoje, a melhor campanha do Brasil foi registrada em Tóquio, em 2021. No Japão, o Brasil somou 72 medalhas, com 22 ouros, 20 pratas e 30 bronzes.
Em comum a todas as conquistas nacionais na França até agora, a digital do Bolsa Atleta, lembra a Agência Gov, que contempla 274 dos 280 atletas inscritos pelo país nos Jogos.
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